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terça-feira, 9 de julho de 2013

9 DE JULIO - DIA DA INDEPENDÊNCIA?..










•“Em quanto vivamos, em tanto estejamos entre os humanos, cultivemos nossa humanidade”. Séneca



Algumas frases recolhidas dos meios de imprensa nos últimos dias, que me fizeram pensar…

•”Se não há moral em aritmética, não há moral na física, não há moral em meteorologia… porque haveria de querer que existisse na economia?” Leo McCarey

"O delírio não é somente o desânimo, a irracionalidade e o desconcerto em que estamos vivendo, senão também a prova palpável de que nos encontramos ante os estertores do sistema. Como assinala Edgar Morín:
“Quiçá é no coração do caos onde se livra o combate pela verdade.”

Enfrentamo-nos a um sistema que te induz a consumir e produzir permanentemente e quando tropeças, desfaleces ou baixas o ritmo, te exclui sem piedade e lança a chave ao mar para que não encontres guarida. Habitamos um mundo onde existem indivíduos que tapizam sua trajetória com cadáveres ou mortos viventes. E isto não lhes impede de permanecer nem parecer totalmente adaptados à sociedade.
Costumam aparecer nas capas dos jornais e revistas e estão posicionados como os melhores profissionais no ranking dos meios de comunicação. Alguns deles estão considerados como exemplos a seguir nesta sociedade que nos machuca repetidamente para que nos ocupemos somente de nosso próprio bem estar.
Porém, que maior riqueza pode existir que a felicidade daqueles a quem amamos?
Com o fim de fomentar uma sociedade reflexiva e deliberante, e não um mero mundo mercantil de grupos de interesse em competência devemos produzir cidadãos que tenham a capacidade de refletir sobre nosso estilo de vida. Não é bom para a democracia que a sociedade não analise os sentimentos que tem absorvido através dos meios de comunicação ou dos poderes fáticos e que nunca tem questionado. Esta falta de pensamento crítico criará uma sociedade na qual as distintas gerações falarão entre elas, mas nunca conseguirão se compreender”
.
Josep Giralt

“Somos natureza. Pôr ao dinheiro como bem supremo nos conduz à catástrofe”. José Luis Sampedro

”Somos um país que se converteu em irrelevante e mal visto no mundo”.
Por isto e muitas coisas mais estamos objetivamente declinando relativamente ao olhar no longo prazo. Mas os responsáveis desta decadência seguem dizendo: "Estamos com o Povo! Estamos contra os monopólios! Nós os defendemos da ambição descarnada e do frio afã do lucro!". Vejamos os resultados de tanto "discurso": a pobreza argentina aumentou duns 5 % em 1983 a 25 % agora, passando por bicos incríveis de 56 %, como em 2002. Aí é onde se terminam as palavras, com a pobreza crescendo. Isto é o que nos passou. Temos escolhido maus governos, incapazes. O pior é que nos estafaram com um sorriso nos lábios enquanto diziam que nos protegiam. Há muita gente que se enriqueceu em postos de governo e a população média se empobreceu. O lucro pessoal parece ter sido o objetivo oculto de quase todos os políticos para se galgar como "servidores públicos" (com exceções muito honrosas). Escolhemos políticos para os postos clave como governador ou presidente, pela "imagem". Porém, não se sabe que pensam da inflação, do crescimento, do posicionamento geopolítico e de muitas coisas mais. Os que não se sabe que pensam, são os que melhor imagem tem hoje, é algo muito esquisito, mas as consequências não são raras. É a razão da decadência. Somos um país que se converteu em irrelevante e mal visto no mundo. “Só pensar nisso me dá calafrios.” Orlando J. Ferreres

• Em tanto sigamos com “o pão e o circo” seguiremos sumidos na mediocridade atual.

Fracassamos. Eu acredito – e a ideia me pesa mais e mais– que fracassamos. Que os argentinos fracassamos, que levamos meio século fracassando, que somos os culpados do deterioro dum país que é muito mais pobre, muito mais injusto, muito mais inculto, muito mais corrupto, muito mais violento que então.
Tudo o demonstra: os índices de desigualdade, o retrocesso da educação e a saúde pública, os milhões de favelados, a metade dos argentinos sem esgotos, o cerre de transportes e indústrias, à volta à economia agroexportadora, a violência, a peleia permanente, a incapacidade para pensarmos.
E acredito que enquanto não o aceitemos, em tanto não comecemos a pensar seriamente por que foi, em tanto cada um de nós não analise e se faça cargo de sua parte do fracasso, não podemos sequer sonhar com reverte-lo.
Martín Caparrós

Feliz dia da INDEPENDÊNCIA!

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