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segunda-feira, 31 de outubro de 2011

ESCOLA PARA PAIS


Escola para pais (que desejam "filhos felizes")
Por Eduardo Chaktoura |

Que haverão sonhado faz 30 ou 40 anos nossos pais? Que haverão pensado para nós? Haverão imaginado felizmente casados, com muitas crianças, vivendo numa casa grande e própria; bem sucedidos, gozosos e relaxados, andando em carros espaciais e assistidos por robôs domésticos? Haverão entendido que "no tempo de seus filhos" as coisas têm passado por outro lado? Ou haveremos entendido nós ou seguiremos esperando que nos aprovem e nos queiram tal como nos sonharam? Seguiremos usando seus manuais?
Agora, estamos nós nesse lugar. Somos nós os pais ou, ao menos, arrastarmos o desejo de ser-lo. Poderemos supor que será de nossos filhos em 30 ou 40 anos? Que sonhamos para eles? Que herança lhes temos reservada?
A realidade "destes tempos" em nada se parece a do "tempo de nossos pais" e, seguramente, acontecerá o próprio numas décadas mais. Neste labirinto de espelhos, onde todos nos olhamos, copiamos e construímos novas imagens e identidades, é oportuno e necessário perguntarmos: Que estamos fazendo com nossa paternidade ou com nosso projeto postergado de paternidade? Que tipo de pais somos ou poderíamos chegar a ser? Para que queremos ser pais? Nas mãos de quem deixamos a educação de nossos filhos?
Assim começa o sexto capítulo de meu livro "30/40, a grande oportunidade" (Paidos), à hora de perguntarmos por nosso rol de mães e pais. Além de compartilhar um primeiro antecipo, gostaria que esta instância servisse como disparador da mirada na qual hoje poderia deter para fazer foco juntos.
Que tipos de pais somos, poderíamos ou nos gostaria ser? Um manual para pais pode nos salvar? Quem se atreveria a escrever-lo?
Não deixo de me surpreender deste "jogo de espelhos e projeções" no qual nossos filhos, seus amigos e colegas de clube e escola, nos seguem devolvendo tantas matérias pendentes ou lições mal ensinadas ou aprendidas. Ingênuo, rio e me enfado, penso e me pergunto, sobre este costume insalubre de conscientes ou não, passar a posta e promover os níveis de exigência, insatisfação e competência, que podemos chegar a oferecer como crença desde tão precoce idade.
Tentemos dar por sentada a premissa de que "fazemos o que pudermos" e que, por lógica, entre outras possiveis verdades, "não há pai que tenha em seus planos fazer -lhe dano a seus filhos"...
Não há escola nem acredito que ninguém se sinta honestamente capacitado para escrever manuais para ser "bons" pais (ou os melhores pais que possamos ser); embora sim devêssemos assumir o compromisso de revisar os "objetivos, metodologia e sistema de avaliação" que ditamos a diária desde casa. Ante tudo, a autocrítica, não culposa ou repressiva senão reparadora.
Não cometamos o erro de deixar tudo em mãos da escola, da que somos responsáveis por escolher-la e suster-la e na qual, além de criticar-la, deveríamos ter uma vida, pelo menos, medianamente participativa.
Não há manuais, nem projetos concretos, porém há dados que ajudam a ser todos os dias um pouco mais conscientes e responsáveis. Estudos advertem que, seguramente, se trabalhássemos uma hora menos ao dia, embora levemos menos recursos a casa, com nossa "presença" (tempo e qualidade do tempo) poderíamos garantir-lhes a nossos filhos maiores recursos criativos, cognitivos, de segurança emocional e maior autoestima.
Um estudo realizado pela Universidade de Washington, dirigido por Carole Hooven e John Gottman, para dar outro exemplo, demonstrou recentemente que "quando os pais são emocionalmente expertos, seus filhos manejam melhor suas próprias emoções, são mais eficazes à hora de se serenar quando estão preocupados e se preocupam com menos freqüência. No plano biológico, são crianças mais relaxadas, e apresentam menores níveis de estresse, o que promete maior bem estar físico e emocional a futuro".
Segundo as pesquisas, que poderíamos empilhar, ao parecer, têm mais futuro os filhos que recebem lições de apego seguro, inteligência social e espiritual.
Chegaremos a entender sobre a importância de serem pais e mestres emocionais?
Que será destes filhos que nasçam e cresçam da mão de gerações de pais que persistam na insatisfação, ira, pressa, estresse? Estamos amamentando crianças obsessivas, mal alimentadas e em crise com o limite? Estamos-lhe delegando a autoridade às professoras, à escola, o controle remoto e o mundo virtual?
É evidente que necessitamos da razão para compreender o mundo, porém são as emoções as que nos permitem entender como sentimos o que acontece.
De fato, há quem acredita que os medos infantis sentam as bases das inseguridades que arrastamos de por vida ou até que decidimos "darmos conta" de que há algo que devemos resolver ou aceitar. Somos em grande parte do que nossos pais nos têm ensinado a pensar e a sentir. Somos o que nos tem dado e o que não nos tem podido oferecer. Somos, insisto, os que temos logrado re-significar e escolher para nossas vidas.
Haverá que por limites às "projeções" e re-significar mandatos, exigências e velhas frustrações. Um filho, curiosamente, é sair do espelho e saber que durante uns quantos anos, seremos nós esse espelho aonde eles vão a se olhar para fantasiar, imaginar, criar, explorar, conhecer, descobrir. São eles quem, tratarão de encontrar seu percorrido neste "labirinto de espelhos" no que os convidamos a brincar apenas os trazemos ao mundo (muitas vezes sem haver encontrado ainda a nós mesmos).
Procuremos de guiar-lhes na melhor direção possível, sabendo que são eles quem, graças às ferramentas e recursos que possamos ensinar-lhes, serão quem devam encontrar a saída (a que escolham, a que possam).
*Eduardo Chaktoura é psicólogo e jornalista. Em "30/40, a grande oportunidade" (Paidos) se propõe indagar sobre os grandes temas do mundo adulto e encontrar uma saída positiva à crise da mediana idade. .

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funeral y entierro tienen distintos significados en español

En inglés el término funeral (se escribe igual que en español) puede significar ‘funeral’ o ‘entierro’, pero no en español, lengua en la que significa ‘conjunto de los oficios solemnes que se celebran por un difunto algunos días después del entierro o en cada aniversario de su muerte’. También puede emplearse el plural funerales.

El uso de la palabra funeral para referirse al hecho de enterrar un cadáver y a los servicios relacionados con el enterramiento es un calco del inglés; en español se emplea preferentemente el término entierro.

Así, el siguiente titular: «Un funeral en Madrid cuesta ya 3703 euros, un 16 % más que en 2010», debería haberse escrito: «Un entierro en Madrid cuesta ya 3703 euros, un 16 % más que en 2010», ya que se refiere al gasto total que conlleva un entierro, y no al de la misa que se suele celebrar al cabo de unos días.

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