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domingo, 13 de abril de 2008

OPORTUNIDADES

Oportunidades
“Todo conflito é uma grande oportunidade de crescimento. Se for negado, se esconde, se foge dele, traz estancamento, ressentimento e maior dor.” Javier Beccuti

Muito se fala de "aproveitar as oportunidades que se nos apresentam". Parece até uma obviedade. Sem embargo, me pergunto: as oportunidades se apresentam ou as criamos? como aproveitar uma oportunidade que não estamos vendo? Que é que faz que uma oportunidade seja tal, e não outra coisa?
"Um homem sábio procurará mais oportunidades das que se lhe apresentam.” •Francis Bacon
Por exemplo, se diz que "crises e oportunidade são duas caras da mesma moeda". Que é o que as diferencia, então? Se a moeda (o sucesso, os fatos) é uma, talvez a única diferença esteja em qual de ambos lados estou olhando. Voltando à pergunta anterior: Que é o que faz que uma oportunidade seja tal, e não outra coisa? Poderíamos dizer que o que faz que uma oportunidade seja uma oportunidade, é nossa olhada. A diferença entre crises e oportunidade está em nossa maneira de olhar
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Crises e Oportunidade significam "Cambio". Em um caso, é uma troca para pior: perdemos algo. Em outro é uma troca para melhor: ganhamos algo. Sem embargo, em toda troca, sempre há algo que perdemos e sempre há algo que ganhamos. Se aprendermos a olhar, se nos focalizamos nas possibilidades que nos brinda a troca, estaremos transformando a aparente crise numa oportunidade.
"Cada dia a vida te dá uma nova oportunidade para recomeçar,trocar e criar um destino diferente.” •Renny Yagosesky
E se bem é certo que a troca é uma constante da vida, não é menos certo que também podemos provocá-lo. Podemos eleger, podemos trocar, podemos provocar trocas ao nosso redor.
Pablo Buol
Conto para Reflexão
Um homem encontrou um casulo de uma borboleta e levou à casa para poder ver a borboleta quando saísse do casulo. Um dia viu que tinha um pequeno orifício e então se sentou a observar por várias horas, vendo que a borboleta lutava para poder sair do casulo.
O homem viu que forcejava duramente para poder passar seu corpo através do pequeno orifício no casulo, até que chegou um momento em que pareceu haver cessado de forcejar, porém aparentemente não progredia em seu intento. Pareceu que se havia travado.
Então o homem, na sua bondade, decidiu ajudar à borboleta e com uma pequena tesoura cortou ao lado do orifício do casulo para fazê-lo maior e assim foi que por fim a borboleta conseguiu sair.
Sem embargo ao sair à borboleta tinha o corpo muito inchado e umas asas pequenas e dobradas
O homem seguiu observando, ele esperava que em qualquer instante as asas se desdobrassem e cresceriam o bastante para suportar o corpo, o qual se contrairia ao reduzir o inchado que estava.
Nenhuma das duas situações aconteceu e a borboleta somente podia mover- se em círculos com seu corpinho inchado e suas asas dobradas... Nunca chegou a voar.
O que o homem em sua bondade e pressa não entendeu, foi que a restrição da abertura do casulo e a briga requerida pela mariposa, para sair pelo diminuto furo, era a forma em que a natureza forçava fluidos do corpo da borboleta até suas asas, para que estivessem grandes e fortes e logo pudesse voar.
A liberdade e o voar somente podiam chegar logo da luta e ao privar lhe à borboleta da luta, também lhe foi privada sua saúde. Algumas vezes as lutas é o que necessitamos na vida. Se nos permitissem progredir por nossas vidas sem obstáculos, nos converteríamos em inválidos.
Não poderíamos crescer e ser tão fortes como poderíamos haver sido.

Crises e Oportunidades
As crises muitas vezes se podem prognosticar, pressagiar e vaticinar, porém a Idéia que me interessa é que também se pode provocar. Porquê esse interesse de provocar crises?: Porque as crises criam o contexto e a oportunidade, às vezes única, onde apreender algo novo ou transformar-se em algo melhor. A crise nos tira da zona de segurança de nossa vida e nos joga além de nossos próprios limites e limitações. É como na natureza, todo parece quieto e estável por um tempo até que de pronto detonam as pressões de troca e crescimento acumuladas. As crisálidas estouram, os pimpolhos estouram, os vulcões estouram, as ondas estouram, os ovos estouram, a terra estoura, as tormentas estouram... os conflitos estouram, as emoções estouram, o corpo estoura... e uma nova instancia aparece, uma nova vida acontece, ou um novo equilíbrio se estabelece. Às vezes a crise, o caos, é a única oportunidade de detonar e convertermos na classe de pessoa que desejamos ser. A crises, livrada a sua mercê pode ser um evento explosivo e imprevisível, um corte, uma separação. Baixo nosso domínio pessoal poderia ser um processo, um estado de decisão. Em este caso a crise é uma arte, a arte de provocar e despregar as crises no tempo para puder assimilar lhes, entrar num estado de permanente aprendizado, e assim levarmos para o futuro.
Estamos inexoravelmente disparados ao futuro, para aí vamos queiramos ou não darnos conta, assim que nos convier desfrutar da viagem e não resistirmos. Em caso contrário, as crises detonam sem prévio aviso arremessandonos brutalmente adiante em processos de acelerações e desacelerações convulsivas tremendamente arriscadas e de resultados incertos.
Dr. Mario Rosen
El XI Mandamento

“A história do homem é, afinal, a história do seu constante autodescobrimento”
Seicho Taniguchi.

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