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quinta-feira, 8 de outubro de 2009

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RSE

para reverter à grave situação

Hoje vivemos num mundo não sustentável e baixo ameaça de crise, com um grave desequilíbrio ecológico, instabilidade social e quebra da coesão social, advertiu ontem o Diretor Executivo do Instituto Ethos do Brasil, Paulo Itacarambi. Foi na apertura do II Congresso de Responsabilidade Social Empresarial da ADEC. (Associação de Empresários Cristianos)

Fonte: ABC Color – Paraguai.

O palestrante sinalou que a crise financeira que estamos vivendo é apenas uma parte de uma crise muito maior. Respeito do desequilíbrio do meio ambiente, diz que “estamos ultrapassando os limites do planeta”, e como conseqüências se estão dando processos sistêmicos interdependentes como o câmbio climático, a acidez dos oceanos, a interferência nos ciclos de nitrogênio e do fósforo.

Referiu-se também ao mau manejo da água potável, que é um recurso com uma importância estratégica maior que o petróleo. “Há alterações no uso do solo, carga de aerossóis na atmosfera, poluição química e perda da biodiversidade terrestre e marina, onde o homem se tem convertido num verdadeiro fenômeno geofísico, que pode causar uma perda total das condições de vida no planeta”, alertou.

Instabilidade social

Em relação com a instabilidade social, Itacarambi advertiu que persiste a distribuição desigual de oportunidades e da riqueza. “Os fatores que criam a brecha entre ricos e pobres e a injustiça social seguem vigentes, não se está tratando de corrigir; é dizer, há um nível de acumulação muito grande que não é boa para a sociedade: três pessoas têm acumulada a riqueza que corresponderiam a 600 milhões de pessoas. O negócio deve criar valor para todos e não somente para os acionistas; esta é uma cultura distinta, destacou.

Afirmou que também se mantém o crescimento baseado na redução dos empregos, a baixa qualidade das relações de trabalho, propriedade concentrada do patrimônio natural, corrupção e privatização de bens públicos, pertencentes a toda a sociedade. Assim mesmo, um alto grau de impunidade e de iniqüidade na acessibilidade aos direitos, e uma qualidade de vida e bem estar baseada simplesmente na capacidade de consumo, o qual é prejudicial, porque os recursos do mundo são finitos, não alcançam para todos.

Quebra da coesão social

Com referência à ruptura da coesão social, diz que se deve basicamente à materialização Cada vez maior das relações pessoais, o qual faz que as relações entre as pessoas sejam cada vez menos humanas. “À pessoa e medida pelo que tem e não pelo que é”. Advertiu que a coesão social não está resistindo o crescente individualismo e a cultura do consumo em massa. “Por outra parte, se reduz a integridade e a confiança. A crise atual (financeira e seus efeitos, sobre todo o mundo) vem da falta de honestidade de empresários que têm oferecido coisas que não possuem e prometido outras que não podem cumprir”, asseverou.

Agregou que também cresce o sentimento de “descartabilidade”, onde as pessoas se sentem “descartáveis” na empresa, no emprego, no dia a dia. “Muitos jovens não tem visão do futuro. O valor da vida se reduz, e como nos outros tampouco têm valor, são descartáveis. A identidade é associada o seu nível de consumo e aumenta o consumo danoso, sem conexão com a necessidade”, expressou.

07/10/2009

PROPONEN LA RESPONSABILIDAD SOCIAL EMPRESARIAL PARA REVERTIR LA GRAVE SITUACION

Vivimos en un mundo no sostenible

Hoy vivimos en un mundo no sostenible y bajo amenaza de crisis, con un grave desequilibrio ecológico, inestabilidad social y quiebra de la cohesión social, advirtió ayer el director ejecutivo del Instituto Ethos del Brasil, Paulo Itacarambi. Fue en la apertura del II Congreso de Responsabilidad Social Empresarial de la ADEC.

Fuente: ABC Color

El expositor brasileño señaló que la crisis financiera que estamos viviendo es apenas una parte de una crisis mucho mayor. Respecto del desequilibrio del medio ambiente, dijo que “estamos sobrepasando los límites del planeta”, y como consecuencia se están dando procesos sistémicos interdependientes como el cambio climático, la acidez de los océanos, la interferencia en los ciclos de nitrógeno y del fósforo.

Se refirió también al mal manejo del agua potable, que es un recurso con una mayor importancia estratégica que el petróleo. “Hay alteraciones en el uso del suelo, carga de aerosoles en la atmósfera, polución química y pérdida de la biodiversidad terrestre y marina, donde el hombre se ha convertido en un verdadero fenómeno geofísico, que puede causar una pérdida total de las condiciones de vida en el planeta”, alertó.

Inestabilidad social

En relación con la inestabilidad social, Itacarambi advirtió que persiste la distribución desigual de oportunidades y de la riqueza. “Los factores que crean la brecha entre ricos y pobres y la injusticia social siguen vigentes, no se está tratando de corregir; es decir, hay un nivel de acumulación muy grande que no es buena para la sociedad: tres personas tienen acumulada la riqueza que corresponderían a 600 millones de personas. El negocio debe crear valor para todos y no solamente para los accionistas; esta es una cultura distinta, destacó.

Afirmó que también se mantiene el crecimiento basado en la reducción de los empleos, la baja calidad de las relaciones de trabajo, propiedad concentrada del patrimonio natural, corrupción y privatización de bienes públicos, pertenecientes a toda la sociedad. Asimismo, un alto grado de impunidad y de inequidad en la accesibilidad a los derechos, y una calidad de vida y bienestar basada simplemente en la capacidad de consumo, lo cual es perjudicial, porque los recursos del mundo son finitos, no alcanza para todos.

Quiebra de la cohesión social

En referencia a la ruptura de la cohesión social, dijo que se debe básicamente a la mercantilización cada vez mayor de las relaciones personales, lo cual hace que las relaciones entre las personas sea cada vez menos humana. “A la persona se mide por lo que tiene y no por lo que es”. Advirtió que la cohesión social no está resistiendo el creciente individualismo y la cultura del consumo en masa. “Por otra parte, se reduce la integridad y la confianza. La crisis actual (financiera y sus efectos, sobre todo, el mundo) viene de la falta de honestidad de empresarios que han ofrecido cosas que no tienen y que no pueden cumplir”, aseveró.

Añadió que también crece el sentimiento de “descartabilidad”, donde las personas se sienten “descartables” en la empresa, en el empleo, en el día a día. “Muchos jóvenes no tienen visión de futuro. El valor de la vida se reduce, y como los otros tampoco tienen valor, son descartables. La identidad es asociada a su nivel de consumo y aumenta el consumo dañino, sin conexión con la necesidad”, expresó.

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ISO 26000 Diretrizes para a responsabilidade social

ISO 26000 ainda não existe...

Esta futura norma serão diretrizes internacionais de responsabilidade social (RS). ISO 26000

fornecerá a todos os tipos de organizações as diretrizes harmonizadas sobre o que é

responsabilidade social e como programar-lo numa organização.

Não será um sistema de gestão e não será para a certificação.

Ela está sendo escrita por um grupo de cerca de 300 especialistas que representam a indústria,

sindicatos, ONGs, consumidores, governos, organismos de normalização, consultores e

pesquisadores, para garantir a representatividade das partes interessadas de países desenvolvidos

e em desenvolvimento. ISO 26000 é a primeira tentativa, a nível internacional para elaborar

conceitos de responsabilidade social no mundo tudo e para diminuir a sua aplicação para todos

os tipos de organizações, em todos os lugares. Abrange praticamente todas as áreas da ética,

valores, princípios, sustentabilidade, governança ambiental, consumo, políticas de

contratos, etc. Práticas de fornecimento são declinados em seus aspectos sociais e ambientais,

tanto do ponto de vista do produtor como do consumidor. ISO 26000 não irá substituir outras normas,

códigos de conduta, convenções ou legislação. É de referir as boas práticas e leitores diretos para

outras fontes de informação. Sua publicação está prevista para 2010, mas todas as versões

preliminares e documentos de trabalho estão disponíveis gratuitamente online.

Informação

· Autor: International Standard Organisation (ISO)

· Aplicação: Universal

· Data de Criação: No processo de elaboração. Estimados para 2010

· Disponibilidade: Grátis

· Pilares: Transversal

· Fonte

· http://www.iso.org/sr

· http://www.iso.org/wgsr (língua de trabalho: Inglês + traduções parciais em francês (http://www.mediaterre.org),espanhol, russo, árabe.

Observações

O processo de elaboração é aberto e livremente todos os documentos de trabalho estão disponíveis.



quarta-feira, 7 de outubro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis

A Empresa Competitiva no século XXI:

Um coquetel de inovação, diversidade e liderança sustentável.

A arte de elaborar um bom coquetel não só depende de dispor de bons licores, frutas, cremas, etc., senão sobre todo também contar com um experto barman, que saiba incorporar as quantidades necessárias para lograr que seja um coquetel suave ou intenso dependendo quem vai consumi-lo. No caso de uma empresa para ser competitiva hoje e no futuro deve saber combinar ou administrar corretamente, também uma serie de fatores ou "ingredientes", entre os que são claves: a Inovação, a Diversidade, incorporando uma Liderança Sustentável.

Acredito interessante dedicar umas reflexões sobre estes fatores claves da empresa competitiva do século XXI.

•Inovação: Se tem escrito tanto sobre ela, e a integramos em nossas conversações de forma tão freqüente, que às vezes chegamos a olvidar o verdadeiro significado da inovação. De acordo ao Manual de Oslo, se tem estabelecido diferentes classificações de tipos de inovações:

Inovação do produto se corresponde com a introdução de um produto ou serviço novo, ou significativamente melhorado, em quanto a suas características ou em quanto ao uso que se destina. Esta definição inclui a melhora significativa das características técnicas, dos componentes e os materiais, da informática integrada, da facilidade de uso ou outras características funcionais.

•Inovação do processo é a introdução dum novo, ou significativamente melhorado, processo de produção ou de distribuição. Isto implica câmbios significativos nas técnicas, os materiais e/ou os programas informáticos.

•Inovação em mercadologia é a aplicação dum novo método de comercialização que implique câmbios significativos do desenho ou embalagem dum processo, seu posicionamento, sua promoção ou sua tarifação.

•Inovação de organização é a introdução dum novo método organizativo nas práticas, a organização do local de trabalho ou nas relações exteriores da empresa.

Desde faz anos instituições como COTEC vem realizando estudos sobre a Inovação Espanhola e seus principais indicadores da I+D+i. Assim mesmo, a União Européia já elaborou em 1995 o Livro Verde da Inovação, e neste mesmo ano 2009 se celebra o Ano Europeu da Inovação e a Criatividade. Recentemente, o passado 1° de outubro desde o Ministério de Ciência e Inovação, concretamente a Secretaria Geral de Inovação tem comentado: "queremos situar a Espanha no G-9 da Inovação", sinalando que entre os mercados detectados como inovadores se situam os referidos a:

- Economia verde: Energias renováveis e câmbio climático (águas, resíduos,...)

- Saúde e Biotecnologia

- Economia assistencial: abarca toda a indústria associada à assistência à dependência: desenvolvimento de medicamentos (farmácia+químico-genética+genética), aplicações cirúrgicas e diagnósticas (biotecnologia, laser, radiações), assistência (robótica+maquinaria+TIC)

- Indústria da Ciência: compreende todos aqueles aprovisionamentos relacionados com as grandes infra-estruturas (materiais, eletrônica de potencia, construção especializada), é dizer, todo o grupo de empresas que desenvolvem tecnologia para instalações científicas e tecnológicas.

- Administração: o conjunto de projetos e atividades encaminhadas à modernização e automatização administrativa.

Sem embargo, e a pesar da importância da Inovação para a competitividade nos próximos anos, as últimas noticias em relação aos orçamentos em I+D+i são quando menos preocupantes.

Permitam-me que diga que para inovar há que ser criativo, é dizer, ser capaz de gerar muitas idéias. Mas a inovação só se produzirá se alguma das idéias criativas chega a bom porto.

Diversidade: é um dos principais catalisadores da inovação. Seu elevado protagonismo tem feito que, nos últimos anos, esteja presente em foros, debates, etc., destacando sua importância para as empresas, pelo valor que aporta. Isto há conduzido a que tenham surgido vozes que mostram certo cepticismo ante este "inquilino" do mundo empresarial, por tantos benefícios que se lhe atribuem. Pelo contrario os entusiastas, afirma que nunca antes havia sido tão evidente a diversidade que conforma o cenário social e econômico, tanto global como local. No mesmo sentido, ao longo dos últimos anos, a Comissão Européia vem realizando estudos sobre diversidade.

Nesta línea, a União Européia há publicado em 2009 um documento "A diversidade como oportunidade de negócio" onde propõe que as políticas de gestão da diversidade podem ter efeitos positivos no mundo da empresa. E é que a gestão da diversidade está cada dia mais presente nas respostas estratégicas do sector empresarial ante a crescente heterogeneidade da sociedade, os clientes, a estrutura do mercado e os trabalhadores.

Destaco que está a ponto de ser publicada uma Guia para as PMEs (Pequenas e Médias Empresas titulada "A diversidade no posto de trabalho". Nela se reflete que na Europa há perto de 23 milhões de PMEs. que dão trabalho a aproximadamente 75 milhões de pessoas. Com estas cifras na mão, queda claro que é fundamental informar às PMEs. acerca das vantagens da qualidade.

Liderança Sustentável: Não escrevo nada novo, se menciono que a situação á que se enfrentam as empresas é da globalização e também a novas atuações ante o câmbio climático. Neste sentido, atualmente parece mais que nunca necessário que os líderes empresariais contemplem entre sua missão empresarial, que se deve avançar mediante a inovação e a diversidade para o desenvolvimento sustentável.

Esta liderança sustentável compreende que os diretivos sejam conscientes do valor do meio ambiente, assumindo suas funções como subministrador de recursos, suporte de atividades e gestor final dos resíduos. Incorporando de forma responsável, os custos e os benefícios ambientais no sistema econômico de produção e consumo. Quando uma empresa decide afrontar os custos ambientais, internalizar-los, expressar-los numa contabilidade ambiental e depois publicar-lo num plano de comunicação, não cabe duvida de que é uma empresa que inicia decididamente um câmbio de liderança rumo a uma estratégia da sustentabilidade.

Ainda, muitas empresas têm vido incorporando o fator ambiental porque a cadeia de valor se o exigia através de seus clientes, e elas a seus fornecedores, a fim de garantir seu próprio sistema de gestão baseado em procedimentos normalizados, como a ISO 14001 ou EMAS da União Européia, a liderança sustentável implica que as inovações sejam cada vez mais eco-inovação assim como uma aposta decidida a favor da RSE onde o competente social deve contemplar a diversidade interna e externa à empresa.

Em resumo, começava este post comentando sobre os coquetéis afirmando que o barman deve conhecer que aporta cada ingrediente e por suposto valorar as quantidades que deve agregar para que o coquetel seja o adequado ao cliente e seus novos gostos e exigências.

Para finalizar, gostaria lembrar que faz mais de 200 anos Benjamin Franklin (1706 Boston - 1790, Filadélfia) filósofo, político e cientista estadunidense, afirmava

"Não há investimento mais rentável que o do conhecimento".

Ao que eu agregaria que para as empresas que queiram sobreviver e ser referentes no século XXI, o investimento mais rentável e sustentável é apostar pela inovação, para o qual será clave favorecer e reconhecer a diversidade dos empregados/as, e compreender que seus stakeholders formam parte dum mundo cada vez mais global e diverso. Para o qual é imprescindível dispor de conhecimento

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Ontem se deu a conhecer o Informe sobre Desenvolvimento Humano 2009. É lamentável que a noticia tenha tão pouca difusão nas esferas de responsabilidade social de Latino América sendo um tema que compete a cidadãos, governos e empresas. Acreditar que a RSE se limita a temas de gestão corporativa é uma das grandes miopias atuais.

O desenvolvimento humano trata de que as pessoas desenvolvam seu potencial, aumentem suas possibilidades e desfrutem da liberdade para viver a vida que valoram. Desde 1990, os Informes sobre Desenvolvimento Humano anuais têm analisado os desafios que apresentam a pobreza, as questões de gênero, a democracia, os direitos humanos, a liberdade cultural, a globalização, a escassez de água e o câmbio climático.

Se bem este ano o informe está focalizado na migração, há que entender esta como o resultado dum mundo muito desigual. Para muitos habitantes do orbe, abandonar seu lugar de origem pode ser a melhor saída, e em ocasiões a única, de melhorar sua vida. A migração pode ser muito eficiente para aumentar o ingresso, a educação e a participação de indivíduos e famílias e melhorar as perspectivas futuras dos filhos. Mas tem um valor incluso maior: a capacidade de decidir onde viver é um elemento clave da liberdade humana.

O informe em se é tremendamente interessante em muitos sentidos pero quiçá o de maior impacto em termos mediáticos seja o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), que indica a classificação do IDH entre 2006 e 2007 em 182 países.

Neste contexto apresentamos nossa infográfica, um quadro comparativo com a informação mais relevante para os países latino-americanos e sua relação com as principais economias mundiais. México, por exemplo, está no lugar 53, e a pesar do “bom” que poderia parecer “é um fato que o país acumula atrasos em igualdade de gênero, esperança de vida, alfabetização, escolarização e representação política das mulheres”, como o sinalou Magdy Martínez-Solimán, representante residente do Programa de Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD) em México.

Alguns dados interessantes do informe são:

• Chile é o melhor colocado dos países latino-americanos no posto 44

• Argentina, Uruguai e Cuba são 49, 50 y 51 respectivamente

• México ganhou um lugar com respeito ao ano passado

• Venezuela é 58, Brasil 75, Colômbia 77 e Peru 78

• Depois de Índia e China, México é o principal receptor de remessas do mundo

• Os envios equivalem a 27 mil milhões de USD, 3% do PIB nacional

• Com a crise, o número de lares receptores há diminuído 15%

• Paquistão é o 2o maior receptor de mexicanos pese a ser considerado “estado falido”

• China é o país que mais cresceu no índice - 7 lugares! Ainda assim é o 92

• Jamaica é o que mais descendeu: 8 postos. É o 100

• Uma de cada sete pessoas no mundo é migrante

terça-feira, 6 de outubro de 2009

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Hewlett-Packard, Dell, Johnson & Johnson, Intel e IBM, são

as empresas mais ecológicas de América, segundo 'Newsweek'

MADRID, 5 Oct. (EUROPA PRESS) -

Hewlett-Packard, Dell, Johnson & Johnson, Intel e IBM são as empresas mais ecológicas de América, segundo um ránking elaborado pela revista 'Newsweek' composto por 500 grandes multinacionais do continente.

O 'top ten' das companhias mais sustentáveis se completa com State Street, Nike, Bristol-Myers Squibb, Applied Materials e Starbucks. Ademais, nos primeiros 20 postos aparecem outras companhias destacadas como Cisco Systems, Sun Microsystems, Motorola e McDonald's.

À horas de levar a cabo esta classificação, 'Newsweek' analisou as políticas ecológicas das companhias do continente assim como o impacto médio-ambiental de sua atividade e sua reputação. As empresas também foram selecionadas em função de seus ingressos, sua capitalização do mercado e o número de trabalhadores.

A classificação completa se pode consultar na web 'http://greenrankings.newsweek.com'.

Hewlett-Packard, Dell, Johnson & Johnson, Intel e IBM, las empresas más ecológicas de América, según 'Newsweek'

MADRID, 5 Oct. (EUROPA PRESS) -
Hewlett-Packard, Dell, Johnson & Johnson, Intel e IBM son las empresas más ecológicas de América, según un ránking elaborado por la revista 'Newsweek' compuesto por 500 grandes multinacionales del continente.

El 'top ten' de las compañías más sostenibles se completa con State Street, Nike, Bristol-Myers Squibb, Applied Materials y Starbucks. Además, en los primeros 20 puestos aparecen otras compañías destacadas como Cisco Systems, Sun Microsystems, Motorola o McDonald's.

A la hora de llevar a cabo esta clasificación, 'Newsweek' analizó las políticas ecológicas de las compañías del continente así como el impacto medioambiental de su actividad y su reputación. Las empresas también fueron seleccionadas en función de sus ingresos, su capitalización de mercado y el número de trabajadores.

La clasificación completa se puede consultar en la web 'http://greenrankings.newsweek.com'.

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Liderança empresarial e Responsabilidade Social

Publicado Setembro 30, 2009 por Revista Sinergia

Por Alan Wagenberg [i]

Introdução.

Responsabilidade Social Empresarial e Sustentabilidade (RSE e S) representam hoje em dia um dos majores desafios para o setor privado. A RSE e S vão mais além dumas quantas atividades empresariais e exige o desenvolvimento de inovações e novos modelos de negócios. Trata-se dum cambio de paradigma onde só as empresas que possam adaptar-se a este novo contexto lograrão sobreviver.

Uma grande maioria de gerentes considera que a integração destes conceitos na estratégia corporativa é indispensável para assegurar a continuidade de suas empresas em longo prazo. Sem embargo, este mesmo grupo de gerentes admite também que não sabe como fazer-lo [ii]. Parte do problema radica em que a RSE e S é usualmente percebida como una iniciativa complementaria ou paralela ao funcionamento diário duma empresa. Isto leva a que se subestime o repto que representa a implementação duma estratégia eficiente de RSE e S e ocasiona que não só se desaproveitem seus potenciais benefícios senão que também arrisquem o futuro de suas empresas.

Conseqüentemente é de grande relevância o entender a importância que tem os líderes empresariais no desenvolvimento duma nova visão. Este documento argumenta que a verdadeira RSE e S não se pode lograr sem liderança e o acompanhamento duma cultura organizacional adaptativa e de valores.

A nova ola de inovação

Na sua visão sobre o capitalismo, o economista Joseph Schumpeter escrevia que o crescimento econômico é possível graças ao rol dos empreendedores [iii]. Schumpeter argumentava que uma economia saudável não era uma que se encontrava em equilíbrio senão uma que estivesse em constante rompimento devido ao desenvolvimento e introdução de novas tecnologias.

De acordo a Schumpeter existem ciclos de aproximadamente 50 anos onde inovações criam novas indústrias e destroem outras. Tal são o caso do ferro e os têxteis no século XVIII; o vapor, a estrada de ferro e o ferro a meados do século XIX; e a eletricidade, os químicos, o motor de combustão e a aviação no século XX.

Na medida em que as inovações vão popularizando-se, estas atraem mais investimento e oportunidades as quais estimulam o crescimento econômico. Eventualmente esta bonança econômica chega a um ponto de desaceleração devido à saturação e maduração da tecnologia. Finalmente, a desaceleração se transforma num descenso econômico, o qual é substituído por uma nova ola de inovação que permite o inicio dum novo ciclo. É aqui onde o rol do empreendedor resulta importante, já que graças a ele é que se desenvolvem inovações radicais.

A pesar de que ainda é um pouco prematuro para afirmar que a RSE e S darão inicio a um novo ciclo de inovação, evidentes características sugerem que possui este potencial. No Foro Econômico Mundial, Bill Gates, o fundador de Microsoft, promoveu a idéia dum “capitalismo criativo” o qual busca utilizar as forças do mercado para beneficiar aos pobres [iv].

O Presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, tem sinalado que a promoção de tecnologias verdes é indispensável para reativar a economia estadunidense, gerar novos empregos e assegurar os interesses de seu país [v].

Por sua parte, o Primeiro Ministro da Grande Bretanha, Gordon Brown, tem sido mais preciso sobre o potencial de RSE e S no futuro de seu país:

“No passado o motor de vapor, o motor de combustão interna e o micro processador transformaram não só a tecnologia, senão também a forma de organização da sociedade e a forma de vida das pessoas. Agora, estamos a ponto de embarcar-nos numa transformação tecnológica similar: uma energia baixa em carbono e eficiência energética. A construção de nossa própria economia de baixo uso de carbono nos oferece a oportunidade de criar milhares de novos negócios Britânicos, centos de milhares de novos trabalhos Britânicos e um novo mercado de exportação do qual a Grande Bretanha pode ser líder mundial” [vi].

Segundo as estimações do mandatário, a energia limpa pode chegar a ter um valor mundial de US$3 trilhões anuais para o 2050 e empregar a mais de 25 milhões de pessoas. Igualmente se podem observar algumas tendências imediatas da RSE e S e sua contribuição à economia mundial. Alguns exemplos são:

Nos Estados Unidos 11% dos ativos baixo assessores de investimentos estão em fundos e investimentos éticos. Esta parte da indústria está crescendo o dobro que o resto dos investimentos clássicos [vii].

As vendas de produtos certificados “comercio justo” nos 2007 ascenderam no mundo a 2.300 milhões de euros. [viii].

O supermercado estadunidense de produtos orgânicos Whole Foods emprega a 41.500 funcionários e têm vendas superiores aos US$5.600 milhões [ix].

Em só três anos a empresa General Electric há gerado vendas de US$14 mil milhões através de ecomagination, um programa orientado à produção de produtos verdes [x].

O investimento em investigação e desenvolvimento de tecnologias limpas se há vindo triplicando nos últimos anos e atualmente supera os US$90 mil milhões [xi].

A produção de bio-combustíveis tem aumentado de US$4.8 mil milhões de galões nos 2000 a US$33 mil milhões em 2008[xii].

Os exemplos anteriores, entre muitos outros, indicam que a RSE e S constitui uma clara oportunidade para as empresas e a economia mundial. Sem embargo as empresas que desejem aproveitar esta oportunidade devem cambiar a maneira em que operam. Estas empresas requerem de líderes que possam desenvolver uma nova visão e uma cultura organizacional que seja adaptativa.

Segundo a “matriz da virtude”, um modelo desenvolvido por Roger Martin, para que uma empresa possa beneficiar-se da RSE e S, esta deve situar-se na fronteira estratégica – a habilidade duma empresa em ir mais alem das expectativas da sociedade graças à introdução de inovações radicais [xiii]. É dizer, uma vantagem competitiva só se pode obter desde uma posição de liderança.

Há varias razões pelas quais outras formas corporativas de “fazer o bem” pelo geral não resultam benéficas. Por exemplo, se uma empresa decide lançar iniciativas custosas que seus competidores não realizam, a empresa se arrisca a ser menos competitiva. Por outro lado, se uma companhia logra que o governo intervenha e introduza leis para solucionar uma determinada situação, isto poderia implicar custos mais altos para toda a indústria. Neste caso, a empresa não receberia nenhum beneficio, já que usualmente este tipo de iniciativa não é visível para o consumidor.

Finalmente se uma empresa decide oferecer melhores salários a seus funcionários isto pode resultar num incremento geral em salários provocando uma fuga de fontes de trabalho a países com mão de obra mais barata. Esta última ação também se faria à costa dos acionistas o qual não resultaria ser sustentável em longo prazo devido a que os acionistas eventualmente começariam a reclamar melhores utilidades.

Martin conclui dizendo que um dos obstáculos maiores que proíbe que uma empresa se posicione na fronteira estratégica é a falta de visão de seus líderes: “As oportunidades para desenvolver programas e processos que beneficiem à sociedade e recompensem aos acionistas abundam; o que faz falta são imaginação e motivação por parte das empresas e os gerentes”.

Visão e liderança

Existem vários exemplos que demonstram como a falta de visão por parte de líderes executivos pode prejudicar o futuro duma empresa. Em 1970, por exemplo, a empresa de fotocopiadoras Xerox desenvolveu, em seu laboratório de Palo Alto, California, a impressora a laser, o modem, o mouse e o computador pessoal. Sem embargo a empresa nunca comercializou estas novas tecnologias porque seus líderes não consideraram que tinham futuro e, muito menos, que tinham lugar em seu modelo de negócios: a produção e venda de fotocopiadoras.

Um par de anos mais tarde, um jovem chamado Steve Jobs visitou as instalações de Xerox e descobriu as novas tecnologias que a empresa havia desenvolvido. Jobs imediatamente entendeu o potencial destas tecnologias e decidiu fundar Apple com o propósito de comercializar-las. Hoje em dia Apple é uma das empresas mais admiradas mundialmente e seus ingressos superam consideravelmente os de Xerox, a qual esteve a ponto da falência nos anos 80s e 90s quando o computador pessoal e o formato digital reduziram a necessidade de fotocopiar documentos.

Nokia, pelo contrario, tem sido uma empresa que há logrado entender o futuro e o cambio que este exige. A empresa foi fundada em 1865 como uma fábrica de polpa de madeira, ela é atualmente o primeiro fabricante de telefones móveis a nível mundial.

Assim mesmo, o desafio que representa programar uma estratégia eficaz de RSE e S é similar e requere de líderes visionários que logrem entender suas conseqüências, possam desenvolver uma estratégia corporativa e que consigam impulsionar-la em toda a organização. Por isso não resulta surpreendente que, de acordo à revista The Economist, a maioria dos líderes empresariais acreditam que a aceitação da RSE e S por parte de executivos de alto rango é realmente crítica para que esta possa ocorrer efetivamente. Desta forma, uma terceira parte dos principais gerentes do mundo indica que o responsável de assegurar que a RSE e S de resultados deve ser o Presidente da empresa. Outro 26% assina esta responsabilidade à Junta Diretiva [xiv].

A industria da água engarrafada tem sido recentemente vitima de críticas por não ser considerada sustentável. Não só o preço duma garrafa pode resultar sendo 500 vezes mais custoso que a água da torneira [xv], senão que seu impacto negativo no meio-ambiente pode ser desde 90 até 1.000 vezes pior [xvi]. Isto se deve em grande parte a que se requere de 3 a 5 litros de água para gerar um litro de água engarrafada, muitas das marcas são importadas de países distantes, a produção das garrafas requerem grandes quantidades de petróleo, e muitas das garrafas que não são recicladas terminam contaminando o meio ambiente [xvii].

Ainda este setor vem experimentando um crescimento acelerado, vários analistas predizem uma queda nas vendas para este ano. Em grande parte isto se deve a que varias Organizações Não Governamentais (ONGs) tem lançado campanhas em contra do consumo deste produto. Estas campanhas tem sido exitosas em sua maioria e há evidencia que o comprova. Por exemplo, a venda de filtros de água se há disparado, algumas cidades têm proibido a compra de garrafas de água com dinheiro do Estado e múltiples restaurantes estão promovendo o consumo da água da torneira.

A falta de resposta por parte do setor tem oferecido um espaço para que vários empreendedores entrem ao mercado com marcas que vinculam a venda de água engarrafada com projetos sociais ou credenciais ambientais. Um claro exemplo é Belu na Grande Bretanha que vende sua água em garrafas bio- degradáveis (feitas em base a milho) e todos seus ingressos são destinados a facilitar o aceso à água limpa a pessoas que carecem dela em países subdesenvolvidos. Al igual que Belu existem dúzias de novas empresas que entraram ao mercado com modelos similares. Ethos, outra empresa similar, foi adquirida por Starbucks por US$8 milhões em 2005.

Como resultado da má publicidade e os novos concorrentes no mercado, as empresas tradicionais de água engarrafada tiveram que responder com suas próprias iniciativas. Pepsi, por exemplo, anunciou a começos dos 2008 uma sociedade com o ator Matt Damon e a Universidade de Columbia e pensa destinar cerca de US$8 milhões em projetos de água para comunidades pobres em África, China, Índia e Brasil. Coca-Cola também está lançando uma iniciativa similar com o apoio da ONG World Wildlife Fund (WWF).

Como neste e muitos outros casos parte do problema radica em que os líderes destas companhias não lograram situar-se na fronteira estratégica já seja por falta de imaginação, entendimento do tema, visão ou simplesmente lentidão.

Ainda que este tipo de iniciativas gere benefícios para algumas pessoas, dificilmente o farão para seus acionistas. Isto se deve a que estes projetos tem sido uma tática defensiva o qual não agrega nenhum valor à marca ou ao produto. Tampouco cria nenhum nível de diferenciação com o que outros competidores já estão realizando. Em outras palavras, estas empresas perderam sua liderança e atualmente se encontram replicando as ações de uns pequenos, mas inovadores empreendedores. Eventualmente a maioria do setor responderá com iniciativas similares ao ponto que o consumidor chegará a esperar que todo o sector responda de esta mesma maneira.

Como forma de comparação, uma empresa que há logrado entender as implicações da RSE e S tem sido a empresa de bananas Chiquita. Desde seus começos em 1870 a empresa desenvolveu uma má reputação. Escândalos como a massacre de seu sindicato colombiano por parte do exército militar em 1928 ou seu apoio ao derrocamento do governo de Jacobo Arbenz Guzmán em Guatemala nos anos 50 eram usuais. Ainda chegando aos 90, a empresa continuava sendo acusada de corrupção, de por em perigo as vidas de seus trabalhadores, de contaminar o médio-ambiente e de empregar tácticas para terminar com seus sindicatos.

Não obstante, hoje em dia, Chiquita é um modelo exemplar de RSE e S. Este cambio foi realizado graças à visão que teve o Gerente Geral para Costa Rica de Chiquita, David McLaughlin. Em 1992, como resposta à crítica recebida, McLaughlin decidiu entrar em diálogo com a ONG Rainforest Alliance e logo utilizou duas das fincas da empresa para realizar um programa piloto em base a standard meio ambientais e sociais. Isto incluía o monitoramento e controle de qualidade da água, a distribuição de equipes de proteção e seguridade para os empregados, projetos de reciclado e a redução de agroquímicos. O programa piloto resultou exitoso e Chiquita decidiu aplicar os mesmos padrões em seus 110 fincas (e outras fincas independentes) para o qual investiu US$20 milhões. A empresa também começou a publicar em seu informe anual de responsabilidade social o progresso do programa. Por sua parte, Rainforest Alliance se comprometeu a certificar o cumprimento destes stándard brindando-lhe maior credibilidade á empresa.

Como resultado do programa, Chiquita há logrado incrementar a produtividade de seus cultivos nuns 27% ao mesmo tempo em que tem obtido uma redução de custos dos 12% e uma redução no uso de pesticidas dos 26% [xviii].

O compromisso que assumiu Chiquita ao decidir ser uma empresa socialmente mais responsável lhe há obrigado a cambiar sua cultura organizacional. Os gerentes são agora responsáveis por critérios tangentes e de longo prazo que criam valor para a empresa, o meio ambiente e a sociedade. Para lograr isto a empresa há tido que ser mais transparente na forma que opera e se há visto na necessidade de manter relações abertas e freqüentes com diferentes grupos de interesse que antes não tinha em conta.

Uma cultura organizacional adaptativa e ética

É importante notar que ainda se a empresa logra desenvolver uma visão em torno da RSE e S, a falta de liderança também afetará os resultados devido a que a organização não terá alinhado sua cultura organizacional e seus empregados e não haverá pessoas que ficaram designadas de serem os responsáveis de programar a estratégia. Esta visão geraria limitados resultados. A criação duma cultura organizacional que seja adaptativa, que integre valores positivos e que promova a transparência é essencial para que uma nova visão e estratégia possam ser implementadas efetivamente.

De acordo a uma investigação realizada por Richard S. Gallagher, as culturas organizacionais que tem seus valores bem definidos e que se adaptam aos câmbios constantes do mercado são as mais exitosas. Sua investigação revela que, no período de uma década, os ingressos de este tipo de empresas cresceram quatro vezes mais rápido que aquelas empresas que não possuíam estas características [xix].

Outra investigação realizada por John P. Kotter e James L. Heskett também encontrou uma relação direta entre a cultura organizacional e o desempenho econômico duma empresa. Seu estudo demonstra que a cultura organizacional influi para bem ou para má no desempenho econômico das empresas [xx].

Eventualmente a RSE e S só pode florescer quando existe uma cultura de valores. Não é suficiente com ter regras e leis escritas. O código de ética de 64 páginas de Enron foi distribuído a todos seus empregados e sinalava os valores da empresa: respeito, integridade, comunicação e excelência. El código incluía una carta firmada pelo Presidente de Enron, Kenneth Lay, que dizia:

“Queremos estar orgulhosos de Enron e que sua reputação seja reconhecida por ser justa e honesta”.

Em seu momento a revista Fortune a designou a empresa mais inovadora dos Estados Unidos e também a citava em sua lista dos 100 melhores empregadores. Um ano mais tarde a empresa se converteu no fracasso e fraude empresarial maior da historia dos Estados Unidos culminando na perda de milhares de milhões de dólares para seus acionistas e na perda de emprego de 22.000 trabalhadores.

Em “A Ética de Enron”, os autores Sims e Brinkmann afirmam que em quanto Enron exibia um código de ética e uma fachada de responsabilidade social empresarial “instrumentalizada”, foram à cultura e a liderança da companhia os que contribuíram a seu colapso [xxi]”. Por exemplo, Enron avaliava a seus empregados unicamente baseada em logros financeiros, inclusive em avaliações realizadas por colegas. A companhia tenha uma política onde os empregados com rendimentos mais baixos eram despedidos cada ano. Isto, não só criava um ambiente de desconfiança no trabalho, senão que também uma mentalidade de ganhar sem importar o custo.

Sims y Brinkmann também relatam que os executivos de Enron influenciavam o comportamento de seus empregados. Incluso eles promoveram em seus empregados atitudes desonestas ao eles mostrarem abertamente sua indiferença com certas regras ou decisões não éticas. Os autores concluem:

“Uma má moralidade nos níveis administrativos mais altos, pode ser suficiente para criar um clima ético autodestrutivo e que um conjunto de ferramentas de RSE e ética nos negócios bem definidos não podem nem parar nem compensar tais processos”.

A verdadeira RSE e S

Segundo uma análise realizada pela revista The Economist, nos últimos três anos as companhias que tem outorgado maior importância à RSE e S em seus modelos empresariais tem registrado porcentagens de ingressos maiores que aquelas que não têm feito [xxii]. Na maioria dos casos, estas companhias solem incluir as decisões da RSE e S em sua junta diretiva.

Por tudo o anterior se pode afirmar que a RSE e S constitui uma oportunidade única para as empresas. A RSE e S sem embargo só pode trazer benefícios para as empresas si se encontra integrada em sua estratégia. Para que isto possa suceder é necessário que os altos executivos entendam primeiro os riscos e benefícios que a RSE e S possa representar para suas empresas e que estes desenvolvam uma resposta ante eles.

O repto é grande e só os líderes com visão e capacidade para criar uma cultura organizacional que este disposta a cambiar, lograram ser exitosas no futuro. Como dizia o guru de gerencia Peter Drucker: “a melhor forma de predizer o futuro é criando-lo”.

[i] Alan Wagenberg é consultor de Responsabilidade Social Empresarial e atualmente é Diretor de Investigação para GoodBrand & Company.

[ii] “Shaping the New Rules of Competition: UN Global Compact Participant Mirror”. McKinsey&Company, Julio de 2007.

[iii] Schumpeter, Joseph. “Capitalism, Socialism and Democracy”. Harper Perennial, 1975.

[iv] Weber, Tim. “Gates wants creative capitalism”. BBC, 24 de Enero de 2008.

[v] Obama, Barak “Primer discurso ante el Congreso”. Discurso realizado el 25 de Febrero de 2009.

[vi] Brown, Gordon. “Discurso sobre el cambio climático”. Discurso realizado el 19 de Noviembre de 2007. Disponible en: http://www.number-10.gov.uk/output/Page13791.asp

[vii] “Report on Socially Responsible Investing Trends in the United States”, Social Investment Forum, 2007

[viii] Fairtrade Labelling Organizations. “Reporte Anual 2006-2007”.

[ix] “Annual Ranking of America’s largest corporations”. Revista Fortune. 2007.

[x] Layne, Rachel y Leigh, Karen. “GE’s Immelt calls for U.S. emission limits at governors meeting”. Bloomberg. 23 de Febrero de 2008.

[xi] UNEP, “Year Book”, 2008.

[xii] Tramoyo ,Philippe. “Review on The Biofuel Market”. Lifescience, Marzo 12 de 2008.

[xiii] Martin, Roger. “The Virtue Matrix: Calculating the Return on Corporate Responsibility”. Harvard Business Review, 2002.

[xiv] “Doing good: Business and the sustainability challenge”. The Economist Intelligence Unit, 2008.

[xv] Smithers Rebecca. “Restaurants urged to serve free tap water”. The Guardian, 11 de Febrero de 2008

[xvi] Lewis Smith, “Bottled water industry is bordering on the immoral, says minister”. The Times, 16 de Febrero de 2008.

[xvii] Ritson, Mark. “Bottled water beware: Tap is back” Marketing. 24 de Octubre de 2007.

[xviii] Morgan, Guy “Chiquita and the Rainforest Alliance: A fruitful relationship”. Boston College. Corporate Citizen, 2006.

[xix] Gallagher, Richard. “The Soul of an Organization. Kaplan Business, 2002.

[xx] Kotter, John P. y Heskett James L. “Corporate Culture and Performance”. Free Press, 1992.

[xxi] Sims, Ronald R. y Brinkmann Johannes. “Enron Ethics”. Journal of Business Ethics, 45: Pg. 243-256, 2003.

[xxii] “Doing good: Business and the sustainability challenge”. The Economist Intelligence Unit, 2008.

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