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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis



"As empresas devem revalidar sua permissão para atuar
Phillip Rudolph é um dos expertos em Responsabilidade Social Empresaria (RSE) mais consultado pelas empresas nos Estados Unidos. Segundo ele, “os grupos de interesse - clientes, empregados e a sociedade em geral– têm cada vez maior influência no destino das empresas”.

Rudolph visitou Córdoba convidado pela Embaixada de Estados Unidos, aUniversidade Século 21, La Voz del Interior, o IARSE e líderes empresariais.

Este conhecedor do tema trabalha em
Ethical Leadership Group, uma empresa consultora sobre ética e responsabilidade empresarial que atua principalmente com clientes dos Estados Unidos e com empresas multinacionais, tratando de instalar “uma ética”, entender os riscos e oportunidades e desenvolver sistemas de comunicação, programas e estratégias.

Durante vários anos trabalhou para Mc Donald’s em relação a este tema e essa experiência o levou a trabalhar como consultor de outras empresas.

– Porque é necessária a RSE, por ética ou marketing?

–As empresas necessitam o consentimento de seus grupos de interesse para desenvolver seus negócios; o êxito depende da sociedade. Até faz pouco as empresas não tinham que preocupar-se por outra coisa que dar-lhes resultados a seus acionistas, mas agora se amplia o grupo de interesse, que são todos os setores afetados pela atividade empresarial. Estes grupos de interesse estão afetando a forma em que uma empresa se pensa, percebe e se organiza. Neste grupo de interesse entram os empregados, os clientes, os vizinhos da empresa, ONG, as organizações reguladoras, entre outros. Todos eles podem ter um impacto positivo ou negativo na atividade da empresa. O motivo principal pelo qual as empresas devem preocupar-se pela RSE é para renovar sua permissão e legitimação dos grupos de interesse para seguir fazendo seus negócios. Os grupos de interesse estão tendo cada vez maior influencia no êxito ou não das empresas. Muita gente vê as empresas como um adversário. A que se deve este divórcio entre sociedade e empresas?

– São diferentes instâncias numa evolução similar entre as empresas e os grupos de interesse. Faz 10 anos os grupos de interesse e as empresas nos Estados Unidos também estavam numa atitude de confrontação.

– Isto se vê sobre tudo nas condições laborais dos empregados, temas de meio ambiente e saúde. Sucede com Mc Donald’s.

–É verdade, Mc Donald’s não goza da maior simpatia aqui nem em muitos outros países, mas está sempre lotado. As empresas que vão ter mais êxito no futuro serão aquelas que possam traçar uma ponte com os grupos de interesse hostis. Desde esse ponto de vista, ter uma atitude de diálogo é uma grande oportunidade de negócios.

– Influi o momento político? Porque aqui também é distinto este momento político que o de 10 anos atrás.

– Sempre é sensível o processo a política, mas os negócios são negócios, não importa onde você esteja no mundo e os incentivos que tem os líderes empresariais para tomar certas atitudes são similares em todos os lados. A presença dum governo forte e consolidado vai afetar o ritmo e a velocidade destes processos. A política pode ter um rol as horas de modelar o modo em que as pessoas visualizam o rol das corporações empresariais na sociedade.

– Há uma ideia instalada de que se uma companhia grande trabalha socialmente é porque por outro lado ganha o dobro...

– As empresas não podem manter uma imagem de algo que não são. Nunca como hoje há sido tão acessível à informação. Internet faz que seja muito fácil ver que estão fazendo as empresas. Por isso uma maquilagem não servirá em longo prazo. Acredito que muitas empresas estão autenticamente desenvolvendo políticas de RSE. Hoje é mais fácil para os grupos de interesse descobrir quem faz o que fala e quem usa só maquilagem.

– É mais fácil para una Pyme trabalhar em RSE ou para uma grande empresa?

– Cada uma tem seus pros e seus contras. As empresas grandes têm mais recursos, mas as menores são mais flexíveis.

– Como estão as empresas argentinas neste campo?

– Conheci varias e encontrei uma atitude sincera e até apaixonada para desenvolver a RSE. Acredito que há um futuro positivo para as práticas de empresas responsáveis. Os jovens me têm dado boas expectativas.


Fonte: Diario La Voz del Interior.

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