Translate

segunda-feira, 19 de setembro de 2011

GUIA BREVE PARA CONTRATAR SERVIÇOS DE TRADUÇÃO


“Na hora de traduzir, não se deixe levar pelo instinto”

Contratar serviços de tradução pode acarretar numerosas dores de cabeça.
Com os seguintes conselhos – elaborados pelo Instituto britânico de Tradução e Interpretação (www.iti.org.uk)– saberá em cada momento que profissional é o que mais lhe convêm para seus afazeres: poupará esforço, tempo e dinheiro. Além disso, ganhará em qualidade.

• Seu texto é necessário traduzir-lo?
Em 1999, uma empresa francesa conseguiu resumir um manual de 500 páginas a tão só 230, graças à ajuda dum tradutor, que identificou as redundâncias e os apartados do manual que utilizariam seus clientes estrangeiros.
Traduza tão só as partes relevantes de seus documentos, ou redija documentos mais curtos antes de entregarmos para sua tradução.

• Redija seus textos para o público internacional.
Na hora de redigir um texto que deve se traduzir, evite os localismos e expressões próprias de sua zona geográfica. Trate com cuidado as partes do corpo, pois não representam o mesmo em todo o mundo.
As metáforas culturais são normalmente, fonte de erros para o leitor estrangeiro. Se for mandar traduzir um texto, consulte com os tradutores que metáforas poderão manter na língua alvo e quais não.

• O preço, que é caro? , o que é barato?
Os preços das traduções podem variar. Os preços exagerados não garantem necessariamente uma boa tradução. Os preços muito baixos, tampouco. Embora, tem que ser realistas e ter em conta o seguinte: Quantas páginas pode produzir um tradutor por hora? Em quanto tempo esperamos que finalize seu trabalho? Quanto tempo há investido você em elaborar seu texto original?
“Num mundo no qual velocidade, conhecimento e criatividade são fatores vitais, não parece estranho que quase todos nós sejamos remunerados pelo tempo consumido na execução de um trabalho ou pelo volume fornecido, e não pela atenção dispensada ao projeto?” —
Thomas H. Davenport e John C. Beck em “A Economia da Atenção”
E tenha em conta algo: se investir numa tradução lhe parece caro, quiçá não esteja preparado ainda para se abrir ao mercado exterior.

• Serviços de tradução: que envolvem?
A tradução não consiste somente em reescrever, em outro idioma, um texto original numa língua dada. Há outras tarefas invisíveis que merece a pena ter em conta:
• Documentação prévia
• Tradução
• Correção
• Formato do texto
• Conversão de formatos
Tenha em conta que, com a ajuda dum tradutor, poderá poupar se muitas horas de trabalho.

• A apresentação conta.
Para textos informativos, alguns clientes se referem aos textos traduzidos, mas sem corrigir como traduções informativas.
Pelo geral, se elaboram mais rapidamente que os textos que vão a se publicar e, ademais, costumam ser mais baratos. Para o dia a dia, estas traduções rápidas costumam ser de muita ajuda. Agora bem, se o que procura é vender ou persuadir, ou se a imagem é importante, provavelmente não seja suficiente.

• Resista à tentação de fazer-la você mesmo. Falar não é igual que escrever. A fluidez verbal não garante que sua escrita seja a correta. Se, em seus negócios, fala uma língua estrangeira para tratar com sócios ou clientes, seu sotaque e vocabulário, a maior parte do tempo, soará a estrangeiro. Poderia ser importante; ou não. Se o desejo de sua empresa é projetar uma imagem internacional, um tradutor lhe oferecerá um enfoque mais adequado à cultura e a língua a que enfoca seus negócios. Em muitas culturas, o uso estranho de sua língua, mais que divertir, irrita.

• Finalize seu texto original antes de começar a tradução. Para conseguir que a tradução dum texto termine antes, muitos entregam um rascunho do texto original antes de haver-lo terminado. Não é recomendável. Pode resultar mais caro, requerer mais tempo para sua tradução e, também, causar mais erros e mais incongruências no texto. Se esta é a única forma de trabalhar, devido aos prazos de entrega, ponha uma data a cada versão de seu texto e, quando o modifique, anote que trocas existem entre as diversas versões. Assim, você tampouco cometerá incongruências em seu texto.

• Sobre a tradução mecânica (mediante programas informáticos). Em outubro de 2000, o jornal Wall Street Journal ofereceu, a modo de prova, dois serviços de tradução gratuitos a través da Internet. O jornal chegou à seguinte conclusão: “estes serviços podem servir de ajuda aos turistas ou a quem queira traduzir uma carta para um primo longe”. Em câmbio, se desaconselham para os negócios ou qualquer outro âmbito no que se requeira precisão textual. (A Closer Look, 10/00)

• Importante: diga ao tradutor para quem vai destinado o texto. Uma palestra não é igual que um site web. Um folheto publicitário não é o mesmo que um catálogo. Um artigo jornalístico não é o mesmo que um anúncio de trabalho público. O estilo, o uso do vocabulário e a longitude das frases e dos parágrafos, por exemplo, variarão em função de que tipo de texto se trate. Um tradutor experimentado lhe perguntará para que deseja seu texto. Assegure se de que o sabe.

• Professores e conhecedores duma língua; por sua conta e risco. Muitas empresas, na hora de traduzir um texto, recorrem a professores de língua estrangeira e primos que viveram fora e conhecem a língua. Normalmente, seus serviços são mais baratos que os dum tradutor professional. Agora bem, tem pensado que risco pode correr? Está certo de que farão bem seu trabalho? Para ensinar uma língua estrangeira, se necessitam habilidades especiais. Para traduzir, também. Tendo em conta que um anestesista é médico, recorreria a um anestesista para se tratar um dor no peito? Recorreria a um professor de inglês para uma tradução juramentada, por exemplo?

• Quem vai ler seu texto? Tenha em conta para quem escreve seu texto. Diga a seu tradutor. Não é o mesmo escrever em inglês britânico que em inglês americano. Sabia você que as revistas científicas norte-americanas, por padrão, não publicam textos em inglês britânico? Considere que registro utilizará: formal ou informal. Quem vai ser seu público? Jovens, crianças, adultos, idosos? Ponha se na pele de seu cliente e fale seu próprio idioma. Seja concreto e específico. Explicite-lo ao seu tradutor.

• Se um tradutor pergunta muito, fique feliz. Ninguém vai ler seu texto com mais dedicação e cuidado que o tradutor que você contratou. Se ele encontra partes defeituosas de seu texto ou apartados inteligíveis, não se moleste se ele o diz. Fique feliz, pois melhorará seu texto original. Se o tradutor pergunta muito sobre seu texto, lhe ajudará a resolver dúvidas que quiçá você não se tenha pranteado. Quanto melhor saiba o tradutor o destino de seu trabalho, melhor saberá como recriá-lo na língua estrangeira e seu texto será mais compreensível.

• As convenções tipográficas variam duma língua a outra. Se, à hora de contratar uma tradução, opta por uma pessoa não especializada ou sem formação como tradutor, tenha em conta que as vírgulas, pontos e vírgulas, aspas, signos de exclamação e interrogação, etc. constituem parte importante da língua. Quando se esquece de sua importância, as conseqüências podem ser desastrosas. Ademais de oferecer uma imagem ruim de seu negócio no que a redação se refere se podem cometer graves erros:
Um cartel bilíngüe nos Estados Unidos celebrava “100 anos de história municipal”. Anos: (Del lat. anus).- em espanhol. m. “Orifício em que termina o conduto digestivo e pelo qual se expele o excremento”.
É bom lembrar que uma língua não só está composta de palavras; também de signos tipográficos.

• Tradutores e bilíngües. Às vezes se considera que, melhor que um tradutor profissional “que pode cobrar caro”, é preferível uma pessoa bilíngüe. Agora bem, independentemente das capacidades do bilíngüe para traduzir bem ou mal, estamos certos de que o bilíngüe domine os registros, o vocabulário especializado e o estilo que necessitamos reescrever numa língua estrangeira? Distintas investigações demonstram que aqueles que se descrevem como bilíngües superestimam suas capacidades comunicativas. Ser bilíngüe não garante fluidez escrita nem habilidades traductológicas.

• Explique a complexidade do trabalho ao tradutor. Habitualmente, tanto para traduções como para serviços de interpretação, se costuma escutar aquilo de “se trata dum texto simples, com pouca terminologia especializada”. Especializada para quem? Desta forma, qualquer tradutor aceitará o trabalho que você propõe e logo, em vistas de sua dificuldade, deixar-lo pela metade. É conveniente que se sente com o tradutor e negociem que tipo de texto é e qual é sua maior complexidade. Se o tradutor está preparado para fazer um bom trabalho, o aceitará. Se não o está e se é responsável, preferirá que se o encomende a outra pessoa. Se segue os conselhos que se oferecem nesta pequena guia, poderá conseguir melhores resultados de tradução para seus textos. Isto pode repercutir diretamente em seu negócio.

Fonte: www.freewebs.com/.../contratar%20buenos%20servicios%20traduccion.pdf.

A LA HORA DE TRADUCIR...


Hace pocos días un cliente, nuevo para mí, me dijo que no podía contratar mis servicios de traducción, “porque yo era bueno como traductor, pero mi precio era caro”.
Debo confesar que no me sentí sorprendido, mis casi once años como traductor en Brasil, ya me habían dado la oportunidad de oír este tipo de comentario. No obstante, trabajo diariamente en mi profesión, lo cual confirma que existen otras opiniones diferentes.
He realizado en estos 11 años traducciones para grandes clientes, como el mayor club de futbol de Brasil, el mayor banco comercial de Brasil y uno de los mayores del mundo, para las fuerzas armadas brasileñas, diversas empresas multinacionales, en fin, para clientes que considero exigentes y que contratan el servicio de traducción de un modo profesional.
Solo se me ocurrió responderle con una frase que no es mía, pero que comparto plenamente:
“A la hora de traducir, no se deje llevar por el instinto”.
Para lo cual recomiendo la lectura del siguiente material…
GUÍA BREVE PARA CONTRATAR SERVICIOS DE TRADUCCIÓN
Contratar servicios de traducción suele acarrear numerosos dolores de cabeza.
Con los siguientes consejos – elaborados por el Instituto británico de Traducción e Interpretación (www.iti.org.uk)– sabrá en cada momento qué profesional es el que más le conviene para sus quehaceres: ahorrará esfuerzo, tiempo y dinero. Ganará en calidad.
• Su texto, ¿es necesario traducirlo?
En 1999, una empresa francesa consiguió resumir un manual de 500 páginas a tan sólo 230, gracias a la ayuda de un traductor, quien identificó las redundancias y los apartados del manual que utilizarían sus clientes extranjeros.
Traduzca tan sólo las partes relevantes de sus documentos, o redacte documentos más cortos antes de entregarlos para su traducción.
• Redacte sus textos para el público internacional.
A la hora de redactar un texto que debe traducirse, evite los localismos y expresiones propias de su zona geográfica. Trate con cuidado las partes del cuerpo, pues no representan lo mismo en todo el mundo.
Las metáforas culturales son, a menudo, fuente de errores para el lector extranjero. Si va a mandar traducir un texto, consulte con los traductores qué metáforas podrá mantener en la lengua meta y cuáles no.
• El precio, ¿qué es caro?; ¿qué es barato?
Los precios de las traducciones pueden variar. Los precios desorbitados no garantizan necesariamente una buena traducción. Los precios muy baratos, tampoco. Sin embargo, hay que ser realistas y tener en cuenta lo siguiente: ¿Cuántas páginas puede producir un traductor por hora? ¿En cuánto tiempo esperamos que finalice su trabajo? ¿Cuánto tiempo ha invertido usted en elaborar su texto original?
“¿En un mundo en el cual la velocidad, conocimiento y creatividad son factores vitales, no parece extraño que casi todos nosotros seamos remunerados por el tiempo consumido en la ejecución de un trabajo o por el volumen suministrado, y no por la atención dispensada al proyecto?” — Thomas H. Davenport e John C. Beck en “La Economía de la Atención”
Y tenga en cuenta algo: si invertir en una traducción le parece caro, quizá no esté preparado aún para abrirse al mercado exterior.
• Servicios de traducción: ¿qué incluyen?
La traducción no consiste únicamente en rescribir, en otro idioma, un texto original en una lengua dada. Hay otras tareas invisibles que merecen la pena tener en cuenta:
• Documentación previa
• Traducción
• Corrección
• Formato del texto
• Conversión de formatos
Tenga en cuenta que, con la ayuda de un traductor, podrá ahorrarse varias horas de trabajo.
• La presentación cuenta.
Para textos informativos, algunos clientes se refieren a los textos traducidos pero sin corregir como traducciones informativas.
Por lo general, se elaboran más rápidamente que los textos que van a publicarse y, además, suelen ser más baratos. Para andar por casa, estas traducciones rápidas suelen ser de mucha ayuda. Ahora bien, si lo que busca es vender o persuadir, o si la imagen es importante, probablemente no sea suficiente.
• Resista a la tentación de hacerla usted mismo. Hablar no es igual que escribir. La fluidez verbal no garantiza que su escritura sea la correcta. Si, en sus negocios, habla una lengua extranjera para tratar con socios o clientes, su acento y vocabulario, la mayor parte del tiempo, sonará a extranjero. Podría ser importante; o no. Si el deseo de su empresa es proyectar una imagen internacional, un traductor le ofrecerá un enfoque más adecuado a la cultura y la lengua a que enfoca sus negocios. En muchas culturas, el uso extraño de su lengua, más que divertir, irrita.
• Finalice su texto original antes de que empiece la traducción. Para conseguir que la traducción de un texto termine antes, muchos entregan un borrador del texto original antes de haberlo terminado. No es aconsejable. Puede resultar más caro, requerir más tiempo para su traducción y, también, causar más errores y más incongruencias en el texto. Si ésta es la única forma de trabajar, debido a los plazos de entrega, póngale una fecha a cada versión de su texto y, cuando lo modifique, apunte qué cambios existen entre las diversas versiones. Así, usted tampoco cometerá incongruencias en su texto.
• Sobre la traducción mecánica (mediante programas informáticos). En octubre de 2000, el periódico Wall Street Journal ofreció, a modo de prueba, dos servicios de traducción gratuitos a través de Internet. El periódico llegó a la siguiente conclusión: “estos servicios pueden servir de ayuda a los turistas o a quienes quieran traducir una carta para un primo lejano. En cambio, se desaconsejan para los negocios o cualquier otro ámbito en el que se requiera exactitud textual. (A Closer Look, 10/00)
• Importante: dígale al traductor para qué necesita su texto. Una charla no es igual que un sitio web. Un folleto publicitario no es lo mismo que un catálogo. Un artículo periodístico no es lo mismo que anuncio de trabajo público. El estilo, el uso del vocabulario y la longitud de las frases y de los párrafos, por ejemplo, variarán en función de qué tipo de texto se trate. Un traductor experimentado le preguntará para qué quiere su texto. Asegúrese de que lo sabe.
• Profesores y conocedores de una lengua; a su cuenta y riesgo. Muchas empresas, a la hora de traducir un texto, recurren a profesores de lengua extranjera y primos que vivieron fuera y conocen la lengua. Normalmente, sus servicios son más baratos que los de un traductor profesional. Ahora bien, ¿ha pensado qué riesgos puede correr? ¿Está seguro de que harán bien su trabajo? Para enseñar una lengua extranjera, se necesitan habilidades especiales. Para traducir, también. Teniendo en cuenta que un anestesista es médico, ¿recurriría a un anestesista para tratarse un dolor en el pecho? ¿Recurriría a un profesor de inglés para una traducción jurada, por ejemplo?
• ¿Quién va a leer su texto? Tenga en cuenta para quien escribe su texto. Dígaselo a su traductor. No es lo mismo escribir en inglés británico que en inglés americano. ¿Sabía usted que las revistas científicas norteamericanas, por norma, no publican textos en inglés británico? Considere qué registro utilizará: formal o informal. ¿Quién va a ser su público? ¿Jóvenes, niños, adultos, ancianos? Póngase en la piel de su cliente y hable su propio idioma. Sea concreto y específico. Explíqueselo a su traductor.
• Si un traductor pregunta mucho, alégrese. Nadie va a leer su texto con más dedicación y cuidado que el traductor que ha contratado. Si éste encuentra partes defectuosas de su texto o apartados inteligibles, no se moleste si se lo dice. Alégrese, pues mejorará su texto original. Si el traductor pregunta mucho sobre su texto, le ayudará a resolver dudas que quizá usted no se haya planteado. Mientras mejor sepa el traductor el destino de su trabajo, mejor sabrá cómo recrearlo en la lengua extranjera y su texto será más comprensible.
• Las convenciones tipográficas varían de una lengua a otra. Si, a la hora de contratar una traducción, opta por una persona no especializada o sin formación como traductor, tenga en cuenta que las comas, puntos y comas, comillas, signos de exclamación e interrogación, etc. constituyen parte importante de la lengua. Cuando se obvia su importancia, las consecuencias pueden ser desastrosas. Además de ofrecer una mala imagen de su negocio en lo que a redacción se refiere, se pueden cometer graves errores: Un cartel bilingüe en los Estados Unidos celebraba “100 anos de historia municipal”.
Anos: (Del lat. anus).- en español. m. “Orificio en que remata el conducto digestivo y por el cual se expele el excremento”.
Conviene recordar que una lengua no sólo está compuesta de palabras; también de signos tipográficos.
• Traductores y bilingües. A menudo, se considera que, mejor que un traductor profesional “que puede cobrar caro”, es preferible una persona bilingüe. Ahora bien, independientemente de las capacidades del bilingüe para traducir bien o mal, ¿estamos seguro de que el bilingüe domine los registros, el vocabulario especializado y el estilo que necesitamos rescribir en una lengua extranjera? Distintas investigaciones demuestran que quienes se describen como bilingües sobrestiman sus capacidades comunicativas. Ser bilingüe no garantiza fluidez escrita ni habilidades traductológicas.
• Explique la complejidad del encargo al traductor. Habitualmente, tanto para traducciones como para servicios de interpretación, se suele escuchar aquello de “se trata de un texto sencillo, con poca terminología especializada”. ¿Especializada para quién? De esta forma, cualquier traductor aceptará el trabajo que usted propone y luego, en vistas de su dificultad, dejarlo a medio. Es aconsejable que se siente con el traductor y negocien qué tipo de texto es y cuál es su mayor complejidad. Si el traductor está preparado para hacer un buen trabajo, lo aceptará. Si no lo está y si es responsable, preferirá que se lo encomiende a otra persona. Si sigue los consejos que se ofrecen en esta pequeña guía, podrá conseguir mejores resultados de traducción para sus textos. Ello puede repercutir directamente en su negocio.
Fuente: www.freewebs.com/.../contratar%20buenos%20servicios%20traduccion.pdf

CONFUSIONES


"No hay magia y la solución es siempre la misma: practicar y practicar, porque escribir bien no es un problema de edad"

Siempre hay, hubo y habrá confusiones
Por Graciela Melgarejo |
LA NACION
Twitter: @gramelgar |


El académico Salvador Gutiérrez Ordóñez, director del departamento de Español al Día y coordinador de la nueva edición de la Ortografía de la Real Academia Española, contestaba en una entrevista en el diario español El País, el 10/8: "Un niño no escribe mal porque envíe SMS, sino porque no ha aprendido a escribir.

"Es muy bueno insistir en que los chicos lean, pero también lo es que escriban -continuó Gutiérrez Ordóñez-. Son dos destrezas cerebralmente disociadas. Escribir es una técnica cognitiva compleja como puedan serlo la mecanografía, tocar el piano o encestar al baloncesto. Hay que practicar y practicar. Y aun así..."

Evidentemente, no hay magia y la solución es siempre la misma: practicar y practicar, porque escribir bien no es un problema de edad. Por correo electrónico llega, justamente, una consulta de un lector de 19 años, Federico Ariel Sivak: "Soy un fervoroso hincha millonario, y con pavor descubro que el periodista de la nota «No vi a River peor que en otras fechas» (sección deportiva, 11-9-11) utiliza el verbo haber de una manera incorrectísima. Cito: «Por reglamentación, sólo podían haber 30 personas de la entidad de Florencio Varela, pero dio la impresión de que habían muchas más». Tengo entendido que el verbo haber, cuando es usado para denotar la existencia de cosas o personas, funciona como impersonal. Por tanto, se debe conjugar en tercera persona del singular".

Nuestro joven lector está en lo correcto. Esta confusión con el uso transitivo impersonal del verbo haber , con el significado de ?encontrarse', sigue siendo una de las más comunes. Para hacer un poco de historia, por ejemplo, el 25/7/2005, en el "Diálogo semanal con los lectores", se volvía a tratar, por quinta o sexta vez, el tema, y el título de la columna fue, en esa ocasión: "Siempre hubo y habrá confusiones".

Para los lectores que frecuentan Twitter, una recomendación: sigan el servicio de información muy útil de la RAE, @RAEinforma , para consultar dudas. Respecto del uso comentado de haber , esto dice la Academia: "Había muchas personas, ha habido quejas, hubo problemas. Cuando el verbo haber se emplea para denotar la mera presencia o existencia de personas o cosas, funciona como impersonal y, por lo tanto, se usa solamente en tercera persona del singular (que en el presente de indicativo adopta la forma especial hay : Hay muchos niños en el parque) . En estos casos, el elemento nominal que acompaña al verbo no es el sujeto (los verbos impersonales carecen de sujeto), sino el complemento directo. En consecuencia, es erróneo poner el verbo en plural cuando el elemento nominal se refiere a varias personas o cosas, ya que la concordancia del verbo la determina el sujeto, nunca el complemento directo. Así, oraciones como * Habían muchas personas en la sala, * Han habido algunas quejas o * Hubieron problemas para entrar al concierto son incorrectas; debe decirse Había muchas personas en la sala, Ha habido algunas quejas, Hubo problemas para entrar al concierto. [Más información en el Diccionario panhispánico de dudas , s/v haber , 4] .

Para concluir, como septiembre ha demostrado ser un mes lleno de celebraciones, se agrega aquí una más. El periodista Hernán Cereghetti pide que no se olvide que el 4 se recordó el Día de la Secretaria, que se festeja "desde hace más de medio siglo". Se trata, además, de un recuerdo personal: "La fecha fue establecida en 1957 por la empresa Remington Rand Sudamericana y se debió a una idea de su presidente Heriberto Salbach, quien la importó de Chile, país del que era oriundo. Por aquellos años yo me desempeñaba en dicha empresa como jefe de Personal. Se llamó a concurso a las secretarias de todas las empresas para que remitieran trabajos relacionados con las tareas que desarrollaban; fue un trabajo intelectual antes que un concurso de belleza. El resultado se dio a conocer en el transcurso de una función que se llevó a cabo el 4 de septiembre de 1957 en el teatro Presidente Alvear y resultó ganadora la señorita Zulema Sullivan, quien años más tarde fundó el Instituto Argentino de Secretarias Ejecutivas, que aún hoy funciona".

© La Nacion

lineadirecta@lanacion.com.ar
Twitter: @gramelgar.

LA RECOMENDACIÓN DIARIA:

  LA RECOMENDACIÓN DIARIA el maratón  y  la maratón ,   formas adecuadas   La palabra  maratón  puede emplearse tanto en masculino  ( el mar...