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domingo, 18 de abril de 2010

A MENTE


Da cultura do ego à cultura da alma




É o título dum livro de Patrícia May, antropóloga chilena.. Tem-me parecido muito esclarecedor, ajudado a compreender muitas coisas que estão acontecendo, dentro e ao meu redor, sendo além do mais muito esperançado a respeito do caminho que estaríamos transitando como humanidade. Faz-me feliz ademais, sentir-me realmente parte de todo isto...
Traduzo-lhes aqui uma seção do livro:

OS DESENVOLVIMENTOS EMERGENTES DA CONSCIÊNCIA

A Consciência da consciência

Um número crescente de pessoas está manifestando um novo aspecto da Mente, a Consciência da consciência, que é capaz de observar os processos do próprio pensamento.
Trata-se duma meta-consciência, intra-psíquica em que não só nos perguntamos que conhecemos, senão que desde onde conhecemos desde que experiências, emoções, conceitos observamos; ou seja, quais são os filtros através dos quais construímos a realidade.
Neste nível nos experimentamos num nível de serenidade, claridade, equanimidade que nos permite sermos testemunhas ou observadores de nós mesmos mais além das ansiedades e aflições mentais de nossa psique, é como se pudéssemos ascender a um alto morro onde o céu é puro e o ar fresco e pudéssemos ver o vale donde se desenvolve nossa vida com total claridade.
Isto nos permite por em dúvida nossa maneira de ver ao mundo, nossos rolos mentais, obsessões, pensamentos repetitivos e ver até que ponto construímos nossa realidade através da lente com a qual observamos e interpretamos o mundo.
Desde aqui as pessoas começam a se - fazer cargo delas mesmas, a prestar atenção a seus pensamentos, ao fluxo de suas idéias, começãm a compreender como moldam sua vida. Dão-se conta, por exemplo, que sempre tem olhado desde o papel da vítima e tem gerado relações, posições laborais, realidades de vida que uma e outra vez lhe fazem sentir-se ou ser efetivamente abusado por outros; ou percebem de como certas crenças tem moldado sua vida, “a vida é difícil e dolorosa”, por exemplo. Aí começa o trabalho de liberação dos pensamentos limitantes ou danosos.
Recém aí somos donos de nós mesmos e criadores de nossa própria vida.
Com a auto-reflexão estamos culminando a primeira etapa de nossa viagem, ser plenamente autoconscientes.
A Mente Transcendente
Nestes níveis profundos, a pessoa começa a experimentar algo até então desconhecido. Um nível interior de silêncio, onde não há idéias compulsivas nem anseios, nem ruído mental-emocional; senão uma nova claridade, harmonia e a certeza que somos seres espirituais numa vivência física, que o vivido tem um sentido e que há um fim maior pelo qual estamos vivos.
Assim começará uma abertura a aspetos antes insuspeitados de si mesmo, a realidades indeterminadas, intangíveis, inascíveis que ao mesmo tempo a levarão a entrar em contato com a intuição que lhe fala de interconexão, duma Grande Harmonia, de Totalidade na qual todo existe e se manifesta já não como uma crença, senão como uma íntima vivência de pertencer e estar conduzido por uma consciência maior que transcende sua individualidade.
O Eu integral
Ante esta nova visão, a pessoa necessitará harmonizar-se. Desde o Observador tomará consciência que seu corpo, emoção e razão estão bloqueadas, exacerbadas ou desequilibradas e começará uma etapa de trabalho integral que abarcará seu corpo, suas emoções, seu pensamento e a sombra reprimida pelo ego racional que até então predominava.
A pessoa buscará trabalhar em consciência de suas falências: buscara grupos, terapeutas, leituras; novos conhecimentos que lhe ajudem a sanar e integrar todos os aspectos de si. Contatará com sua luz e com sua sombra, com uma valentia e um novo brio para ver-se e enfrentar-se consigo mesma, o que lhe dará sentido a cada vivência, a cada momento de sua vida. O cotidiano cobrará encanto e o mundo aparecerá radiante ante um ser humano que há despertado à sentir, vibrar, que começa a se sentir sintonizado com a natureza, com os demais seres humanos, com tudo, incluindo a dor.
Assim como na fase anterior o ser humano vive desde a razão e desde aí estrutura ao mundo e dirige sua vida, aqui todos os aspetos do eu estarão incluídos e pulsando ao ritmo integrador da Mente Inclusiva.
Corpo, emoção e razão por vez primeira na história da autoconsciência pulsarão harmonicamente numa dança conduzida pela Consciência Integradora e Sabia. Assim a pessoa começa a se identificar com um novo Eu: integrador, inclusivo, amoroso, forte, criativo e conceberá a razão, a emoção e ao corpo como canais e veículos de expressão de algo Maior ao serviço do Todo.
Com um corpo desbloqueado, com a bio- energia circulando harmonicamente, com uma riqueza emocional viva, com uma razão e lógica atuante e com um eixo estabilizador no centro da psique, terá a pessoa integral ou íntegra. Este caminho já o está percorrendo um grupo crescente de seres humanos.
Mente sistêmica: O Eu Planetário
Na medida em que o ser humano vai deixando a couraça aprisionadora do ego e vai-se relacionando com os demais em forma fluida – já não desde a imagem, o status, o rol, senão que desde si mesmo integral – onde não há nada que fingir ou esconder, onde não há imagens que guardar porque a pessoa se tem conhecido e aceitado e assim aceita também aos demais, se vão gerando relações definidas pela rede, onde há uma retroalimentação sadia, sem possessões, nem grupos excludentes, onde a informação circula e, devido à interconexão, as pessoas podem vincular-se com uma trama de relações que ultrapassam o tempo e o espaço.
Abre-se um novo nível de Consciência que opera a um nível global, de sínteses que vê aquilo que une e liga à diversidade de expressões, culturas, pensamentos, orientações religiosas e se relaciona com visões globais que buscam o bem em geral. A consciência se expande do“nós” a “todos nós”, o mundo inteiro, a aldeia global.
Mente holística: o Eu Cósmico
Neste nível de consciência o Eu vive como um veículo ou um canal de serviço e aporte ao Todo, não como uma postura intelectual ou algo forçado, senão como algo completamente natural,
O sentido da própria vida é servir a um projeto que abarca à terra inteira e a todos os seres. Vive-se numa profunda responsabilidade rumo ao processo evolutivo como um Todo. A consciência se conecta com o planeta como uma totalidade. Faz-se o transito desde a Consciência planetária à Cósmica, se entendem as finas redes que entretecem as conexões entre os níveis da Alma, a mente, a emoção e o estado concreto das coisas no mundo.
Intui-se uma Ética universal. Intui-se uma Totalidade que se manifesta em tudo isto, do qual tudo emana e se vai a uma concepção Monista da Divindade, como a Vida de todas as vidas, como a Presença imanente, transcendente e inclusiva de toda a manifestação em todos os níveis.
Neste estágio se começa a entrar na Consciência Pura, Total, na Alma.
Para lá vamos....

Versão Espanhol

De la cultura del ego a la cultura del alma

Es el título de un libro de Patricia May - antropóloga chilena-, que estoy leyendo. Me ha parecido muy esclarecedor, ayudado a comprender muchas cosas que están ocurriendo, dentro y alrededor mío, siendo además muy esperanzador respecto del camino que estaríamos transitando como humanidad. Me hace feliz además, sentirme realmente parte de todo esto...
Les copio aquí una sección del libro:

LOS DESARROLLOS EMERGENTES DE LA CONCIENCIA

La Conciencia de la conciencia

Un número creciente de personas está manifestando un nuevo aspecto de la Mente, la Conciencia de la conciencia, que es capaz de observar los procesos del propio pensamiento.
Se trata de una meta conciencia, intrapsíquica en que no sólo nos preguntamos qué conocemos, sino que desde dónde conocemos, desde qué experiencias, emociones, conceptos observamos; o sea, cuáles son los filtros a través de los cuales construimos la realidad.
En este nivel nos experimentamos en una serenidad, claridad, ecuanimidad que nos permite ser testigos u observadores de nosotros mismos más allá de las ansiedades y aflicciones mentales de nuestra psiquis, es como si pudiéramos ascender a un alto monte donde el cielo es puro y el aire fresco y pudiéramos ver el valle donde se desenvuelve nuestra vida con total claridad.
Esto nos permite poner en duda nuestra manera de ver el mundo, nuestros rollos mentales, obsesiones, pensamientos repetitivos y ver hasta qué punto construimos nuestra realidad a través del lente con el cual observamos e interpretamos el mundo.
Desde aquí las personas comienzan a hacerse cargo de sí mismas, a prestar atención a sus pensamientos, al flujo de sus ideas, comienzan a comprender cómo modelan su vida. Se dan cuenta, por ejemplo, que siempre han mirado desde el papel de la víctima y han generado relaciones, posiciones laborales, realidades de vida que una y otra vez le hacen sentirse o ser efectivamente abusada por otros; o se percatan de cómo ciertas creencias han modelado su vida, “la vida es difícil y dolorosa”, por ejemplo. Ahí comienza el trabajo de liberación de los pensamientos limitantes o dañinos.
Recién aquí somos dueños de nosotros mismos y creadores de nuestra propia vida.
Con la auto reflexión estamos culminando la primera etapa de nuestro viaje, ser plenamente autoconscientes.
La Mente trascendente
En estos niveles profundos, la persona comienza a experimentar algo hasta entonces desconocido. Un nivel interior de silencio, donde no hay ideas compulsivas ni ansiedades, ni rollos, ni ruido mental-emocional; sino una nueva claridad, armonía y la certeza que somos seres espirituales en una vivencia física, que lo vivido tiene un sentido y que hay un fin mayor por el cual estamos vivos.
Así comenzará una apertura hacia aspectos antes insospechados de sí mismo, hacia realidades indeterminadas, intangibles, inasibles que al mismo tiempo la llevarán a entrar en contacto con la intuición que le habla de interconexión, de una Gran Armonía, de Totalidad en la cual todo existe y se manifiesta, ya no como una creencia, sino como una íntima vivencia de pertenecer y estar conducido por una conciencia mayor que trasciende su individualidad.
El yo integral
Ante esta nueva visión, la persona necesitará armonizarse. Desde el Observador tomará conciencia que su cuerpo, emoción y razón están bloqueadas, exacerbadas o desequilibradas y comenzará una etapa de trabajo integral que abarcará su corporalidad, sus emociones, su pensamiento y la sombra reprimida por el ego racional que hasta entonces predominaba.
La persona buscará trabajar en conciencia de sus falencias: buscará grupos, terapeutas, lecturas; nuevos conocimientos que le ayuden a sanar e integrar todos los aspectos de sí. Contactará con su luz y con su sombra, con una valentía y un nuevo brío para verse y enfrentarse consigo misma, lo que le dará sentido a cada vivencia, a cada momento de su vida. Lo cotidiano cobrará encanto y el mundo aparecerá radiante ante un ser humano que ha despertado a sentir, vibrar, que comienza a sentirse sintonizado con la naturaleza, con los demás seres humanos, con todo, incluyendo el dolor.
Así como en la fase anterior el ser humano vive desde la razón y desde allí estructura el mundo y dirige su vida, aquí todos los aspectos del yo estarán incluidos y pulsando al ritmo integrador de la Mente Inclusiva.
Cuerpo, emoción y razón por vez primera en la historia de la autoconciencia pulsarán armónicamente en una danza conducida por la Conciencia Integradora y Sabia. Así la persona comienza a identificarse con un nuevo Yo: integrador, inclusivo, amoroso, fuerte, creativo y concebirá a la razón, la emoción y al cuerpo como canales y vehículos de expresión de algo Mayor al servicio del Todo.
Con un cuerpo desbloqueado, con la bioenergía circulando armónicamente, con una riqueza emocional viva, con una razón y lógica actuante y con un eje estabilizador en el centro de la psiquis, tendremos a la persona integral o íntegra. Este camino ya lo están haciendo un grupo creciente de seres humanos.
Mente sistémica: El Yo Planetario
En la medida que el ser humano va dejando la coraza aprisionadora del ego y se va relacionando con los demás en forma fluida – ya no desde la imagen, el estatus, el rol, sino que desde un sí mismo integral – donde no hay nada que fingir o esconder, donde no hay imágenes que guardar porque la persona se ha conocido y aceptado y así acepta también a los demás, se van generando relaciones definidas por la red, donde hay una retroalimentación sana, sin posesiones, ni grupos excluyentes, donde la información circula y, debido a la interconexión, las personas pueden vincularse con una trama de relaciones que traspasan el tiempo y el espacio.
Se abre un nuevo nivel de Conciencia que opera a un nivel global, de síntesis que ve aquello que une y liga a la diversidad de expresiones, culturas, pensamientos, orientaciones religiosas y se relaciona con visiones globales que buscan el bien en general. La conciencia se expande del “nosotros” a “todos nosotros”, el mundo entero, la aldea global.
Mente holística: el Yo Cósmico
En este nivel de conciencia el Yo se vive como un vehículo o un canal de servicio y aporte al Todo, no como una postura intelectual o algo forzado, sino como algo completamente natural,
El sentido de la propia vida es servir a un proyecto que abarca a la tierra entera y a todos los seres. Se vive en una profunda responsabilidad hacia el proceso evolutivo como un Todo. La conciencia se conecta con el planeta como una totalidad. Se hace el tránsito desde la Conciencia planetaria a la Cósmica, se entienden las finas redes que entretejen las conexiones entre los niveles del Alma, la mente, la emoción y el estado concreto de las cosas en el mundo.
Se intuye una Ética universal. Se intuye una Totalidad que se manifiesta en todo esto, de lo cual todo emana y se va hacia una concepción Monista de la Divinidad, como la Vida de todas las vidas, como la Presencia inmanente, trascendente e incluyente de toda la manifestación en todos los niveles.
En este estadio se comienza a entrar en la Conciencia Pura, Total, en el Alma.
Hacia allá vamos....

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