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quinta-feira, 7 de maio de 2009

NEOLOGISMO


METAMANAGEMENT

“TUDO O QUE É DITO, É DITO POR ALGUÉM.” Humberto Maturana

 

A obra original METAMANAGEMENT, de Fredy Kofman, (publicada pela Willis Harman House), descreve uma nova disciplina para o desenvolvimento da consciência e a melhora das interações humanas nas organizações. O ser humano é visto como integração de corpo, coração, mente e espírito, e a organização é considerado o espaço onde as pessoas se podem desenvolver integralmente, fazendo de sua vida profissional uma obra de arte. A obra propõe um modelo de aprendizado que permite às pessoas, equipes e organizações alcançar maiores níveis de efetividade, apresenta ferramentas práticas para melhorar os resultados operacionais, os processos interpessoais e a qualidade de vida das pessoas, além de propor uma perspectiva integradora que ajuda o ser humano a responder aos desafios nos negócios e na vida com inteligência, equanimidade, integridade e consciência.
Nesta nova visão, o autor contrapõe os líderes, que operam com visões inspiradoras, com os managers, que operam com sistemas de avaliação de desempenho, planos e orçamentos, com papel fundamental na excelência competitiva das organizações. Desta forma, o fator humano nas organizações adquire uma importância muito maior do que o fator técnico ou operacional: o ser humano integral coerente com seus princípios e valores e com alta capacidade de integração e relacionamento é um ser humano de sucesso, tanto pessoal quanto profissionalmente, e a empresa que aplicar este conceito no nível organizacional poderá trazer à tona o melhor de seus funcionários e uma visão integradora e coerente de negócios.

 “Quando um homem empreende o caminho do aprendizado, não tem claros seus objetivos. Seu propósito é fraco, sua intenção é vaga. Sonha com recompensas que nunca se materializarão, pois nada sabe das dificuldades do aprendizado.
Lentamente começa a aprender, primeiro pouco a pouco, a grandes passos depois, e seus pensamentos logo entram em colisão. O que aprende nunca é o que esperava, ou imaginava, e assim começa a sentir medo. Aprender nunca é o que se imagina. Cada passo do aprendizado é uma nova tarefa e o medo cresce sem cessar e sem piedade. O caminho do homem que aspira ao conhecimento se transforma em um campo de batalha.
Assim, o homem deparou com o primeiro de seus inimigos naturais: o medo! Um inimigo terrível, traiçoeiro e difícil de vencer. O medo se oculta em cada curva do caminho, emboscado, esperando. E se o homem, aterrado em sua presença, se retirar, o inimigo terá conseguido pôr fim a seu aprendizado.
Que acontece com o homem que volta atrás, assustado? Nada, exceto que nunca aprenderá. Nunca se transformará em um homem de conhecimento. Talvez seja um rufião agressivo, ou talvez seja um medíocre, um medroso; de todo modo, será um homem derrotado. Seu inimigo terá posto fim aos seus anseios de saber.
E que pode fazer o homem para se sobrepor ao medo? A resposta é simples: não fugir. O homem pode estar completamente assustado e ainda assim não se deter. Essa a regra. E chegará o momento em que seu inimigo se retira. O homem então se sentirá seguro de si mesmo, sua intenção se fará mais forte e o aprendizado já não será um trabalho aterrador.”

Carlos Castañeda em seu trabalho antropológico “Las enseñanzas de Don Juan”, citado por Fredy Kofman em seu livro “Metamanagement”. 

 

 

 

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