METACOGNIÇÃO

Ferramenta útil para resolver exames



Por: Jenny Guerra Hernández - Fonte: GestioPolis - 30-04-2012

Quantas vezes têm saído dum exame sentindo frustração porque não foi como esperavas? Eu, um monte de vezes. Por isso, tenho empregado muitos anos em aprender a comprovar o verdadeiro domínio que tenho sobre um tema antes de expô-lo numa prova acadêmica. Se desejares aprender fazer o mesmo, segue lendo.
A maioria dos alunos estuda principalmente pelos rascunhos do professor ou por seu livro de texto, sem haver construído sua própria versão de aquilo que desejam aprender. Isto faz que dependam em grande medida de que o exame se pareça ao material de classe, deixando-os indefesos frente a qualquer câmbio.
A metacognição facilita obter boas notas

Algo que distingue muito bem aos aprendizes novatos dos expertos, é que os segundos utilizam muitas estratégias para consolidar a informação que aprendem; continuamente a põem a prova, em tanto que os novatos empregam sempre as mesmas.
Os expertos sabem o que tem aprendido em tudo momento e desenham estratégias para conseguir compreender e integrar aquilo que se lhes resiste. A base destas ações é um processo conhecido como Metacognição. Que palavrinha, nê? Com o seguinte exemplo, entenderás seu significado.
Não sei si você é bom cozinheiro, porém se lhe pergunto: como se pode fritar um ovo sem azeite? Estou segura de que saberás como fazê-lo: com banha, com manteiga, com um pouco de água, etc.
As primeiras vezes que fritamos um ovo, pensamos que o azeite é um ingrediente essencial e por isso garantimos que exista na despensa. De fato, não pensamos fazer um ovo frito de outra forma até que nos quedamos sem azeite em plena tarefa culinária; e é precisamente esta experiência a que nos prepara para afrontar a situação de cozinhar um ovo sem azeite.
Para aprovar tem que saber se adaptar aos câmbios.
Não importava onde e como o aprisionaram, este agente secreto observava em volta, e empregando os materiais que aí se encontravam ou que trazia no bolso, sempre escapava com sucesso. De fato, era um experto em meta cognição.
Os aprendizes expertos são em realidade Mcgyvers dos estudos, que quando tem dificuldades, em vez de se bloquear, ideiam uma estratégia para sair triunfantes da situação e converter o problema numa oportunidade para ser competente numa nova área.
Como aprender a ser um McGyver nos estudos
Quando somos crianças todos somos Mcgyvers por natureza, sempre estamos investigando, experimentando e provando coisas novas. Mas quando chegamos ao colégio normalmente nos ensinam uma única forma de fazer as coisas. Porém, sabes uma coisa? Não existe nenhuma pessoa que tenha sido considerada como um gênio para a humanidade que tenha seguido cegamente a forma de aprendizado que lhe ensinaram na escola. Albert Einstein, Thomas Alba Edison e Pablo Picasso são claros exemplos disto. Não aprenderam como os demais, mas chegaram a desenvolver seu elemento porque se conheciam muito bem como aprendizes.
Para ser um Mcgyver dos estudos, o aprendiz deve prantear-se uma simples pergunta:
Como aprendo melhor?
Provavelmente compreenda e lembre melhor das coisas quando olha uma película ou quando protagoniza um tema de história. Minha proposta ao igual que a de muitos expertos como Ken Robison é a mesma:
Aprendam utilizando seu elemento.
Se um estudante traslada qualquer conteúdo que deseje adquirir ao contexto de seu elemento, é dizer, aquilo que o apaixona; aprender se transformará num jogo. Um divertido desafio que terão que resolver para conseguir dar um passo mais rumo ao desenvolvimento de seus talentos e se converter em aprendizes expertos.
Em resumo, para rentabilizar as horas de estudo e dar o melhor de cada um nos exames, há que se saber adaptar aos câmbios e desenvolver a meta cognição. Algo que é bem mais fácil de desenvolver se o aprendemos em nosso elemento.