Translate

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis

RSE

Ferramentas para uma produção mais limpa

As ferramentas para uma produção mais limpa são técnicas que permitem definir o estado ambiental tanto dum processo como dum produto, ademais de apoiar estratégias e sistemas de tipo ambiental, que tem como objetivos o desenho, verificação e implantação dum Sistema de Gestão Ambiental ademais de facilitar a toma de decisões tanto de tipo administrativo como de tipo produtivo.

Podemos classificar-las segundo sua estrutura e função, que a sua vez se sub-classificam em gestão, diagnóstico, priorização e melhora, em unidade de analise, que a sua vez estão focadas no entorno, na entidade como um tudo, em processos, no produto e na cadeia de produção. Por último, as ferramentas de Produção Mais Limpa se classificam segundo o tipo de resultado, que pode ser qualitativo ou quantitativo.
Nos resultados qualitativos podemos encontrar a avaliação do impacto ambiental e as matrizes de resumo de produto. Os resultados de tipo quantitativos produzem dados absolutos (entre os que estão os indicadores de contaminação, utilização de recursos naturais e de energia) e dados relativos que são o resultado de comparar o desempenho ambiental entre unidade de análise (exemplo: um componente do produto ou uma etapa do processo) e o ambiente da empresa em geral (produto total ou processo total).

1. MATRIZ MER

Esta matriz têm como principal função determinar a relação direta com os distintos impactos ambientais, procurando evitar-los e reduzir-los no máximo possível e por tanto, lograr um processo produtivo mais limpo. Dentro do ciclo PFVA (Planejar, Fazer, Verificar, Atuar), a matriz MER faz parte da etapa de fazer. Esta ferramenta permite analisar o perfil ambiental dos produtos, tendo em conta cada uma das etapas do ciclo de vida. A matriz apresenta no eixo horizontal cada uma das etapas do ciclo de vida do produto, como são Ciclo de Material, Uso de Energia e Resíduos, em tanto que no eixo vertical os efeitos que se geram.
Características

Materiais: Se refere aos problemas ambientais relacionados com a entrada e saída do material do processo.
Energia: Relação do consumo de energia em toda a etapa do processo.
Resíduos: Procura estabelecer as emissões de resíduos aos recursos naturais, durante o ciclo de vida do produto.

Etapas de Realização

1.Matéria Prima.

2. Produção y Subministro de Materiais e Componentes, Produção e Embalagem do Produto.
3. Distribuição do Produto.
4. Utilização, Uso, Operação e Manutenção do Produto.
5. Disposição Final.
A matriz MER oferece informação qualitativa que pode ser utilizada para a análise do produto e especificamente, determinar o impacto ambiental que este produz, buscando assim a redução de dito impacto.

2. ANÁLISE DE RISCOS

O objetivo desta ferramenta é analisar a probabilidade de efeitos sobre o ambiente. Sua característica principal é a visão probabilística dos efeitos. Alguns das relaciones de estes riscos são:

•Riscos à Saúde Humana.
•Risco sobre o Eco-sistema duma região em particular.

O analise de riscos está diretamente relacionado com os riscos que se apresentam num lugar geográfico, no tempo e ocasionado por umas causas especificas. Compõe-se de duas partes principalmente:

3. ECO-BALANÇO

Funções

•Acumular e Organizar dados para avaliar estratégias de prevenção de Contaminação, reduzindo custos.
•Permite identificar as áreas do processo produtivo que requerem intervenção para melhorar o desempenho ambiental.

Dentro do ciclo PFVA, o Eco-balanço faz parte da etapa de planificar e se define como um método estruturado para controlar os fluxos que ocorrem para o interior e exterior duma organização em particular e durante um específico período de tempo. Estes fluxos se
compõem de:

v Recursos.
v Matéria Prima.
v Energia.
v Produtos.
v Subprodutos e Resíduos.

Tomado de Vídeo Eco-balanço

Elementos para o Desenvolvimento do Eco-balanço

•Matérias Primas: quantidades, transformação final e destinação.
•Energia: Quantidades e tipos de energia,
•Aditivos: materiais necessários para o processo de transformação, mas que não formam
parte do produto final.
•Resíduos Sólidos: Quantidades e diferentes tipos.
•Resíduos Líquidos: Quantidades, concentrações e diferentes tipos de vertementos, assim
como distinção entre soluções e suspensões.
•Resíduos de Gases: Quantidades e tipos de emissões.
•Produto Acabado: determinar o produto principal do processo de transformação.

É importante se assegurar que os dados estejam corretamente registrados e sustentados, a fim
de que estes sejam validos ao momento da toma de decisões. Em definitiva, o Eco-balanço
entende a importância relativa do processo produtivo da companhia, como parte do
impacto ambiental da cadeia de produção de determinados produtos.

4. ANÁLISE DO CICLO DE VIDA

É uma ferramenta ambiental que se usa para determinar e avaliar os impactos ambientais
que pode gerar um produto durante suas diferentes etapas e atividades de
transformação, incluindo desde a fabricação e seleção de matérias primas, fabricação do produto em se, uso manutenção e exposição de resíduos.

•Fornecedor
•Transporte
•Fabricação
•Embalagem
•Uso
•Eliminação

Passos do Ciclo de Vida

a. Extração de Matéria Prima: está relacionada com a origem do material e faz
referencia ao impacto ambiental dos materiais e o consumo de energia.
b. Produção: se relaciona com as quantidades de produtos e energia utilizados na
transformação, assim como as emissões geradas.
c. Distribuição: se relaciona com os meios de transporte e os embalagens utilizados
durante o processo de distribuição.
d. Uso: faz referencia à utilização de recursos durante o uso do produto, junto com
o impacto ambiental que dita utilização gera.
e. Fim de Vida: se relaciona com a disposição final do produto e determina grande parte
do impacto final durante o ciclo de vida.
Tomado de Vídeo Análise do Ciclo de Vida

5. ECO-DESENHO

O eco-desenho é uma metodologia implementada para o desenho de produtos industriais no qual o meio ambiente é tido em conta à hora de tomar decisões durante o processo de desenvolvimento de produtos como fator adicional aos que tradicionalmente se há tido em conta desde a obtenção de matérias primas para sua produção até sua eliminação uma vez seja descartado.

Ao integrar este fator ao desenho do produto, não se modifica o processo de desenvolvimento do mesmo senão que se orientam ditos processos a utilizar eficientemente os recursos naturais e integrar as melhoras ambientais com inovação e redução de custos.

CARACTERÍSTICA E DESCRIÇÃO

Estética e Funcionalidade

Novas idéias acerca da estética e funcionalidade dos produtos surgem graças à implementação do eco-desenho.

Aumento em Ganhos

Hoje em dia se demandam mais os produtos verdes devido à consciência social que existe
pela proteção de nosso meio ambiente.

Isto resulta num aumento de lucros para a empresa e o cliente.

Redução de Custos

O eco-desenho representa redução de custos não só para a empresa, mas também para o consumidor. Tem-se visto em USA, Centro América e Ásia que a redução de custos oscila entre 10 e 50%.

Melhora da Imagem

Os consumidores conscientes do problema ambiental terão uma imagem da empresa como "amigável" ao meio ambiente.

Melhora de Qualidade

Com um bom analise do produto e suas características, a qualidade da mesma aumenta.

Redução do Impacto Ambiental

Com um sistema de gestão pertinente, existe uma redução do impacto ao meio ambiente
em cada um dos processos de produção.

Inovações

Dado que o eco-desenho é algo novo em nosso meio, os produtos realizados
seguindo este processo serão inovadores.

6. ECO-INDICADOR

Definição

Se definimos ao indicador como uma medida para estabelecer uma condição sendo o ponto de
partida para toma de decisões a nível empresarial, se pode definir eco-indicador como:

“a medida do comportamento dum problema desde o ponto de vista ambiental”.

O propósito dos ecos- indicadores é brindar informação sobre o desempenho ambiental duma indústria para desenvolver ações que aumentem a consciência ambiental interna e
externa da empresa, medir a melhora, dirigir inovações, atingir metas, responder a
pressões do mercado e programar estratégias de gestão.

As escalas mundiais e nacionais existem entidades que proporcionam iniciativas para o desenvolvimento de eco- indicadores e sua estandardização:

•Mundial: ISO, GRI, WBCSD

Tabela de Características

CARACTERÍSTICA DESCRIÇÃO

Relevante para O Item de Medição
O eco-indicador deve medir o problema ou condição real.
Entendível para os Usuários
Ela deve ser clara e interpretada só duma maneira.
Baseado em Informação Confiável
Isto obedece a que os usuários devem confiar no que diz o indicador.

Transparente

Terceiras partes devem estar em capacidade de verificar a origem do valor do indicador.
Baseado em Informação Específica com relação ao Espaço e Tempo
Deve refletir condiciones específicas claras que permitam reagir adequadamente ante seus resultados.

7. AUDITORÍAS AMBIENTAIS

As auditorias ambientais têm como função principal, a revisão de todos os processos
envolvidos numa empresa buscando como resultado a otimização de ditos processos,
especificamente a nível ambiental e desenvolvidos com base nos parâmetros estabelecidos pelos estudos e análise prévios. Por meio das auditorias, se pode verificar que uma
companhia cumpra com a regulação ambiental a nível local, regional e nacional ademais dos
Standards e políticas da própria empresa.

Características

•As auditorias deverão ser independentes
•A equipe auditor deve ser competente, objetivo e bem preparado
o De procedimentos bem definidos
o Capaz de identificar os problemas presentes e futuros
o Capaz de examinar os aspectos críticos das operações levadas a cabo nas empresas
o Capaz de identificar as áreas de melhora
o Deverá realizar relatórios escritos durante o procedimento
o Deve haver um sistema de verificação operando

•Deve existir um compromisso por parte da diretoria para realizar as ações de melhora
pertinentes.
Passos a seguir para sua implementação:
•Recopilação de informação
•Avaliação da informação recopilada
•Conclusões da informação ambiental recopilada que incluía a identificação de
aspectos que necessitam ser melhorados na empresa

Classificação:

Na atualidade as auditorias ambientais se classificam segundo as condições que a enquadram, os objetivos que a motivam e o nível de desenvolvimento da empresa. As principais auditorias ambientais são:

•De Verificação
•Dum Sistema de Gestão Ambiental
•De Riscos Ambientais
•De Resíduos
•De Processos
•Energética
•Externa
•Interna
•Preliminar ou de Diagnostico

Depois das Auditorias:

Uma vez resolvidos os problemas mais significativos, a auditoria se concentra na verificação
da execução dos padrões ambientais necessários para o desenvolvimento dos processos
da empresa e levar a cabo a implementação dum sistema de gestão ambiental
satisfatório. Uma vez concluído o processo, a auditoria ambiental se enfoca em controlar que
dito sistema se desenvolva de acordo com os objetivos e planos formulados.

8. ANÁLISES DE FLUXOS

A análise de fluxo é uma ferramenta de inventario utilizada para identificar todas as possíveis fontes de geração de resíduos ou consumos excessivos de materiais em cada unidade de produção duma empresa. Dado que a análise de fluxo examina todas as atividades levadas a cabo numa empresa, em algumas ocasiones se utiliza como uma ferramenta para identificar oportunidades de melhoramento dos processos. Descrevem-se todos os processos levados a cabo para a obtenção do produto e se ressaltam as possíveis fontes de geração de resíduos. A análise dos diagramas de fluxo começa a partir da divisão do processo em unidades
operativas que não são mais que áreas do processo ou parte da equipe onde entra material, se
da um processo e posteriormente sai material (possivelmente com uma forma, natureza ou
composição diferente à original). Para cada unidade operativa se identificam as entradas, saídas e transformações.
Cada unidade operativa se mostra como um bloco e, conectando as distintas unidades operativas, se elabora o diagrama de fluxo do processo.


9. ECO-ETIQUETAS

As etiquetas ecológicas ou eco-selo são logotipos outorgados por um organismo oficial que nos indicam que o produto que a leva tem baixa incidência meio-ambiental e que, pelo tanto, é mais respeitoso com o entorno que outros produtos que tem a mesma função.

São de caráter voluntario e, geralmente, contam com o suporte das ACV (Análise de Ciclo de
Vida) do produto.

Para cada categoria de produtos há uns critérios ecológicos que permitem a avaliação e
concessão do eco-etiqueta, que é válido durante um período máximo de três anos. O
produto está sempre baixo controle do organismo que outorga a eco-etiqueta.

As principais Eco-etiquetas regulamentadas são:

Distintiu de Garantia de Qualitat Ambiental

É uma marca criada pelo Departamento de Meio Ambiente da Generalitat de Catalunya para garantir o respeito ao meio-ambiente de determinados produtos.

Etiqueta ecológica da União Européia "European Union Eco-label"
A etiqueta ecológica da União Européia é um sistema para identificar os
produtos mais respeitosos com o meio ambiente, único e válido para
todos os estados membros da Comunidade Européia. O esquema do
sistema de etiquetado ecológico europeu se baseia no Regulamento (CEE)
núm.880/92, de 23 do março do 1992.

Umweltzeichen "Blauer Engel" (Anjo Azul)

"Anjo Azul" é a marca alemã concebida para distinguir os produtos com baixa incidência sobre o meio ambiente durante seu ciclo de vida. Existe de faz muitos anos e abarca muitos produtos. Cada produto, segundo qual seja sua categoria, tem a etiqueta com o logotipo do "Anjo Azul" com o texto a seu redor que especifica sua categoria:
"Umweltzeichen weil (categoria) ".

NF - ENVIRONNEMENT

A marca NF é uma marca voluntaria de certificação concedida por
AFNOR (Association Française de Normalisation). A NF certifica que um
produto industrial ou de consumo cumpre as características de qualidade
definidas pelas normas francesas, européias e internacionais.
ANAB (Associazione Nazionale per l'Architettura Bioecologica)
É a marca italiana para produtos bio-ecologicos certificada pela ANAB
(Associazione Nazionale Architettura Bioecologica), em colaboração com
institutos estrangeiros como o Institut fur Baubiologie di Neubeuern, em
Alemanha, e o Osterreichisches Institut fur Baubiologie und-okologie, de
Viena, Austria.

Environmental Choice (Canadá)
É uma marca canadense certificada pela Environment Canada's
Independent Technical Agency. Certifica produtos e serviços que
economizam energia, que utilizam material reciclado ou que poderão reutilizar-se.
AENOR - Meio Ambiente

A marca AENOR Meio Ambiente está administrada desde AENOR,
Associação Espanhola de Normalização e Certificação. É de caráter
voluntario e seletivo e está baseada em ACV (Analise de Ciclo de Vida)
do produto. Cada unidade de produto certificado apresenta o logotipo
AENOR Meio Ambiente.

FSC (Forest Stewardship Council): Certificação Florestal
O FSC é uma associação formada por representantes da industria da
madeira, proprietários florestais, grupos indígenas e ONGs.
Nordic Ecolabelling - CIGNE BLANC

É uma certificação comum nos países escandinavos (Suécia, Noruega,
Finlândia, Islândia e Dinamarca) e está coordenada pelo Nordic
Ecolabelling, que decide os grupos de produtos e os critérios para
conceder a certificação.

Outras etiquetas

Convém não confundir as etiquetas regulamentadas, reconhecidas e certificadas por organismos
oficiais ou de reconhecido prestigio, com toda uma serie de etiquetas e logotipos que os
fabricantes colocam a seus produtos. Estas etiquetas as poderíamos agrupar em:

- As que indicam que o produto está feito com material reciclado
- As que nos dizem que o produto se poderá reciclar ao final de sua vida útil, sempre que se
leve a um depósito de lixo controlado ou a um container especial, contando com a boa vontade
do consumidor
- As que singelamente indicam o que lhes interessa destacar, como por exemplo: livre de cloro,
não dana a capa de ozônio, produto ecológico, etc.

A fiabilidade de estas etiquetas é baixa e podem levar a confusão e à utilização de
produtos que não nos oferecem nenhuma garantia desde o ponto de vista meio-ambiental.

Geralmente, se colocam como um argumento mais de venta aproveitando que a ecologia e
o meio ambiente estão cada vez mais presentes em nosso entorno.

10. CONTABILIDADE AMBIENTAL

As crescentes preocupações de ordem ambiental de diversos organismos e instituições,
públicas e privadas, regionais, nacionais e internacionais, dando-lhe por demais,
preponderância à combinação de interesses econômicos, sociais, culturais e políticos, há
envolvido à contabilidade junto com outras disciplinas na busca de respostas aos
múltiples problemas que o debate ambiental apresenta nos atuais momentos.

A problemática ambiental implica desafios importantes para a profissão contável, como a
necessidade de propor soluciones de ordem informativo, como de medição, reconhecimento e
valoração, o qual supõe transformações que resolvam os problemas concretos, com um
tratamento especial que permita que esta disciplina social se envolva na conjugação do
bem comum com o equilíbrio natural.

Para elo é necessário que se aborde com seriedade a problemática ambiental e sobre o corpo
de bases teóricas onde se conceitualizam os elementos que tem que ver com a
investigação em sim:

1) Estados Financeiros, classes, objetivos e metodologias;
2) Contabilidade Ambiental;
3) Informação Financeira Ambiental;
4) Entes instituições e organismos
5) as Bases Legais sobre as que se sustenta a investigação.

O seguinte passo é abordar um marco metodológico, a natureza da investigação e a
apresentação de técnicas de análise da informação em onde se oriente a investigação com
a finalidade de conhecer sobre os requerimentos que a contabilidade apresenta para resolver as
situações que o desenvolvimento alternativo está reclamando. Logo se analisam os documentos
que permitirão analisar os objetivos específicos como a descrição do sistema contável
atual sobre o qual se ha vindo trabalhando, a análise do plano único de contas e a
metodologia para garantir que a utilização dos recursos meio-ambientais sejam
contabilizados razoavelmente. Ao final se obterá o modelo de estado financeiro ambiental
desejado.

11. REVISION INICIAL AMBIENTAL

Na medida em que cresce a preocupação por manter e melhorar a qualidade do meio
ambiente e proteger a saúde humana, organizações de todo tipo estão voltando cada vez
más sua atenção aos impactos potenciais de seus atividades, produtos e serviços. O
desempenho ambiental duma organização é de crescente importância para as partes
interessadas internas e externas. O logro dum desempenho ambiental razoável requere dum compromisso da organização, para um enfoque sistemático e um melhoramento continuo de seu Sistema de Gestão Ambiental (SGA).

A posição atual duma organização com respeito ao meio ambiente se pode estabelecer
por meio duma Revisão Meio Ambiental inicial.

Essa revisão inicial pode compreender os pontos seguintes:
• a caracterização do meio ambiente
• a identificação de requisitos legais e regulatórios;
• a identificação de aspectos ambientais das suas atividades, produtos ou serviços para
determinar aqueles que tenham o possam originar impactos ambientais significativos
e responsabilidades;
• a avaliação do desempenho comparado com os critérios internos pertinentes, normas
externas, regulamentações, códigos de prática e conjuntos de princípios e diretrizes:
• a consideração de procedimentos e práticas de gestão ambiental existentes;
• a identificação de políticas e procedimentos existentes referidos a compras e
atividades contratuais;
• a retroalimentação a partir da investigação de incidentes prévios de não
conformidade;
• as oportunidades de vantagem competitivas;
• os pontos de vista das partes interessadas;
• as funções ou atividades de outros sistemas organizativos que possam facilitar ou
dificultar o desempenho ambiental.

A REMA ( Reunião Especializada do Meio Ambiente) é uma valiosa ferramenta da Gestão Ambiental (GA) que permite conhecer em forma objetiva a posição atual duma organização com respeito ao meio ambiente, o que a converte num elemento primário ou ponto de partida para o estabelecimento dum Sistema de Gestão Meio Ambiental.

Fases da REMA

Fase previa ou pré - revisão: nesta fase se realiza um recorrido geral pelas diferentes
áreas da instalação e se identificam de primeira instancia os problemas meio ambientais
gerados pelos processos produtivos ou de serviços nos diferentes meios (água, solo,
ar, sonoro, etc.) que afeitam a nível local, comunitário, territoriais ou nacionais segundo
corresponda. A equipe realiza a seleção das pessoas que participarão na avaliação,
designando o campo de ação de cada uma delas, ao Chefe da equipe, o qual deve ser
nomeado e aprovado previamente pelo CTA e o Conselho de Administração da entidade
consultora, distribui as tarefas correspondentes segundo a especialidade e se organiza a
programação (cronograma) de visitas.

Fase de gabinete: analisa a situação em términos teóricos, nela se recopilam, revisam e
analisam todos os documentos existentes na instalação, com o objetivo de conhecer os
antecedentes de dita instalação tais como: licencia de apertura e posta em marcha,
inspeções realizadas pela administração, análises efetuados pela instituição ramal, a
Delegação Provincial do Ministério Ramal, livro de registros de resíduos, documentos de
controle e seguimento, planos da instalação, diagramas de fluxo, etc.
Fase de Campo

Consiste em visitar a instalação com a finalidade de localizar os focos de emissão de contaminação,
selecionar as amostras e realizar as análises se são previstos segundo corresponda. Determinar
quais são os problemas técnicos que impactam sobre o meio ambiente derivados do
processo de produção e/ou de serviços e em função delo, esboçar as líneas de atuação
mais adequada para desenvolver as ações necessárias.

Fase de elaboração de informe: sintetiza e recolhe as sugestões e oportunidades de melhoras
para cada uma das revisões parciais realizadas. Apresenta o informe com as conclusões e
recomendações.

12. ECOMAPPING

Ecomapping é uma ferramenta criativa que ajuda às companhias pequenas a por a gerencia, ISO 14001 e EMAS em execução ambiental. Estes encarregados visuais e práticos são empregados como ferramentas para analisar e para manejar o funcionamento ambiental de companhias pequenas e de indústrias do artesanato. O propósito de Ecomapping é fornecer às companhias pequenas e organizações uma ferramenta livre, visual, simples e prática para analisar e manejar seu comportamento ambiental.

Implica fazer um mapa do local duma organização, por exemplo, um andar de loja, uma oficina, um escritório, um centro de comunidade para criar uma compreensão da situação ambiental atual duma organização. Ecomapping não é uma meta em se mesmo, senão um marco de processo que ajuda a definir e a estabelecer prioridades a problemas ambientais para atuar sobre eles. Uma vez que esteja terminado, Ecomapping pode servir como base para um sistema de gerencia ambiental mais amplo.
Ecomapping tem varias funciones como:

• um inventário de práticas e de problemas ambientais;
• um método sistemático de conduzir uma revisão e uma intervenção ambiental no local;
• uma ferramenta que permite a implicação e a participação do empregado;
• uma ajuda para o treinamento e conhecimento, e assistir a comunicação interna y externa;
• uma maneira fácil de documentar e de seguir melhoras ambientais;
• um catálogo de ações positivas pequenas e imediatas.

13. SELECCIÓN DE OTRAS HERRAMIENTAS

Segundo o anterior nos damos conta que a melhor maneira de escolher as ferramentas, é analisar o tipo de informação que vamos a manejar, e até onde chega seu alcance, e logo disso, vemos em que área da empresa se aplica dita informação e gestão.

Álvaro Mercado G.

Laura Mogollón G.

Gustavo Solano de la Hoz
Cristóbal Alfonso Quintero Llinás

Ing. Industrial - Colombia.

ing_caquinteroarrobahotmail.com

Las herramientas de producción más limpia son técnicas que permiten definir el estado ambiental tanto de un proceso como de un producto, además de apoyar estrategias y sistemas de tipo ambiental, que tienen como objetivos el diseño, verificación e implantación de un Sistema de Gestión Ambiental además de facilitar la toma de decisiones tanto de tipo administrativa como de tipo productiva.

Podemos clasificarlas según su estructura en función, que a su vez se sub-clasifica en gestión, diagnóstico, priorización y mejoramiento, en unidad de análisis, que a su vez están enfocadas en el entorno, en la entidad como un todo, en procesos, en el producto y en la cadena de producción. Por último, las herramientas de Producción Más Limpia se clasifican según el tipo de resultado, que puede ser cualitativo o cuantitativo.

En los resultados cualitativos podemos encontrar la evaluación de impacto ambiental y las matrices de resumen de producto. Los resultados de tipo cuantitativos producen datos absolutos (entre los que están los indicadores de contaminación, utilización de recursos naturales y de energía) y datos relativos que son el resultado de comparar el desempeño ambiental entre unidad de análisis (ejemplo: un componente del producto o una etapa del proceso) y el ambiente de la empresa en general (producto total o proceso total).

1. MATRIZ MED

Esta matriz tiene como principal función determinar la relación directa con los distintos impactos ambientales, buscando evitarlos y reducirlos en lo máximo posible y por ende, lograr un proceso productivo mas limpio. Dentro del ciclo PHVA, la matriz MED hace parte de la etapa de hacer. Esta herramienta permite analizar el perfil ambiental de los productos, teniendo en cuenta cada una de las etapas del ciclo de vida. La matriz presenta en el eje horizontal cada una de las etapas del ciclo de vida del producto, como lo son Ciclo de Material, Uso de Energía y Desechos, mientras que en el eje vertical los efectos que se generan.

Características

ü Materiales: Se refiere a los problemas ambientales relacionados con la entrada y salida de material del proceso.
ü Energía: Relación del consumo de energía en toda la etapa del proceso.
ü Desechos: Busca establecer las emisiones de desechos a los recursos naturales, durante el ciclo de vida del producto.

Etapas de Realización

1. Materia Prima.
2. Producción y Suministro de Materiales y Componentes, Producción y Empaque del Producto.
3. Distribución del Producto.
4. Utilización, Uso, Operación y Mantenimiento del Producto.
5. Disposición Final.
La matriz MED ofrece información cualitativa que puede ser utilizada para el análisis del producto y específicamente, determinar el impacto ambiental que este produce, buscando así la reducción de dicho impacto.

2. ANÁLISIS DE RIESGOS

El objetivo de esta herramienta es analizar la probabilidad de efectos sobre el ambiente. Su característica principal es la visión probabilística de los efectos. Algunos de las relaciones de estos riesgos son:

ü Riesgos a la Salud Humana.
ü Riesgo sobre el Ecosistema de una Región en particular.

El análisis de riesgos está directamente relacionado con los riesgos que se presentan en un lugar geográfico, en el tiempo y ocasionado por unas causas especificas. Se compone de dos partes principalmente:

3. ECOBALANCE

Funciones

ü Acopiar y Organizar datos para evaluar estrategias de prevención de Contaminación, reduciendo costos.
ü Permite identificar las áreas del proceso productivo que requieren intervención para mejorara el desempeño ambiental.

Dentro del ciclo PHVA, el Ecobalance hace parte de la etapa de planear y se define como un método estructurado para controlar los flujos que ocurren hacia el interior y exterior de una organización en particular y durante un específico periodo de tiempo. Estos flujos se
Componen de:

v Recursos.
v Materia Prima.
v Energía.
v Productos.
v Subproductos y Residuos.

Tomado de Video Ecobalance

Elementos para el Desarrollo de Ecobalances

ü Materias Primas: cantidades, transformación final y destino.
ü Energía: Cantidades y tipos de energía,
ü Aditivos: materiales necesarios para proceso de transformación pero que no forman
parte del producto final.
ü Residuos Sólidos: Cantidades y diferentes tipos.
ü Residuos Líquidos: Cantidades, concentraciones y diferentes tipos de vertimientos, así
como distinción entre soluciones y suspensiones.
ü Residuos de Gases: Cantidades y tipos de emisiones.
ü Producto Terminado: determinar producto principal del proceso de transformación.

Es importante tener que los datos deben estar correctamente registrados y sustentados, a fin
de que estos sean validos al momento de la toma de decisiones. En definitiva, el Ecobalance
entender la importancia relativa del proceso productivo de la compañía, como parte del
impacto ambiental de la cadena de producción de determinados productos.

4. ANÁLISIS DEL CICLO DE VIDA

Es una herramienta ambiental que se usa para determinar y evaluar los impactos ambientales
que puede generar un producto durante sus diferentes etapas y actividades de
transformación, incluyendo desde la fabricación y selección de materias primas, fabricación del producto en si, uso mantenimiento y exposición de residuos.

ü Proveedor
ü Transporte
ü Fabricación
ü Embalaje
ü Uso
ü Eliminación

Pasos del Ciclo de Vida

a. Extracción de Materia Prima: está relacionada con el origen del material y hace
referencia al impacto ambiental de los materiales y el consumo de energía.
b. Producción: se relaciona con las cantidades de productos y energía utilizados en la
transformación, así como las emisiones generadas.
c. Distribución: se relaciona con los medios de transporte y los empaques utilizados
durante el proceso de distribución.
d. Uso: hace referencia a la utilización de recursos durante el uso del producto, junto con
el impacto ambiental que dicha utilización genera.
e. Fin de Vida: se relaciona con la disposición final del producto y determina gran parte
del impacto final durante el ciclo de vida.
Tomado de Video Análisis del Ciclo de Vida

5. ECO-DISEÑO

El eco-diseño es una metodología implementada para el diseño de productos industriales en el cual el medio ambiente es tenido en cuenta a la hora de tomar decisiones durante el proceso de desarrollo de productos como factor adicional a los que tradicionalmente se han tenido en cuenta desde la obtención de materias primas para su producción hasta su eliminación una vez sea desechado.

Al integrar este factor al diseño del producto, no se modifica el proceso de desarrollo de la
misma sino que se orientan dichos procesos a utilizar eficientemente los recursos naturales e
integrar las mejoras ambientales con innovación y reducción de costos.

CARACTERÍSTICA DESCRIPCIÓN

Estética y Funcionalidad

Nuevas ideas acerca de la estética y funcionalidad de los productos surgen gracias a la implementación de un eco-diseño.

Aumento en Ganancias

Hoy en día se demandan más los productos verdes debido a la conciencia social que existe
por la protección de nuestro medio ambiente.

Esto resulta en un aumento de ganancias para la empresa y el cliente.

Reducción de Costos

El eco-diseño representa reducción de costos no solo para la empresa, pero también para el consumidor. Se ha visto en USA, Centro América y Asia que la reducción de costos oscila entre 10 y 50%.

Mejora de Imagen

Los consumidores conscientes del problema ambiental tendrán una imagen de la empresa como "amigable" al medio ambiente.

Mejora de Calidad

Con un buen análisis del producto y sus características, la calidad de la misma aumenta.

Reducción de Impacto Ambiental

Con un sistema de gestión pertinente, existe una reducción de impacto al medio ambiente
en cada uno de los procesos de producción.

Innovaciones

Dado que el eco-diseño es algo nuevo en nuestro medio, los productos realizados
siguiendo este proceso serán innovadores.

6. ECO-INDICADOR

Definición

Si definimos indicador como una medida para establecer una condición siendo el punto de
partida para toma de decisiones a nivel empresarial, podemos definir eco-indicador como un la medida del comportamiento de un problema desde el punto de vista ambiental.

El propósito del eco-indicador es brindar información sobre el desempeño ambiental de
una industria para desarrollar acciones que aumenten la conciencia ambiental interna y
externa de la empresa, medir el mejoramiento, dirigir innovaciones, lograr metas, responder a
presiones del mercado e implementar estrategias de gestión.

A escala mundial y nacional existen entidades que proporcionan iniciativas para el desarrollo
de eco-indicadores y su estandarización:

ü Mundial: ISO, GRI, WBCSD
ü Nacional: CECODES, Responsabilidad Integral, IDEAM, Unidad de Política Ambiental del
Departamento de Planeación Nacional

Tabla de Características

CARACTERÍSTICA DESCRIPCIÓN

Relevante para el Ítem de Medición
El eco-indicador debe medir el problema o condición real.
Entendible para los Usuarios
Ella debe ser clara e interpretada de solo una manera.
Basado en Información Confiable
Esto se debe a que los usuarios deben confiar en lo que dice el indicador.

Transparente

Terceras partes deben estar en capacidad de verificar el origen del valor del indicador.
Basado en Información Específica con relación al Espacio y Tiempo
Debe reflejar condiciones específicas claras que permitan reaccionar adecuadamente ante sus resultados.

7. AUDITORÍAS AMBIENTALES

Las auditorias ambientales tienen como función principal, la revisión de todos los procesos
involucrados en una empresa buscando como resultado la optimización de dichos procesos,
específicamente a nivel ambiental y desarrollados con base en los parámetros establecidos por
los estudios y análisis previos. Por medio de las auditorias, se puede verificar que una
compañía cumpla con la regulación ambiental a nivel local, regional y nacional además de los
estándares y políticas de la propia empresa.

Características

ü Las auditorias deberán ser independientes
ü El equipo auditor debe ser competente, objetivo y bien preparado
o De procedimientos bien definidos
o Capaz de identificar los problemas presentes y futuros
o Capaz de examinar los aspectos críticos de las operaciones llevadas a cabo en las empresas
o Capaz de identificar las aéreas de mejoramiento
o Deberá realizar reportes escritos durante el procedimiento
o Debe haber un sistema de verificación operando

ü Debe existir un compromiso por parte de la directiva para realizar las acciones de mejora
pertinentes.
Pasos a seguir para su implementación:
ü Recopilación de información
ü Evaluación de la información recopilada
ü Conclusiones de la información ambiental recopilada que incluya la identificación de
aspectos que necesitan ser mejorados en la empresa

Clasificación:

En la actualidad las auditorias ambientales se clasifican según las condiciones que la enmarcan, los objetivos que la motivan y el nivel de desarrollo de la empresa. Las principales auditorias ambientales son:

ü De Verificación
ü De un Sistema de Gestión Ambiental
ü De Riesgos Ambientales
ü De Residuos
ü De Procesos
ü Energética
ü Externa
ü Interna
ü Preliminar o de Diagnostico

Después de las Auditorias:

Una vez resueltos los problemas más significativos, la auditoria se concentra en la verificación
del cumplimiento de los estándares ambientales necesarios para el desarrollo de los procesos
de la empresa y llevar a cabo la implementación de un sistema de gestión ambiental
satisfactorio. Una vez concluido el proceso, la auditoria ambiental se enfoca en controlar que
dicho sistema se desarrolle de acuerdo con los objetivos y planes formulados.

8. ANÁLISIS DE FLUJOS

El análisis de flujo es una herramienta de inventario utilizada para identificar todas las posibles fuentes de generación de deshechos o consumos excesivos de materiales en cada unidad de producción de una empresa. Dado que el análisis de flujo examina todas las actividades llevadas a cabo en una empresa, en algunas ocasiones se utiliza como una herramienta para identificar oportunidades de mejoramiento de los procesos.

Ejemplo 1: Diagrama de flujo para la obtención de un envase teniendo como entrada la refinación del petróleo. Note que se describen todos los procesos llevados a cabo para la obtención del producto y se resaltan las posibles fuentes de generación de deshechos (cuadros mas grandes).

El análisis de los diagramas de flujo comienza a partir de la división del proceso en unidades
operativas que no son más sino áreas del proceso o parte del equipo donde entra material, se
da un proceso y posteriormente sale material (posiblemente con una forma, naturaleza o
composición diferente a la original).

Para cada unidad operativa se identifican las entradas, salidas y transformaciones (como se ve
en el ejemplo anterior). Cada unidad operativa se muestra como un bloque y, conectando las
distintas unidades operativas, se elabora el diagrama de flujo del proceso.

Ejemplo 3: Análisis de un diagrama de flujo completo de un proceso industrial. Los cuadros rojos representan los deshechos de cada uno de las unidades operativas del proceso.

9. ECOETIQUETAS

Las etiquetas ecológicas o eco etiquetas son logotipos otorgados por un organismo oficial que
nos indican que el producto que la lleva tiene baja incidencia mediambiental y que, por tanto,
es más respetuoso con el entorno que otros productos que hacen la misma función. Son de
carácter voluntario y, generalmente, cuentan con el soporte de las ACV (Análisis de Ciclo de
Vida) del producto.

Para cada categoría de productos hay unos criterios ecológicos que permiten la evaluación y
concesión de la ecoetiqueta, que es válida durante un periodo máximo de tres años. El
producto está siempre bajo control del organismo que otorga la ecoetiqueta.

Las principales Ecoetiquetas reglamentadas son:

Distintiu de Garantia de Qualitat Ambiental

Es una marca creada por el Departamento de Medio Ambiente de la
Generalitat de Catalunya para garantizar el respeto al medioambiente de
determinados productos.

Etiqueta ecológica de la Unión Europea "European Union Eco-label"
La etiqueta ecológica de la Unión Europea es un sistema para identificar los
productos más respetuosos con el medio ambiente, único y válido para
todos los estados miembros de la Comunidad Europea. El esquema del
sistema de etiquetado ecológico europeo se basa en el Reglamento (CEE)
núm.880/92, de 23 de marzo de 1992.

Umweltzeichen "Blauer Engel" (Angel Azul)

"Angel Azul" es la marca alemana concebida para distinguir los productos con baja incidencia sobre el medio ambiente durante su ciclo de vida. Existe de hace muchos años y abasta muchos productos. Cada producto, según cual sea su categoría, tiene la etiqueta con el logotipo de"Angel

Azul" con el texto a su alrededor que especifica su categoría:
"Umweltzeichen weil (categoría) ".

NF - ENVIRONNEMENT

La marca NF es una marca voluntaria de certificación concedida por
AFNOR (Association Française de Normalisation). La NF certifica que un
producto industrial o de consumo cumple las características de calidad
definidas por las normas francesas, europeas e internacionales.
ANAB (Associazione Nazionale per l'Architettura Bioecologica)
Es la marca italiana para productos bioecológicos certificada por la ANAB
(Associazione Nazionale Architettura Bioecologica), en colaboración con
institutos extranjeros como el Institut fur Baubiologie di Neubeuern, en
Alemania, y el Osterreichisches Institut fur Baubiologie und-okologie, de
Viena.

Environmental Choice (Canadá)
Es una marca canadiense certificada por la Environment Canada's
Independent Technical Agency. Certifica productos y servicios que
ahorran energía, que utilizan material reciclado o que podrán reutilizarse.
AENOR - Medio Ambiente

La marca AENOR Medio Ambiente está gestionada desde AENOR,
Asociación Española de Normalización y Certificación. Es de carácter
voluntario y selectivo y está basada en les ACV (Análisis de Ciclo de Vida)
del producto. Cada unidad de producto certificado presenta el logotipo
AENOR Medio Ambiente.

FSC (Forest Stewardship Council): Certificacion Forestal
El FSC es una asociación formada por representantes de la industria de la
madera, propietarios forestales, grupos indígenas y las ONGs.
Nordic Ecolabelling - CIGNE BLANC

Es una certificación común en los países escandinavos (Suecia, Noruega,
Finlandia, Islandia y Dinamarca) y está coordinada por el Nordic
Ecolabelling, que decide los grupos de productos y los criterios para
conceder la certificación.

Otras etiquetas

Conviene no confundir las etiquetas reglamentadas, reconocidas y certificadas por organismos
oficiales o de reconocido prestigio, con toda una serie de etiquetas y logotipos que los
fabricantes colocan a sus productos. Estas etiquetas las podríamos agrupar en:

- Las que indican que el producto está hecho con material reciclado
- Las que nos dicen que el producto se podrá reciclar al final de su vida útil, siempre que se
lleve a un vertedero controlado o a un contenedor especial, contando con la buena voluntad
del consumidor
- Las que sencillamente indican lo que les interesa destacar, como por ejemplo: libre de cloro,
no daña la capa de ozono, producto ecológico, etc.

La fiabilidad de estas etiquetas es baja y pueden llevar a confusiones y a la utilización de
productos que no nos ofrecen ninguna garantía desde el punto de vista medioambiental.

Generalmente, se colocan como un argumento más de venta aprovechando que la ecología y
el medio ambiente están cada vez más presentes en nuestro entorno.
A continuación, mostramos algunas de estas etiquetas:

10. CONTABILIDAD AMBIENTAL

Las crecientes preocupaciones de orden ambiental de diversos organismos e instituciones,
públicas y privadas, regionales, nacionales e internacionales, dándole por demás,
preponderancia a la combinación de intereses económicos, sociales, culturales y políticos, ha
involucrado a la contabilidad junto con otras disciplinas a la búsqueda de respuestas a los
múltiples problemas que el debate ambiental plantea en los actuales momentos.

La problemática ambiental implica desafíos importantes para la profesión contable, como la
necesidad de proponer soluciones de orden informativo, como de medición, reconocimiento y
valoración, lo cual supone transformaciones que resuelvan los problemas concretos, con un
tratamiento especial que permita que esta disciplina social se involucre en la conjugación del
bien común con el equilibrio natural.

Para ello es necesario que se aborde con seriedad la problemática ambiental y sobre el cuerpo
de bases teóricas donde se conceptualizan los elementos que tienen que ver con la
investigación en sí:

1) Estados Financieros, clases, objetivos y metodologías;
2) Contabilidad Ambiental;
3) Información Financiera Ambiental;
4) Entes instituciones y organismos y
5) las Bases Legales sobre las que se sustenta la investigación.

Un siguiente paso es abordar un marco metodológico, la naturaleza de la investigación y la
presentación de técnicas de análisis de la información en donde se oriente la investigación con
el fin de conocer sobre los requerimientos que la contabilidad presenta para resolver las
situaciones que el desarrollo alternativo está reclamando. Luego se analizan los documentos
que permitirán analizar los objetivos específicos como la descripción del sistema contable
actual sobre el cual se ha venido trabajando, el análisis del plan único de cuentas y la
metodología para garantizar que la utilización de los recursos medioambientales sean
contabilizados razonablemente. Al final se obtendrá el modelo de estado financiero ambiental
deseado.

11. REVISION INICIAL AMBIENTAL

En la medida en que crece la preocupación por mantener y mejorar la calidad del medio
ambiente y proteger la salud humana, organizaciones de todo tipo están volviendo cada vez
más su atención hacia los impactos potenciales de sus actividades, productos y servicios. El
desempeño ambiental de una organización es de creciente importancia para las partes
interesadas internas y externas. El logro de un desempeño ambiental razonable requiere de un compromiso de la organización, para un enfoque sistemático y un mejoramiento continuo de su Sistema de Gestión Ambiental (SGA).

La posición actual de una organización con respecto al medio ambiente se puede establecer
por medio de una Revisión Medio Ambiental inicial.

Esa revisión inicial puede comprender los puntos siguientes:
• la caracterización del medio ambiente
• la identificación de requisitos legales y regulatorios;
• la identificación de aspectos ambientales dé sus actividades, productos o servicios para
determinar aquellos que tengan o puedan originar impactos ambientales significativos
y responsabilidades;
• la evaluación del desempeño comparado con los criterios internos pertinentes, normas
externas, reglamentaciones, códigos de práctica y conjuntos de principios y directrices:
• la consideración de procedimientos y prácticas de gestión ambiental existentes;
• la identificación de políticas y procedimientos existentes referidos a compras y
actividades contractuales;
• la retroalimentación a partir de la investigación de incidentes previos de no
conformidad;
• las oportunidades de ventajas competitivas;
• los puntos de vistas de las partes interesadas;
• las funciones o actividades de otros sistemas organizativos que puedan facilitar o
dificultar el desempeño ambiental.

La REMA es una valiosa herramienta de la Gestión Ambiental (GA) que permite conocer en
forma objetiva la posición actual de una organización con respecto al medio ambiente, lo que
la convierte en un elemento primario o punto de partida para el establecimiento de un
Sistema de Gestión Medio Ambiental.

Fases de la REMA

Fase previa o pre - revisión: en esta fase se realiza un recorrido general por las diferentes
áreas de la instalación y se identifican de primera instancia los problemas medio ambientales
generados por los procesos productivos o de servicios en los diferentes medios (agua, suelo,
aire, sonoro, etc.) que afectan a nivel local, comunitario, territoriales o nacionales según
corresponda. El equipo realiza la selección de las personas que participarán en la evaluación,
designando el campo de acción de cada una de ellas, al Jefe de equipo, el cual debe ser
nombrado y aprobado previamente por el CTA y el Consejo de Administración de la entidad
consultora, distribuye las tareas correspondientes según la especialidad y se organiza la
programación (cronograma) de visitas.

Fase de gabinete: analiza la situación en términos teóricos, en ella se recopilan, revisan y
analizan todos los documentos existentes en la instalación, con el objetivo de conocer los
antecedentes de dicha instalación tales como: licencia de apertura y puesta en marcha,
inspecciones realizadas por la administración, análisis efectuados por la institución ramal, la
Delegación Provincial del Ministerio Ramal, libro de registros de residuos, documentos de
control y seguimiento, planos de la instalación, diagramas de flujo, etc.
Fase de Campo

Consiste en visitar la instalación con el fin de localizar los focos de emisión de contaminación,
seleccionar las muestras y realizar los análisis si son previstos según corresponda. Determinar
cuáles son los problemas técnicos que impactan sobre el medio ambiente derivados del
proceso de producción y/o de servicios y en función de ello, esbozar las líneas de actuación
más adecuada para desarrollar las acciones necesarias.

Fase de elaboración de informe: sintetiza y recoge las sugerencias y oportunidades de mejoras
para cada una de las revisiones parciales realizadas. Presenta el informe con las conclusiones y
recomendaciones.

12. ECOMAPPING

Ecomapping es una herramienta creativa que ayuda a las compañías pequeñas a poner la gerencia, ISO 14001 y EMAS en ejecución ambiental. Estos encargados visuales y prácticos y empleados del SME de las ayudas de la herramienta para analizar y para manejar el funcionamiento ambiental de compañías pequeñas y de industrias de la artesanía. El propósito de Ecomapping es proveer de las compañías pequeñas y de las organizaciones una herramienta libre, visual, simple y práctica analizar y manejar su comportamiento ambiental.

Implica el hacer de un mapa del sitio de una organización, por ejemplo, un piso de la tienda, un taller, una oficina, un centro de comunidad para crear una comprensión de la situación ambiental actual de una organización. Ecomapping es una no meta en sí mismo, sino un marco de proceso que ayuda a definir y a dar la prioridad a problemas ambientales y a ediciones para actuar sobre. Una vez que esté terminado, Ecomapping pueda servir como la base para un sistema de gerencia ambiental más ancho.
Ecomapping tiene varias funciones como:

• un inventario de prácticas y de problemas ambientales;
• un método sistemático de conducir una revisión y una intervención ambientales en sitio;
• una herramienta que permite la implicación y la participación del empleado;
• una ayuda para el entrenamiento y el conocimiento, y asistir con la comunicación interna y externa;
• una manera fácil de documentar y de seguir mejoras ambientales;
• un catálogo de acciones positivas pequeñas inmediatas.

13. SELECCIÓN DE OTRAS HERRAMIENTAS

Según el cuadro anterior nos damos cuenta que la mejor manera de escoger las herramientas, es analizar e tipo de información que vamos a manejar, y hasta donde llega su alcance, y luego de eso, vemos en que área de la empresa se aplica dicha información y gestión.

Nota: Es probable que en esta página web no aparezcan todos los elementos del presente documento. Para tenerlo completo y en su formato original recomendamos descargarlo desde el menú en la parte superior

Álvaro Mercado G.

Laura Mogollón G. Gustavo Solano de la Hoz
Cristóbal Alfonso Quintero Llinás

Ing. Industrial.

Colombia.

ing_caquinteroarrobahotmail.com

ImportaRSE - Florianópolis

14 de outubro - 18h06min

Durante os próximos 5 meses os membros nacionais de ISO comentarão e votarão sobre o texto da nova norma ISO 26000. Em maio de 2010, na próxima conferencia "Grupo de Trabalho de ISO sobre Responsabilidade Social", se discutirá e decidirá se aprova ou não o texto. Se o resultado é positivo, a ISO 26000 se publicara nas normas internacionais aos finais de 2010. O propósito de esta norma é promover boas práticas empresariais no âmbito da responsabilidade social.

terça-feira, 13 de outubro de 2009

RSE -BRASIL

Brasil está em todas (Port_Esp.)

Premiado com os Jogos de 2016 e convertido em potência econômica, o país assume o desafio de erradicar a pobreza

Fonte: El Pais – Espanha.

FRANCHO BARÓN 11/10/2009

Em 1941, o escritor austríaco Stefan Zweig chegou a Rio de Janeiro. Não era consciente, pois havia chegado ao Brasil para consumir o pouco tempo que lhe restava de vida. Antes de suicidar-se no começo de 1942, Zweig culminou um ensaio intitulado “Brasil, um país de futuro”, no que retratou magistralmente um país de grande potencial que algum dia seria um referente econômico e tecnológico no mundo, uma potência emergente que lograria superar o drama da desigualdade e as favelas.

BRASIL A FUNDO

Capital: Brasília.

Governo: República Federal.

População: 191.908.598 (2008)

Todos os êxitos giram em torno à figura do presidente Lula da Silva

•Brasil tem feito avanços sociais sem bater com os ditados do mercado

•A economia tem mostrado uma grande solidez no meio da débâcle geral

•A atividade despegará em 2010, com um crescimento estimado dos 4,5%

•Lula tenta diminuir a influência dos EE UU na economia mundial

•As jazidas de petróleo financiarão programas sociais e educativos

•China se converteu em abril no primeiro sócio comercial do Brasil

•Só a corrupção ameaça borrar um futuro prometedor

Desde então, não poucos tem tachado a obra de Zweig de pouco objetiva, de eurocêntrica e de não ter em conta a crua realidade dum país que ainda tinha as feridas abertas das ocupações coloniais, da tragédia da escravidão e os caciques. Certo é que depois da publicação deste livro viram épocas mais ou menos prósperas, uma ditadura militar de 20 anos que mutilou as liberdades em todo o país e, por fim, a decadência mais absoluta nas últimas duas décadas do século passado, com uma hiperinflação descontrolada e uma desigualdade social que não fez mais que crescer exponencialmente. A violência e o narcotráfico campearão a sua vontade nas principais urbes brasileiras. Os tristemente conhecidos meninos de rua passaram a ser a dramática fotografia do Brasil. O panorama era desalentador e parecia que Zweig houvesse errado em cheio em seus vaticínios.

Foi necessário esperar quase 70 anos para que a visão que teve o autor da Carta duma desconhecida começasse a tornar-se realidade. Hoje, Brasil, um país de futuro poderia revelar-se como uma obra mais atual que nunca, mais também poderia intitular-se perfeitamente Brasil, um país do presente. O confirmam as constantes noticias que surgem sobre o gigante sul-americano: crescimento econômico sustentado, solidez para agüentar a investida da crise financeira, criação imparável de emprego, descobrimento de ingentes quantidades de petróleo em suas profundidades marinas, consolidação de seu tecido industrial, diminuição incessante da desigualdade social com um conseqüente surgimento da denominada nova classe media, liderança política, econômico e militar em Latino-américa...

Faz alguns dias, este rosário de êxitos alcançava seu clímax com a Vitória do Rio de Janeiro na pugna pela sede dos Jogos Olímpicos de 2016, que exigirá um investimento de 14.400 milhões de dólares (quase 10.000 milhões de euros) em melhoras para uma cidade que arrasta como uma cruz a fama de ser um dos lugares mais violentos e inseguros do planeta. O Mundial de Futebol 2014 também se celebrará no Brasil. A euforia e o otimismo estão presentes ao longo e largo do país porque, pela primeira vez em muitas décadas, os brasileiros estão vivendo um momento histórico em que todas as peças parecem encaixar. E todos estes êxitos giram em torno à figura do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cujos níveis de popularidade superam o 76%. Até Barack Obama o certificou na passada cume do G-20 celebrada em Londres, quando lhe falou a Lula frente a outros líderes: "Este é o homem do momento".

Quais tem sido as claves do êxito da política econômica aplicada pelo ex sindicalista? Seria injusto responder a esta pergunta sem fazer menção ao período de oito anos comandado pelo antecessor de Lula na Presidência, o socialdemocrata Fernando Henrique Cardoso, a pessoa que pôs as bases do ainda vigente modelo econômico baseado em três pilares: um tipo de câmbio flexível, um sistema de obtenção de metas anuais para reduzir progressivamente a inflação e o rigor como principio inquebrantável na gestão das contas públicas.

O Governo brasileiro, que ao iniciar sua gestão suscitou não poucos receios no mundo empresarial, tem demonstrado que se pode levar a cabo um programa político de corte social sem necessidade de entrar em colisão com os ditados do mercado. Muitos acreditaram que o desembarco de Lula poderia supor uma sorte de cubanização de Brasil. E se enganaram. Até Cardoso, que continua militando nas filas da oposição mais feroz ao Partido dos Trabalhadores (PT) de

Lula admitiu recentemente: "Brasil está melhor do que estava e vai a continuar melhorando".

A crise financeira internacional há suposto o batismo de fogo da política econômica do Governo. Pese ao descalabro dos índices de crescimento no último trimestre de 2008 e o primeiro de 2009, a economia brasileira tem demonstrado uma solidez inusitada em meio de uma débâcle geral. Os analistas consultados pelo Banco Central do Brasil (BCB) para a elaboração de suas previsões semanais coincidem em que o país sul-americano fechará o exercício 2009 com uma taxa de crescimento do PIB praticamente nula (0,01%). A noticia não é para nada negativa, sobre tudo si se têm em conta que faz tão só alguns meses os mesmos expertos prognosticaram números vermelhos para este ano. O Banco Central também prevê um despegue definitivo da economia brasileira em 2010, com um crescimento estimado no 4,5%. O Fundo Monetário Internacional (FMI) é mais comedido: considera que a economia brasileira cairá este ano o 0,7%, para crescer o 3,5% em 2010. Não obstante o FMI tem previsto melhorar essas cifras em só uns dias, quando apresente as perspectivas econômicas da América Latina, que igual que Brasil está capeando bastante bem a crise.

"Temos demonstrado ter musculatura à hora de afrontar a crise econômica. Em quanto no resto do mundo se tem reduzido o emprego, nós vamos fechar este ano com um mínimo de um milhão de novos postos de trabalho", comentou recentemente ante um grupo de jornalistas estrangeiros Dilma Rousseff, número dois do Governo brasileiro e candidata do PT para suceder a Lula nas eleições do próximo ano. O dado está em sintonia com o último informe apresentado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estadística (IBGE), no que se mostra que em 2008 Brasil alcançou seu melhor indicador de desemprego desde 1992. A taxa de desemprego caiu o ano passado a 7,2% e foi acompanhada duma subida considerável da renda per capita mensal, que atingiu os 1.041 reais (algo menos de 400 euros).

Rousseff, ex-guerrilheira e mulher de confiança do atual presidente, que faz duas semanas anunciaram sua alta médica definitiva dum câncer linfático, mencionou também vários indicadores que em seu conjunto configuram um horizonte muito alentador: os analistas estimam que o superávit da balança comercial brasileira atinja aos 25.850 milhões de dólares (17.800 milhões de euros) em 2009. Brasil também mostra umas contas razoavelmente saneadas, com uma dívida pública estimada no44% do PIB em 2009 e umas reservas que acendem a 220.000 milhões de dólares. Ademais, o país sul-americano há obtido o grau de investimento outorgado pelas mais acreditadas agências de qualificação creditícia: Moody's, Standard & Poor's e Fitch, uma espécie de selo de qualidade que se concede aos países que demonstram garantias e segurança para a entrada de capitais estrangeiros.

Sem embargo, essa pujança não está livre de perigos. "Existe o risco de que o atrativo da economia brasileira provoque uma entrada massiva de capitais, e é problemático manejar-se na abundância: em especial, por uma perigosa apreciação do tipo de câmbio do real, que prejudicaria sua competitividade", adverte Nicolás Eyzaguirre, responsável do FMI para o hemisfério ocidental (é dizer, para América). "Mas Brasil se erige claramente como locomotiva de América Latina, tanto por suas matérias primas e sua relação privilegiada com China como por esses deveres feitos em matéria de política macroeconômica", agrega.

Durante os sete anos que Lula leva a frente do Executivo, Brasil tem logrado garantir a estabilidade dos preços, um dos assuntos mais delicados num país no que, desde mediados de oitenta, uma hiperinflação desbocada mutilou a exígua capacidade de consumo das classes menos pudentes (em 1993, a inflação anual alcançou a magnitude dos 2.477%). Através dum sistema de metas para cada exercício, Brasil registra desde 2005 índices de inflação por baixo dos 6% anual. Outro dos grandes acertos atribuíveis aos dois últimos presidentes brasileiros consiste numa política cambiaria ancorada numa flutuação estável do real frente ao dólar. A divisa brasileira leva meses fortalecida com tipos de câmbio por baixo de dois reais por dólar, algo que os mais críticos consideram um grave obstáculo para as exportações. O real se há apreciado mais dos 30% com respeito ao dólar desde finais de março. Não obstante, o destacável superávit que registra Brasil em sua balança comercial contradiz esta tese.

O difícil acesso ao crédito bancário é outro dos assuntos mais candentes neste país, que nas últimas décadas tem tido as taxas de interesse mais altas do mundo. A situação parece que se está revertendo progressivamente com constantes recortes de taxas por parte do Banco Central, até chegar ao cenário atual (tipo básico anual do 8,75%), que se agregam aos estímulos fiscais e monetários. Eyzaguirre, do FMI, é partidário duma retirada gradual desses estímulos uma vez se tem demonstrado que Brasil vai sair da crise como um tiro.

Lula leva meses fazendo campanha para prescindir do dólar como moeda de referência nas operações comerciais entre Brasil e terceiros países. É uma idéia que já há vendido aos presidentes de Argentina, Uruguai, Colômbia e China. Segundo Brasília, o objetivo principal desta manobra consiste em simplificar e baratear as transações eliminando um elo da cadeia cambiária. Sem embargo, atraz esta lógica esmagadora se vislumbra outro argumento de maior calado: a clara intenção de Brasil de diminuir a influência de EE UU na economia mundial. "Não necessitamos o dólar. Por que dois países importantes como China e Brasil tem que usar o dólar como referencia em lugar de suas moedas nacionais? Isto é absurdo, assim como dar-lhe a um só país o poder de imprimir esta moeda. Necessitamos dar-lhe mais valor à moeda chinesa e brasileira”, afirmou Lula no passado maio à revista china Caijing. Esta declaração coincidiu com outra noticia ainda mais inquietante para Washington: um mês antes, China se havia convertido no primeiro sócio comercial de Brasil, desbancando por primeira vez a EE UU.

O FMI defende parcialmente essa tese. "A preponderância do dólar como moeda de reserva internacional e como divisa para as transações comerciais gera certos problemas: se EE UU endurece sua política monetária e restringe sua oferta de dólares, ou se há um colapso no mercado como aconteceu após a falência de Lehman Brothers, desaparece a liquidez em dólares e as economias mais ligadas a esta economia sofrem em demasia", declara Eyzaguirre. Por essa razão, economias como a brasileira acumulam grandes reservas em dólares, que de alguma maneira lastram a recuperação mundial, mas a sua vez supõem um seguro de vida contra crises imprevistas.

Lula é um animal político cuja intuição e olfato para estar em todo momento no lugar indicado está fora de discussão. Desperta a simpatia de Barack Obama, ao tempo que mira a outro lado ante os atropelos do presidente venezuelano Hugo Chávez. Seu carisma e capacidade para agradar a tirios e troianos parece não conhecer limites, quiçá porque tem forjado um estilo muito pessoal de fazer política baseado na moderação. Nunca o há reconhecido abertamente, mas desta maneira leva anos afastando-se de Chávez, que encarna à esquerda sul-americana mais tradicional. Sem embargo, o líder bolivariano continua considerando-lhe dos seus. Lula se há consagrado como o rei da acrobacia política.

Um assunto crucial para o presidente brasileiro é a reforma dos órgãos de Governo de instituições financeiras como o Banco Mundial ou o FMI, que Brasília considera obsoletos e nada representativos da nova ordem planetário. Lula opina que as potências emergentes englobadas no grupo BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China) estão infra-representadas nestas instituições e, cada vez que tem a oportunidade, exige modificações urgentes neste sentido. O faz com a autoridade de quem exerce ativamente uma liderança econômica: quando a crise mundial alcançou sua máxima expressão, Brasil anunciou um empréstimo ao FMI por valor de 10.000 milhões de dólares, e desta maneira passou a formar parte do seleto grupo de sócios doadores da instituição. Incluso o FMI é consciente de que esse movimento tectônico da economia mundial dará mais poder aos emergentes. "Trás esta crise, China se há convertido no império oficioso: neste período de transição veremos a grandes potências convertidas em fracas potências, e a fracas potências como os BRIC, convertidos em fortes", sinalava esta semana Niall Ferguson, historiador econômico de Harvard, no cume de outono do FMI em Istambul.

O passado março, o líder brasileiro responsabilizou aos banqueiros "brancos com olhos azuis" do estalido da crise mundial e ao dia de hoje sua opinião não há trocado. Nos foros internacionais, Brasil assume desde faz anos o papel de porta voz oficioso dos países em vias de desenvolvimento, em especial dos latino-americanos e africanos. De fato, nos contubérnios da política brasileira cada vez cobra mais força a tese de que Lula, uma vez abandone o Governo em Janeiro de 2011, poderia lançar uma fundação que teria como objetivo melhorar as condições de vida na África.

Para Brasília, lograr uma cadeira no Conselho de Segurança da ONU, o órgão onde se tomam as verdadeiras decisões e no que, desde sua fundação, só estão representadas as potências vencedoras da Segunda Guerra Mundial (EE UU, China, França, Reino Unido e Rússia), seria a maneira mais efetiva de que a voz e os interesses do Terceiro Mundo sejam tidos em conta. O argumento esgrimido por Lula para alcançar este objetivo a curto ou meio prazo é a indiscutível liderança brasileira na região sul-americana. Brasil é a primeira economia de América Latina, e esta supremacia se baseia numas sólidas finanças que representam o 57% do capital do subcontinente.

As constantes descobertas petroleiras frente as costas dos Estados de Espírito Santo, Rio de Janeiro e São Paulo reforçam a tese de que Brasil marcará o passo da região nas próximas décadas. Antes que acabe o ano, Lula pretende aprovar um novo marco legislativo para regular a exploração das enormes bolsas de petróleo cru de excelente qualidade que se encontram no denominado pré-sal, uma zona submarina ultra-profunda situada baixo una grossa capa de sal de dois kilometros de espessura. Este marco estará composto por quatro leis que definirão, entre outros assuntos, as quotas de participação das petroleiras estrangeiras no negócio, a criação duma nova companhia estatal, já batizada como Petrosal, ou as compensações econômicas que receberão os Estados brasileiros onde se situam os mega-campos de cru. Já se sabe que a estatal Petrobras, aparte de ser a operadora privilegiada, terá um mínimo dos 30% das participações em todas as perfurações.

O pré-sal, que, segundo os expertos em energia, representa a galinha brasileira dos ovos de ouro, está predestinado a converter-se na fonte de financiamento dum novo fundo social que sustentará projetos relacionados com a educação, a erradicação da pobreza e o desenvolvimento tecnológico e científico do país. Haverá dinheiro para tudo isto, posto que só em um dos campos, o batizado como Tupi, frente às costas paulistas, se estima que há submersos entre 5.000 e 8.000 milhões de barris de cru ligeiro.

A reduçã0 da pobreza e da desigualdade social tem sido outro dos grandes desafios do Governo durante os últimos anos. O crescimento sustenido e a criação de emprego, acompanhados duma sólida política social cujo talão de Aquiles é o programa de assistência Bolsa Família, tem surtido um efeito inegável: entre 2003 e 2008, 19,3 milhões de pessoas deixaram atrás a miséria e se incorporaram à batizada como nova classe meia, que hoje representa o 53,2% dos brasileiros, segundo dados da Fundação Getulio Vargas.

Não obstante, o trabalho infantil e os excessivos níveis de analfabetismo seguem sendo um problema enquistado no Brasil. Segundo o IBGE, não obstante entre 2007 y 2008 o índice de trabalho infantil melhorou sensivelmente, o ano passado ainda trabalhavam no Brasil quase 4,5 milhões de crianças de idades compreendidas entre 5 e 17 anos. Isto quer dizer que o 10,2% das crianças e adolescentes brasileiros formavam parte da massa trabalhadora do país, em sua maioria de maneira ilegal.

O instituto estadístico aponta um dado ainda mais cruel: muitos destas crianças e adolescentes afrontavam "triples jornadas", que se traduzem em misturar simultaneamente trabalho com estudos (80% dos que trabalham) e com tarefas domésticas (57,1% dos que trabalham e estudam). Pese a una elevada taxa de escolaridade (97,5%), os brasileiros maiores de 15 anos que não sabiam ler nem escrever ainda representavam o 10% da população total do país o ano passado, e analfabetos funcionais havia mais do dobro (21%). A idéia do Governo é que os benefícios do crescente negócio petroleiro contribuíam a reverter estas mais que preocupantes cifras.

Brasil é atualmente a nona economia do planeta, porém segundo o FMI têm o potencial para escalar na lista dos países mais prósperos até situar-se na sexta posição duma nova ordem mundial liderado pelo grupo BRIC. Para que isto suceda, o gigante sul-americano ainda deve demonstrar que sabe aproveitar esta oportunidade única que lhe brinda a história. Com uma população de 192 milhões de habitantes, petróleo em quantidades nunca antes imaginadas e uma democracia consolidada, deveriam ter a capacidade de fazer frente aos desafios que se alçam no horizonte mais imediato.

Só a corrupção, enquistada desde faz décadas na classe política brasileira, representa em si mesma um dragão de sete cabeças que ameaça com dês - desenhar um futuro prometedor. O mesmo futuro que Stefan Zweig sonhou para Brasil faz quase 70 anos. Na semana passada, Lula teve outro sonho: que em 10 anos as favelas se convertam em bairros humildes livres duma violência sem fim. Que a ninguém lhe estranhe se termina fazendo-se realidade.

O esporte como religião

A vitória do Rio de Janeiro na pugna para albergar os Jogos Olímpicos de 2016 chega como o maná num momento de euforia coletiva. Para Brasil, que também organizará o Mundial de Futebol de 2014, o acontecimento representa a quadratura do círculo, já que neste país o esporte é como uma religião mais. Com esta vitória, o presidente Lula da Silva não só tem conseguido inserir por primeira vez a Sul-américa no mapa olímpico, senão também pendurar-se uma medalha outorgada pela comunidade internacional em reconhecimento a uma brilhante gestão de sete anos. Com tamanho resultado, o ex sindicalista há ingressado definitivamente no Olímpio dos líderes mais valorisados e influentes do planeta.

A realidade é que muitos brasileiros tinham Fé cega em que Rio conseguiria alçar-se com a vitória em Copenhague. A cidade está tocada por uma beleza natural incomparável, e não obstante ainda há muito trabalho por diante, o dinheiro do petróleo descoberto frente aos litorais de três Estados brasileiros garante os recursos necessários para a execução dumas faraônicas obras. O capital humano carioca também será decisivo para o êxito do conclave olímpico: os vizinhos da cidade maravilhosa são otimistas e resolvidos por natureza. Não em vão, a revista Forbes acaba de escolher a Rio de Janeiro como a cidade mais feliz do planeta.

Brasil já há anunciado um mega-investimento público e privado em infra-estrutura no valor de 14.400 milhões de dólares (quase 10.000 milhões de euros). O dinheiro será destinado a culminar as obras do metrô do Rio, novas instalações esportivas, duplicar as praças hoteleiras, melhoras urbanísticas e reforço da seguridade na cidade. De cumprir estes objetivos, Rio poderia sacudir-se definitivamente o estigma de ser uma das cidades mais violentas do mundo.

Brasil está en todas

Premiado con los Juegos de 2016 y convertido en potencia económica, el país asume el reto de erradicar la pobreza

FRANCHO BARÓN 11/10/2009

En 1941, el escritor austriaco Stefan Zweig recaló en Río de Janeiro. No era consciente, pero había llegado a Brasil para consumir el poco tiempo que le quedaba de vida. Antes de suicidarse a comienzos de 1942, Zweig culminó un ensayo titulado Brasil, un país de futuro, en el que retrató magistralmente un país de gran potencial que algún día sería un referente económico y tecnológico en el mundo, una potencia emergente que lograría superar el drama de la desigualdad y las favelas.

Brasil

A FONDO

Capital: Brasilia.

Gobierno:República Federal.

Población:191,908,598 (2008)

•Todos los éxitos giran en torno a la figura del presidente Lula da Silva

•Brasil ha hecho avances sociales sin colisionar con los dictados del mercado

•La economía ha mostrado una gran solidez en medio de la debacle general

•La actividad despegará en 2010, con un crecimiento estimado del 4,5%

•Lula intenta mermar la influencia de EE UU en la economía mundial

•Los yacimientos de petróleo financiarán programas sociales y educativos

•China se convirtió en abril en el primer socio comercial de Brasil

•Sólo la corrupción amenaza con desdibujar un futuro prometedor

Desde entonces, no pocos han tachado la obra de Zweig de poco objetiva, de euro céntrica y de no tener en cuenta la cruda realidad de un país que aún tenía las heridas abiertas de las ocupaciones coloniales, de la tragedia de la esclavitud y los caciques. Cierto es que después de la publicación de este libro vinieron épocas más o menos prósperas, una dictadura militar de 20 años que mutiló las libertades en todo el país y, por fin, la decadencia más absoluta en las últimas dos décadas del siglo pasado, con una hiperinflación descontrolada y una desigualdad social que no hizo más que crecer exponencialmente. La violencia y el narcotráfico camparon a sus anchas en las principales urbes brasileñas. Los tristemente conocidos meninos da rua pasaron a ser la dramática fotografía de Brasil. El panorama era desalentador y parecía que Zweig hubiese errado de lleno en sus vaticinios.

Ha sido necesario esperar casi 70 años para que la visión que tuvo el autor de Carta de una desconocida comience a tornarse en realidad. Hoy, Brasil, un país de futuro podría revelarse como una obra más actual que nunca, aunque también podría titularse perfectamente Brasil, un país de presente. Lo confirman las constantes noticias que surgen sobre el gigante suramericano: crecimiento económico sostenido, solidez para aguantar la embestida de la crisis financiera, creación imparable de empleo, descubrimiento de ingentes cantidades de petróleo en sus profundidades marinas, consolidación de su tejido industrial, disminución incesante de la desigualdad social con un consecuente surgimiento de la denominada nueva clase media, liderazgo político, económico y militar en Latinoamérica...

Hace algunos días, este rosario de éxitos alcanzaba su clímax con la victoria de Río de Janeiro en la pugna por la sede de los Juegos Olímpicos de 2016, que supondrá una inversión de 14.400 millones de dólares (casi 10.000 millones de euros) en mejoras para una ciudad que arrastra como una cruz la fama de ser uno de los lugares más violentos e inseguros del planeta. El Mundial de Fútbol 2014 también se celebrará en Brasil. La euforia y el optimismo están presentes a lo largo y ancho del país porque, por primera vez en muchas décadas, los

brasileños están viviendo un momento histórico en el que todas las piezas parecen encajar. Y todos estos éxitos giran en torno a la figura del presidente Luiz Inácio Lula da Silva, cuyos niveles de popularidad superan el 76%. Hasta Barack Obama lo certificó en la pasada cumbre del G-20 celebrada en Londres, cuando le espetó a Lula frente a otros líderes: "Éste es el hombre del momento".

¿Cuáles han sido las claves del éxito de la política económica aplicada por el ex sindicalista? Sería injusto responder a esta pregunta sin hacer mención al periodo de ocho años comandado por el antecesor de Lula en la Presidencia, el socialdemócrata Fernando Henrique Cardoso, la persona que puso las bases del aún vigente modelo económico basado en tres pilares: un tipo de cambio flexible, un sistema de consecución de metas anuales para reducir progresivamente la inflación y el rigor como principio inquebrantable en la gestión de las cuentas públicas.

El Gobierno brasileño, que al iniciar su gestión suscitó no pocos recelos en el mundo empresarial, ha demostrado que se puede llevar a cabo un programa político de corte social sin necesidad de entrar en colisión con los dictados del mercado. Muchos creyeron que el desembarco de Lula podía suponer una suerte de cubanización de Brasil. Y se equivocaron. Hasta Cardoso, que continúa militando en las filas de la oposición más feroz al Partido de los Trabajadores (PT) de Lula, admitió recientemente: "Brasil está mejor de lo que estaba y va a continuar mejorando".

La crisis financiera internacional ha supuesto el bautismo de fuego de la política económica del Gobierno. Pese al descalabro de los índices de crecimiento en el último trimestre de 2008 y el primero de 2009, la economía brasileña ha demostrado una solidez inusitada en medio de una debacle general. Los analistas consultados por el Banco Central de Brasil (BCB) para la elaboración de sus previsiones semanales coinciden en que el país suramericano cerrará el ejercicio 2009 con una tasa de crecimiento del PIB prácticamente nula (0,01%). La noticia no es para nada negativa, sobre todo si se tiene en cuenta que hace tan sólo algunos meses los mismos expertos pronosticaron números rojos para este año. El Banco Central también prevé un despegue definitivo de la economía brasileña en 2010, con un crecimiento estimado en el 4,5%. El Fondo Monetario Internacional (FMI) es más comedido: considera que la economía brasileña caerá este año el 0,7%, para crecer el 3,5% en 2010. Aunque el FMI tiene previsto mejorar esas cifras en sólo unos días, cuando presente las perspectivas económicas de América Latina, que al igual que Brasil está capeando bastante bien la crisis.

"Hemos demostrado tener musculatura a la hora de afrontar la crisis económica. Mientras en el resto del mundo se ha reducido el empleo, nosotros vamos a cerrar este año con un mínimo de un millón de nuevos puestos de trabajo", comentó recientemente ante un grupo de corresponsales extranjeros Dilma Rousseff, número dos del Gobierno brasileño y candidata del PT para suceder a Lula en las elecciones del próximo año. El dato está en sintonía con el último informe presentado por el Instituto Brasileño de Geografía y Estadística (IBGE), en el que se muestra que en 2008 Brasil alcanzó su mejor indicador de paro desde 1992. La tasa de desempleo cayó el año pasado hasta el 7,2% y fue acompañada de una subida considerable de la renta per cápita mensual, que llegó a los 1.041 reales (algo menos de 400 euros).

Rousseff, ex guerrillera y mujer de confianza del actual presidente, que hace dos semanas anunció su curación definitiva de un cáncer linfático, mencionó también varios indicadores que en su conjunto configuran un horizonte muy alentador: los analistas estiman que el superávit de la balanza comercial brasileña llegará a los 25.850 millones de dólares (17.800 millones de euros) en 2009. Brasil también muestra unas cuentas razonablemente saneadas, con una deuda pública estimada en el 44% del PIB en 2009 y unas reservas que ascienden a 220.000 millones de dólares. Además, el país suramericano ha obtenido el grado de inversión otorgado por las más acreditadas agencias de calificación crediticia: Moody's, Standard & Poor's y Fitch, una especie de sello de calidad que se concede a los países que demuestran garantías y seguridad para la entrada de capitales extranjeros.

Sin embargo, esa pujanza no está exenta de peligros. "Existe el riesgo de que el atractivo de la economía brasileña provoque una entrada masiva de capitales, y es problemático manejarse en la abundancia: en especial, por una peligrosa apreciación del tipo de cambio del real, que perjudicaría su competitividad", advierte Nicolás Eyzaguirre, responsable del FMI para el hemisferio occidental (es decir, para América). "Pero Brasil se erige claramente como locomotora de América Latina, tanto por sus materias primas y su relación privilegiada con China como por esos deberes hechos en materia de política macroeconómica", añade.

Durante los siete años que Lula lleva al frente del Ejecutivo, Brasil ha logrado garantizar la estabilidad de los precios, uno de los asuntos más delicados en un país en el que, desde mediados de los ochenta, una hiperinflación desbocada mutiló la exigua capacidad de consumo de las clases menos pudientes (en 1993, la inflación anual alcanzó la friolera del 2.477%). A través de un sistema de metas para cada ejercicio, Brasil registra desde 2005 índices de inflación por debajo del 6% anual. Otro de los grandes aciertos atribuibles a los dos últimos presidentes brasileños consiste en una política cambiaria anclada en una fluctuación estable del real frente al dólar. La divisa brasileña lleva meses fortalecida con tipos de cambio por debajo de dos reales por dólar, algo que los más críticos consideran un grave obstáculo para las exportaciones. El real se ha apreciado más del 30% respecto al dólar desde finales de marzo. No obstante, el destacable superávit que registra Brasil en su balanza comercial contradice esta tesis.

El difícil acceso al crédito bancario es otro de los asuntos más candentes en este país, que en las últimas décadas ha tenido los tipos de interés más altos del mundo. La situación parece que se está revirtiendo progresivamente con constantes recortes de tipos por parte del Banco Central, hasta llegar al escenario actual (tipo básico anual del 8,75%), que se añaden a los estímulos fiscales y monetarios. Eyzaguirre, del FMI, es partidario de una retirada gradual de esos estímulos una vez se ha demostrado que Brasil va a salir de la crisis como un tiro.

Lula lleva meses haciendo campaña para prescindir del dólar como divisa de referencia en las operaciones comerciales entre Brasil y terceros países. Es una idea que ya ha vendido a los presidentes de Argentina, Uruguay, Colombia y China. Según Brasilia, el objetivo principal de esta maniobra consiste en simplificar y abaratar las transacciones eliminando un eslabón de la cadena cambiaria. Sin embargo, tras esta lógica aplastante se vislumbra otro argumento de mayor calado: la clara intención de Brasil de mermar la influencia de EE UU en la economía mundial. "No necesitamos el dólar. ¿Por qué dos países importantes como China y Brasil tienen que usar el dólar como referencia en lugar de sus monedas nacionales? Esto es absurdo, así como darle a un solo país el poder de imprimir esta moneda. Necesitamos darle más valor a las monedas china y brasileña", afirmó Lula el pasado mayo a la revista china Caijing. Esta declaración coincidió con otra noticia aún más inquietante para Washington: un mes antes, China se había convertido en el primer socio comercial de Brasil, desbancando por primera vez a EE UU.

El FMI defiende parcialmente esa tesis. "La preponderancia del dólar como moneda de reserva internacional y como divisa para las transacciones comerciales genera ciertos problemas: si EE UU endurece su política monetaria y restringe su oferta de dólares, o si hay un colapso en el mercado como ocurrió tras la quiebra de Lehman Brothers, desaparece la liquidez en dólares y las economías más ligadas a esta economía sufren en demasía", declara Eyzaguirre. Por esa razón, economías como la brasileña acumulan grandes reservas en dólares, que de alguna manera lastran la recuperación mundial, pero a la vez suponen un seguro de vida contra crisis imprevistas.

Lula es un animal político cuya intuición y olfato para estar en todo momento en el lugar indicado está fuera de discusión. Despierta la simpatía de Barack Obama, al tiempo que mira hacia otro lado ante las tropelías del presidente venezolano Hugo Chávez. Su carisma y capacidad para agradar a tirios y troyanos parece no conocer límites, quizá porque ha forjado un estilo muy personal de hacer política basado en la moderación. Nunca lo ha reconocido abiertamente, pero de esta manera lleva años desmarcándose de Chávez, que encarna a la izquierda suramericana más tradicional. Sin embargo, el líder bolivariano continúa considerándolo de los suyos. Lula se ha consagrado como el rey del funambulismo político.

Un asunto crucial para el presidente brasileño es la reforma de los órganos de Gobierno de instituciones financieras como el Banco Mundial o el FMI, que Brasilia considera obsoletos y nada representativos del nuevo orden planetario. Lula opina que las potencias emergentes englobadas en el grupo BRIC (Brasil, Rusia, la India y China) están infrarrepresentadas en estas instituciones y, cada vez que tiene la oportunidad, exige modificaciones urgentes en este sentido. Lo hace con la autoridad de quien ejerce activamente un liderazgo económico: cuando la crisis mundial alcanzó su máxima expresión, Brasil anunció un préstamo al FMI por valor de 10.000 millones de dólares, y de esta manera pasó a formar parte del selecto grupo de socios donantes de la institución. Incluso el FMI es consciente de que ese movimiento tectónico de la economía mundial dará más poder a los emergentes. "Tras esta crisis, China se ha convertido ya en el imperio oficioso: en este periodo de transición veremos a grandes potencias convertidas en débiles potencias, y a débiles potencias, como los BRIC, convertidos en fuertes", señalaba esta semana Niall Ferguson, historiador económico de Harvard, en la cumbre de otoño del FMI en Estambul.

El pasado marzo, el líder brasileño responsabilizó a los banqueros "blancos con ojos azules" del estallido de la crisis mundial y a día de hoy su opinión no ha cambiado. En los foros internacionales, Brasil asume desde hace años el papel de portavoz oficioso de los países en vías de desarrollo, en especial de los latinoamericanos y africanos. De hecho, en los contubernios de la política brasileña cada vez cobra más fuerza la tesis de que Lula, una vez abandone el Gobierno en enero de 2011, podría lanzar una fundación que tendría como objetivo mejorar las condiciones de vida en África.

Para Brasilia, lograr un asiento en el Consejo de Seguridad de la ONU, el órgano donde se toman las verdaderas decisiones y en el que, desde su fundación, sólo están representadas las potencias vencedoras de la Segunda Guerra Mundial (EE UU, China, Francia, Reino Unido y Rusia), sería la manera más efectiva de que la voz y los intereses del Tercer Mundo sean tenidos en cuenta. El argumento esgrimido por Lula para alcanzar este objetivo a corto o medio plazo es el indiscutible liderazgo brasileño en la región suramericana. Brasil es la primera economía de América Latina, y esta supremacía se asienta en unas sólidas finanzas que representan el 57% del capital del subcontinente.

Los constantes hallazgos petrolíferos frente a las costas de los Estados de Espíritu Santo, Río de Janeiro y São Paulo apuntalan la tesis de que Brasil marcará el paso de la región en las próximas décadas. Antes de que acabe el año, Lula pretende aprobar un nuevo marco legislativo para regular la explotación de las enormes bolsas de crudo de excelente calidad que se encuentran en el denominado presal, una zona submarina ultra profunda situada bajo una gruesa capa de sal de dos kilómetros de espesor. Este marco estará compuesto por cuatro leyes que definirán, entre otros asuntos, las cuotas de participación de las petroleras extranjeras en el negocio, la creación de una nueva compañía estatal,

ya bautizada como Petrosal, o las compensaciones económicas que recibirán los Estados brasileños donde se sitúan los mega campos de crudo. Ya se sabe que la estatal Petrobras, aparte de ser la operadora privilegiada, tendrá un mínimo del 30% de las participaciones en todas las perforaciones.

El presal, que, según los expertos en energía, representa la gallina brasileña de los huevos de oro, está predestinado a convertirse en la fuente de financiación de un nuevo fondo social que sustentará proyectos relacionados con la educación, la erradicación de la pobreza y el desarrollo tecnológico y científico del país. Habrá dinero para todo ello, puesto que sólo en uno de los campos, el bautizado como Tupí, frente a las costas paulistas, se estima que hay sumergidos entre 5.000 y 8.000 millones de barriles de crudo ligero.

La reducción de la pobreza y de la desigualdad social ha sido otro de los grandes retos del Gobierno durante los últimos años. El crecimiento sostenido y la creación de empleo, acompañados de una sólida política social cuyo talón de Aquiles es el programa de asistencia Bolsa Familia, han surtido un efecto innegable: entre 2003 y 2008, 19,3 millones de personas dejaron atrás la miseria y se incorporaron a la bautizada como nueva clase media, que hoy representa el 53,2% de los brasileños, según datos de la Fundación Getulio Vargas.

No obstante, el trabajo infantil y los excesivos niveles de analfabetismo siguen siendo un problema enquistado en Brasil. Según el IBGE, aunque entre 2007 y 2008 el índice de trabajo infantil mejoró sensiblemente, el año pasado aún trabajaban en Brasil casi 4,5 millones de niños de edades comprendidas entre 5 y 17 años. Esto quiere decir que el 10,2% de los niños y adolescentes brasileños formaban parte de la masa trabajadora del país, en su mayoría de manera ilegal.

El instituto estadístico apunta un dato aún más sangrante: muchos de estos niños y adolescentes afrontaban "triples jornadas", que se traducen en simultanear trabajo con estudios (80% de los que trabajan) y con tareas domésticas (57,1% de los que trabajan y estudian). Pese a una elevada tasa de escolaridad (97,5%), los brasileños mayores de 15 años que no sabían leer ni escribir aún representaban el 10% de la población total del país el año pasado, y analfabetos funcionales había más del doble (21%). La idea del Gobierno es que los beneficios del boyante negocio petrolífero contribuyan a revertir estas más que preocupantes cifras.

Brasil es actualmente la novena economía del planeta, pero según el FMI tiene el potencial para escalar en la lista de los países más prósperos hasta situarse en la sexta posición de un nuevo orden mundial liderado por el grupo BRIC. Para que esto suceda, el gigante suramericano aún debe demostrar que sabe aprovechar esta oportunidad única que le brinda la historia. Con una población de 192 millones de habitantes, petróleo en cantidades nunca antes imaginadas y una democracia consolidada, debería tener la capacidad de hacer frente a los retos que se alzan en el horizonte más inmediato.

Sólo la corrupción, enquistada desde hace décadas en la clase política brasileña, representa en sí misma un dragón de siete cabezas que amenaza con desdibujar un futuro prometedor. El mismo futuro que Stefan Zweig soñó para Brasil hace casi 70 años. La semana pasada, Lula tuvo otro sueño: que en 10 años las favelas se conviertan en barrios humildes libres de una violencia sinfín. Que a nadie le extrañe si termina haciéndose realidad.

El deporte como religión

La victoria de Río de Janeiro en la pugna para albergar los Juegos Olímpicos de 2016 llega como el maná en un momento de euforia colectiva. Para Brasil, que también organizará el Mundial de Fútbol de 2014, el acontecimiento representa la cuadratura del círculo, ya que en este país el deporte es como una religión más. Con esta victoria, el presidente Lula da Silva no sólo ha conseguido poner por primera vez a Suramérica en el mapa olímpico, sino también colgarse una medalla otorgada por la comunidad internacional en reconocimiento a una brillante gestión de siete años. Con tamaño colofón, el ex sindicalista ha ingresado definitivamente en el Olimpo de los líderes más valorados e influyentes del planeta.

La realidad es que muchos brasileños tenían fe ciega en que Río conseguiría alzarse con la victoria en Copenhague. La ciudad está tocada por una belleza natural incomparable, y aunque aún hay mucho trabajo por delante, el dinero del petróleo descubierto frente a los litorales de tres Estados brasileños garantiza los recursos necesarios para la ejecución de unas faraónicas obras. El capital humano carioca también será decisivo para el éxito del cónclave olímpico: los vecinos de la ciudad maravillosa son optimistas y resueltos por naturaleza. No en vano, la revista Forbes acaba de escoger a Río de Janeiro como la ciudad más feliz del planeta.

Brasil ya ha anunciado una mega inversión pública y privada en infraestructura por valor de 14.400 millones de dólares (casi 10.000 millones de euros). El dinero irá destinado a culminar las obras del metro de Río, nuevas instalaciones deportivas, duplicar las plazas hoteleras, mejoras urbanísticas y refuerzo de la seguridad en la ciudad. De cumplirse estos objetivos, Río podría sacudirse definitivamente el estigma de ser una de las ciudades más violentas del mundo.

sábado, 10 de outubro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis

UMA CADEIA DE SUBMINISTROS RESPONSÁVEL.

Responsible Supply Chain

A RSE luta por encontrar seu lugar na cadeia de Subministros

Um artigo do Journal of Business Ethics analisa a importância dos códigos de conduta dos fornecedores

“A proteção meio-ambiental das fabricas dos fornecedores é um dos aspetos que menos atenção recebe”

Beatriz Lorenzo. -

A relação que as companhias mantêm com seus fornecedores é um dos pilares fundamentais da responsabilidade social empresarial. Hoje em dia, a transparência e a comunicação fluida entre companhia e stakeholders são tidas em conta como ferramentas tão importantes para a boa gestão como as relativas aos custos, marketing ou as contas de resultados. As empresas brindam cada vez mais atenção a questões como os impactos do câmbio climático no negócio, as condições laborais dos empregados, ou o respeito aos direitos humanos; mas a RSE não só têm de ter-se em conta no “core business”, senão em todas as fases da cadeia de subministro. Num recente artigo, Journal of Busines Ethics examina os códigos de conduta adotados pelos fornecedores das companhias pertencentes ao índice da bolsa FTSE 100, pondo o acento na importância da incorporação dos critérios da RSE nas primeiras fases da cadeia de abastecimento.

A pesar de que a Responsabilidade Social cobra cada dia mais importância, - um 44% das empresas analisadas por Journal of Business Ethics incorporam critérios de compras éticas - os fornecedores seguem sendo os grandes esquecidos à hora de adotar critérios respeitosos e , quando existem, costumam estar encaminhados somente a proteger suas condições laborais, em tanto que a proteção do meio ambiente nas fabricas de fornecedores e as questões econômicas que afetam às empresas fornecedoras recebem menos atenção.

A IMPORTANCIA DA CADEIA RESPONSÁVEL (Responsible Supply Chain)

A iniciativa internacional Global Reporting Initiative (GRI) afirma que "apresentar informes" pode ser uma parte da resposta à gestão sustentável das cadeias de subministro, e da promoção da responsabilidade empresarial nos fornecedores. Não é de estranhar que os principais impactos sobre direitos econômicos, sociais e ambientais tenham lugar nas cadeias de subministro, se temos em conta que a externalização (outsourcing) da produção por parte das companhias é o pão de cada dia num mundo globalizado onde as empresas, nacionalizadas em países da OCDE, contam cada vez mais com fornecedores e prestadores de serviços nas economias emergentes. As empresas são a “cabeça” visível da cadeia de subministro, e a responsabilidade social há de passar por todas suas fases em lugar de pularem-se as iniciais para chegar só aos olhos e ouvidos dos grupos de interesse. Toda a cadeia tem que funcionar de maneira sustentável.

O fato de que um fornecedor publique seu informe de sustentabilidade, demonstrando que é consciente em assuntos como os problemas laborais, seu rasto de carbono, ou a gestão de resíduos, resulta uma vantagem clara. É aqui onde esta a chave para chegar à verdadeira RSE de segunda geração, onde deixa de ser um simples verniz “pintado desde acima”, para converter-se numa ferramenta integrada na empresa.

Neste sentido, a GRI lançou em 2008 um projeto com a agencia de desenvolvimento alemã GTZ, com varias empresas, entre elas Telefônica, e com onze pequenos e meios fornecedores, para estudar a forma em que a publicação de informes de sustentabilidade pode criar valor na cadeia de subministro. O projeto “Transparency in the Supply Chain” (Transparência na Cadeia de Subministro) gira em torno ao modo em que as grandes empresas podem proporcionar um incentivo a seus fornecedores para a publicação de informes de sustentabilidade. A causa desta demanda real de transparência na cadeia de subministro das grandes empresas, a GRI tem posto também em marcha uma Rede de Ação Mundial para a Transparência na Cadeia de Subministro. Partindo das leciones aprendidas no projeto, a proposta central desta rede é que as grandes empresas apóiem a seus fornecedores no processo de elaboração de seus informes de sustentabilidade e que estes quedem capacitados para utilizar as diretrizes da GRI. Através deste apoio, os fornecedores receberão um certificado de formação de GRI. Esta colaboração ajudará aos fornecedores participantes a melhorar seus processos internos, a elaborar um informe GRI, e a que possam aportar suas próprias opiniões acerca do modo em que fazem frente às questões da sustentabilidade.

Por sua parte, também a Rede Espanhola do Pacto Mundial de Nações Unidas apresentou o passado mês de fevereiro a “Guia de Implantação: A empresa e sua cadeia de subministro: uma alternativa de gestão”, cujo objetivo principal é ajudar às empresas a administrar sua cadeia de subministro de forma mais responsável, com o fim de gerar um beneficio sustentável em todas as áreas e atividades do negocio.

As vantagens duma política de fornecedores responsáveis se manifestam numa maior estabilidade, garantia e qualidade do serviço, em menores custos derivados duma carteira de fornecedores mais segura, num menor número de denuncias, punições ou multas e em vantagem competitivas provenientes dum maior grado de colaboração por parte dos fornecedores em quanto à adaptação a novos produtos ou inovação. Em definitiva, ter uma política de compra responsável significa integrar aos fornecedores na planificação e gestão da empresa, considerando-los como um grupo de interesse tão importante como o dos funcionários ou dos clientes.

FORNECEDORES “BAIXOS EM CARBONO”

As emissões de gases de efeito estufa se têm convertido em protagonistas duma das maiores preocupações a nível mundial. As medidas e programas encaminhados a reduzir-las, formam parte dos programas de RSE das companhias cuja atividade se considera “culpada” de incrementar-las, sobre todo nos sectores automotivo, construtoras, petroleiras... Esta preocupação por um dos maiores inimigos meio-ambientais há chegado também aos fornecedores, já que em ocasiões é nas primeiras fases da cadeia de subministro onde se concentram as atividades mais perigosas para o meio ambiente.

Desta forma, Carbon Disclosure Project (CDP)- iniciativa mundial sobre câmbio climático que atua como uma secretaria de coordenação para mais de 385 investidores institucionais - está levando a cabo estratégias para reduzir as emissões de carbono da cadeia de subministro, conformando uma rede que inclui já a algumas das grandes empresas com maior poder de compra, como PepsiCo, Tesco, Unilever, P&G, L'Oréal, y Dell. Estas empresas têm solicitado a uma mostra representativa de seus fornecedores maior informação sobre o estão fazendo para administrar os desafios e as oportunidades associadas com o câmbio climático. Os fornecedores que respondem à CDP, no processo de medição a miúdo descobrem âmbitos de seu negocio nos há uma margem para a poupança de energia e a eficiência, que nunca antes haviam identificado.

La RSC lucha por encontrar su lugar en la cadena de suministro

Un artículo de Journal of Business Ethics analiza la importancia de los códigos de conducta de los proveedores

La protección medioambiental de las plantas de proveedores es uno de los aspectos que menos atención recibe

Beatriz Lorenzo.-

La relación que las compañías mantienen con sus proveedores es uno de los pilares fundamentales de la responsabilidad social empresarial. Hoy en día, la transparencia y la comunicación fluida entre compañía y stakeholders son tenidas en cuenta ya como herramientas tan importantes para la buena gestión como las relativas a los costes, el marketing o las cuentas de resultados. Las empresas prestan cada vez más atención a cuestiones como los impactos del cambio climático en el negocio, las condiciones laborales de los empleados, o el respeto a los derechos humanos, pero la RSC no sólo ha de tenerse en cuenta en el “core business”, sino en todas las fases de la cadena de suministro. En un reciente artículo, Journal of Busines Ethics examina los códigos de conducta adoptados por los proveedores de las compañías pertenecientes al índice bursátil FTSE 100, poniendo el acento en la importancia de la incorporación de los criterios de la RSC en las primeras fases de la cadena de abastecimiento.

A pesar de que la Responsabilidad Social cobra cada día más importancia, -un 44% de las empresas analizadas por Journal of Business Ethics incorporan criterios de compras éticas- los proveedores siguen siendo los grandes olvidados a la hora de adoptar criterios respetuosos y , cuando existen, suelen estar encaminados solamente a proteger sus condiciones laborales, mientras que la protección del medio ambiente en las plantas de proveedores y las cuestiones económicas que afectan a las empresas proveedoras reciben menos atención.

LA IMPORTANCIA DE LA CADENA RESPONSABLE

La iniciativa internacional Global Reporting Initiative (GRI) sostiene que "presentar informes" puede ser una parte de la respuesta a la gestión sostenible de las cadenas de suministro, y de la promoción de la responsabilidad empresarial en los proveedores. No es de extrañar que los principales impactos sobre derechos económicos, sociales y ambientales tengan lugar en las cadenas de suministro, si tenemos en cuenta que la externalización de la producción por parte de las compañías es el pan de cada día en un mundo globalizado donde las empresas, nacionalizadas en países de la OCDE, cuentan cada vez más con proveedores y prestadores de servicios en las economías emergentes. Las empresas son la “cabeza” visible de la cadena de suministro, y la responsabilidad social ha de pasar por todas sus fases en lugar de saltarse las iniciales para llegar sólo a ojos y oídos de los grupos de interés. Toda la cadena tiene que funcionar de manera sostenible.

El hecho de que un proveedor publique su informe de sostenibilidad, demostrando que es consciente en asuntos como los problemas laborales, su huella de carbono, o la gestión de residuos, resulta una ventaja clara. Es aquí donde esta la clave para llegar a la verdadera RSC de segunda generación, donde deja de ser un simple barniz “pintado desde arriba”, para convertirse en una herramienta integrada en la empresa.

En este sentido, la GRI puso en marcha en 2008 un proyecto con la agencia de desarrollo alemana GTZ, con varias empresas, entre ellas Telefónica, y con once pequeños y medianos proveedores, para estudiar la forma en que la publicación de informes de sostenibilidad puede crear valor en la cadena de suministro. El proyecto “Transparency in the Supply Chain” gira en torno al modo en que las grandes empresas pueden proporcionar un incentivo a sus proveedores para la publicación de informes de sostenibilidad. A causa de esta demanda real de transparencia en la cadena de suministro de las grandes empresas, la GRI ha puesto también en marcha una Red de Acción Mundial para la Transparencia en la Cadena de Suministro .Partiendo de las lecciones aprendidas en el proyecto, la propuesta central de esta red es que las grandes empresas apoyen a sus proveedores en el proceso de elaboración de sus informes de sostenibilidad y que éstos queden capacitados para utilizar las directrices de la GRI.A través de este apoyo, los proveedores recibirán un certificado de formación de GRI. Esta colaboración ayudará a los proveedores participantes a mejorar sus procesos internos, a elaborar un informe GRI, y a que puedan aportar sus propias opiniones acerca del modo en que hacen frente a las cuestiones de la sostenibilidad.

Por su parte, también la Red Española del Pacto Mundial de Naciones Unidas presentó el pasado mes de febrero la “Guía de Implantación: La empresa y su cadena de suministro: una alternativa de gestión”, cuyo objetivo principal es ayudar a las empresas a gestionar su cadena de suministro de forma más responsable, con el fin de generar un beneficio sostenible en todas las áreas y actividades del negocio.

Las ventajas de una política de proveedores responsable se manifiestan en una mayor estabilidad, garantía y calidad del servicio, en ahorros derivados de una cartera de proveedores más segura, en un menor número de denuncias, sanciones o multas y en ventajas competitivas provenientes de un mayor grado de colaboración por parte de los proveedores en cuanto a adaptación a nuevos productos o innovación. En definitiva, tener una política de compra responsable significa integrar a los proveedores en la planificación y gestión de la empresa, considerándolos como un grupo de interés tan importante como el de los empleados o el de los clientes.

PROVEEDORES “BAJOS EN CARBONO”

Las emisiones de gases de efecto invernadero se han convertido en protagonistas de una de las mayores preocupaciones a nivel mundial. Las medidas y programas encaminados a reducirlas, jalonan buena parte de los programas de RSC de las compañías cuya actividad se considera “culpable” de incrementarlas, sobre todo en los sectores de automoción, constructoras, petroleras….Esta preocupación por uno de los mayores enemigos medioambientales ha llegado también a los proveedores, ya que en ocasiones es en las primeras fases de la cadena de suministro donde se concentran las actividades más peligrosas para el medio ambiente.

Así pues, Carbon Disclosure Project (CDP)- iniciativa mundial sobre cambio climático que actúa como una secretaría de coordinación para más de 385 inversores institucionales-está llevando a cabo estrategias para reducir las emisiones de carbono de la cadena de suministro, conformando una red que incluye ya a algunas de las grandes empresas con mayor poder de compra, como PepsiCo, Tesco, Unilever, P&G, L'Oréal, y Dell. Estas empresas han solicitado a una muestra representativa de sus proveedores más información sobre lo están haciendo para gestionar los desafíos y las oportunidades asociadas con el cambio climático. Los proveedores que responden a CDP, en el proceso de medición a menudo descubren ámbitos de su negocio en los hay un margen para el ahorro de energía y la eficiencia, que nunca antes habían identificado.

LA RECOMENDACIÓN DIARIA

  LA RECOMENDACIÓN DIARIA resistencia a los antimicrobianos , mejor que  resistencia antimicrobiana   Resistencia a los antimicrobianos , no...