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quarta-feira, 11 de dezembro de 2013

EDUCAÇÃO SÉCULO XXI




Os 20 desafios da educação do século XXI
Autor: M. J. PÉREZ-BARCO / MADRID - http://www.abc.es/familia-educacion/20131211/abci-claves-educacion-201312101604.html

Você sabe que recursos necessitarão seu filho para se adaptar aos câmbios futuros?


A criatividade e a inteligência emocional são dois âmbitos que deve desenvolver a escola do futuro
Atualmente já não servem a escola nem os modelos de aprendizagem de cem anos atrás.
A sociedade 2.0, nosso presente, dará pé à futura sociedade 3.0 que demanda indivíduos criativos, empreendedores, críticos, competentes nas TIC, autônomos, com altos dotes sociais, que se adaptem facilmente aos ambientes laborais, capazes de trabalhar com qualquer pessoa, em qualquer local e momento. As crianças de hoje não sabemos que serão no futuro, porém deverão ter os recursos necessários para se adaptar ao que seja.
Alguns expertos intuem os caminhos por onde avançar.
Por exemplo, em criatividade, que gera oportunidades para que se desenvolva o talento, como defende Richard Gerver. E embora, a escola de hoje condena essa criatividade, na opinião deste experto em educação.
«Se nasce sendo criativo-afirma—, é parte de nossa inteligência natural e é o que diferencia aos seres humanos das demais espécies. O 80 % das aprendizagens se produzem antes dos cinco anos, despois desta idade às crianças se lhes começa a dirigir ordenando-lhes o que devem fazer, como fazê-lo e em que prazos. “Isto termina por obstruir as vias da criatividade que estes jovens possuem».

Dez e oito meses de trabalho
Há outros muitos âmbitos novos que explorar e desenvolver desde a escola. A educação emocional em idades precoces propõe Jannet Patti, outra educadora reconhecida internacionalmente. «Esta deve começar na educação infantil e transcorrer ao longo de toda a vida, permite ao indivíduo afrontar melhor os desafios da vida e têm como finalidade o desenvolvimento do bem-estar pessoal e social. Não devemos esquecer que as emoções têm um valor adaptativo porque nos protegem de perigos, são valiosos recursos de informação porque nos podem fazer ver o que sentem outros, e finalmente, as emoções não podem estar afastadas da cognição e as habilidades sociais».
Grande parte da comunidade educativa advoga por uma troca revolucionaria na forma de ensinar, e aprender... na escola para formar aos cidadãos do futuro. A Fundação Telefônica tem aberto um espaço para dar cabida a todas estas opiniões críticas e novos modelos de pensamento. Durante 18 meses, há perguntado a diversos expertos internacionais e a toda a comunidade educativa como deveria ser a educação do século XXI. Gurus e expertos como Richard Gerver, Alejandro Piscitelli, Judi Harris, Jannet Patti, David Alburu, Fernando Savater, Geroge Siemens... tem participado neste debate através de atividades na rede e eventos presenciais em nove países diferentes (Argentina, Brasil, Chile, Colômbia, Equador, Espanha, México, Peru e Venezuela).

Estes são os desafios que todos eles pranteiam para a educação do futuro:

1. Há que formar ao cidadão do século XXI: a sociedade do século XXI requer indivíduos criativos, empreendedores, críticos, competentes com o mundo digital, com altos dotes sociais e que se adaptem a ambientes laborais diversos.

2. A inclusão social como eixo: é transcendental o estabelecimento de políticas públicas regionais para o desenvolvimento sustentável no qual um dos alicerces seja a inclusão social.

3. Se requer liderança institucional: a cultura digital leva anos instaurada na sociedade. As instituições educativas não podem permanecer alheias, pelo que se torna fundamental uma liderança institucional baseada na construção dum sentimento de comunidade sólido, unido a um uso das TIC desde e para a pedagogia e o currículo do centro.

4. Extrair a inteligência coletiva: numa sociedade cada vez mais complexa sobreviver nela depende cada vez mais duma inteligência coletiva. O ser humano é social por natureza, pelo que têm de aproveitar as possibilidades abertas da sociedade digital.

5. Conteúdos + Pedagogia + Tecnologia: a interseção entre três fatores fundamentais são claves para a introdução das TIC nos processos educativos: sólidos conhecimentos dos conteúdos, domínio de competências pedagógicas e manejo de ferramentas tecnológicas e suas possíveis aplicações. A tecnologia não reinventa a pedagogia, só expande suas possibilidades.

6. As TIC implicam novos métodos de avaliação: aprender utilizando as TIC requer um planteio metodológico distinto ao da aquisição de meros conteúdos. Avaliar este tipo de aprendizagens não deve se centrar, por tanto, em determinar o sucesso em aquisição de conteúdos senão no domínio das competências do século XXI.

7. Há que romper o mito dos nativos digitais é dizer, a consideração de que todos os jovens são nativos digitais e dominam as TIC para usos de proveito no século XXI.

8. Fomento da criatividade: existe uma iminente necessidade de repensar os sistemas educativos para evitar afogar a criatividade dos aprendizes. É dizer, sepultar um sistema educativo baseado no controle e instaurar outro de empoderamento. O aluno nasce sendo criativo e o sistema educativo tem de gerar as condições para que possa seguir desenvolvendo essa criatividade.

9. Importância da educação emocional: a finalidade principal da Educação é que cada sujeito possa atingir um grau ótimo de bem-estar social e emocional, pelo que a educação emocional deve ocupar um lugar privilegiado nos sistemas educativos. Para isso os programas de formação docente devem dedicar uma maior atenção a tais competências.

10. Cooperação necessária entre família, escola e comunidade: a educação não é exclusiva das instituições educativas: é possível aprender em qualquer lugar da sociedade. Para isso deve existir nexo e cooperação entre família, escola e comunidade. A educação é uma questão de toda a sociedade.

11. Liderança sem burocracia: a liderança numa instituição educativa deve ter como finalidade principal a melhora educativa dos discentes, com uma liderança centrada na pedagogia e afastada da pura burocracia. Todos os agentes da comunidade educativa devem estar implicados na consecução das metas do centro.

12. Objetivo: desenvolvimento de competências. As trocas de sistema educativo devem se orientar à melhoria da competência dos estudantes. A sociedade digital requeira de competências que os sistemas educativos têm de desenvolver (autonomia, adaptação, tratamento da informação, etc.), reformando o currículo. Vai-se requerer de unidades didáticas mais simples baseadas em tais competências úteis para a inserção social, aprendendo de forma conectada em rede.

13. Foco nos interesses do aprendiz: a aprendizagem deve se produzir de forma natural, partindo dos interesses do aprendiz, tendo em conta o que já sabe, desde a prática e de cometer erros para ser reorientado pelo docente.

14. Um novo rol do professor e sua formação: desde a transmissão de conteúdos à orientação e apoio do aluno, gerando as condições para que seja este o que, de maneira ativa e experimental, constrói-a seu próprio conhecimento. Isto comporta que a formação docente se reconfigure, contemplando de forma mais sólida o uso pedagógico dos entornos digitais para a sociedade do século XXI.

15. Nova ecologia da aprendizagem: existe uma nova ecologia da aprendizagem que está reconfigurando a educação. Voltamos a entendê-la em seu sentido amplo, além de sua simples consideração como escolarização.

16. O desafio de considerar todos os âmbitos educativos possíveis: existe uma necessidade de disrupção no sistema educativo planteado como ente isolado da sociedade. As aprendizagens produzidas em ambientes não formais e informais crescem a um ritmo vertiginoso e não quedará mais remédio que considerar os benefícios de todos estes âmbitos educativos.

17. Inter atuação sobre os conteúdos: a aprendizagem não está nos conteúdos senão nas interações que se produzem em torno deles. A aprendizagem em rede através de interações deve consistir em agregar, re-misturar e pôr em prática os conhecimentos.

18. Uma formação adaptada às demandas: a construção do currículo que deverá configurar os novos perfis que demanda a sociedade terá que se fazer entre todos os agentes involucrados em seu desenvolvimento. A sociedade e as escolas devem colaborar para adaptar a formação às demandas sociais do século XXI.

19. Trata-se de formar cidadãos, não só profissionais eficientes: um sistema educativo aberto à comunidade e baseado em aprendizagens colaborativos que implica a toda a sociedade. O labor deste sistema não é formar cidadãos unicamente para ser úteis a um mercado, senão formar a cidadãos capazes de se desenvolver em todos os níveis sociais.

20. Evitar a ansiedade tecnológica: a tecnologia avança a um ritmo vertiginoso, é impossível predizer que tipo de tecnologia haverá num futuro próximo. O que sim terá que fazer a sociedade, é desenhar como quer que seja a educação do século XXI, a tecnologia que acompanhará será a que esteja disponível chegado o momento da implantação.

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