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quarta-feira, 22 de outubro de 2008

OPORTUNIDADES OU AMEAÇAS ?

Oportunidades que nascem das ameaças

Carlos Cruz*

Quando você pensa em sucesso, ou seja, na obtenção de bons resultados a partir de suas ações, está mais acostumado a mensurá-lo no curto, médio ou longo prazo? Por conta do ritmo que a sociedade impôs à maioria das pessoas, passamos a considerar que tudo deve ser feito no menor espaço de tempo possível. Vivemos em um grande imediatismo. Isso pode impedir que você veja como algumas das dificuldades em curto prazo podem se tornar ótimas oportunidades com o passar do tempo.

Reflita sobre a seguinte questão: Será que as ameaças que enfrento no presente não podem ser transformadas em grandes possibilidades de crescimento? O que me faz ficar tão preso às dificuldades momentâneas, sendo que as minhas ações podem moldar um futuro mais próspero? Não devemos ficar acuados frente a situações desarmônicas, por mais que elas se mostrem ruins. Os ponteiros do relógio não vão parar e se você tiver a consciência necessária para ter atitudes otimistas e pôr em prática planos de ação, com certeza poderá usar dessas situações para impulsionar seu crescimento.

Podemos pensar como essa filosofia de vida pode ser aplicada em situações reais, como a aceitação ou não de uma promoção no trabalho. Ao longo das minhas atividades como coach, consegui identificar dois perfis básicos de profissionais prestes a receber uma promoção sem estarem preparados. O primeiro grupo é formado por aqueles que dizem “não” imediatamente e, caso não recebam aumento salarial para continuarem na empresa, ainda que exercendo a mesma função, podem chegar até a pedir as contas. Enquanto isso, no segundo time, dos que julgo verdadeiros visionários, ficam aqueles que, independentemente de aceitar ou não, traçam planos de ação imediatamente para alcançarem as qualificações exigidas pelo cargo e até superá-las. O que passa a ser uma meta.

Para ilustrar como podemos transformar ameaças em oportunidades vale lembrar o fenômeno do atletismo nos últimos Jogos Olímpicos, o corredor Usain Bolt. Muito se comentou dos recordes quebrados e das vantagens que ele obteve ao final de cada corrida, mas poucos se atentaram ao fato de que na hora do arranque, ou seja, no curto prazo, Bolt teve desvantagens em relação aos adversários por conta de sua altura, superior a dos demais. Mas por ter estudado suas características e se preparado seriamente, o jamaicano consegue transformar essa ameaça inicial em um grande diferencial, que o leva a alcançar resultados surpreendentes.

Os membros longos permitiram que Bolt desse, em média, sete passadas a menos que seus adversários, chegando ainda 20 metros à frente. Com isso podemos ver que o mesmo fator que o deixou mais devagar no início, a altura, pôde levá-lo à vitória e à nova marca dos 100 metros, quebrando o recorde que ele mesmo batera neste ano. O que devemos guardar desse exemplo? A resposta é simples: temos potencial, talentos e oportunidades que podem nos levar ao sucesso, mesmo que em curto prazo encontremos dificuldades. O importante é pensar nas ações que o nosso “eu do futuro” diria para termos hoje, capazes de moldarem o nosso sucesso. Para isso, busque o autoconhecimento e lembre-se: de nada adianta pensar e sonhar sem agir. Pague o preço, pois vale à pena! Mãos à obra!


21/10/2008
Cruz, Carlos

Carlos Cruz - (Atua como Coach Executivo e de Equipes, Conferencista em Desenvolvimento Humano e Diretor da UP Treinamentos & Consultoria).

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