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quarta-feira, 2 de janeiro de 2008

O PROPRIO CAMINHO.

O PROPRIO CAMINHO.
Reproduzido de COCREAR –Argentina – com autorização.

“Pode ler todos os livros que quiser. O que marca a diferença é teu desejo de se ver no espelho” (Laura Scheleshinger)

“As cadeias do hábito são muito fracas para serem sentidas e fortes demais para serem quebradas” (Samuel Johnson)

Nos últimos... 50 anos? instalou se em nossa sociedade civilizada um hábito muito conveniente: a comida enlatada. Verduras, frutas, peixes, sopas... em lata (ou outro recipiente similar). Falo que é muito conveniente, porque é prático, accessível, cômodo, rápido, limpo. Claro que já sabemos que não tem as mesmas propriedades alimentares que o alimento natural, e obviamente, não tem o mesmo sabor.

“O que mudará sua vida não será o saber mais...e sim as decisões que tomar e as ações que fizer” A. Robbins.

Há 20 ou 30 anos, um novo costume vem ganhando grande quantidade de adeptos: o consumo de pensamentos enlatados: livros, seminários, cursos, palestras, títulos como:”Seja um empresário de sucesso”; “As 10 Regras do êxito"; “Como ser Feliz”; “As 7 técnicas para viver melhor” têm, de certo modo as mesmas virtudes da comida enlatada: são convenientes, accessíveis, práticas, cômodas, rápidas e limpas. Possuem um só inconveniente: geralmente não funcionam.

“Descubra para ti o que tu descobrires para ti, não o que outros descobrem para ti”
A. Porchia

Parece que neste mundo agitado de princípio de milênio não temos tempo para nós mesmos, não temos tempo para aprofundar, para explorar, queremos resultados rápidos. Talvez por isso procuramos, muitas vezes, que nos falem quais coisas funcionam e procuramos adotá-las. Buscamos a receita que seja prática, cômoda, rápida. Não queremos percorrer o caminho, só chegar ao destino.
Não nos damos conta que estes “pensamentos enlatados”, muitas vezes bem intencionados, correspondem a alguém que fez seus próprios descobrimentos, sua própria experiência. E a experiência não se transmite. Aplicar um resultado sem viver a experiência é como procurar alimentar-se sem fazer o processo da digestão.

“Uma vida perambulando não tem sentido. Lembre-se que o sentido da vida nós é que damos. Com as decisões de ontem construiremos nosso amanhã” Alfredo Puerta.

Porém, para voltar a dar senso a nossa vida, para lhe dar profundidade, para sentir seu sabor (às vezes amargo, outras doce) é importante começar a construir e descobrir nosso próprio caminho. Avaliar e aprender de outras formas, e não seguirmos cegamente o que os outros dizem.

“O cérebro humano e suas capacidades está determinado por condicionamentos genéticos, sempre está inacabado intelectualmente: é possível gerar novos neurônios a vida toda, e por isso se pode apreender e melhorar”. Dr. Pablo Argibay.

Temos todo o necessário: Nossa capacidade de observar e observarmos, a possibilidade de apreender, de criar, de questionar, de trocar.... Estamos dispostos a sair da comodidade da rotina?, estamos dispostos a correr o risco de errar?, estamos dispostos a questionar a crenças que nos limitam? Estamos prontos a enfrentar o desafio?

“Em 30 anos estaremos decepcionados por aquilo que não fizemos, mais do que pelo que foi feito.É hora de começar a navegar. Descubra, sonhe, desfrute”. R. Brault.

Desejo que estas simples reflexões sirvam como uma pequena inspiração .
Obrigado pela tua atenção e, especialmente, um OBRIGADO grande a todos os que escrevem compartilhando suas opiniões e inquietudes.
Pablo Buol.

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