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sábado, 10 de outubro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis

UMA CADEIA DE SUBMINISTROS RESPONSÁVEL.

Responsible Supply Chain

A RSE luta por encontrar seu lugar na cadeia de Subministros

Um artigo do Journal of Business Ethics analisa a importância dos códigos de conduta dos fornecedores

“A proteção meio-ambiental das fabricas dos fornecedores é um dos aspetos que menos atenção recebe”

Beatriz Lorenzo. -

A relação que as companhias mantêm com seus fornecedores é um dos pilares fundamentais da responsabilidade social empresarial. Hoje em dia, a transparência e a comunicação fluida entre companhia e stakeholders são tidas em conta como ferramentas tão importantes para a boa gestão como as relativas aos custos, marketing ou as contas de resultados. As empresas brindam cada vez mais atenção a questões como os impactos do câmbio climático no negócio, as condições laborais dos empregados, ou o respeito aos direitos humanos; mas a RSE não só têm de ter-se em conta no “core business”, senão em todas as fases da cadeia de subministro. Num recente artigo, Journal of Busines Ethics examina os códigos de conduta adotados pelos fornecedores das companhias pertencentes ao índice da bolsa FTSE 100, pondo o acento na importância da incorporação dos critérios da RSE nas primeiras fases da cadeia de abastecimento.

A pesar de que a Responsabilidade Social cobra cada dia mais importância, - um 44% das empresas analisadas por Journal of Business Ethics incorporam critérios de compras éticas - os fornecedores seguem sendo os grandes esquecidos à hora de adotar critérios respeitosos e , quando existem, costumam estar encaminhados somente a proteger suas condições laborais, em tanto que a proteção do meio ambiente nas fabricas de fornecedores e as questões econômicas que afetam às empresas fornecedoras recebem menos atenção.

A IMPORTANCIA DA CADEIA RESPONSÁVEL (Responsible Supply Chain)

A iniciativa internacional Global Reporting Initiative (GRI) afirma que "apresentar informes" pode ser uma parte da resposta à gestão sustentável das cadeias de subministro, e da promoção da responsabilidade empresarial nos fornecedores. Não é de estranhar que os principais impactos sobre direitos econômicos, sociais e ambientais tenham lugar nas cadeias de subministro, se temos em conta que a externalização (outsourcing) da produção por parte das companhias é o pão de cada dia num mundo globalizado onde as empresas, nacionalizadas em países da OCDE, contam cada vez mais com fornecedores e prestadores de serviços nas economias emergentes. As empresas são a “cabeça” visível da cadeia de subministro, e a responsabilidade social há de passar por todas suas fases em lugar de pularem-se as iniciais para chegar só aos olhos e ouvidos dos grupos de interesse. Toda a cadeia tem que funcionar de maneira sustentável.

O fato de que um fornecedor publique seu informe de sustentabilidade, demonstrando que é consciente em assuntos como os problemas laborais, seu rasto de carbono, ou a gestão de resíduos, resulta uma vantagem clara. É aqui onde esta a chave para chegar à verdadeira RSE de segunda geração, onde deixa de ser um simples verniz “pintado desde acima”, para converter-se numa ferramenta integrada na empresa.

Neste sentido, a GRI lançou em 2008 um projeto com a agencia de desenvolvimento alemã GTZ, com varias empresas, entre elas Telefônica, e com onze pequenos e meios fornecedores, para estudar a forma em que a publicação de informes de sustentabilidade pode criar valor na cadeia de subministro. O projeto “Transparency in the Supply Chain” (Transparência na Cadeia de Subministro) gira em torno ao modo em que as grandes empresas podem proporcionar um incentivo a seus fornecedores para a publicação de informes de sustentabilidade. A causa desta demanda real de transparência na cadeia de subministro das grandes empresas, a GRI tem posto também em marcha uma Rede de Ação Mundial para a Transparência na Cadeia de Subministro. Partindo das leciones aprendidas no projeto, a proposta central desta rede é que as grandes empresas apóiem a seus fornecedores no processo de elaboração de seus informes de sustentabilidade e que estes quedem capacitados para utilizar as diretrizes da GRI. Através deste apoio, os fornecedores receberão um certificado de formação de GRI. Esta colaboração ajudará aos fornecedores participantes a melhorar seus processos internos, a elaborar um informe GRI, e a que possam aportar suas próprias opiniões acerca do modo em que fazem frente às questões da sustentabilidade.

Por sua parte, também a Rede Espanhola do Pacto Mundial de Nações Unidas apresentou o passado mês de fevereiro a “Guia de Implantação: A empresa e sua cadeia de subministro: uma alternativa de gestão”, cujo objetivo principal é ajudar às empresas a administrar sua cadeia de subministro de forma mais responsável, com o fim de gerar um beneficio sustentável em todas as áreas e atividades do negocio.

As vantagens duma política de fornecedores responsáveis se manifestam numa maior estabilidade, garantia e qualidade do serviço, em menores custos derivados duma carteira de fornecedores mais segura, num menor número de denuncias, punições ou multas e em vantagem competitivas provenientes dum maior grado de colaboração por parte dos fornecedores em quanto à adaptação a novos produtos ou inovação. Em definitiva, ter uma política de compra responsável significa integrar aos fornecedores na planificação e gestão da empresa, considerando-los como um grupo de interesse tão importante como o dos funcionários ou dos clientes.

FORNECEDORES “BAIXOS EM CARBONO”

As emissões de gases de efeito estufa se têm convertido em protagonistas duma das maiores preocupações a nível mundial. As medidas e programas encaminhados a reduzir-las, formam parte dos programas de RSE das companhias cuja atividade se considera “culpada” de incrementar-las, sobre todo nos sectores automotivo, construtoras, petroleiras... Esta preocupação por um dos maiores inimigos meio-ambientais há chegado também aos fornecedores, já que em ocasiões é nas primeiras fases da cadeia de subministro onde se concentram as atividades mais perigosas para o meio ambiente.

Desta forma, Carbon Disclosure Project (CDP)- iniciativa mundial sobre câmbio climático que atua como uma secretaria de coordenação para mais de 385 investidores institucionais - está levando a cabo estratégias para reduzir as emissões de carbono da cadeia de subministro, conformando uma rede que inclui já a algumas das grandes empresas com maior poder de compra, como PepsiCo, Tesco, Unilever, P&G, L'Oréal, y Dell. Estas empresas têm solicitado a uma mostra representativa de seus fornecedores maior informação sobre o estão fazendo para administrar os desafios e as oportunidades associadas com o câmbio climático. Os fornecedores que respondem à CDP, no processo de medição a miúdo descobrem âmbitos de seu negocio nos há uma margem para a poupança de energia e a eficiência, que nunca antes haviam identificado.

La RSC lucha por encontrar su lugar en la cadena de suministro

Un artículo de Journal of Business Ethics analiza la importancia de los códigos de conducta de los proveedores

La protección medioambiental de las plantas de proveedores es uno de los aspectos que menos atención recibe

Beatriz Lorenzo.-

La relación que las compañías mantienen con sus proveedores es uno de los pilares fundamentales de la responsabilidad social empresarial. Hoy en día, la transparencia y la comunicación fluida entre compañía y stakeholders son tenidas en cuenta ya como herramientas tan importantes para la buena gestión como las relativas a los costes, el marketing o las cuentas de resultados. Las empresas prestan cada vez más atención a cuestiones como los impactos del cambio climático en el negocio, las condiciones laborales de los empleados, o el respeto a los derechos humanos, pero la RSC no sólo ha de tenerse en cuenta en el “core business”, sino en todas las fases de la cadena de suministro. En un reciente artículo, Journal of Busines Ethics examina los códigos de conducta adoptados por los proveedores de las compañías pertenecientes al índice bursátil FTSE 100, poniendo el acento en la importancia de la incorporación de los criterios de la RSC en las primeras fases de la cadena de abastecimiento.

A pesar de que la Responsabilidad Social cobra cada día más importancia, -un 44% de las empresas analizadas por Journal of Business Ethics incorporan criterios de compras éticas- los proveedores siguen siendo los grandes olvidados a la hora de adoptar criterios respetuosos y , cuando existen, suelen estar encaminados solamente a proteger sus condiciones laborales, mientras que la protección del medio ambiente en las plantas de proveedores y las cuestiones económicas que afectan a las empresas proveedoras reciben menos atención.

LA IMPORTANCIA DE LA CADENA RESPONSABLE

La iniciativa internacional Global Reporting Initiative (GRI) sostiene que "presentar informes" puede ser una parte de la respuesta a la gestión sostenible de las cadenas de suministro, y de la promoción de la responsabilidad empresarial en los proveedores. No es de extrañar que los principales impactos sobre derechos económicos, sociales y ambientales tengan lugar en las cadenas de suministro, si tenemos en cuenta que la externalización de la producción por parte de las compañías es el pan de cada día en un mundo globalizado donde las empresas, nacionalizadas en países de la OCDE, cuentan cada vez más con proveedores y prestadores de servicios en las economías emergentes. Las empresas son la “cabeza” visible de la cadena de suministro, y la responsabilidad social ha de pasar por todas sus fases en lugar de saltarse las iniciales para llegar sólo a ojos y oídos de los grupos de interés. Toda la cadena tiene que funcionar de manera sostenible.

El hecho de que un proveedor publique su informe de sostenibilidad, demostrando que es consciente en asuntos como los problemas laborales, su huella de carbono, o la gestión de residuos, resulta una ventaja clara. Es aquí donde esta la clave para llegar a la verdadera RSC de segunda generación, donde deja de ser un simple barniz “pintado desde arriba”, para convertirse en una herramienta integrada en la empresa.

En este sentido, la GRI puso en marcha en 2008 un proyecto con la agencia de desarrollo alemana GTZ, con varias empresas, entre ellas Telefónica, y con once pequeños y medianos proveedores, para estudiar la forma en que la publicación de informes de sostenibilidad puede crear valor en la cadena de suministro. El proyecto “Transparency in the Supply Chain” gira en torno al modo en que las grandes empresas pueden proporcionar un incentivo a sus proveedores para la publicación de informes de sostenibilidad. A causa de esta demanda real de transparencia en la cadena de suministro de las grandes empresas, la GRI ha puesto también en marcha una Red de Acción Mundial para la Transparencia en la Cadena de Suministro .Partiendo de las lecciones aprendidas en el proyecto, la propuesta central de esta red es que las grandes empresas apoyen a sus proveedores en el proceso de elaboración de sus informes de sostenibilidad y que éstos queden capacitados para utilizar las directrices de la GRI.A través de este apoyo, los proveedores recibirán un certificado de formación de GRI. Esta colaboración ayudará a los proveedores participantes a mejorar sus procesos internos, a elaborar un informe GRI, y a que puedan aportar sus propias opiniones acerca del modo en que hacen frente a las cuestiones de la sostenibilidad.

Por su parte, también la Red Española del Pacto Mundial de Naciones Unidas presentó el pasado mes de febrero la “Guía de Implantación: La empresa y su cadena de suministro: una alternativa de gestión”, cuyo objetivo principal es ayudar a las empresas a gestionar su cadena de suministro de forma más responsable, con el fin de generar un beneficio sostenible en todas las áreas y actividades del negocio.

Las ventajas de una política de proveedores responsable se manifiestan en una mayor estabilidad, garantía y calidad del servicio, en ahorros derivados de una cartera de proveedores más segura, en un menor número de denuncias, sanciones o multas y en ventajas competitivas provenientes de un mayor grado de colaboración por parte de los proveedores en cuanto a adaptación a nuevos productos o innovación. En definitiva, tener una política de compra responsable significa integrar a los proveedores en la planificación y gestión de la empresa, considerándolos como un grupo de interés tan importante como el de los empleados o el de los clientes.

PROVEEDORES “BAJOS EN CARBONO”

Las emisiones de gases de efecto invernadero se han convertido en protagonistas de una de las mayores preocupaciones a nivel mundial. Las medidas y programas encaminados a reducirlas, jalonan buena parte de los programas de RSC de las compañías cuya actividad se considera “culpable” de incrementarlas, sobre todo en los sectores de automoción, constructoras, petroleras….Esta preocupación por uno de los mayores enemigos medioambientales ha llegado también a los proveedores, ya que en ocasiones es en las primeras fases de la cadena de suministro donde se concentran las actividades más peligrosas para el medio ambiente.

Así pues, Carbon Disclosure Project (CDP)- iniciativa mundial sobre cambio climático que actúa como una secretaría de coordinación para más de 385 inversores institucionales-está llevando a cabo estrategias para reducir las emisiones de carbono de la cadena de suministro, conformando una red que incluye ya a algunas de las grandes empresas con mayor poder de compra, como PepsiCo, Tesco, Unilever, P&G, L'Oréal, y Dell. Estas empresas han solicitado a una muestra representativa de sus proveedores más información sobre lo están haciendo para gestionar los desafíos y las oportunidades asociadas con el cambio climático. Los proveedores que responden a CDP, en el proceso de medición a menudo descubren ámbitos de su negocio en los hay un margen para el ahorro de energía y la eficiencia, que nunca antes habían identificado.

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