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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

PRINCÍPIOS GERAIS DA REVISÃO DA TRADUÇÃO






Uma vez mais, tomo como modelo um artigo da tradutora Silvia Parra Galeano da Universidade de Granada, sobre revisão de traduções publicado na revista TRANS REVISTA DE TRADUCTOLOGÍA 11: 2007. - PROPUESTA METODOLÓGICA PARA LA REVISIÓN DE TRADUCCIONES: PRINCIPIOS GENERALES Y PARÁMETROS

Como bem indica a autora “havida conta da prática inexistência de literatura específica em espanhol sobre a revisão de traduções”, recomendo a leitura deste artigo http://www.trans.uma.es/pdf/Trans_11/T.197-214Galiano.pdf
A continuação, reproduzo um resumo do mesmo:

TABELA 1 – PRINCÍPIOS GERAIS DA REVISÃO DA TRADUÇÃO
1. - Conhecer o encargo da tradução
● Finalidade, destinatário, difusão do TL
● Aspetos situações relativos à produção do TO (autor, data, finalidade, destinatário, tipo de texto
● Condições de entrega e tempo disponível para a revisão.
2. - Ler o TL, como se de um TO se tratasse
● Começar a revisão com a leitura do TL
● Assumir o papel do destinatário
● Não recorrer ao TO
3. - Estudar a rentabilidade da revisão
● Análises superficial do tipo e número de erros detectados no TL
● Estimativa do tempo de revisão
● Tomada de decisão: revisar, devolver ao tradutor, voltar a traduzir (outro tradutor)
4. - Determinar a modalidade e grau de revisão que requer o TL
Em função de:
● Especificações do encargo (explicitas e implícitas)
● Experiência e qualificação do tradutor
● Tempo disponível e
● Conhecimentos do revisor sobre o tema
5. - Minimizar as modificações no TL
● Corrigir primeiro os erros evidentes
● Em caso de dúvida se abster de modificar o TL
● Ter presente a: diversidade de idioletos e a diferença entre correção e melhora do TL
6. - Justificar as correções
● Não modificar o TL se não existe um argumento de peso
7. - Responsabilidade do revisor
● Assumi-la se não existe relação com o tradutor
● Comparti-la quando a relação com o tradutor é estreita
● Rejeita-la no suposto de imposições do cliente que o revisor não aceita

Estes princípios estão de acordo com o sistema implantado no Centro de Tradução dos Órgãos da União Europeia (ct); a norma alemã DIN 2345 e a norma LISA QA Model para el Asseguramento da Qualidade no setor da localização, consideram a revisão da tradução, como um procedimento inerente a ditos sistemas de qualidade. Embora, a importância da revisão se materializa e difere nos três sistemas estudados em dois sentidos:
1) Em quanto à obrigação de realizá-la: é obrigatória, sempre, nas normas DIN 2345 e LISA QA Model e, só, em certos casos no ct
2) Em quanto ao sujeito que a realiza: uma terceira pessoa no caso do ct (tradutor interno) e da norma LISA QA Model (Quality controler) e o próprio tradutor (auto revisão) na norma alemã DIN 2345.
A norma LISA QA Model, sistema para garantir o asseguramento da qualidade no setor da localização que também se utiliza para os projetos de tradução, requer que, durante a execução do projeto de tradução, uma pessoa que não seja o tradutor realize uma revisão do tl completo, mediante o denominado controle de qualidade (cc).
De acordo com esta norma, o cc consiste na verificação do tl completo, é dizer, numa revisão, e não na verificação duma ou várias mostras do tl, procedimento denominado em dita norma como asseguramento da qualidade (ac). Salvo que se acorde com o cliente que seja um terceiro quem se ocupe de fazê-la.





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