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segunda-feira, 19 de maio de 2014

A ARTE DE ESCREVER











Quem como eu, dedica boa parte de seu tempo útil à tarefa de se comunicar de forma escrita, sabe da importância duma boa redação.
Tenho apelado a recopilar diversas sugestões de exímios jornalistas e escritores sobre a arte de escrever "bem."

Confiramos:
Em The Elements of Style, William Strunk y E. B. White aconselham:
A escrita contundente é concisa.
Uma oração não deve conter palavras desnecessárias, nem um parágrafo orações desnecessárias pela mesma razão que um desenho não deve ter linhas desnecessárias, nem uma máquina partes desnecessárias.
Isto não requer que o escritor faça todas suas orações curtas ou evite todos os detalhes, “senão que cada palavra fale”.
Dizia Churchill “as palavras curtas são as melhores e as velhas palavras quando são curtas são as melhores de todas”.
Para Nielsen, as palavras exatas são a miúdo melhores que as palavras curtas, que podem ser demasiado amplas. Porém coincide com Churchill em que as “velhas” palavras são as melhores. As “velhas” palavras se impõem porque as pessoas as têm incorporadas. As palavras familiares são as primeiras em saltar à mente do usuário em suas buscas.
Escrever claro.
Lorenzo Gomis, jornalista, nos dá sua receita.
Os ingredientes são:
·         Palavras curtas, melhor que longas. As palavras curtas costumam ser palavras vivas e populares.
·         Frases singelas, melhor que complicadas.
·         Dizer uma coisa por frase, como quando se fala.
·         Escrever bem é ajudar a ler bem; (e eu agrego: e a traduzir bem)
·         Palavra exata, a que diz o que se quer dizer.
·         Uma ideia.
·         As palavras curtas, frases singelas e palavras exatas não são suficientes. Se necessita uma ideia, que é o motor que procura por nós as palavras.
·         O tom adequado para expressar a ideia que se pretende comunicar.
·         Parágrafos curtos: pontos e aparte para distinguir uma coisa de outra, um assunto de outro, um momento de outro.
·         Um pouco de espaço em branco gera ordem.
·         Os artigos quase sempre ganham se,se encurtam.
Por sua parte, Jordi Pérez Colomé, editor da citada publicação, procura que o texto seja preciso, que diga algo, ainda só seja uma coisa. Cada palavra tem sua função, as desnecessárias devem ser destruídas.
Comparte a dica de George Orwell:
Se uma palavra pode se suprimir, suprima-la.
Em relação aos parágrafos, sugere como Strunk e White que o parágrafo seja a unidade da composição. Embora, aclara que existem três pontos claves para redigir um bom parágrafo:
·         Progredir do conhecido ao novo.
·         Manter o número de sujeitos ao mínimo.
·         Cada parágrafo deve ter um assunto a tratar, um ponto e uma discussão.
A sua vez o acadêmico e jornalista espanhol Amando de Miguel em um de seus artigos em Libertad Digital nos orienta:

1.   As frases não devem superar as 30 palavras.
2.   Os parágrafos não devem ocupar mais de 30 linhas.
3.   Os capítulos não devem ir além das 30 páginas.
4.   As notas de pé de página estão demais.
5.   As referências a outros autores devem ser as mínimas.
6.   As observações sobre Espanha devem se entender no contexto do que acontece fora.
7.   Os dados numéricos devem ser só os imprescindíveis.
8.   Os termos técnicos devem se reduzir todo o possível.
9.   As palavras ou expressões em outros idiomas devem se dar com a tradução castelhana.
10.  Não deve se abusar dos recursos tipográficos (cursiva, negritas, etc.).

Agora, você possui as dicas para uma boa redação, mas lembre-se sempre que a prática faz ao mestre. Exercite, estude, pratique e, sobretudo, leia, leia muito para atingir a capacidade de redigir como um verdadeiro profissional.









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