Com crise se pode inovar?
Por suposto que sim.
Em épocas de crise se podem gerar inventos e inovações de maior importância.
O nylon nasceu em 1939 em período de guerra, a televisão se aprimorou com a Grande Depressão em 1930 e ainda temos o emblemático caso de Apple.
A companhia baixou uns 10% em seus ingressos durante o período que vai de 1999 a 2002, porém então trocou de política e reforçou em uns 50% seu investimento em Investigação e Desenvolvimento (ID).
Logo disto sobreveio o iPod, o aparelho que revolucionou a forma de escutar música em 2008.
Ou seja, a crise não chega porque sim: é a resultante de uma distração, que nestes últimos anos se expressou como uma teatralização da gestão.
Porém ademais quem hoje fica melhor posicionado são os que aproveitaram a etapa ruim para investigar.
E o caso da Índia aparece como o mais destacável. O país habitado por mais de mil milhões de pessoas aumentou seus investimentos em ID em mais de 7% durante os últimos anos.
Isto sem dúvida trará câmbios e inovações de importância. Vou comentar algo que se pode replicar com sucesso aqui.
É o caso do Times of Índia, um dos jornais mais importantes da sociedade hindu com 25 milhões de exemplares diários.
Times of Índia, recebeu em 2008 o Grand Prix em Marketing Direto, porém ademais transmitiu uma campanha publicitária que convocou toda uma sociedade de mais de 1000 milhões de habitantes.
Pode-se ver na web baixo o título Índia Lead e tem que ver com a convocatória a líderes entre toda a população a participar em organismos não governamentais para melhorar aspectos de sua cidade.
Quase como um reality show e com um alto espírito de responsabilidade, o jornal se converteu no grande convocador para que novas figuras se pudessem somar aos atuais líderes da Índia.
Com o anseio de uma democracia participativa se deu participação mediática, a todos aqueles que quiseram converter-se em líderes, e foi um sucesso não só pelos prêmios publicitários senão fundamentalmente em toda a sociedade hindu.
Isto mesmo se pode perfeitamente replicar para o bicentenário na Argentina em maio 2010, ainda estejamos em épocas de crise e a escassos meses do acontecimento.
Existem distintas dimensões da criatividade?
Sim, a criatividade tem três dimensões básicas:
-a criatividade potencial é a criatividade latente e de mentalidade aberta e curiosa, que em boa medida depende de seu trato familiar (endógena).
-a criatividade realizada é a manifestada nos produtos, como conseqüência da mobilização pela sociedade (exógeno).
-a criatividade técnica que faz ao manejo das ferramentas e em particular de métodos sistemáticos eficientes, como é TRIZ (endógeno-exógeno).
Sem entrar a considerar origens de cada uma é importante sinalar que as três se potenciam e se você quer tomam um terço de sua capacidade inata para resolver problemas e conflitos.
Convém que estejam equilibradas, é dizer seu potencial vale pouco se você não o demonstra ou você investiga os atributos que destacam um produto de outro.
Por isso se faz tão difícil ensinar ou praticar a criatividade, e uma das razões é que você deve estudar e operar nas três dimensões e tirar suas próprias conclusões.
Há mitos e câmbios de enfoque na criatividade?
Nossa visão da criatividade tem trocado graças a investigações recentes e exemplos práticos das pessoas e empresas inovadoras.
Esta troca reside principalmente em passar de ver a criatividade como uma virtude de uns poucos a ver nela uma atitude ante os acontecimentos que vivemos.
Esta troca de enfoque também pôde trasladar-lo a nossa empresa a fim de ajudar-nos a criar soluções inovadoras de maneira sistemática.
Empresários como Steve Jobs, divulgadores científicos como Carl Sagan, psicólogos como Mihaly Csikszentmihalyi e muitos outros contemporâneos coincidem em que a criatividade é uma atitude que temos ante os acontecimentos do dia a dia, a atitude de criar.
Justamente dois dos mitos mais enraizados na mentalidade até faz pouco tempo, eram que a criatividade não pode sistematizar-se e que só algumas pessoas consideradas “gênios” nasceram com o gene criativo.
Agora se sabe que a criatividade é uma atitude de vida, porém ademais que há ferramentas potentes como TRIZ, que sistematizam a forma de inovar um produto, serviço ou organização.
Desculpa, porém que é TRIZ?
A expressão TRIZ provém da palavra russa “ТРИЗ”, que é o acrônimo da “Teoria da Resolução de Problemas Inventivos”.
A causa raiz de qualquer invenção ou inovação na Indústria de processo é a solução de um problema técnico e aí é onde TRIZ é forte.
Historicamente se ensina que a prova e o erro é um método útil para resolver problemas e situações, ainda é ineficiente, custoso, não focalizado, subjetivo e principalmente não tem um guia para ir até a solução ótima. Justamente tudo isto, é o que oferece TRIZ.
TRIZ é um guia sistemático sobre a base da Gestão do conhecimento e orientada a resolver problemas e situações não comuns, e onde outros métodos não dão resultados válidos.
TRIZ se originou pelo cientista russo e engenheiro Genrich Altshuller a princípio dos anos 50 e começou com os estudos massivos das patentes.
TRIZ revela as similitudes e padrões comuns entre os problemas de desenho e as soluções que se tem traduzido em patentes a nível mundial.
Nestes sessenta anos de investigação se deu lugar à compreensão das origens da atividade inventiva e à formulação dos princípios gerais do desenho.
Existem mais de 300 institutos de investigação, centros educativos e centros de ensino de TRIZ na ex União Soviética e uns 50 nos EEUU /Ásia/ Europa.
Em Latino América , México, Chile e Brasil se levam a cabo seminários específicos do tema.
Se você investiga no TRIZ Jornal no endereço www.triz-journal.com encontrará o desenvolvimento e invenção da maioria dos produtos e serviços atuais.
Verá infinidade de aplicações em ciências da vida, arquitetura, educação, ciências sociais, etc.
Então TRIZ é uma receita para inventar?
Não é que exista um único algoritmo criativo, mas o que há é um guia com princípios inventivos usados em milhões de patentes da humanidade, e isso o guia até o lugar onde há muitas mais possibilidades de ter soluções que evitam as contradições.
Outros métodos são interessantes, mas ao menos segundo minha experiência muito pouco efetivos por ser aleatórios, é dizer por sua concepção interna.
E o que reclamam as empresas de qualidade internacional, é resolver os problemas que se apresentam em tempo e forma.
Sempre me perguntei por que se põe primeiro ao tempo e após a forma.
Bom, se um trabalha em produção, em desenvolvimento, em marketing ou em publicidade ou num negócio qualquer (negócio, estranha palavra que segundo a acepção é a negação do ócio) sabe perfeitamente que tempo é dinheiro.
Qual é sua experiência com TRIZ?
Quanto mais você pratica TRIZ lhe resulta mais fácil de usar e os passos a seguir lhe aparecem intuitivamente.
É como que você se imagina inconscientemente e você detecta onde está o problema, o expressa convenientemente.
Ao menos minha experiência destes últimos anos concorda com Genrich Altshuller em que quanto mais cedo e de forma profunda você o apreende, então mais rápido se transforma num especialista solucionador de problemas em distintos domínios e especialidades.
Internet trocará nossa forma de atuar?
Já estamos mudando nossa linguajem, tradições, entretenimentos, ócios e até nossos valores. A relação com a Web troca substancialmente todo em nós.
No futuro, poderá navegar na Internet com mãos livres, usando sua voz e eliminando a necessidade de telas e teclados.
A nova tecnologia cambiará a forma em que as pessoas criam, constroem e interatuam com a informação e os sites web de e-commerce, utilizando a fala em lugar do texto.
Há lugares como a Índia e Ásia, onde a palavra falada pesa mais que a palavra escrita, tanto na educação, como no governo e cultura.
Então falar-lhe à Web rapidamente supera às demais interfaces, assim como o telefone móvel está deixando atrás o PC. É uma realidade.
Já com o uso de “Óbice Sites,” os que não têm acesso a um computador pessoal e à Internet, poderão aproveitar todos os benefícios e a comodidade que oferece a Web.
Com uma Web acessível à voz, é mais fácil de usar para todos. Já é possível responder uma chamada telefônica e ter a capacidade de publicar, escanear e responder aos e-mails e mensagem instantâneos, sem escrever.
Podemos mover-nos na web verbalmente para encontrar o que buscamos e que a informação nos seja lida, como se mantivesse uma conversação com a Web.
Lamento mas aquele que não se adapte rápido será um iletrado informático mais.
Você deve ter uma atitude criativa e aberta para apreender novas tecnologias e modificar inclusive sua experiência laboral várias vezes ao longo de sua vida profissional. Isto já acontece em certas cidades de Canadá, Japão e EEUU.
Se tivesse que resumir as capacidades que um programa de criatividade e inovação exerceria nas crianças, que mencionaria?
Se devo resumir quais foram as causas de que aparecera este programa, mencionaria as seguintes:
1. - As possibilidades das crianças seguem sem explorar-se e reconhecer-se.
2. - Não ensinamos a pensar sobre o pensamento, pese que são capazes de fazer-lo e estão interessados em fazer-lo.
3. - Não os estimulamos o suficiente para pensar por si sozinhos.
4. - Não os estimulamos a formar juízos independentes e a tomar decisões com critério amplo.
5. - Não os motivamos a estar orgulhosos de sua própria compreensão e a ter um ponto de vista próprio.
6. - Se pensa que só com matérias artísticas ou musicais da escola, cumprimos com o tema criativo, e isto não é assim.
7. -Este programa deve partir da idéia que as crianças são filósofos e criadores naturais.
E dizer que tudo evolucionará mais rápido ainda, seja pela Internet ou pelos novos aprendizados criativos?
A evolução é inseparável da criatividade e inovação, é dizer que sempre existirá gente inquieta, que pensará e desenvolverá novos conceitos, vantagem competitivas, alternativas superiores ou inventos, que enriquecerão a vida com novos produtos, novos métodos de ensino, novos tratamentos médicos, estratégias publicitárias, desenvolvimentos artísticos, etc.
É a base do capitalismo mover a roda do progresso, depois está em você o que toma de tudo isto, porque lhe serve e o que deixa de lado.
O que não deve fazer-se é decidir que você não usará um celular ou um computador porque isto lhe trará um desejo exagerado e entrará na voragem do consumismo.
Eu lhe aconselharia que apreendesse tudo de todo e que só depois decida o que não é apto para você.
Porém opinar pela boca de outros ou sem haver tomado una experiência própria é algo arriscado.
E estão relacionados os problemas com a invenção?
Uma invenção não é senão o achado de uma solução criativa a um problema dado.
É importante destacar que sem problema não há invenção, posto que não se possa achar nada se não se está procurando.
Às vezes sem embargo se encontra algo diferente ao que se estava buscando, e encontramos uma solução inovadora a outro problema diferente.
Porém até esse momento a invenção não deixa de ser uma idéia. Somente quando esta idéia se faz realidade a través de sua implantação a nível massivo se consegue uma inovação.
A indústria só está interessada em inovações, posto que aquelas idéias criativas que sejam difíceis de realizar quedaram descartadas e morreram rápido.
TRIZ no principio só se ocupou de invenções mas logo investigou as inovações, sejam radicais ou perturbadoras.
TRIZ explorou muitas invenções e inventos, logo determinou princípios inventivos e Standards adequados para fazer frente aos problemas em todos os campos do Conhecimento.
Troca o aprendizado da criatividade com Internet?
Sim, com Internet se globalizam os conhecimentos e troca tudo. A sua vez o mercado e a própria tecnologia cambiam também por seu lado.
De modo que ao cambiar o mercado e a tecnologia e ter facilidade de apreender por Internet o que deves fazer é usar-la não só para estudar senão para relacionar-te com outras pessoas e intercambiar dados e problemas.
Essa conectividade faz que possa ver teu problema de outras formas e que tenhas um assistente e docente dentro de tua casa.
O e-branding ou a criação de marca na era digital é o que faz a diferença no marketing atual segundo Kotler, e a era digital te oferece fundamentalmente à conectividade, um presente precioso.
Minha experiência é que apenas havia começado faz um par de anos a escutar e logo estudar algo de TRIZ ou a Teoria de solução inventiva de problemas, e em pouco tempo me haviam contatado empresas de publicidade e desenvolvimento de produtos que o usam.
Para que e que sabia eu de publicidade se o meu é a engenharia e a indústria química?
Bom, alguma vez eu fiz essa pergunta a um diretivo, e respondeu que a pergunta politicamente correta dentro de uma empresa é a que só serve para fazer negócios.
Hoje me contato com meia centena de pessoas desde Rússia, Japão a EEUU, passando por Brasil e Índia. Gente que é autora de livros, especialistas ou docentes que aplicam TRIZ.
Intercambiei livros, cursos, solução a problemas obtive experiências e tudo sem movimentar-me do meu lugar de trabalho.
Ao resolver os problemas, TRIZ usa princípios inventivos que podem aplicar-se a qualquer indústria. Se entrares ao triz-journal verão exemplos de princípios aplicados ao marketing, à biologia ou às ciências sociais.
Eu estava antes de conhecer TRIZ num erro conceptual. Os princípios inventivos são genéricos e válidos para todas as ciências e inclusive são tanto mais úteis nas ciências não exatas.
Se você pode expressar seu problema em função das contradições inerentes ao mesmo então podes aplicar princípios inventivos comuns de resolução.
Eu o provei para resolver questões e inconvenientes do processo de tratamento de azeites contaminados. O apliquei para modificar o conteúdo da campanha publicitária, e funciona, e o mais interessante é que funciona rápido e criativamente.
Eu não conheço ferramentas criativas analógicas, ou ao azar ou o que seja que apliquem a gestão do conhecimento de patentes e desenvolvimentos em forma sistemática.
Que é um inovador?
Para as empresas, um inovador é em essência um solucionador de problemas em tempo e forma, logo da variável tempo está a forma, o seja chegar antes que outros ou que tua concorrência à melhor solução de teu problema frente ao mercado.
E isso só o podes fazer se dispõe de ferramentas efetivas para solucionar problemas das empresas frente às demandas do mercado.
Não há tempo para improvisar e menos ainda para andar intuindo soluções ao boleio e pouco efetivas.
Se deve trocar a ferramentas sistemáticas e efetivas.
Porque custa tanto cambiar?
Porque somos e pensamos tal e como nos tem condicionado desde pequenos. Uma vez conformado nosso sistema de crenças e, por tanto, nosso conceito de identidade, começamos a pensar e a perceber a realidade de forma estandardizada e subjetiva, limitando as infinitas possibilidades que cada instante oferece. Independentemente do que nos suceda, se experimentamos mal-estar é que nossa interpretação do fato em si é limitada e, por tanto, errada.
A negatividade é um sintoma de falta de imaginação e criatividade.
Tudo se reduz a uma questão de percepção?
Cambia-se nossa percepção por meio do pensamento, cambia por completo nossa visão da realidade. E, como conseqüência, também cambia nossa atitude, nosso comportamento e nossa maneira de relacionar-nos com os demais e com o entorno do que todos formaram parte. Assim, é impossível que cambie nossa conduta se não cambiarmos primeiro nossa maneira de pensar e nossas crenças.
Ainda muitos seguem aferrando-se a sua zona de comodidade, onde se encontram seus velhos hábitos, algo se está gestando lentamente em nossa sociedade. A pergunta que cada um deve fazer-se é: ainda não troquei de paradigma a respeito deste tema?
Agora mesmo, o grande desafio que exige o mundo é que a humanidade cambie de paradigma, é dizer, que cambie nossa maneira de ver e de interatuar com a realidade, apreendendo a desenhar o futuro em consonância com nossos verdadeiros valores e necessidades humanas. Não podemos seguir funcionando desde nosso egoísmo e egocentrismo. É hora de funcionar desde o "nós", desde a cooperação e o altruísmo, a partir do que podemos criar verdadeiro sentido a nossa existência.
Porém a crise parece haver acentuado o medo, a negatividade e a luta pela sobrevivência? Mas, de que serve temer algo que ainda não há acontecido? Que benefícios me comportam ser negativo? Toda a energia que não destinamos a construir nos destrói. Por isso ir contra algo não tem nenhuma utilidade. O que funciona é o desenho e a criação de alternativas úteis e eficazes orientadas à resolução de conflitos e problemas. E não há nada que gere maior criatividade que ver as coisas tal como são em vez de como nos gostaria que fossem. Sem embargo, a maioria da população não é dona de si mesma, de seus pensamentos, de sua perspectiva. E a fatiga derivada de sua impotência os escraviza a reagir impulsiva e negativamente por pura inércia, perdendo oportunidades para criar bem-estar e valor agregado.
E que acontece dentro das empresas?
O mesmo que fora delas. A gente se nega a apreender das coisas que vão sucedendo na vida, com o que continua estancado, o que impede crescer e melhorar. E isto é extrapolável às empresas. A insatisfação dos colaboradores é só um indicador de que faz tempo que as coisas teriam que haver cambiado. Porém até que não cambie a mentalidade das pessoas, todo permanecerá igual. É uma lei eterna e inquebrantável.
Em que consiste uma boa classe de criatividade?
Simplesmente dedicar tempo e espaço para apreender a pensar de forma consciente, o qual é uma questão de compromisso e treinamento. O objetivo é reprogramar nossa mente com informação baseada na sabedoria. Só assim é possível cambiar nosso sistema de crenças e, em conseqüência, começar a interpretar a realidade de forma menos egocêntrica e muito mais objetiva, potenciando nosso bem-estar emocional e nosso talento para a inovação e a criatividade.
E como se consegue?
Com esforço e disciplina. Do que se trata é de fomentar que o ato de pensar seja voluntario, consciente e sustido, focando-nos em tudo aquilo que seja positivo, criativo e construtivo. No fundo, ninguém quer pensar de outra maneira, porém se resignam por falta de competência. As pessoas mais inteligentes que conheci jogam com seu pensamento, pois são conscientes de seu incrível potencial criador. O que você cria é o resultado do que você acredita.
Ajuda estar conectado pela Internet?
A conectividade é o essencial na era digital e bem-vinda seja.
Internet cambia nossa vida porque cambia nossa forma de estudar e de produzir. Agora pode estudar mais rápido e produzir mais.
É uma realidade e à realidade como é gravidade não se modifica ou combate, é melhor acompanhar-la compassadamente.
Esso implica desaprender e voltar a aprender outra coisa e isso é doloroso mas muito desafiante.
Quais são os problemas que mais tecnologia nos acarretará no futuro?
Penso que haverá grande iniqüidade entre as sociedades mais ricas e as mais pobres.
A tecnologia e a robótica se desenvolverão entre os países mais ricos. Dentro de alguns anos assistiremos a essa fusão entre a tecnologia e o corpo, ao desenvolvimento da clonagem, um mundo no que escolheremos o nosso filho por correio ou de uma revista.
Um mundo profundamente injusto, porque as tecnologias beneficiarão aos ricos e contribuirão à iniqüidade.
E está a Internet nos produtos, é dizer se instala um dispositivo de identificação exclusivo no telefone celular para transmitir a identidade e o local no que se encontra o usuário e saber de suas preferências ou permitir a recepção de informação específica de objetos nesse lugar.
Muitos produtos da indústria já têm uma etiqueta eletrônica com transmissor de radiocomunicação, que permite localizar o produto em linha em qualquer lugar e em qualquer momento.
E nas empresas qual é a percepção da criatividade?
Eu pergunto nas empresas: Qual de todos estes é o fator maior que impede que se espalhe a criatividade e inovação em sua organização, empresa ou instituto?
-Barreiras estratégicas
-Cultura da empresa ou Cultura Corporativa
-Estrutura do setor
-Capacidade de aprendizado ou treinamento
-Gestão da supervisão
Tenho consultado isto em conselhos profissionais de contadores e de advogados, em institutos de investigadores científicos, com especialistas de marketing e publicidade, com docentes, com especialistas de saúde e investigadores de carreira, e todos coincidem.
É interessante notar que sempre a falta de treinamento e a escassa gestão da supervisão, ocupam os primeiros lugares no promédio das respostas.
Engenheiro químico se dedica a promover a criatividade e Inovação na Educação, os Negócios e o Marketing. É chefe de projeto de uma empresa de engenharia e Obras industriais em Argentina. Realizou treinamento no Creative Problem Solving Institute de Chicago em 1995 e no ITES de Monterrey em 1999. Desde 2008 está cursando o mestrado em TRIZ do Institute of Innovative Design de Rússia.
Uma frase memorável
“Quando o capital e a tecnologia são acessíveis a todos por igual, o que marca a diferença é a qualidade do capital humano”
Tom Peters