O CAMBIO.- (Extraído de RefleAccionar publicação de CoCrear – Argentina)
Reflexões para a ação.-
“O câmbio em si mesmo,é a verdadeira base de nossa continuidade como pessoas. Só o que pode cambiar pode continuar” James Carse.-
O câmbio é o único constante na vida. Resistir ao câmbio é resistir se à vida. Simplesmente não funciona.
Porém, não todos os câmbios são desejáveis, não nos dá o mesmo um câmbio que outro. E é aí onde podemos intervir com nosso poder de decisão , ação e liderança, conduzindo o câmbio para orienta-lhes no rumo que nos importa. Isto pode ser uma tarefa às vezes simples, as vezes complexa; e outras diretamente impossível, já que muitos dos câmbios que podem importar-nos se encontram fora de nossa área de influência. E é bom reconhecer que não somos seres onipotentes.
Existem câmbios que sendo simples ou complicados são sempre possíveis, são os que têm a ver com nosso próprio câmbio. Alguns deles podemos atingir a través de um cambio de aciones , ou de hábitos. Para outros necessitamos de um processo de aprendizado transformacional. E neste processo de aprendizado onde, através do coaching ontológico, atingimos novas maneiras de ser, de sentir e de fazer. Para isso aplicamos o método socrático através de perguntas, como: Que câmbio deseja que aconteça na sua vida?
Que resultados te importam? Neste ano que vai começar...... O que está você disposto a fazer para que isso aconteça? Quem esta disposta a ser? Poderias pedir ajuda? A quem?
Que deverias apreender a gerar?
Hoje, nos cambiamos. Para renovarmos, para conservar nossa integridade, explorar novos caminhos e, sobre tudo, para oferecer lhe um melhor serviço
Pablo Buol.
Buenos Aires.
Pensamentos
“O câmbio e inevitável, o crescimento e intencional”. – Glenda Cloud.
“Em tempos de câmbio, aqueles dispostos a apreender herdarão a terra, enquanto os que acreditam que já sabem tudo se encontraram perfeitamente equipados para enfrentar um mundo que deixou de existir”- Eric Höffer.-
TODO CAMBIA
Cambia o superficial
Cambia também o profundo
Cambia o modo de pensar
Cambia tudo neste mundo.
Cambia o clima com os anos
Cambia o pastor seu rebanho
E assim como tudo cambia
Que eu cambie não é estranho.
Cambia.....
Julio Numhauser.
Grande parte dos problemas da efetividade e sofrimento que enfrentamos no mundo atual (das organizações e da vida pessoal) esta relacionada com incompetências que apresentamos na forma de conversar e relacionarmos com os outros. Por exemplo, è possível encontrar equipes de trabalho altamente competentes no técnico que sem embargo apresentam problemas de confiança que fazem impossível a coordenação de ações, problemas de ressentimentos que geram culturas de fofocas ou problemas de resignação que fazem impossíveis aproveitar as oportunidades que oferece o futuro.
No plano pessoal muitas pessoas sofrem pela sua incapacidade de ser ouvidos, pela sua dificuldade para reclamar ou a sua dificuldade de reconhecer o trabalho dos outros.
Junto ao anterior, o câmbio permanente que se vive nas organizações há transformado a capacidade de aprendizado, numa habilidade fundamental para a inovação e adaptação delas, a capacidade de apreender é hoje a competência que nos permite enfrentar com êxito a ameaça de obsolescência a que nos submete o câmbio.
O Coaching Ontológico è uma disciplina que nasce como um intento de fazermos cargo dos paradoxos que temos nas organizações atuais. Alta efetividade junto a altas doses de sofrimento; especialização técnica junto a um entorno de trabalho tomado pela desconfiança; altas possibilidades tecnológicas e de recursos para enfrentar o futuro junto à resignação.
A educação racionalista que dominou o ocidente nos últimos séculos nos convenceu que bastava a compreensão racional dos assuntos para lograr o câmbio. Hoje sabemos que não é suficiente à mera declaração de que queremos cambiar para que entremos em ação, e mais, nossas grandes incompetências para gerar câmbios estão no plano da inteligência emocional e corporal. Gerar compromisso nas equipes de trabalho, entusiasmo pelo futuro, capacidade de reagir ante as permanentes emergências e crises que se apresentam nas organizações requer habilidades de inteligência emocional e corporal que o management tradicional não há desenvolvido.
Ter boas explicações de porque acontecem as coisas não nos assegura que possamos despregar ações para fazermos cargo delas.
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segunda-feira, 10 de dezembro de 2007
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