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segunda-feira, 13 de abril de 2009

O COACHING E A MODA


 Vivemos na era da incerteza, porém mais que aprender verdades estabelecidas e indiscutidas, há que aprender a conviver com a diversidade de perspectivas, com a relatividade das teorias, com a existência de interpretações múltiplas de toda informação, para desde elas construírem o próprio juízo ou ponto de vista, o próprio conhecimento” (Pozo, 2008; p. 113)

Parte do management está baseada em pressupostos que a realidade há demonstrado incertos.

Estamos predicando coisas que não acontecem na realidade, e a realidade é correta por definição. Portanto é possível que estejam sustentadas em teorias que a realidade não referenda.

Logicamente que a inquietude mental do ser humano leva-o a contestar tudo e isto é salutar, pois é o que leva a humanidade a trilhar novos horizontes. Se nos cristalizássemos encima do conhecimento existente sem contestá-lo ou ampliá-lo, estaríamos ainda na idade da pedra. 
Entretanto, neste exercício há duas vertentes diferentes: desconstruir o conhecimento previamente existente e tentar substituí-lo por outros ou ampliar, atualizar, trazer para um mundo moderno os conhecimentos já existentes.

Mas está longe de ser uma unanimidade, mesmo entre os grandes gurus do management.

Para o executivo participar é uma reação normal frente ao cambio e à insegurança, produto da atual atividade empresarial.

Normalmente somos contratados por nossas habilidades técnicas e antecedentes laborais (Curriculum) e avaliados, além disso, por nossa capacidade de liderar, comunicar e manter relações interpessoais efetivas e bem sucedidas.

Esta simples situação gera uma zona de tensão em todos os níveis da empresa.

Capacitar se para se adaptar a uma dinâmica que não da trégua, para administrar o capital humano e no ficar desatualizado, é o imperativo para o gerente o executivo atual.  

O ser humano possui uma limitada capacidade de administrar esta avalanche de informação e conhecimento.

Perguntamo-nos se é possível que a revolução da Informação e das telecomunicações esteja acelerando a atividade humana a um ritmo tão alarmante, que estejamos causando um grave dano as pessoas e à sociedade em seu conjunto.

Segundo Rifkin “estamos organizando a vida à velocidade da luz”.

E o homem? 
Observamos emergentes internos e externos, que indicam o mal estar das pessoas, ante esta falta de tempo. Os dados epidemiológicos do incremento das enfermidades vinculadas ao estresse
resultam alarmantes. Segundo os expertos, boa parte destas patologias se deve à incapacidade das pessoas, de suportar em forma quase permanente, o ritmo e intensidade da atividade humana, que se movimenta quase, a velocidade da luz.

Nos Estados Unidos mais dos 43% da população ativa sofre os efeitos adversos do estresse. Calcula-se que esta situação custa milhões de dólares às empresas a causa do absentismo, descenso da produtividade, rotação dos trabalhadores e custos médicos. Enfermidades como a depressão, os infartos do miocárdio, derrames cerebrais, quadros de hipertensão, ataques do coração, câncer e diabetes, estão aumentando vertiginosamente em pessoas jovens e de mediana idade, podendo chegar a converter-se na principal causa de baixa médica na era da informação.

Outro dado interessante para a sociedade é o aumento nos índices de divórcios e separações.

No resto dos países a situação não é muito diferente, só não existem, em muitos casos, estatísticas confiáveis. 

A nova economia requer empresas flexíveis que respondam rapidamente as tensões provocadas pelas novas tecnologias e os mercados globais. A assim chamada “flexibilidade” inclui horários e contratos flexíveis (ou temporários), terceirização da produção e precariedade laboral.

As novas formas de produção requerem pessoas que se adaptem rapidamente ao entorno e empresas cambiantes. Isto, a sua vez determina uma série de conseqüências sociais que a grandes rasgos podem cambiar o panorama social e laboral num curto período de tempo

Que pode oferecer um processo de coaching ontológico?
 

Conforme Aurélio, "ontologia" é a "parte da filosofia que trata do ser enquanto ser, i. é do ser concebido como tendo uma natureza comum que é inerente a todos e a cada um dos seres (...)". Tendo-se em conta que "onto", do grego, vem a significar indivíduo ou ser, e "logia", que comumente significa estudo, tem-se que "ontologia" vem a ser o estudo investigativo e comparativo do indivíduo - aqui tido como exemplar da espécie humana - frente aos demais seres vivos, passando pela sua concepção, criação, evolução e extinção. Busca, portanto, o conhecimento profundo acerca da natureza do ser humano, levando em conta os aspectos fisiológicos e espirituais, confrontando-os com aqueles que caracterizam e distinguem os demais seres vivos.

 

Segundo o Concise Oxford Dictionary o verbo “to coach” consiste em tutelar, adestrar, dar indicações, comunicar fatos.

Segundo o Washington Quality Group

o coaching é a arte de assistir às pessoas para que logrem seus objetivos potenciando as fortalezas”

Em nível pessoal o coaching ajuda a tomar consciência das responsabilidades, potência as fortalezas dos diretivos através de um maior conhecimento de si mesmo e de suas possibilidades. No empresarial, diminui a rotação de pessoal, facilita os processos de cambio organizacional e em geral melhora os níveis de comunicação na organização melhorando o clima laboral.

O caminho da transformação, junto ao coach, não se limita a objetivos externos, ferramentas, receitas fáceis, reflexos condicionados que distribuem rentabilidade econômica nas empresas

Não partimos de suposições conductistas, senão de níveis de análise mais profundos, para poder determinar quais são os conteúdos de “nosso disco rígido emocional”, em termos de Bion, qual é nosso capital de experiências. Si se sobregiram os aspectos emocionais, os resultados empresariais serão pobres. Ao mesmo tempo em que o coach há de reconstruir esse Bagdá interno, essa transformação se deve plasmar a nível externo. O conteúdo que damos à palavra sucesso transcende a adição ao poder e inclui duas atitudes:
Uma de responsabilidade e solidariedade social na que os resultados do sucesso pessoal não beneficiem somente a seus protagonistas, senão que se projetem sobre os membros da organização e da sociedade. Por outro lado, uma atitude de reflexão permanente (coaching) para avaliar por uma parte os paradigmas dos que se parte e determina que se atue de uma maneira ou outra. Por outra parte, analisar os custos do sucesso ao que se aspira, e gerar recursos internos, e energia, para evitar cair em desequilíbrios insalubres.

Enquanto à responsabilidade social, solidariedade e equilíbrio: não se trata de “presentes da natureza”. Senão que são atitudes que, para manterlas, requer realizar um trabalho constante de introspecção e alerta. Recuperar a conexão com nós mesmos, e com o universo, não só representa uma fonte inesgotável de energia, senão que entendemos, constitui uma das peças fundamentais, rumo ao caminho para lograr o sucesso sustentável.

O coaching não é a panacéia.

 O coaching é um meio que deveria estar submetido ao seu fim: a melhora do ser humano e seu rendimento (através de aumentar o nível de consciência acerca das opções de quem recebe o coaching, através de melhorar suas estratégias na tomada de decisões, através de apoiar o desempenho, através de um seguimento eficaz ou através do que seja que o coach utilize como recurso.

Há pessoas desiludidas com o Coaching, porém em algumas oportunidades quem oferece este serviço sabe das pessoas, mas esquece-se do sistema.

Deve-se considerar o contexto em que o diretivo desenvolve sua tarefa.

Faz poucos anos na Universidade de Warwick na Inglaterra se efetuo um estudo sobre os fatores do sucesso do Coaching que revelou que um 40% está relacionado com a vontade do Coachie; e outro 40% com um bom contrato psicológico entre coach e coachie; é dizer, o 80% depende de duas vontades que se sentam juntos para ajudar se mutuamente.
Utilizado assim, o coaching aparece como um recurso muito eficaz, um recurso capaz de produzir resultados incríveis. Ao mesmo tempo, existe o risco que o coaching se ponha de moda como um fim em si mesmo.

“Não serve, não consegue o que prometia, não é a panacéia”.

 Estas podem ser as conclusões, resultado da utilização errada de um recurso eficaz.

O Coaching é a panacéia?

 Claro que não é.

Somente é um recurso que cobra seu sentido na medida em que facilita um fim.

Muitas vezes, o diretivo não tem a capacidade de trocar as coisas e é ali onde o coaching serve para ajudar a entender melhor como funcionam as dinâmicas das organizações e seu entorno. Compreender o que sucede além do que vê, lhes ajuda a abordar seu trabalho de uma maneira mais eficaz.

O maior aporte do Coaching é ser capaz de criar um espaço de reflexão com *seguridade para o executivo.

*A seguridade é um estado de ânimo, uma sensação, uma qualidade intangível. Se pode entender como um objetivo e um fim que o homem ânsia constantemente como uma necessidade primaria.

Segundo a pirâmide de Maslow, a seguridade no homem ocupa o segundo nível dentro das necessidades de déficit.

 

 

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