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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis

Qua, 16 Set,

ALCOOL POLUI TANTO QUANTO A GASOLINA

Dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente mostram que o álcool combustível pode poluir tanto quanto a gasolina. E que os motores com menor potência chegam a poluir mais do que os equipamentos com maior capacidade. O cálculo foi feito com base na Nota Verde, que informa, para veículos fabricados em 2008, as medições da emissão de três gases poluentes - o monóxido de carbono (CO), hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio. Em relação ao CO2, um dos principais causadores do efeito estufa, o álcool, por ser renovável, tem suas emissões neutralizadas pela absorção de gases feita pelas folhas da cana-de-açúcar no cultivo da planta.

No ranking de 258 provas sobre poluição e emissão de gases a que as empresas submeteram os veículos, as melhores notas (que variam de 0 a 10) foram dadas a carros que usavam gasolina no momento dos testes. O campeão foi o Ford Focus 2008, motor 2,0 DOHC I-4 SFI, o que jogou por terra o mito de que veículos com motores menos potentes poluem menos. Pelo contrário. Do primeiro ao sétimo lugar entre os menos poluidores, prevaleceram os motores mais potentes, de 1,4 cilindradas a 3,5. De acordo com Márcio Veloso, analista ambiental do Programa de Controle de Poluição do Ar por Veículos Automotores do Ibama, os motores de menor cilindrada poluem mais porque exigem mais força - e conseqüentemente maior consumo de combustível - para fazer o carro se movimentar. O álcool, por queimar mais rápido que a gasolina, libera mais gases.

Coube a um Fiat Uno com motor de mil cilindradas o oitavo lugar entre os menos poluentes. Por coincidência, na hora do teste, a montadora usava o álcool como combustível. Quanto à emissão de CO2, um Fiat de mil cilindradas, de oito válvulas, e motor L5, com gasolina, obteve a nota 10, o que representa zero de liberação de gases. O segundo lugar na emissão de CO2 coube também a um Fiat, mas modelo Uno Way, motor 1,0, gasolina. Ele obteve nota 9,9.

A tabela com todas as notas para os veículos fabricados em 2008 pode ser acessada na página do Instituto do Meio Ambiente e Recursos Naturais Renováveis (Ibama) - www.ibama.gov.br -, no link Nota verde. Lá, pode-se verificar se o carro é pouco ou mais poluente e se emite mais ou menos gases

que contribuem para o aquecimento global. É possível também saber detalhes sobre os poluentes emitidos.

Da poluição veicular, 99% resultam da liberação de monóxido de carbono, hidrocarbonetos e óxido de nitrogênio. "Achamos que divulgar os dados poderia levar proprietários a observar quais os veículos que poluem ou emitem mais ou menos gases", disse o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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ISO 26000 DIS

15 Setembro 2009

Ontem, 14 de Setembro, o grupo de trabalho que elabora ISO 26000 publicou o Rascunho da Norma Internacional ISO 26000; esta é a penúltima etapa de rascunho da norma, à qual somente lhe seguirá o FDIS, o qual, de ser aprovado se convertera em norma; pelo tanto este borrador publicado ontem, se espera tenha poucos câmbios e ademais que a maioria não sejam significativos.

Este documento sai para votação e comentários e o período começa hoje mesmo e concluem 14 de Fevereiro de 2010, um bom presente para todos aqueles que têm posto seu esforço para que esta norma se desenvolva e veja a luz.

· Futura norma ISO 26000 sobre Responsabilidade Social publicado como projeto de norma internacional

O futuro da Norma Internacional ISO 26000, Guia sobre a Responsabilidade Social, há atingido uma fase importante em seu desenvolvimento, com sua publicação como um Projeto de Norma Internacional (DIS).
Um período de cinco meses de votação (a partir de setembro 14, 2009-fevereiro 14, 2010) há começado, durante o qual os organismos nacionais membros da ISO poderão votar e comentar o texto. As organizações participantes do enlace também podem comentar. Os comentários se discutirão na próxima reunião do Grupo de Trabalho de ISO sobre Responsabilidade Social (ISO / WG SR), que está desenvolvendo a norma ISO 26000, em maio de 2010. Se a votação do DIS tem êxito, o documento, com as eventuais modificações, será distribuído aos membros da ISO como Final Draft International Standard (FDIS). Se esse voto é positivo, ISO 26000, a continuação, será publicada como uma norma internacional a fins de 2010.

ISO 26000 proporcionará, harmonizada a nível mundial, a orientação pertinente sobre a base de um consenso internacional entre expertos representantes dos principais grupos interessados e fomentará assim a aplicação de melhores práticas em todo o mundo da Responsabilidade Social.

Na introdução ao projeto de norma inclui os seguintes mensagem claves, indicando que a norma ISO 26000:

•Proporciona orientação sobre os princípios básicos de responsabilidade social, as matérias básicas e questões relativas à responsabilidade social e sobre a maneira de integrar o comportamento socialmente responsável nas estratégias de organização, os sistemas, práticas e processos
•Pretende ser útil para todo tipo de organizações sem fins de lucro nos setores privado, público e não governamentais, já sejam grandes ou pequenos, que operem nos países desenvolvidos ou em desenvolvimento.
•Não é um sistema padrão de gestão. Não é sua intenção, nem se considera conveniente seu uso a efeitos de certificação, regulamentaria ou contratual.
Esta prevista sua utilização através dos princípios para abordar a responsabilidade social.
•Noventa e um países e 42 organizações com estatuto de enlace estão participando no ISO / WG SR, baixo a direção conjunta dos membros da ISO para Brasil (ABNT) e Suécia (SIS). Os seis principais grupos de interesse estão representados: a indústria; sindicatos de trabalhadores; os consumidores: as organizações não governamentais, de serviço, apoio, investigação e outros, assim como um equilíbrio geográfico e de gênero dos participantes.

•A orientação na norma ISO 26000 se baseia nas melhores práticas desenvolvidas pelas iniciativas existentes em Responsabilidade Social nos setores público e privado. É coerente e complementaria as declarações e convenções pertinentes das Nações Unidas e de seus componentes, especialmente a Organização Internacional do Trabalho (OIT), com que a ISO há estabelecido um Memorando de Entendimento (MoU) para garantir a coerência com as normas de trabalho. ISO também há firmado memorandos de entendimento com as Nações Unidas - Oficina do Pacto Mundial (UNGCO) e com a Organização para a Cooperação e o Desenvolvimento Econômico (OCDE) para melhorar sua cooperação no desenvolvimento da norma ISO 26000.

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A crise custa US$10.000 por pessoa
Steve Schifferes
Fonte: BBC Mundo
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As principais economias do mundo têm gastado uns US$10,8 bilhões em seu intento por mitigar a crise financeira que se desatou em 2008, de acordo a cálculos da BBC, tirados a partir da informação subministrada pelo Fundo Monetário Internacional aos ministros do G20.
O Reino Unido e os Estados Unidos gastaram a maior quantidade. De fato, a nação européia há gastado 94% do seu Produto Interno Bruto (PIB), em tanto que o país norte-americano tem gastado 25% do seu PIB.

Isso equivale a US$50.000 por pessoa no Reino Unido, e US$10.000 nos Estados Unidos.
A maior parte do dinheiro dos auxílios se destinou ao sistema bancário. Uma vez esse sistema se dês lastre da crise, os governos procurarão recuperar a maioria do seu dinheiro, mas não tudo.
Sem embargo, há muitas outras formas de medir a gravidade da crise que há levado ao mundo a uma das piores recessões dos últimos anos.
Todas mostram a gravidade dos danos e ilustram o ponto exato no que os países ricos se viram mais afetados. À cabeça estão Estados Unidos e o Reino Unido, que com seus poderosos sectores financeiros, se situaram no coração da crise.
Cancelamentos privados
As dívidas dos governos de EE. UU. e o Reino Unido poderá duplicar-se no próximo ano.
Estima-se que as perdas do sistema financeiro por cancelamento ou depreciação de seus ativos ascendem a um valor de US$4 bilhões, as duas terceiras partes dos quais representam perdas sofridas pelos conglomerados bancários Citigroup e RBS.
E ainda cerca da metade dessas perdas (US$1,8 bilhões) se refere ao pagamento de títulos respaldados por hipotecas de alto risco, o dano causado pela crise se estendeu a outros ativos bancários, com inúmeros cancelamentos de empréstimos comerciais.
Esses cancelamentos massivos, que apagaram quase 10 anos de ganhos do sector bancário, hão feito mais difícil que os bancos possam voltar a acumular capital para reassumir a liderança.
Muitos expertos consideram que passarão anos e até décadas antes que as condições de empréstimo retornem a como eram antes da crise. De fato, uma das causas da letargia da economia foi o temor a outorgar empréstimos, unido a um colapso massivo da confiança nos mercados financeiros.
Contração da economia global
Projeta-se que a economia global se contrairá este ano 2,3% ou US$1 bilhão, uma perda que compartem todos os cidadãos, mas que afeta muito especialmente ao ascendente número de desempregados.

Si se toma em conta o fato de que a economia global cresce, em condições normais, um pouco mais de 2% por ano, a perda de produção causada pela recessão ascende a quase US$2 bilhões.
Sem embargo, com o objetivo de impulsionar a economia, os governos tem destinado muitos milhões de dólares a planos de estímulo.
Nos próximos cinco anos, se prevê que a dívida do governo britânico se duplicará para alcançar US$2,3 bilhões em tanto que a dívida nacional estadunidense poderia atingir US$10 bilhões.
Esta dívida governamental adicional terá que ser assumida pelos futuros cidadãos com o pagamento de impostos. Estes cidadãos serão obrigados a gastar seu dinheiro nos serviços públicos como saúde e educação.
Os juros da dívida do Reino Unido em 2014 poderão superar tudo o orçamento educativo.
Efeito de riqueza
Milhões de cidadãos em todo o mundo têm perdido seus empregos pela crise financeira.
Os indivíduos também experimentam menos sensação de riqueza como conseqüência da queda do valor de seus ativos Não só suas casas valem menos, senão que seus ativos financeiros, como as ações, declinaram seu valor nos últimos 12 meses.
A BBC, junto ao banco Halifax, estima que a riqueza entre os britânicos tenha caído, desde o ano passado, US$1,3 bilhões, em comparação com a cifra do ciclo compreendido entre o final de 2007 e o final de 2008.
O valor de seus lares há caído 15% e o valor dos seus ativos financeiros em 9%.
Estas cifras não tomam em conta o valor das dívidas como os empréstimos.
A riqueza está distribuída de uma maneira muito desigual e quem é proprietário de sua vivenda e não tem uma pensão, não sentirá os efeitos em demasia, ao menos que não encontrem trabalho.
Mas, não há dúvida de que a crise tem posto um freio aos hábitos de consumo dos cidadãos, com o qual também se exacerba a recessão.
Poderia passar um tempo antes que voltemos à era em que as pessoas sacavam empréstimos para sair de férias ou comprar uma tela gigante.
O que fica claro é que seguirão pagando o preço do colapso de Lehman Brothers por um bom tempo.

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A RSE frente à síndrome Harry Lame
Setembro 15 de 2009 – Autor: Josep Maria Lozano

Em novembro de 2008, a Rainha pediu à London School of Economics alguma explicação ante o surpreendente fato de que praticamente nenhum economista tivera previsto a crise financeira ou, como se costuma dizer agora, a crise. Provavelmente, não só a Rainha deviera pedir explicações, mas ao menos ela obteve alguma resposta. Uma das respostas que recebeu merece uma atenção detida. Propriamente, não a resposta, senão a questão que apresenta a dita resposta.
O que vem a sinalar os autores é que o grêmio dos economistas tem, ao menos, um problema. Um problema que tem a ver com a formação que recebem. Os autores qualificam dita formação de demasiado estreita, obcecada pelas técnicas e sobrecarregada de matemáticas, e sem capacidade de facilitar uma visão global das questões às que se enfrentam. Uma formação na que brilham por sua ausência a psicologia, a filosofia e a história econômica. Mais ainda. Considera não tão só pobre, insuficiente, limitada e parcial a formação que recebem, senão que ademais não facilita que os economistas revisem criticamente suas próprias crenças.
Por certo, ao falar de crenças não estão falando de religião, filosofia ou astrologia: um exemplo de ditas crenças é o que os autores qualificam como "the highly questionable belief in universal rationality nor theefficient markets hipothesis, both widely promoted by mainstreameconomists" (a crença muito questionável na racionalidade universal nem a hipótese de mercados eficientes, tão amplamente promovidas pelos economistas da corrente principal)” Como destacam em outro momento de sua carta, há dominado uma visão da economia separada do mundo real. Sua conclusão é que os modelos e as técnicas são importantes, mas que, dada a complexidade da economia global, se requer uma maior atenção ao substancial, e ter em conta também fatores históricos, institucionais e psicológicos.
Nem que dizer que comparto o núcleo do que propõem os autores. E mais se temos em conta que este ano celebramos o 50 aniversário da publicação de “As duas culturas”, o ensaio de C. P. Snow. Em dito ensaio (repito: faz cinqüenta anos) se sinala a perda que supõe a ruptura entre ciência e humanidades para nossa vitalidade social e para a capacidade de resolver os problemas que nos inquietam. Desde este ponto de vista, a crise que temos vivido (e que ainda estamos vivendo, brotos verdes à margem) pode interpretar-se também como a apoteose da fratura entre as duas culturas. E duvido muito que saigamos bem dela se a seguimos considerando só um problema técnico; de colossais dimensões, certamente, mas técnico sem mais.
E por isso discrepo dos autores da carta num ponto. Porque o problema não se reduz à formação. Sem dúvida, no mundo da economia e da empresa estamos ante uma urgentíssima necessidade de revisar o modelo formativo. Mas o problema se situa mais além. O inclui, insisto, porém vai mais além.

É um problema de mentalidade, e requer explicitar abertamente um conflito de mentalidades. Trata-se duma autêntica batalha que deve livrar-se, por utilizar a expressão de Ortega, no terreno das idéias e crenças.
E neste terreno se requer urgentemente uma terapia para uma pandemia muito mais grave que a da gripe A. Refiro-me ao que denomino a síndrome Harry Lime. Porque responde a uma atitude, profundamente arraigada, que se reflete em aquele inquietante filme (lamentável e injustamente não utilizada nas escolas de negócios) que leva por título The third man (O terceiro homem). Numa seqüência memorável, o protagonista –Harry Lime- se confronta com seu velho amigo a propósito de suas atividades e, desde o alto da nora este lhe interpela: "têm visto alguma de tuas vítimas?" Às vezes olvidamos que a responsabilidade requeira algo que vai mais além de a abstrata pergunta pelas conseqüências; requer ver às vítimas. E se algo parece claro, é que nesta crise nos temos assomado ao pavor de algumas possíveis conseqüências Mas não estou tão seguro que hajamos visto a suas vítimas. Harry Lime sintetiza em sua resposta o núcleo da síndrome que proponho que leve seu nome: "temo que não tenha visto as coisas com claridade; ninguém pensa em termos de seres humanos, por que o vamos fazer nós?". Pois exatamente isso: por quê? No mundo da economia e da empresa: que tipo de coisas vê claramente quando dizemos que algo o vê claro? Cifras ou pessoas? Desde o alto da nora, Harry Lime lhe pergunta a seu amigo: olha a todo esse pessoal aí abaixo; são meramente pontos: sentirias piedade e compaixão se qualquer desses pontos deixara de mover-se para sempre? e se te pagara por cada ponto que deixara de mover-se, renunciarias ao dinheiro? Hoje muitos presidentes e diretores gerais trabalham em despachos que se encontram – não só fisicamente a muita maior altura que a que lhe permitia alcançar a nora vienesa a Harry Lime: os pontos, conseqüentemente, são mais minúsculos.
A síndrome Harry Lime não é só uma conseqüência da fratura entre as duas culturas. É a expressão duma mentalidade que empapa certo espírito de nosso tempo. Uma mentalidade que se traduz em práticas e decisões, mas que se sustentam em crenças, valores e atitudes profundamente arraigados, ao que não queremos questionar e por isso, ao final, não nos cabe outra coisa que lamentar-nos. Crenças, valores e atitudes que só vêem cifras e pontos que se movem. Não vêem pessoas, nem contextos, nem biografias, nem culturas. E a esta cegueira às vezes a chamam pomposamente e cinicamente capacidade de tomar decisões! Ultimamente se há posto de moda rasgar-se as vestimentas ante a constatação de que voltem os magníficos bônus ao setor financeiro, incluso em organizações salvas graças às injeções públicas. Como não vão a voltar se só temos querido evitar o desastre, mas não trocar, questionar nem reformular nada! Só temos aspirado, a voltar. Só temos aspirado, a voltar à normalidade.
Por isso a RSE é algo mais que técnicas, métodos ou ferramentas de gestão. É – deve ser algo mais. É uma terapia de choque para a síndrome Harry Lime. Mas não é só uma terapia. É também uma peça de uma batalha de idéias, mentalidades e atitudes. Uma batalha eminentemente prática, mas que se livra também – e sobre tudo - no terreno das idéias, as mentalidades e as atitudes. Uma batalha econômica e empresarial, mas que se arraiga num compromisso desde a cidadania e pela cidadania.
Porque, em último termo, é em tanto como cidadãos que devemos clarificar nossa postura ante a síndrome Harry Lime. E não esqueçamos que, no filme, o próprio Harry Lime não admite meios termos

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