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quinta-feira, 15 de abril de 2010






O AMOR

Es comprensible que el discípulo de Buda no deba odiar, y que, finalmente, ni consiga más hacerlo. De la misma forma, él no debe amar más, en el sentido vulgar que se atribuye a esa palabra y, finalmente, ni puede más amar de esa forma. Mientras tanto, él no queda insensible, indiferente. El discípulo permite que todo y que todos compartan, sin esperar retribución, de su maravillosa capacidad de amar, que es desapasionada, desinteresada y uniforme: él ama apenas por amor al amor. Eso no acontece por causarle placer personal, o por saciar un ansia íntima, sino porque precisa hacerlo debido a ese amor que lo desborda.
Ese amor, por lo tanto, se sitúa más allá del amor y del odio. No es como una llama ardiente que en si propia se extingue, sino como una tranquila incandescencia que uniformemente se alimenta de sí misma. Ese amor - que no conoce desilusión, porque no recibe estímulo exterior - ese amor en el que se mezclan bondad, compasión y gratitud, ese amor que no seduce, que no se impone, que no exige, que no persigue ni inquieta, que no da con la finalidad de tomar, ese amor, por esto mismo, posee un poder realmente admirable, porque ni a ese poder él aspira. Él es suave, tierno, en fin, irresistible. Hasta las cosas inanimadas se abren para él, y los animales, que acostumbran ser medrosos y ariscos, confían en él.

Português.

É compreensível que o discípulo de Buda não deva odiar, e que, por fim, nem consiga mais fazê-lo. Da mesma forma, ele não deve mais amar, no sentido vulgar que se atribui a essa palavra e, finalmente, nem pode mais amar dessa forma. No entanto, ele não fica insensível, indiferente. O discípulo permite que tudo e que todos partilhem, sem esperar retribuição, de sua maravilhosa capacidade de amar, que é desapaixonada, desinteressada e uniforme: ele ama apenas por amor ao amor. Isso não acontece por lhe causar prazer pessoal, ou por saciar um anseio íntimo, mas porque precisa fazê-lo devido a esse amor que transborda.
Esse amor, portanto, situa-se além do amor e do ódio. Não é como uma labareda ardente que em si própria se extingue, mas como uma tranqüila incandescência que uniformemente se alimenta de si própria. Esse amor - que não conhece desilusão, mas não recebe estímulo exterior - esse amor em que se mesclam bondade, compaixão e gratidão, esse amor que não alicia, não se impõe, que não exige que não persiga nem inquieta, que não dá a fim de tomar, esse amor, por isso mesmo, possui um poder realmente admirável, porque nem a esse poder ele aspira. Ele é suave, meigo, enfim, irresistível. Mesmo as coisas inanimadas se abrem pra ele, e os animais, que costumam ser medrosos e ariscos, confiam nele.

Fuente: El camino Zen, de Eugen Herrigel

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