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terça-feira, 17 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS


AS PREVIAS DE COPENHAGEN 2009

Oscar Wilde diz alguma vez que “a inteligência dói”; parafraseando ao genial escritor inglês, eu digo que “ a informação também dói”.


Você sabia que segundo a FAO, cada seis segundos, no mundo, uma criança morre de fome?

Rússia adverte sobre "a mudança climática é catastrófica"

Pouco antes de deixar a cúpula Ásia-Pacífico em Cingapura, o presidente russo, Dmitry Medvedev, deixou claro que ele sentiu uma grande mudança a respeito da conferência global do clima em Copenhagen.

Ela é hoje uma prioridade.

Michael von Bülow - 17/11/2009

Mesmo que Rússia está entre os maiores emissores mundiais de gases com efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global, o país tem sido mais ou menos invisível nas discussões políticas que conduzem ao próximo mês de conferência climática da ONU em Copenhagen.

Mas na segunda-feira, em seus comentários o presidente russo, Dmitry Medvedev advertiu que a mudança climática representa uma “ameaça catastrófica".

"Se não tomarmos uma ação conjunta, as conseqüências para o planeta podem ser muito angustiantes, a ponto de que as geleiras do Ártico e da Antártida podem derreter e mudar o nível dos oceanos", disse ele, segundo Reuters, pouco antes de sair da cúpula Ásia-Pacífico em Singapura.

"Tudo isto vai ter conseqüências catastróficas", acrescentou.

Rússia assinou o acordo de limitação das emissões do Protocolo de Kyoto após anos de discussões sobre a sua implementação, mas tem sido criticado por grupos ambientalistas por não oferecer reduções mais ambiciosas das emissões antes da conferência de dezembro na ONU.

ONU: acordo do clima crucial para o combate à fome mundial

"Não pode haver segurança alimentar sem segurança climática", diz o secretário-geral Ban Ki-moon na cúpula da ONU para a Alimentação e Agricultura.

Michael von Bülow - 17/11/2009 07:40

Concordar numa grande mudança climática em Copenhague em dezembro é crucial para combater a fome mundial, disse na segunda-feira o secretário geral das Nações Unidas.

"Não pode haver segurança alimentar sem segurança climática", o secretário-geral Ban Ki-moon disse aos líderes dos governos e funcionários reunidos em Roma para uma cúpula de três dias sobre como ajudar aos países em desenvolvimento para o combate à fome.

"No mês próximo em Copenhague, precisamos de um acordo global que irá proporcionar uma base sólida para um tratado juridicamente vinculativo sobre as alterações climáticas", disse Ki-moon, segundo Reuters.

África, Ásia e América Latina podem ter uma queda na produtividade agrícola entre 20 e 40 por cento se as temperaturas subirem mais de dois graus Celsius, diz a ONU.

A África Subsaariana será a região mais atingida pelo aquecimento global considerando que sua agricultura é quase inteiramente de sequeiro.

Devido à recessão global e os altos preços dos alimentos nos países pobres, o número de pessoas com fome no mundo superou pela primeira vez este ano um bilhão de pessoas.

Uma criança morre de desnutrição no mundo a cada seis segundos.

A reunião foi convocada pela ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Observadores: Risco de paralisação, de longa data

A conferência climática de Copenhague deve fixar um prazo firme para um tratado juridicamente vinculativo para evitar deferimentos e esterilidade ao "estilo de Doha" transformando-0 num beco sem saída, dizem os observadores.

Marianne Bom - 17/11/2009 12:20

As negociações para um tratado juridicamente vinculativo para combater o aquecimento global podem durar anos e anos - como as negociações de Doha sobre comércio global que, após oito anos de negociações ainda não conseguiram chegar a uma conclusão.

Um impasse das negociações climáticas é o risco, já que os líderes mundiais têm desistido de chegar a acordos para dezembro 2009, - prazo para um tratado juridicamente vinculativo -, estabelecido em 2007 na conferência da ONU sobre mudanças climáticas em Bali, advertem os observadores.

"Ele levanta o espectro de ter um impasse sobre a parte juridicamente vinculativa, remanescente para os próximos anos", disse Alden Meyer, da União dos Cientistas Preocupados a Reuters. Ele diz que Copenhague deve estabelecer um prazo firme para negociar o texto do tratado.

"O medo é que você não chegue a um acordo em Copenhague sem processo claro daqui para frente o que poderia levar a uma situação semelhante a Doha", disse Kim Carstensen, diretor da iniciativa do grupo ambientalista WWF's global, segundo Reuters.

As Nações Unidas rejeitaram qualquer comparação com Doha, apontando para um apoio sem precedentes de líderes mundiais para um acordo sobre o clima.

Chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, Yvo de Boer, sugeriu como prazo meados de 2010 para amarrar todos os pontos legais. Ele quer manter a dinâmica da conferência climática das Nações Unidas em Copenhagen de Dezembro que agora visa um pacto politicamente vinculativo, de acordo com o dinamarquês anfitrião da conferência, o primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen.

O prazo de meados de 2010 pode significar o fechamento de um negócio, antes das eleições na UE que podem perturbar o processo, afirma Reuters.

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