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quarta-feira, 9 de setembro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis


Um de cada seis habitantes do planeta passa fome todos os dias

A falta de alimento nas mesas de 1020 milhões de pessoas no mundo, cerca de 10 vezes a população dum país como México e quase o dobro da de América Latina é provocada pela crise econômica, que tem causado a sua vez uma diminuição nos ingressos dos mais pobres e uma alça no desemprego. Neo Mundo | 09/09/2009. -

O maior número de pessoas que passa fome vive em Ásia e zonas próximas ao Pacífico, com 642 milhões, 63 % do total.

Mas na América Latina a situação se deteriora: até faz um ano era a única região em que havia havido sinais de melhoria nos últimos anos; a raiz da crise, o número de seus habitantes que padece fome cresceu a 53 milhões, um incremento anual de 12.8 %.

Assim o revelou recentemente um informe da Organização de Nações Unidas para a Alimentação e a Agricultura (FAO), onde assegura que no último ano o número de habitantes do planeta que passa fome todos os dias aumentou em 100 milhões, até alcançar o número de 1020 milhões.

A atual recessão da economia mundial, que seguiu ao disparo no preço dos alimentos básicos e a alça no custo dos combustíveis entre 2007 e mediados de 2008 está no centro do forte aumento da fome no mundo. "Uma sucessão de crises é a que tem provocado que o número de vítimas da fome seja hoje maior que nunca", explicou a engenheira Sandra Fernández, Presidente do Conselho Professional de Engenharia Agronômica (CPIA). O aumento do número de pessoas subnutridas não é resultado de limitações nos subministros internacionais de alimentos. A produção mundial de cereais será elevada, mas ligeiramente inferior à produção de 2008, que foi de 2.287 milhões de toneladas. As consequências da redução dos ingressos como resultado da crise econômica e os elevados preços dos alimentos têm sido devastadoras para as populações mais vulneráveis do mundo.

O aumento da inseguridade alimentaria que se há produzido em 2009 destaca, a urgência de encarar as causas profundas da fome com rapidez e eficácia. Para reduzir o número de vítimas da fome, os governos, com o apoio da comunidade internacional, necessitam proteger as inversões clave na agricultura, de forma que os pequenos e médios produtores tenham acesso não só a sementes e fertilizantes, senão também a tecnologias adaptadas para cada segmento e região, infra-estruturas, financiamento rural e mercados.

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