A especialização profissional não é o único que conta na construção de uma carreira bem sucedida.
Em 30 anos de atividade em empresas e na consultoria, presencie o final de carreiras previsivelmente exitosas e o crescimento de gente com poucas possibilidades aparentes de sucesso.
Além de títulos e mestrados, o fator de diferenciação está dado pelo que defino como atributos abstratos: uso inteligente das emoções, versatilidade, habilidade no manejo das relações interpessoais, senso comum, empatia, vulnerabilidade e criatividade.
Estes atributos se manifestam claramente nas re-estruturações, no momento de selecionar os empregados mais valiosos.
Quem não procure o desenvolvimento de tais habilidades vera acuado suas possibilidades:
Somos nossa própria "empresa". E para isso é necessário desenhar estratégias de marketing pessoal e planejamento estratégico de carreira de acordo com as exigências do mercado.
Isto implica ser versátil, determinar o que se espera de nós e manter nos alerta para agregar valor a nossa função.
Uma sólida rede de contactos, a visão integral do negócio, o aporte de ideias inovadoras e a aptidão de inspirar a quem nos acompanham, são qualidades que nos aperfeiçoaram como profissionais integrais.
As organizações requerem líderes que atuem como agentes do câmbio e sejam capazes de antecipar-se.
Para isso é necessário "apreender a desaprender", já que quem fique travado em modelos do passado perderão a oportunidade de recriar seu desempenho.
Atributos concretos e abstratos devem articular se numa dinâmica constante.
Porém só quem logre desenvolver os segundos estará disposto a atualizar os primeiros.
O autêntico líder empresarial do século XXI não é famoso ou carismático, é alguém que domina o capital intelectual e humano de sua empresa.
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