Sexta Feira 27/11/2009
NANOTECNOLOGIA
Cuidado com as nano partículas de dióxido de titânio nos cosméticos.
Você perguntará, com justa causa, que são nano partículas?
É verdade, você não foi informado, ainda, onde e de que forma consume nanotecnologia
Porém, tenha cuidado...
Podem ocasionar danos no ADN:
Um estudo realizado por cientistas do Jonson Comprehensive Cancer Center da UCLA (nos Estados Unidos) têm demonstrado que as nano partículas de dióxido de titânio (TiO2) presentes em produtos muito comuns, como os cosméticos ou os bronzeadores, causam dano genético sistêmico em ratos.
Segundo os cientistas, concretamente estas nano partículas induziram rupturas nas cepas do ADN e também causaram dano cromossômico e inflamação, assim como aumentaram o risco de câncer nos animais. Este estudo é o primeiro que demonstram que as nano partículas podem ter um efeito nocivo.
Os problemas que geram, explicam os investigadores, devem a que as nano partículas se acumulam em diversos órgãos porque o corpo não conta com um meio efetivo para eliminar-las. Ao ser tão pequenas, ademais, podem ir até qualquer parte do corpo, incluso atravessar as células, em cujo interior interferem com mecanismos sub-celulares.
Até agora, se havia acreditado que as nano partículas não eram tóxicas porque não produzem reações químicas. Sem embargo, este descobrimento alerta de sua periculosidade.
Podem danar o meio ambiente:
Uma equipe de investigadores estadunidenses comunicou hoje que as nano partículas que se estão incorporando na atualidade aos cosméticos, aos filtros solares e a centenas de outros produtos de cuidado pessoal podem ser prejudiciais para o meio ambiente, e para comprovar-lo tem utilizado micróbios aquáticos como “sinal de alerta”. O informe foi apresentado no 237º Encontro Nacional da Sociedade Química Americana.
No mercado há já centenas de produtos que utilizam partículas microscópicas de aproximadamente 1/5.000 vezes o diâmetro de um cabelo humano. Ademais muitos mais produtos estão prontos para sua estréia pelo que os cientistas estão tratando evitar antecipadamente efeitos indesejados sobre a saúde e o meio ambiente. Assim o reflete uma das quase duas dúzias de trabalhos apresentados no 237º Encontro Nacional da Sociedade Química Americana, na que os cientistas têm debatido sobre os efeitos meio ambientais e sobre a saúde humana da nano tecnologia.
O estudo, realizado por Cyndee Gruden e Olga Mileyeva-Biebesheimer da Universidade de Toledo (Ohio, EE UU), se tem focado nas partículas de nano-dióxido de titânio (nano-TiO2) presentes em cosméticos, filtros solares e outros produtos de cuidado pessoal. As partículas se incorporam a estes produtos por seus efeitos sumamente benéficos à hora de bloquear os raios ultravioletas na luz do sol. A exposição excessiva a esta última pode causar o envelhecimento prematuro da pele, ademais de câncer de pele.
Gruden explica que as partículas desaparecem pelos esgotos das casas ao banhar-se as pessoas e acabam nas estações depuradoras municipais. A partir dai, podem alcançar lagos, rios e outras fontes de água nas quais os microorganismos desempenham um papel fundamental à hora de manter um meio-ambiente saudável.
"Quando chegam a um lago, que sucede?", se pergunta Gruden. "Penetram num organismo ou se unem a ele? Quiçá o matam, ou não tem nada a ver com ele. Estas são perguntas importantes para determinar os efeitos que podem ter as nano partículas no meio ambiente. Na atualidade, não temos certeza alguma sobre as respostas".
Gruden têm estudado a sobrevivência da bactéria Escherichia coli (E. coli) quando se expõe em cultivos de laboratório a diversas quantidades de nano-TiO2. A investigadora tem achado reduções surpreendentemente elevadas na sobrevivência de mostras expostas a pequenas concentrações de nano partículas durante menos de uma hora. “Têm-me surpreendido o rápido que tem sido o efeito”, afirma. Estes achados abrem a porta a outras investigações no futuro, incluindo estudos para determinar se no entorno natural se produzem os mesmos efeitos.
O método de Gruden para identificar o dano produzido pelas nano partículas utiliza a fluorescência para identificar em que momento a membrana celular dos micróbios se vê prejudicada. Quando as membranas, que são uma parte decisiva do micróbio, sofrem um dano, as células emitem um tênue brilho vermelho. "Os métodos baseados na fluorescência nos permitem obter resultados mais rapidamente, e quiçá com uma maior sensibilidade", afirma, agregando que este pranteio poderia acelerar os esforços científicos para compreender o umbral no que as nano partículas se tornem tóxicas para os micróbios.
Num segundo estudo sobre nano toxicidade no Encontro Nacional da SQA, científicos de Utah (EE UU) têm descrito o desenvolvimento dum novo bíosensor que lança lampejos como um faro quando detecta nano partículas no entorno.
Anne Anderson e seus companheiros da Universidade do Estado de Utah têm introduzido genes numa cepa de Pseudômonas putida (P. putida) -um micróbio benéfico para a terra- de maneira que emite luz quando entra em contacto com nano partículas de metais pesados. Em seu estado normal, a bactéria brilha com intensidade. Este brilho se debilita com a exposição a substâncias tóxicas.
“A novidade do biosensor é que somos capazes de conseguir respostas muito, muito rapidamente, afirma, e podemos conseguir essas respostas em ausência de outros fatores que poderiam unir se aos compostos problemáticos”. Anderson sinala que as apresentações tradicionais à hora de medir o crescimento celular bacteriano podem levar dois dias. "Num abrir e fechar de olhos pode ver-se como algumas destas coisas têm lugar”, indica.
O grupo de Anderson descobriu que a P. putida não pode tolerar as nano partículas de prata, de óxido de cobre nem de óxido de zinco. A toxicidade se produz a níveis tão baixos como uns microgramas por litro. Isso equivale a duas ou três gotas de água numa piscina olímpica. Anderson adverte que isto poderia representar um perigo para a vida aquática. "Se enxergamos no nível de risco do cobre para os peixes e para outros organismos aquáticos da Agência de Proteção Meio ambiental, estamos nesse ponto de toxicidade".
Anderson afirma que existe um grande debate na comunidade científica sobre a toxicidade das nano partículas. Alguns científicos acreditam que as nano partículas da natureza se agregam ou se unem ao lodo e/ou a outra matéria orgânica, reduzindo enormemente sua toxicidade. "Não sabemos se isso é verdade ou não", sinala. De maneira que outros membros deste grupo de investigação de Utah já estão investigando esse aspecto da questão.
Embora em última instância é o público o responsável de compreender os riscos dos produtos de consumo, afirma Gruden, a ciência desempenha um grande papel à hora de destacar os possíveis riscos. "O trabalho dos cientistas é realizar uma boa investigação e deixar que os descobrimentos falem por si só", sinala, e até o momento as promessas da nano tecnologia exigem mais avaliação. "Ao dia de hoje não está claro se os benefícios da nano tecnologia superam aos riscos que se associam à liberação ao meio ambiente e à exposição às nano partículas", conclui a investigadora.
Viernes, 27/11/09: Versión en Espanhol.
Cuidado con las nano partículas de dióxido de titanio en los cosméticos
Pueden ocasionar daños en el ADN:
Un estudio realizado por científicos del Jonson Comprehensive Cancer Center de la UCLA (en Estados Unidos) ha demostrado que las nanopartículas de dióxido de titanio (TiO2) presentes en productos muy comunes, como los cosméticos o los bronceadores, causan daño genético sistémico en ratones.
Según los científicos, concretamente estas nanopartículas indujeron roturas en las cepas del ADN y también causaron daño cromosómico e inflamación, así como aumentaron el riesgo de cáncer en los animales. Este estudio es el primero que demuestra que las nanopartículas pueden tener un efecto nocivo.
Los problemas que generan, explican los investigadores, de deben a que las nanopartículas se acumulan en diversos órganos porque el cuerpo no cuenta con un medio efectivo para eliminarlas. Al ser tan pequeñas, además, pueden ir hasta cualquier parte del cuerpo, incluso atravesar las células, en cuyo interior interfieren con mecanismos subcelulares.
Hasta ahora, se había creído que las nanopartículas no eran tóxicas porque no producían reacciones químicas. Sin embargo, este descubrimiento alerta de su peligrosidad.
Pueden dañar el medio ambiente:
Un equipo de investigadores estadounidenses ha comunicado hoy que las nanopartículas que se están añadiendo en la actualidad a los cosméticos, a los filtros solares y a centenares de otros productos de cuidado personal pueden ser perjudiciales para el medioambiente, y para comprobarlo han utilizado microbios acuáticos como “señal de alerta”. El informe se ha presentado en el 237º Encuentro Nacional de la Sociedad Química Americana.
En el mercado hay ya cientos de productos que utilizan partículas microscópicas de aproximadamente 1/5.000 veces el diámetro de un cabello humano. Además muchos más productos están listos para su estreno, por lo que los científicos están tratando de evitar de antemano efectos indeseados sobre la salud y el medioambiente. Así lo refleja una de las casi dos docenas de ponencias presentadas en el 237º Encuentro Nacional de la Sociedad Química Americana, en la que los científicos han debatido sobre los efectos medioambientales y sobre la salud humana de la nanotecnología.
El estudio, realizado por Cyndee Gruden y Olga Mileyeva-Biebesheimer de la Universidad de Toledo (Ohio, EE UU), se ha centrado en las partículas de nano-dióxido de titanio (nano-TiO2) presentes en cosméticos, filtros solares y otros productos de cuidado personal. Las partículas se añaden a esos productos por sus efectos sumamente beneficiosos a la hora de bloquear los rayos ultravioletas en la luz del sol. La exposición excesiva a esta última puede causar el envejecimiento prematuro de la piel, además de cáncer de piel.
Gruden explica que las partículas desaparecen por los desagües de las casas al bañarse las personas y acaban en las estaciones depuradoras municipales. A partir de ahí, pueden alcanzar lagos, ríos y otras fuentes de agua en las que los microorganismos desempeñan un papel fundamental a la hora de mantener un medioambiente saludable.
"Cuando llegan a un lago, ¿qué sucede?", se pregunta Gruden. "¿Penetran en un organismo o se unen a él? Quizás lo matan, o no tienen nada que ver con él. Estas son preguntas importantes para determinar los efectos que pueden tener las nanopartículas en el medioambiente. En la actualidad, no tenemos certeza alguna sobre las respuestas".
Gruden ha estudiado la supervivencia de la bacteria Escherichia coli (E. coli) cuando se expone en cultivos de laboratorio a diversas cantidades de nano-TiO2. La investigadora ha hallado reducciones sorprendentemente elevadas en la supervivencia de muestras expuestas a pequeñas concentraciones de nanopartículas durante menos de una hora. “Me ha sorprendido lo rápido que ha sido el efecto”, afirma. Estos hallazgos abren la puerta a otras investigaciones en el futuro, incluyendo estudios para determinar si en el entorno natural se producen los mismos efectos.
El método de Gruden para identificar el daño producido por las nanopartículas utiliza la fluorescencia para identificar en qué momento la membrana celular de los microbios se ve perjudicada. Cuando las membranas, que son una parte decisiva del microbio, sufren un daño, las células emiten un tenue brillo rojo. "Los métodos basados en la fluorescencia nos permiten obtener resultados más rápidamente, y quizá con una mayor sensibilidad", afirma, añadiendo que este planteamiento podría acelerar los esfuerzos científicos para comprender el umbral en el que las nanopartículas se vuelven tóxicas para los microbios.
En un segundo estudio sobre nanotoxicidad en el Encuentro Nacional de la SQA, científicos de Utah (EE UU) han descrito el desarrollo de un nuevo biosensor que lanza destellos como un faro cuando detecta nanopartículas en el entorno.
Anne Anderson y sus compañeros de la Universidad del Estado de Utah han introducido genes en una cepa de Pseudomonas putida (P. putida) -un microbio beneficioso para la tierra- de manera que emite luz cuando entra en contacto con nanopartículas de metales pesados. En su estado sano normal, la bacteria brilla con intensidad. Este brillo se debilita con la exposición a sustancias tóxicas.
"La novedad del biosensor es que somos capaces de conseguir respuestas muy, muy rápidamente", afirma, y podemos conseguir esas respuestas en ausencia de otros factores que podrían unirse a los compuestos problemáticos". Anderson sañala que los planteamientos tradicionales a la hora de medir el crecimiento celular bacteriano pueden llevar dos días. "En un abrir y cerrar de ojos puede verse cómo algunas de estas cosas tienen lugar”, indica.
El grupo de Anderson ha descubierto que la P. putida no puede tolerar las nanopartículas de plata, de óxido de cobre ni de óxido de zinc. La toxicidad se produjo a niveles tan bajos como unos microgramos por litro. Eso equivale a dos o tres gotas de agua en una piscina olímpica. Anderson advierte que esto podría representar un peligro para la vida acuática. "Si os fijáis en el nivel de riesgo del cobre para el pescado y para otros organismos acuáticos de la Agencia de Protección Medioambiental, estáis en ese punto de toxicidad".
Anderson afirma que existe un gran debate en la comunidad científica sobre la toxicidad de las nanopartículas. Algunos científicos creen que las nanopartículas de la naturaleza se agregan o se unen al cieno y/o a otra materia orgánica, reduciendo enormemente su toxicidad. "No sabemos si eso es verdad o no", señala. De manera que otros miembros de este grupo de investigación de Utah ya están investigando ese aspecto de la cuestión.
Aunque en última instancia es el público el responsable de comprender los riesgos de los productos de consumo, afirma Gruden, la ciencia desempeña un gran papel a la hora de destacar los posibles riesgos. "El trabajo de los científicos es realizar una buena investigación y dejar que los hallazgos hablen por sí solos", señala, y hasta el momento las promesas de la nanotecnología exigen más evaluación. "A día de hoy no está claro si los beneficios de la nanotecnología superan a los riesgos que se asocian a la liberación al medioambiente y a la exposición a las nanopartículas", concluye la investigadora.
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