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terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

CONSTELACIONES FAMILIARES


O AMOR QUE NOS FAZ ENFERMAR, O AMOR QUE SANA
Bert Hellinger em Paris, 3-4-5-X- 2005.
Bert Hellinger trabalha para ajudar a viver.
Com tomada de consciência sobre como levar a vida de outra forma, como se sentir completo, como ter sucesso nas relações.
Quando trabalha com uma pessoa mantém o olhar sobre o grupo.


ONDE COMEÇA A FELICIDADE?
Como se manifesta a vida? Como ser um ser vivo? De que modo vivemos felizes ou infelizes?
Ao estar vinculados.
Viver significa estar vinculado. Uma vida feliz significa estar num vínculo de amor. Uma vida desgraçada significa que um vínculo não se conseguiu.
Onde começa a vida feliz? Com que vínculo? Onde começa o amor? Onde começa a desgraça? Onde começa a carência?
Junto à mãe.
A relação com a mãe é a clave para uma vida realizada.
EXERCÍCIO
Olha tua mãe, ao seu lado, teu pai, estão juntos e olhas primeiro à mãe.
Lembra-te quiçá deste vínculo com tua mãe
Uma lembrança muito profunda
Quando estavas em seu seio
Quando você era um com ela
Suas emoções eram tuas emoções
Seus medos eram teus medos
Suas alegrias eram tuas alegrias
Seu amor era teu amor
Sua dor era tua dor
Fazias um com ela
Essa felicidade não podia durar, fazia falta viver a separação, nossa experiência fundamental, de felicidade e infortúnio.
E descobrimos um novo modo de ser, às vezes unida e separada, às vezes vinculada e distinta, agora frente ela.
E sentimos essa felicidade, com seu olhar, e agora vamos crescendo muito lentamente,
Cada vez um pouco mais longe, unidos pelo olhar e separados.
Cada vez que perdemos o vínculo em tanto seguimos crescendo volvemos a essa união de antes da separação e logo a esse outro momento quando aprendemos a separação e o amor,
E quando nos sentimos outra vez totalmente vinculados seguimos crescendo, muito lentamente, muito devagar.
PSICOSIS
Um comportamento psicótico vem duma dinâmica que concerne a toda a família, a todos da mesma maneira.
Por tanto se trabalha com todo o sistema, se busca a origem do problema e se resolve na origem. Isto é o que sana o sistema.
Quando duas pessoas que tinham que estar unidas não estão, uma pessoa, em cada geração seguinte, representa a essas duas pessoas unidas. É o psicótico.
INTRINCAÇÃO
Quando alguém está numa intrincação, se situa ao lado dum antepassado, tira lhe da intrincação ( afasta-o fisicamente do passado). Na intrincação, o morto espera algo do vivo, lhe atrai à morte para que faça, resolva algo em seu lugar.
Às vezes, numa constelação é necessário um esforço incrível para resistir-se à atração da morte, do morto que incluso se pode enfadar.
Uma vez que ninguém já se intromete no assunto inconcluso, os dois mortos podem resolver o problema e alcançar a paz.
A intrincação se baseia em duas fantasias infantis:
- o amor que pode tudo,
- o poder sobre a vida e a morte.
Inclinar-se ante o Destino permite reduzir esse poder.
Por que existe a desordem? A desordem nasce quando se exclui alguém, não o olha por medo ao seu destino. Em tanto que a criança não tem medo a esses destinos tão duros e se atreve a olhar aos que os demais não temos olhado.
O não ser olhado cria uma força nociva no sistema. O Eu de outro se faze com o Eu da pessoa e lhe impede viver seu próprio destino.
Os que querem matar são as crianças.
Detrás de tudo isto há outra força. Frente a ela não há diferença entre vida longa ou vida curta, se alguém morre no lugar de outro ou não. É horrível ou não? Podemos nos imiscuir nessa força ou podemos assentir a todos estes destinos, sem medo até onde nos leva. E é quando algo pode trocar. Algo se mostra então, algo que vai servir à vida dum modo especial: a respeito ao destino dos que nos precederam.
Depois se lhe pode rogar Por favor, ao Destino. Assim sim se pode ajudar
Muitos são presos da olhada tradicional da psicoterapia que só olha ao individuo. Freud cria um movimento importante, porém ao seguir-lhe a miúdo só se pensa numa só pessoa e assim o cliente acredita que sua vida só tem a ver com o que ele há vivido, em tanto que a maior parte dos problemas são tomados de alguém do sistema.
OS REPROCHES ÀS CONSTELAÇÕES FAMILIARES
O reproche às Constelações Familiares, no debate atual, vem dos que as praticam como se foram uma terapia individual
A ENFERMEDADE
Muitas enfermidades representam um vínculo com um excluído que volve nas lembranças a través da enfermidade. Pelo tanto devemos trocar nosso trato à enfermidade, não desfazer-nos dela senão, em nosso coração estamos desfazendo-nos também do excluído.
Devemos então permitir que esse excluído se manifeste de outra maneira. Graças à enfermidade olhamos ao excluído, o levamos em nosso coração. A enfermidade então pode ir-se, já que o sistema voltou a encontrar sua ordem.
Por tanto primeiro tomar a enfermidade em nosso coração. Logo olhar onde antes a enfermidade olhava, e o tomamos também em nosso coração. Então algo troca em nós e na família.
A MÃE
Sem mãe não há casal. Para os que procuram parceira sem encontrar-la, primeiro analizar à mãe.
Ninguém pode fugir nem de sua mãe nem de sua pátria.
Observar se o cliente está na luta ou na desolação. A luta se situa na origem, com a mãe. O terapeuta não deve se deixar crucificar pela mãe.
É inútil trabalhar sobre a relação do casal em tanto um dos dois não esteja em harmonia com sua mãe.
A PERCEPÇÃO
A percepção está conectada com a sabedoria. A percepção nos diz se algo é possível ou não.
EXERCÍCIO COM UM ACÚFENO
Escuta com o ouvido do acúfeno.(zumbido)
O que ouves... A que distância está?
É a voz dum homem, duma mulher? De que idade?
Quais são as palavras detrás do acúfeno?
Diga à pessoa - agora te escuto.
Tem ouvido algo?
Agora olha à pessoa, e detrás dela há alguém. Pouco a pouco te retiras, deixas aos dois.
EXERCÍCIO: A VIDA PLENA
Lembras como de criança estavas totalmente no presente. Lembra de criança, o que olhavas te completava e não pensavas em nada mais.
Teus descobrimentos estão neles, você é isso, cheio do que está descobrindo,
Teus desejos estão totalmente neles
Teu movimento, você é um com ele, te enche, quando andas, corres, nadas...
Teus desejos, tudo o que vive, miras, sentes, faz um contigo, não cabe outra coisa, tudo te preenche, estás totalmente presente. Esso é a vida cabal.
E essa criança totalmente presente a integras ao teu presente.
Isso é a vida plena, a plenitude.
OS PROBLEMAS NÃO EXISTEM
Os problemas começam no pensamento, estão sempre ligados ao passado. No presente não há problemas. O passado se cola ao presente.
Sem passado não há problemas.
O terapeuta que trabalha sobre o passado faz perder o presente.
A purificação interior consiste em liberar-se do passado, deixar-lo atrás.
As imagens internas são as que dão a permissão para não atuar. O que não atua deve algo a sua mãe, ou terminou com a vida, entre outras razões.
A maioria dos problemas são fantasias, os sonhamos. Só basta acordar.
Quase todos os problemas se resolvem tomando um desvio.
O MOVIMENTO DA ALMA
Quando se põe um representante sem fazer nada, o movimento da alma vai sempre à mesma direção: reunir o que tem sido separado, devolver ao excluído, até que a família esteja de novo completa e unida. No recolhimento existe um amor distinto, novo, o amor adulto.
Entreguemo-nos ao movimento da alma. A Consciência Coletiva Inconsciente Familiar, a Alma, tem um movimento fundamental: une o que foi separado e libera aos vivos.
O amor cego é o que cria os problemas nas famílias, substituindo, interferindo, indo contra a vida com seu pensamento todo-poderoso, de estar por cima da vida e da morte.
O sistema não permite nenhuma exclusão. Em caso duma exclusão um descendente retoma seus sentimentos até que alguém o olhe com amor.
O CAMPO ESPIRITUAL
Toda a família pertence a esse campo, e cada um entra em ressonância com ele. Ninguém pode sair deste campo, e não podemos nos desfazer de ninguém que pertença ao campo.
Todos os que têm sido rejeitados ou olvidados exercem um grande poder sobre os descendentes.
Este campo que conhece a alma maior atua em cada um da mesma maneira: devolve à família aos que foram excluídos. Nosso trabalho está em ressonância com essa alma, com esse campo.
Como aceder à força completa? À integridade? Ao amor adulto? Dando a cada um seu lugar em nosso coração.
ENCONTRAR A SOLUÇÃO
Não se trata de orientar a constelação à solução, senão levar para o princípio dum movimento de amor para alguém.
AS DIMENSÕES DO AMOR
Conhece-se o amor através de nossas emoções, dos sentimentos primeiro para com os pais, logo para com o resto da família, mais tarde através das emoções mais intensas da relação do casal.
O amor está na base de todas as relações plenas. Às vezes se trata dum amor cego, quer algo do outro que pode ir mais além das forças desse outro; também o que se espera com respeito ao amor está sobre dimensionado, sobre tudo com respeito aos pais, a mãe.
O que se espera da mãe supera às vezes toda medida humana e às vezes quando esse mesmo adulto encontra dificuldades em sua vida as atribui a seus pais, lhes faz sentirem-se culpados delas. Pensam: Tomara meus pais houvessem sido diferentes...
E o que vai passar com seu cônjuge? Vai ter com ele a mesma exigência, e é a catástrofe.
As fantasias que estão detrás disto: os pais são Deus. Deus é um pai/mãe perfeito.
Todos os que têm realizado algo grande hão tido uma infância difícil.
A mente é rápida e a alma é lenta. Os câmbios são lentos. Como tudo o que está em crescimento.
O ERRO É DIVINO
Tudo o que tem permitido avançar à humanidade, ao mundo, tem sido possível graças a que havia algo incompleto, imperfeito.
A criatividade só pode existir quando se reconhece algo incompleto e se inicia um movimento para preencher-lo.
Quando se lota, o movimento e a criatividade se descontinuam.
O que é perfeito é imóvel.
Sem ausência de plenitude não há progresso.
Se imaginarmos que a força que está detrás da vida é perfeita, então já nada pode trocar.
Pelo que o Divinamente Criativo é incompleto e se pode equivocar. Suas condições para existir são as resistências. Tudo o que é criativo tem como raiz um conflito, um erro, é a condição necessária para que a força criativa se possa desenvolver. O conflito é divino. O erro é divino.
O movimento criador é incompleto e se põe em movimento quando se reconhece que algo do anterior é incompleto.
OS PAIS IMPERFEITOS
As exigências aos pais são contra a vida, do desejo de evoluir, de ser criativo. Só podemos evoluir graças a que nossos pais tem sido imperfeitos.
As dificuldades são a fonte da força que nos faz atuar e evoluir.
Por tanto, abençoados os que tiveram pais imperfeitos!
O mesmo se aplica ao terapeuta que tem medo de cometer um erro. É uma das crenças do terapeuta, que o terapeuta não deve se equivocar, deve ser perfeito. Os pacientes que se enfadam com o terapeuta, quando descobrem a imperfeição do terapeuta, são os que se estancam na criança ressentida, em vez de aproveitar a força e a liberdade que dá essa imperfeição. Não querem tomar a seus pais tal e como são não tem nenhuma energia, não a querem tomar.
Na relação terapêutica, aí onde se dá transferência -contra transferência, a criança no terapeuta se vincula com os pais no cliente.
GANHO ESPIRITUAL
É um ganho espiritual o liberar-se do amor infantil prepotente que quer morrer pelos demais.
O crescimento, o desenvolvimento espiritual consiste em nós por a um nível em que olhamos e respeitamos a todos, a cada um e o seu destino. Depois, olhamos nosso destino, captamos um sinal e fazemos então algo que nos é próprio, ao serviço de nosso destino.
Por tanto em vez de morrer-mos, devemos realizar nosso futuro, realizar algo ao serviço da vida.
A um perpetrador: Deixo a culpabilidade com você, com todas as conseqüências. Respeito tua grandeza.

INVESTIGAR
Investigar o passado é voltar ao passado em vez de deixar-lo em seu lugar. É imiscuir-se, com uma faca na mão, sem respeito, sem amor e interromper a força para o futuro.
O SINTOMA
Nos sintomas hereditários o desejo dos ancestrais é que esse sintoma se detenha com eles. O amor infantil deseja imitar os seus pais, para assim sentir-se mais vinculado, sentir mais pertencia. Não vê o amor de seus pais que desejam outra coisa para ele. O amor infantil não vê o amor dos pais para os filhos. É um amor duma só direção.
Então o amor adulto consiste em fazer algo novo, distinto, deixar de imitar, com a permissão dos pais.
A desvantagem com respeito à imitação é que isso implica a independência, menos vínculo, e ser maior, crescer.
É difícil desfazer-se da imitação.
Com uma enfermidade crônica te pôs ao serviço de tua família.
A pergunta é: para onde vai essa fidelidade?
A enfermidade pode representar a alguém a quem não se lhe olhou.
A felicidade é sempre um pouco incompleta, senão é a morte.
Quando os pais se preocupam pelos filhos o põem pior para esses filhos.
Se preocupar por alguém é imiscuir-se em seu destino, querer substituir a Deus e é um jeito de passar ao lado de nossa própria vida.
O EU (ICH)
Onde está o Eu? No corpo ou fora? Dispomos de nosso corpo, lhe fazemos dano como se O EU estivera no exterior. Está na alma?
No amor ou na rejeição onde está o Eu?
Se rejeitar um duelo quem rejeita, a alma, o Eu? O Eu. Porém onde está?
Nossa mente, nossa razão, o Eu está frente a elas?
Quando a consciência nos empurra, o Eu segue à consciência.
Nas intrincações, um Eu maior está obrando, um Super Eu que põe o Eu a seu serviço.
Nos movimentos sociais, políticos, populares, coletivos, o Eu desaparece e um Super Eu se põe a dirigir-lo todo. São os momentos e movimentos nos que os indivíduos renunciam a seu Eu a favor dum conjunto maior.
A PURIFICAÇÃO DO EU
O Eu, para que seja individual e pessoal, necessita uma purificação, necessita se desprender, se desprender dos pais.
Um se faz mais sóbrio, o Eu troca, se vai vinculando, se vai fazendo amor. E os Eus vão crescendo, assumindo o próprio e respeitando o do outro.
Assim se chega ao Eu purificado.
No final cada um estará só, vinculado com seu próprio Eu.
Quando se respeita ao Eu do outro, sem imiscuir-se, cada um pode crescer dentro do seu Eu, e a relação está cheia de respeito. Isso é o verdadeiro amor.
Qual é a finalidade do Eu?
O Eu é em nós o mais divino que existe.
Em nosso Eu o divino se revela, fora do corpo, fora da alma, fora da mente.
Está acima de tudo isto.
Este Eu é a imagem dum Eu divino, obrando em cada Eu individual, em cada um dum modo distinto.
Baixo a influência deste Eu divino todo Eu individual segue sendo um Eu individual e vai sendo uma manifestação particular do Eu divino.
A última purificação do Eu é quando se abandona ao Eu maior, se funde nele, de algum modo é um com ele, não no ser, só no movimento. Então se realiza a unidade total do Eu com o Eu divino. Isso é a entrega mais avançada, última, e a liberdade mais avançada, última.
MOVIMENTO DE AMOR
O Eu divino, o Eu criador se faz visível e alcançável nos movimentos da alma. A força que anima aos representantes é o Eu criador, o que provoca um movimento, um movimento que sempre vai ao mesmo sentido: é um movimento de amor que une. E esse Eu é amor puro.
Entregar se a esse movimento não pode danar a ninguém, traz a verdadeira felicidade.
ABORTOS
No caso de aborto terapêutico a mãe está num dilema. Não há solução boa para ela e para o filho.
É necessário ir mais além das fronteiras do bem e do mal, da culpabilidade e da expiação, dos limites da psicoterapia e se situar ao nível do destino, dum último Eu, do amor puro. Dentro dos limites do bem e do mal não existe mais que a desgraça.
Ninguém é livre. Não importa o que decida o Eu, as conseqüências serão imprevisíveis.
Num aborto a mãe está mais vinculada que o pai porque ademais de perder um filho perde algo do seu corpo.
No caso de aborto voluntário não há solução dentro das Constelações, não há solução para a mãe principalmente, tampouco para o pai, nem para o filho abortado, nem para os demais filhos.
O filho abortado só estará em segurança com seu destino.
EXPIAÇÃO
A necessidade irresistível de equilibrar ganâncias e perdas faz que a alma se sinta bem com a compensação e a expiação. Quando mato alguém, se quero morrer Eu também é para livrar-me de minha culpabilidade, é para expiar.
Na expiação um só se olha a si mesmo, está desprovido de amor.
Pelo contrário olhar ao outro com amor e fazer frente à culpabilidade e às conseqüências de minha falta isso dá força, a força de fazer o bem, e produz um efeito de reconciliação.
O MEDO
O medo, igual que o desejo, cria um campo energético de necessidade, de espera de algo. O que se espera, para bem ou para mal, está presente no campo e alguém o tem que realizar. É o medo o que cria essa necessidade de que alguém faça algo mau.
Para contra-restar à força criativa do medo criar um campo benevolente, olhando ao problema com amor.
Exemplo: visualizar um monstro e lhe dar como presente algo bom.
INCUBADORA
A criança prematura em incubadora vive uma dor muito profunda de afastamento, dor que volta mais tarde em sua vida de adulto, cada vez que quer ir para alguém seu movimento de amor se interrompe, cada vez que ama alguém entra em movimento circular de ir para e voltar ao princípio, volvendo ao sentimento de abandono profundo que viveu no momento de nascer.
VISUALIZAÇÃO PARA CRIANÇAS PREMATURAS
Imagina que tomamos teu caminho de vida, passando de novo pela incubadora.
Cada vez que há algo duro faz uma parada.
Estás na incubadora.
Faz uma parada:
Te sentes mantido por tua mãe, colhido e sustido por ela. Sente a incubadora, à vez sentes que estas sustido por tua mãe e teu pai com amor.
Muitas pessoas te miraram então com amor, cuidaram de ti, e sobreviveste.
Segue teu caminho, muito devagar, mês a mês, ano após ano.
Quando algo não vai, fazes uma parada para te sentir sustido por tua mãe e ficas com ela até sentir te bem de novo.
O parto é o primeiro movimento interrompido.
Para restabelecer o contato perdido com os pais se pode refazer o nascimento, ou terapia primal, ou terapia de contenção logo diga as frases da oração ao amanhecer da vida e logo faz-lhe andar por seu caminho de vida.
PSICOTERAPIA
A finalidade da psicoterapia é unir o que foi separado, servir ao amor que serve à vida.
É importante que cada psicoterapeuta reconheça suas particularidades, sua unicidade e lhe diga sim, sem comparar. Estar em acordo com nossa unicidade nos permite vincular-nos com o que é diferente, apreender deles, lhe dar algo. Permite criar um vínculo humano no que cada um ganha.
POLITICA
Em política se entra em competência, em rivalidade com os demais por poder, por dinheiro.
Que acontece neles?
Podem reconhecer a unicidade de cada um, reconhecer que cada um atua ao serviço duma força maior e com umas capacidades particulares.
Isto permitiria um serviço mais profundo.
LIBERDADE
A liberdade é vazia; é um sentimento agradável porém tão vazio que não dura toda a vida. Quando começa o amor, desaparece a liberdade.
ENFERMIDADE DO NERVO OPTICO
Olharei em tanto me seja permitido
Desfrutarei de ver em tanto me seja permitido.
Como conservar a vista durante mais tempo?
Olhando com amor, olhar dizendo sim ao destino.
Olhar ao presente e se alegrar do momento presente, em vez de pensar no futuro.
Rabindranath Tagore
Baixo a forma de minha mãe, o incognoscível me abraçava
Já que quis a vida, sei que quererei à morte
A MORTE
A imagem do inconsciente é que na morte estamos reunidos com a mãe, por tanto com uma mãe viva.
A alguém que deseja seguir a sua mãe na morte:
“quando morras não encontrarás mais que ossos, tua mãe não estará. Sentir-te-ás desamparado como nunca. Verás tua vida, desesperando-te por não poder trocar algo, por fazer algo distinto do que tem feito em vida, concertar algo. Na morte um está realmente só. Os mortos estão em paz? Os mortos querem acabar algo que deixaram sem fazer”.
E se morres será demasiado tarde.
A morte mais importante, mais difícil é quiçá a que vêm depois.
O trabalho por realizar, trabalho de amor, de reunificação mais difícil é quiçá o que acontece depois da morte.
Bert Hellinger na Ecole Bert Hellinger de París. 3-4-5 de outubro 2005
Traduçaõ ao português de Oscar Ricardo García.

Versão em espanhol

EL AMOR QUE NOS HACE ENFERMAR, EL AMOR QUE SANA
Bert Hellinger en París, 3-4-5-X- 2005 .
Bert Hellinger trabaja para ayudar a vivir.
Con tomas de conciencia sobre cómo llevar la vida de otra forma, como sentirse colmado, como tener éxito en las relaciones.
Cuando trabaja con una persona mantiene la mirada sobre el grupo.
¿DÓNDE EMPIEZA LA FELICIDAD?
¿Cómo se manifiesta la vida? ¿Cómo ser un ser vivo? ¿De qué modo vivimos felices o infelices?
Al estar vinculados.
Vivir significa estar vinculado. Una vida feliz significa estar en un vínculo de amor. Una vida desgraciada significa que un vínculo no se consiguió.
¿Dónde empieza la vida feliz? ¿Con qué vínculo? ¿Dónde empieza el amor? ¿Dónde empieza la desgracia? ¿Dónde empieza la carencia?
Junto a la madre.
La relación con la madre es la clave para una vida realizada.
EJERCICIO
Mira a tu madre, a su lado, tu padre, están juntos y miras primero a la madre.
Te acuerdas quizás de este vínculo con tu madre
Un recuerdo muy profundo
Cuando estabas en su seno
Cuando eras uno con ella
Sus emociones eran tus emociones
Sus miedos eran tus miedos
Sus alegrías eran tus alegrías
Su amor era tu amor
Su dolor era tu dolor
Hacías uno con ella
Esa felicidad no podía durar, hacía falta vivir la separación, nuestra experiencia fundamental, de felicidad y desdicha.
Y descubrimos un nuevo modo de ser uno, a la vez unido y separado, a la vez vinculado y distinto, ahora enfrente de ella.
Y sentimos esa felicidad, con su mirada, Y ahora vamos creciendo muy despacio,
Cada vez un poco más lejos, unidos por la mirada y separados.
Cada vez que perdemos el vínculo mientras seguimos creciendo volvemos a esa unión de antes de la separación y luego a ese otro momento cuando aprendimos la separación y el amor,
Y cuando nos sentimos otra vez totalmente vinculados seguimos creciendo, muy despacio, muy despacio.
PSICOSIS
Un comportamiento sicótico viene de una dinámica que concierne a toda la familia, a todos de la misma manera.
Por lo tanto se trabaja con todo el sistema, se busca el origen del problema y se resuelve en el origen. Esto es lo que sana el sistema.
Cuando dos personas que tenían que estar unidas no lo están, una persona, en cada generación siguiente, representa a esas dos personas unidas. Es el sicótico.
INTRINCACIÓN
Cuando alguien está en una intrincación, se sitúa al lado de un antepasado, se le saca de la intrincación (se le aleja físicamente del pasado). En la intrincación, el muerto espera algo del vivo, le atrae hacia la muerte para que haga, resuelva algo en su lugar.
A veces, en una constelación hace falta un esfuerzo increíble para resistirse a la atracción de la muerte, del muerto que incluso se puede enfadar.
Una vez que ya nadie se inmiscuye en el asunto inconcluso, los dos muertos pueden resolver el problema y alcanzar la paz.
La intrincación se basa en dos fantasías infantiles: - el amor que lo puede todo, - el poder sobre la vida y la muerte.
Inclinarse ante el Destino permite reducir ese poder.
¿Por qué existe el desorden? El desorden nace cuando se excluye a alguien, no se le mira, por miedo a su destino. Mientras que el niño no tiene miedo a esos destinos tan duros y se atreve a mirar a los que los demás no han mirado.
El no-ser-mirado crea una fuerza nociva en el sistema. El yo de otro se hace con el yo de la persona y le impide vivir su propio destino.
Los que quieren matar son los niños.
Detrás de todo esto hay otra fuerza. Frente a ella no hay diferencia entre vida larga o vida corta, si alguien muere en el lugar de otro o no. ¿Es horrible o no? Podemos inmiscuirnos en esa fuerza o podemos asentir a todos estos destinos, sin miedo de hasta dónde nos lleva. Y es cuando algo puede cambiar. Algo se muestra entonces, algo que va a servir a la vida de un modo especial: el respeto al destino de los que nos precedieron.
Después se le puede rogar Por favor al Destino. Así sí se puede ayudar
Muchos son presa de la mirada tradicional de la psicoterapia que sólo mira al individuo. Freud creó un movimiento importante, pero al seguirle a menudo sólo se piensa en una sola persona y así el cliente cree que su vida sólo tiene que ver con lo que él ha vivido, mientras que la mayor parte de los problemas son tomados de alguien del sistema.
LOS REPROCHES A LAS CONSTELACIONES FAMILIARES
Los reproches a las Constelaciones Familiares, en el debate actual, vienen de los que las practican como si fueran una terapia individual
LA ENFERMEDAD
Muchas enfermedades representan un vínculo con un excluido que vuelve en los recuerdos a través de la enfermedad. Por lo tanto debemos cambiar nuestro trato a la enfermedad, no deshacernos de ella sino, en nuestro corazón nos estamos deshaciéndonos también del excluido.
Debemos entonces permitir que ese excluido se manifieste de otra manera. Gracias a la enfermedad miramos al excluido, lo llevamos a nuestro corazón. La enfermedad entonces puede irse, ya que el sistema ha vuelto a encontrar su orden.
Por lo tanto primero tomar la enfermedad en nuestro corazón. Luego mirar hacia donde antes la enfermedad miraba, y lo tomamos también en nuestro corazón. Entonces algo cambia en nosotros y en la familia.

LA MADRE
Sin madre no hay pareja. Para los que buscan pareja sin encontrarla, primero tomar a la madre.
Nadie puede huir ni de su madre ni de su patria.
Observar si el cliente está en la lucha o en la desolación. La lucha se sitúa en el origen, con la madre. El terapeuta no debe dejarse crucificar por la madre.
Es inútil trabajar sobre la relación de pareja mientras uno de los dos no esté en armonía con su madre.
LA PERCEPCIÓN
La percepción está conectada con la sabiduría. La percepción nos dice si algo es posible o no.
EJERCICIO CON UN ACÚFENO
Escucha con el oído del acúfeno.
Lo que oyes ¿a qué distancia está?
Es la voz ¿de un hombre, de una mujer? ¿De qué edad?
¿Cuáles son las palabras detrás del acúfeno?
Di a la persona ahora te escucho.
¿Has oído algo?
Ahora mira a la persona, y detrás de ella hay alguien. Poco a poco te retiras, les dejas a los dos.
EJERCICIO: LA VIDA PLENA
Recuerdas como de niño estabas totalmente en el presente. Recuerda, de niño, lo que miras te llena y no piensas en nada más.
Tus descubrimientos, estás en ellos, eres ello, lleno de lo que estás descubriendo,
Tus deseos, estás totalmente en ellos
Tu movimiento, eres uno con él, te colma, cuando andas, corres, nadas...
Tus ganas, todo lo que vives, miras, sientes, hace uno contigo, no cabe otra cosa, todo te colma, estás totalmente presente. Eso es la vida plena.
Y ese niño totalmente presente lo integras a tu presente.
Eso es la vida colmada, la plenitud.
LOS PROBLEMAS NO EXISTEN
Los problemas empiezan en el pensamiento, están siempre ligados al pasado. En el presente no hay problemas. El pasado se pega al presente.
Sin pasado no hay problemas.
El terapeuta que trabaja sobre el pasado hacer perder el presente.
La purificación interior consiste en liberarse del pasado, dejarlo atrás.
Las imágenes internas son las que dan el permiso para no actuar. El que no actúa debe algo a su madre, o ha terminado con la vida, entre otras razones.
La mayoría de los problemas son fantasías, los soñamos. Sólo basta despertar.
Casi todos los problemas se resuelven tomando un desvío.
EL MOVIMIENTO DEL ALMA
Cuando se pone un representante sin hacer nada, el movimiento del alma va siempre en la misma dirección: reunir lo que ha sido separado, devolver al excluido, hasta que la familia esté de nuevo completa y unida.
En el recogimiento existe un amor distinto, nuevo, el amor adulto.
Entreguémonos al movimiento del alma. La Conciencia Colectiva Inconsciente Familiar, el Alma, tiene un movimiento fundamental: une lo que ha sido separado y libera a los vivos.
El amor ciego es el que crea los problemas en las familias, reemplazando, inmiscuyéndose, yendo contra la vida con su pensamiento todopoderoso, de estar por encima de la vida y la muerte.
El sistema no permite ninguna exclusión. En caso de una exclusión un descendiente retoma sus sentimientos hasta que alguien lo mire con amor.
EL CAMPO ESPIRITUAL
Toda la familia pertenece a ese campo, y cada uno entra en resonancia con él. Nadie puede salir de este campo, y no nos podemos deshacer de nadie que pertenezca al campo.
Todos los que han sido rechazados olvidados ejercen un gran poder sobre los descendientes.
Este campo que sabe, el alma más grande, actúa en cada uno de la misma manera: devuelve a la familia a los que fueron excluidos. Nuestro trabajo está en resonancia con esa alma, con ese campo.
¿Cómo acceder a la fuerza completa? ¿A la integridad? ¿Al amor adulto? Dando a cada uno un lugar en nuestro corazón.
ENCONTRAR LA SOLUCIÓN
No se trata de orientar la constelación hacia la solución, sino llevar hacia el principio de un movimiento de amor hacia alguien.
LAS DIMENSIONES DEL AMOR
Se conoce al amor a través de nuestras emociones, de los sentimientos primero para con los padres, luego para con el resto de la familia, mas tarde a través de las emociones más intensas de la relación de pareja.
El amor está en la base de todas las relaciones plenas. A veces se trata de un amor ciego, quiere algo del otro que puede ir más allá de las fuerzas de ese otro; también lo que se espera con respeto al amor está sobredimensionado, sobre todo con respecto a los padres, a la madre.
Lo que se espera de la madre supera a veces toda medida humana y a veces cuando ese mismo adulto encuentra dificultades en su vida las achaca a sus padres, les hace sentirse culpables de ellas. Piensan Ojala mis padres hubiesen sido distintos...
¿Y qué va a pasar con su cónyuge? Va tener con él la misma exigencia, y es la catástrofe.
Las fantasías que están detrás de esto: los padres son Dios. Dios es un padre/madre perfecto.
Todos los que han realizado algo grande han tenido una infancia difícil.
La mente es rápida y el alma es lenta. Los cambios son lentos. Cómo todo lo que está en crecimiento.
EL ERROR ES DIVINO
Todo lo que ha permitido avanzar a la humanidad, al mundo, ha sido posible gracias a que había algo incompleto, imperfecto.
La creatividad sólo puede existir cuando se reconoce algo incompleto y se inicia un movimiento para colmarlo.
Cuando se colma, el movimiento y la creatividad se detienen.
Lo que es perfecto es inmóvil.
Sin incomplenitud no hay progreso.
Si imaginamos que la fuerza que está detrás de la vida es perfecta, entonces ya nada puede cambiar.
Por lo que lo Divinamente Creativo es incompleto y se puede equivocar. Sus condiciones para existir son las resistencias. Todo lo que es creativo tiene como raíz un conflicto, un error, es la condición necesaria para que la fuerza creativa se pueda desarrollar. El conflicto es divino. El error es divino. El movimiento creador es incompleto y se pone en movimiento cuando se reconoce que algo de antes es incompleto.
LOS PADRES IMPERFECTOS
Las exigencias hacia los padres van en contra de la vida, del deseo de evolucionar, de ser creativo. Sólo podemos evolucionar gracias a que nuestros padres han sido imperfectos. Las dificultades son la fuente de la fuerza que nos hace actuar y evolucionar.
Por lo tanto, ¡dichosos los que han tenido padres imperfectos!
Lo mismo se aplica al terapeuta que tiene miedo de cometer un error. Es una de las creencias del terapeuta, que el terapeuta no se debe equivocar, debe ser perfecto. Los pacientes que se enfadan con el terapeuta, cuando descubren la imperfección del terapeuta, son los que se estancan en el niño resentido, en vez de aprovechar la fuerza y la libertad que da esa imperfección. No quieren tomar a sus padres tal y como son, no tienen ninguna energía, no la quieren tomar.
En la relación terapéutica, allí donde se da transferencia-contra transferencia, el niño en el terapeuta se vincula con los padres en el cliente.
LOGRO ESPIRITUAL
Es un logro espiritual el liberarse del amor infantil prepotente que quiere morirse por los demás.
El crecimiento, el desarrollo espiritual consiste en ponernos a un nivel en el que vemos y respetamos a todos, a cada uno y su destino.Después, miramos a nuestro destino, captamos una señal y hacemos entonces algo que nos es propio, al servicio de nuestro destino.
Por lo tanto en vez de morirnos, debemos realizar nuestro futuro, realizar algo al servicio de la vida.
A un perpetrador: Dejo la culpabilidad contigo, con todas las consecuencias. Respeto tu grandeza.
INVESTIGAR
Investigar el pasado es volver al pasado en vez de dejarlo en su sitio. Es inmiscuirse, con un cuchillo en la mano, sin respeto, sin amor e interrumpir la fuerza hacia el futuro.
EL SINTOMA
En los síntomas hereditarios el deseo de los ancestros es que ese síntoma se detenga con ellos. El amor infantil desea imitar a sus padres, para así sentirse más vinculado, sentir más pertenencia. No ve el amor de sus padres que desean otra cosa para él. El amor infantil no ve el amor de los padres para los hijos. Es un amor de una sola dirección.
Entonces el amor adulto consiste en hacer algo nuevo, distinto, dejar de imitar, con el permiso de los padres.
La desventaja con respeto a la imitación es que eso conlleva la independencia, menos vínculo, y ser más grande, crecer.
Es difícil deshacerse de la imitación.
Con una enfermedad crónica te pones al servicio de tu familia.
La pregunta es ¿hacia dónde va esa fidelidad?
La enfermedad puede representar a alguien al que no se le miró.
La felicidad es siempre un poco incompleta, sino es la muerte.
Cuando los padres se preocupan por los hijos lo ponen peor para esos hijos.
Preocuparse por alguien es inmiscuirse en su destino, querer sustituir a Dios y es un modo de pasar al lado de nuestra propia vida.
EL YO (ICH)
¿Dónde está el Yo? ¿En el cuerpo o fuera? Disponemos de nuestro cuerpo, le hacemos daño como si el YO estuviera al exterior. ¿Está en el alma?
En el amor o en el rechazo ¿dónde está el Yo?
Si rechazo un duelo ¿quién rechaza, el alma, el Yo? El Yo. Pero ¿dónde está?
Nuestra mente, nuestra razón, ¿el Yo está frente a ellas?
Cuando la conciencia nos empuja, el Yo sigue a la conciencia.
En las intrincaciones, un Yo más grande está obrando, un Superyó que pone el Yo a su servicio.
En los movimientos sociales, políticos, populares, colectivos, el Yo desaparece y un Superyó se pone a dirigirlo todo. Son los momentos y movimientos en los que los individuos renuncian a su Yo a favor de un conjunto mayor.
LA PURIFICACIÓN DEL YO
El Yo, para que sea individual y personal, necesita una purificación, necesita desprenderse, desprenderse de los padres.
Uno se hace más sobrio, el Yo cambia, se va vinculando, se va haciendo amor. Y los Yoes van creciendo, asumiendo el propio y respetando el del otro.
Así se llega al Yo purificado.
Al final cada uno estará sólo, vinculado con su propio Yo.
Cuando se respeta al Yo del otro, sin inmiscuirse, cada uno puede crecer dentro de su Yo, y la relación está llena de respeto. Eso es el verdadero amor.
¿Cuál es la finalidad del Yo?
El Yo es en nosotros lo más divino que exista.
En nuestro Yo lo divino se revela, fuera del cuerpo, fuera del alma, fuera de la mente.
Está encima de todo ello.
Este Yo es la imagen de un Yo divino, obrando en cada Yo individual, en cada uno de un modo distinto.
Bajo la influencia de este Yo divino todo Yo individual sigue siendo un Yo individual y va siendo una manifestación particular del Yo divino.
La última purificación del Yo es cuando se abandona al Yo más grande, se funde en él, de algún modo es uno con él, no en el ser, sólo en el movimiento. Entonces se realiza la unidad total del Yo con el Yo divino. Eso es la entrega más avanzada, última, y la libertad más avanzada, última.
MOVIMIENTO DE AMOR
EL Yo divino, el Yo creador se hace visible y alcanzable en los movimientos del alma. La fuerza que anima a los representantes es el Yo creador, el que provoca un movimiento, un movimiento que siempre va en el mismo sentido: es un movimiento de amor q ue une. Y ese Yo es amor puro.
Entregarse a ese movimiento no puede dañar a nadie, trae la verdadera dicha.

ABORTOS
En el caso de aborto terapéutico la madre está en un dilema. No hay solución buena a la vez para ella y para el hijo.
Es necesario ir más allá de las fronteras del bien y del mal, de la culpabilidad y de la expiación, de los límite de la psicoterapia y situarse al nivel del destino, de un último Yo, del amor puro. Dentro de los límites del bien y del mal no existe más que la desgracia.
Nadie es libre. No importa lo que decida el Yo, las consecuencias serán imprevisibles.
En un aborto la madre está más vinculada que el padre porque además de perder un hijo pierde algo de su cuerpo.
En caso de aborto voluntario no hay solución dentro de las Constelaciones, no hay solución para la madre principalmente, tampoco para el padre, ni para el hijo abortado, ni para los demás hijos.
El hijo abortado sólo estará en seguridad con su destino.
EXPIACIÓN
La necesidad irresistible de equilibrar ganancias y pérdidas hace que el alma se sienta bien con la compensación y la expiación. Cuando mato a alguien, si quiero morir yo también es para librarme de mi culpabilidad, es para expiar.
En la expiación uno sólo se mira a sí mismo, está desprovisto de amor.
Por el contrario mirar al otro con amor y hacer frente a la culpabilidad y a las consecuencias de mi falta eso da fuerza, la fuerza de hacer el bien, y produce un efecto de reconciliación.
EL MIEDO
El miedo, igual que el deseo, crea un campo energético de necesidad, de espera de algo. Lo que se espera, para bien o para mal, está presente en el campo y alguien lo tiene que realizar. Es el miedo lo que crea esa necesidad de que alguien haga algo malo.
Para contrarrestar la fuerza creativa del miedo crear un campo benevolente, mirando al problema con amor.
Ejemplo: visualizar un monstruo y regalarle algo bueno.
INCUBADORA
El niño prematuro en la incubadora, vive un dolor muy profundo de separación, dolor que vuelve más tarde en su vida de adulto, cada vez que quiere ir hacia alguien su movimiento de amor se interrumpe, cada vez que ama a alguien entra en movimiento circular de ir hacia y volver al principio, volviendo al sentimiento de abandono profundo que vivió en el momento de nacer.
VISUALIZACIÓN PARA NIÑOS PREMATUROS
Imagina que tomamos tu camino de vida, pasando de nuevo por la incubadora.
Cada vez que hay algo duro haces un alto.
Estás en la incubadora.
Haces un alto:
Te sientes mantenido por tu madre, cogido y sostenido por ella. Siente la incubadora, a la vez sientes que eres sostenido por tu madre y tu padre con amor.
Mucha gente te miró entonces con amor, cuidaron de ti, y sobreviviste.
Sigue tu camino, muy despacito, mes a mes, año tras año.
Cuando algo no va, haces un alto para sentirte sostenido por tu madre y quédate con ella hasta sentirte bien de nuevo.
El parto es el primer movimiento interrumpido.
Para restablecer el contacto perdido con los padres se puede rehacer el nacimiento, o terapia primaria, o terapia de contención, luego decir las frases de la oración al amanecer de la vida y luego hacerle andar por su camino de vida.
PSICOTERAPIA
La finalidad de la psicoterapia es unir lo que fue separado, servir al amor que sirve la vida.
Es importante que cada psicoterapeuta reconozca sus particularidades, su unicidad y le diga sí, sin comparar. Estar en acuerdo con nuestra unicidad nos permite vincularnos con los que son diferentes, aprender de ellos, darles algo. Permite crear un vínculo humano en el que cada uno gana.
POLITICA
En política se entra en competencia, en rivalidad con los demás por poder, por dinero.
¿Qué ocurre en ellos?
Pueden reconocer la unicidad de cada uno, reconocer que cada uno actúa al servicio de una fuerza más grande y con unas capacidades particulares.
Esto permitiría un servicio más profundo.
LIBERTAD
La libertad es vacio; es un sentimiento agradable pero tan vacío que no dura toda la vida.. Cuando empieza el amor, desaparece la libertad.
ENFERMEDAD DEL NERVIO ÓPTICO
Miraré mientras me sea permitido
Disfrutaré de ver mientras me sea permitido.
¿Cómo conservar la vista durante más tiempo?
Mirando con amor, mirar diciendo sí al destino.
Mirar el presente y alegrarse del momento presente, en vez de pensar en el futuro.
Rabindranath Tagore
Bajo la forma de mi madre, lo incognoscible me abrazaba
Ya que quise la vida, sé que querré a la muerte
LA MUERTE
La imagen del inconsciente es que en la muerte estamos reunidos con la madre, por lo tanto con una madre viva.
A alguien que desea seguir a su madre en la muerte: cuando te mueras no encontrarás más que huesos, tu madre no estará. Te sentirás sola como nunca. Verás tu vida, desesperándote por no poder cambiar algo, por hacer algo distinto de lo que has hecho en vida, arreglar algo. En la muerte uno está realmente sólo. ¿Los muertos están en paz? Los muertos quieren acabar algo que dejaron sin hacer.
Y si te mueres será demasiado tarde.
La muerte más importante, más difícil es quizás la que viene después.
El trabajo por realizar, trabajo de amor, de reunificación más difícil es quizás el que ocurre después de la muerte.

Bert Hellinger en la Ecole Bert Hellinger de París. 3-4-5 de octubre 2005
Transcripción y traducción al español de Brigitte Champetier de Ribes

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