Os Pecados Capitais da Responsabilidade Social Empresarial Português – Espanhol.- |
Escrito por Ezrhy Santamaría | |||||||
25 de Setembro de 2009 | |||||||
Há cargos de consciência na prática da RSE. O valor de seus reditos é incalculável, mas quando a estratégia não gera novas oportunidades se pode tornar num esbanjamento de recursos. As iniciativas em responsabilidade social empresarial (RSE) são abundantes nas empresas da região. Mas não obstante a boa intenção tem vícios como os famosos pecados capitais que contravierem à virtude e que a empresa IBM, em sua consulta Leading a sustainable Enterprise, (Liderando uma empresa sustentável) logrou detectar. A maioria dos erros aponta a um comum denominador: informação sem estratégia. Os objetivos devem coincidir com uma política e filosofia de negócios que envolva a toda a cadeia de valor e que responda às necessidades do principal cliente: a sociedade. A seguir, os pecados capitais da RSE apurados na consulta: Pecado 1: Sem câmbios reais “As empresas não estão recopilando e analisando toda a informação acerca da RSE, ou, em todo caso, não o suficiente. Isso significa que não podem programar câmbios reais que possam aumentar a eficiência, diminuir os custos, reduzir o impacto meio-ambiental e melhorar a reputação com os principais grupos de interesse”. Pecado 2: Ineficiência e inconsistência “Poucos estão coletando informação de RSE suficiente por parte de seus sócios na cadeia de abastecimento global, perdendo uma grande oportunidade para reduzir a inconsistência, a ineficiência, às despeças desnecessárias e o risco que pode surgir através duma rede de abastecimento global”. Pecado 3: Não compreender as necessidades de seus clientes “A maioria ainda não entende as preocupações de seus principais grupos de interesse, em particular os clientes, e não estão fazendo que eles formem parte ativa de seus objetivos de RSE. Isso significa que não estão capturando um valioso conhecimento que poderia melhorar seus negócios e facilitar o acesso a novas oportunidades”. O 65% da mostra opinou que as empresas ainda não entendem as preocupações de seusclientes sobre questões de RSE. E o 37% não estão fazendo investigação no tema. Pecado 4: Pensar na RSE como um custo e não como um objetivo de ingresso “As atuais atividades e objetivos das empresas são contrários à curva de RSE, a qual recolhe a transição do pensar a RSE como um custo ou redução do risco, a ser vista como um objetivo estratégico que brinda novas fontes de ingresso para as companhias”. Pecado 5: Pouca participação proativa “Só a metade das empresas está participando de maneira proativa com as comunidades em suas iniciativas de RSE, pelo que tem que melhorar para satisfazer as necessidades da sociedade”. Pecado 6: Decisões estratégicas sem respaldo Só 30% das empresas recopilam dados com a freqüência necessária para tomar decisões estratégicas que abordem as ineficiências em oito grandes categorias: carbono, água, energia, compras sustentáveis, normas laborais, composição da produção e ciclo de vida de produtos. O 24% recopila esta informação só uma vez por mês e o 32% só uma vez por trimestre. O positivo Focalizemos as conclusões construtivas do estudo. A fonte informou que a pesar da crise, o 60% das companhias acredita que a responsabilidade social é mais importante em seus objetivos estratégicos que um ano atrás. Isto quer dizer que a RSE por se mesma é uma estratégia. “Encontramos que o 87% das empresas está centrando suas atividades de RSE para reduzir seus custos, e o 69% para criar novos fluxos de ingressos de maneira que há um enfoque sobre a RSE por estas razões”, sinalou a Mercados & Tendencias Jeffrey Hittner, líder de Responsabilidade Social Corporativa de IBM, Global Business Services e autor da consulta Leading a sustainable Enterprise. Mais competitivos e exitosos A informação ante os sócios de negocio há sido una chave muito útil para que as empresas sejam mais competitivas. O simples fato de coletar-la de forma ideal representa uma ferramenta para que as empresas compreendam as preocupações de seus clientes em RSE. “[As empresas] são também mais proativas na colaboração com os principais grupos de interesse e tem o duplo de probabilidades de intercambiar informação abertamente com os sócios de negócio e os principais grupos de interesse da mais alta importância no logro de seus objetivos de RSE”, agregou Hittner, pelo que assegurou que o êxito empresarial e a eficaz execução dos objetivos estratégicos da RSE estão intimamente ligados. Se o 60% da amostra diz que a RSE é mais importante que faz um ano, é claro que “eles entendem claramente a importância desta questão para o êxito de seus negócios”. Pelo tanto, cerrar a brecha da informação com a execução de planos resulta conclusivo. “As empresas que não coletam a informação correta não serão capazes de aperfeiçoar suas operações de maneira eficaz, perdendo as oportunidades para reduzir os custos, reduzir ineficiências, os resíduos e o risco. Também carecem dos conhecimentos e retro-alimentação dos sócios comerciais, clientes e outros grupos de interesse sobre questões importantes e novas oportunidades”, agrega Hittner. Do estudo de IBM se desprendem propostas para resolver estas carências. Primeiro, que as empresas devem identificar seus “vazios” de informação e necessidades de análise, pois de isto depende a tomada de decisões estratégicas. Em segundo lugar, necessitam alinhar seus objetivos com os de seus grupos de interesse e, a continuação, priorizar. Os grupos de interesse requerem uma grande quantidade de informação, mas suas necessidades não podem ser unicamente enfocadas desde um ponto de vista de negócios. As empresas necessitam recopilar informação que satisfaça seus objetivos de negócio e comunicar estes objetivos a seus grupos de interesse. E finalmente, as empresas devem avaliar as melhores práticas e ter pontos de referencia clave para as atividades de RSE. Necessitam participar em alianças que estejam desenvolvendo estas boas práticas e pontos de referencia, segundo a fonte. Desenvolver estas virtudes pode ser o começo para que alguns dos pecados capitais da RSE que rondam pelas empresas sejam redimidos. Se as empresas não são assertivas com seu público, e a sociedade, estão demais os esforços, as inversões e as boas intenciones. Fonte: Juan Manuel Fernández - Revista Mercados & Tendencias, Edición Agosto-Septiembre 2009
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