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terça-feira, 24 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS


2012 o que não sabia...

Fonte: EFE - 22-Novembro-2009

O calendário maia é o sistema de divisão do tempo astronômico mais exato e antigo do planeta, mas não predizem ameaças para a civilização como as que recriam o filme.

Cada certo tempo surge interpretações de profecias ou se predizem catástrofes provocadas por movimentos estelares de duvidosa fiabilidade. O mundo cinematográfico recriou com o filme “2012” um final trágico no que os desastres naturais se confabulam para acabar com o planeta.

Não é a primeira vez que se prediz o fim do mundo, nesta ocasião com a justificação de que esses anos finalizam os dias no calendário maia.

Através dos séculos e, sobre tudo, após a conquista da América pelos espanhóis, as múltiplas traduções que se tem feito do calendário mais perfeito entre os povos mesoamericanos e seus livros sagrados, tem dado lugar a muitas interpretações sobre um fim para a humanidade.

Tomás Pérez, arqueólogo do Centro de Estudos Maias da UNAM, rebate esse tipo de predições que qualificam de histéricas. Diz que não há nenhum grifo (símbolos da escrita maia) que falem do fim do mundo.

Os arqueólogos Linda Schele e Mark van Stone, da Fundação para o Avanço dos Estudos Mesoamericanos, reivindicam a conclusão de Pérez.

O tempo circular

No calendário maia há que ter em conta um fator de diferenciação, e é que para nossa civilização o tempo é linear, é dizer, o passado precede ao presente e o futuro procede do passado e do presente.

Para os maias o tempo é considerado circular e os acontecimentos se repetem numa série de ciclos numéricos que encaixam entre eles e dão lugar a outros ciclos maiores do tempo.

Uma das características fundamentais deste calendário é que tem como data de início um acontecimento. Do mesmo modo que o ano do nascimento de Jesus marca o início da Era Cristã, o calendário dos maias arranca, segundo os cálculos mais aceitos, o dia 13 de agosto de 3.113 a. C., porém se desconhece qual foi o evento significativo pelo que decidiram dar o começo.

Os maias foram os primeiros a introduzir o número zero, que se usava como um dia a mais no calendário.

A partir do zero completam uma seqüência interrompida de dias, denominados “kin”. Os “kin”, a sua vez, se encontravam dentro duma quantidade maior de ciclos que no calendário ocidental.

Ademais dos “kin”, os maias haviam criado dois sistemas calendários, independentes e sincronizados, que marcavam 260 e 350 dias respectivamente. Ao primeiro se denominava “tzolkin” e era o mais usado pelo povo; por ele se regiam os períodos das tarefas agrícolas, o cerimonial religioso e os costumes familiares. Após os 260 dias que marcava este ciclo, o calendário “tzolkin” começava de novo.

O ciclo de 350 dias conformava o calendário “haab”, baseado no recorrido da Terra ao redor do Sol, ciclo que coincide com as posteriores observações astronômicas.

Para esta antiga civilização, o calendário não só dividia o tempo em função dos câmbios astronômicos, também relatava sua própria história e os acontecimentos de sua cultura. Por isto, resultou de ajuda para historiadores que, muitos atrás anos decifraram o significado de seus símbolos.

Dados surpreendentes

Porém os maias também dividiram o tempo em Eras e proporcionaram cálculos precisos dos movimentos da Terra.

Graças à invenção de aparelhos astronômicos cada vez mais precisos, podemos conhecer os movimentos de nosso planeta e do resto dos que formam parte do universo conectando os eventos estelares que lhes afetam, outras civilizações mais antigas já o haviam conseguido.

Em Astronomia se denomina ano platônico o ciclo equinocial, ao período que tarda a Terra em completar uma volta em torno ao atual Pólo Norte da eclíptica. É dizer, o período de tempo que tarda o eixo terrestre em percorrer as 12 constelações em sentido contrário as agulhas do relógio. O ano platônico dura entre 25.700 e 25.800 anos do tempo solar meio.

A diferença para os maias é que estes movimentos do eixo da Terra não o dividiam em doze Eras senão em cinco, cada uma delas com uma extensão de 5.100 anos aproximadamente, tendo em conta sempre as pequenas variações que se produzem em quanto aos movimentos do planeta que nunca são exatos.

Para os maias, a Era atual terminará em 23 de dezembro de 2012. Depois desse ano começará um novo ciclo, dado que coincide com a astronomia moderna, pois a Terra começa a percorrer a constelação de Aquário.

Segundo Schele: “Durante esse dia (23 de dezembro de 2012) do solstício de inverno, o Sol em sua órbita eclíptica vai passar exatamente pelo centro equatorial galáctico, desde o ponto de vista da Terra”.

Na perspectiva desta civilização, passado, presente e porvir é uma mesma dimensão, pelo que falam da história e predizem o futuro na convicção de que esses ciclos astronômicos se repetem em ciclos idênticos de duração e de características. Para a mentalidade moderna é difícil discernir esta forma de considerar o tempo, pelo que há diversas interpretações.

Em tanto que para as mais modernas civilizações o tempo é linear, para eles a repetição dominava a linearidade. Assim, os livros sagrados dos maias eram simultaneamente livros de historia e de predição do futuro porque, baixo sua perspectiva, passado, presente e porvir se encontram numa mesma dimensão.

A transformação

Partes destas leituras se baseiam no ciclo natural do nascimento e transformação do homem em relação com sua natureza circundante e com o universo.

As predições maias têm em conta o período de 20 anos anteriores ao “Sexto Sol” (a Era Maia pertence ao “Quinto Sol”), ciclo que denominam “katum”, que significa “O Tempo do não Tempo”, que seria um período de transição caracterizado por profundos câmbios cósmicos, telúricos e históricos. Desse período já se haveriam consumido dois terços de sua duração.

“Katum” haveria começado no ano 1992 de nosso calendário, traz um eclipse de Sol que essa cultura prognosticou para o 11 de julho de 1991 e que se cumpriu exatamente.

A partir de então fenômenos solares que tem tido lugar desconcertaram à ciência. Em 1996, a sonda espacial SOHO descobriu que os pólos magnéticos do Sol haviam desaparecido e em seu lugar se havia criado um só campo homogeneizado.

Em 2004, os físicos solares observaram uma ausência total de manchas, fatos insólitos que fizeram prantear aos científicos se realmente conheciam o funcionamento do Sol.

Os maias também destacaram pelo estudo das manchas solares. Segundo estudos da NASA e a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) dos EE.UU, a atividade solar aumentaria a partir de 2010 e causaria tormentas solares. Também existem hipóteses de que esta situação poderia provocar um “bombardeio de partículas” do Sol sobre nosso planeta.

Afastado deste singular processo, existem outros dados que nos dão conta que se estão produzindo câmbios importantes, como foram às fortes perturbações no magnetismo terrestre que tiveram lugar em setembro de 1994 e que provocaram, por exemplo, alterações na orientação das aves migratórias.

Os câmbios, que segundo a tradição maia terão lugar esses últimos anos da Era no planeta, já se vem observando. Não há mais que seguir os informes científicos ou os meios de comunicação para reconhecer a inquietude e preocupação que está gerando o que já se considera um câmbio climático irreversível.

Isto significa que as transformações planetárias, em seus movimentos espaciais, introduzem distintos estados como, a pequena escala, se faz ao passar duma estação a outra, seja o equinócio de primavera ou o de outono, ou seja, o solstício de verão ou inverno.

É possível que o homem tenha que se adaptar a novas situações e complexos câmbios que já entrevemos como inevitáveis; mas o calendário maia termina, porque finaliza a que eles denominaram Era Maia, não porque com ela necessariamente tenha que concluir o tempo de vida do planeta, como alguns parecem acreditar.

2012, lo que no sabía...

EFE - 22-Noviembre-2009

El calendario maya es el sistema de división del tiempo astronómico más exacto y antiguo del planeta, pero no predice amenazas para la civilización como las que recrea la película

Cada cierto tiempo, surgen interpretaciones de profecías o se predicen catástrofes provocadas por movimientos estelares de dudosa fiabilidad. El mundo cinematográfico ha recreado con el film “2012” un final trágico en el que los desastres naturales se confabulan para acabar con el planeta.

No es la primera vez que se predice el fin del mundo, en esta ocasión con la justificación de que ese año finalizan los días en el calendario maya.

A través de los siglos y, sobre todo, tras la conquista de América por los españoles, las múltiples traducciones que se han hecho del calendario más perfecto entre los pueblos mesoamericanos y sus libros sagrados, han dado lugar a muchas interpretaciones sobre un fin para la humanidad.

Tomás Pérez, arqueólogo del Centro de Estudios Mayas de la UNAM, rebate ese tipo de predicciones que tacha de histéricas. Dice que no hay ningún glifo (símbolos de la escritura maya) que hablen del fin del mundo.

Los arqueólogos Linda Schele y Mark van Stone, de la Fundación para el Avance de los Estudios Mesoamericanos, reivindican la conclusión que Pérez.

El tiempo circular

En el calendario maya hay que tener en cuenta un factor de diferenciación, y es que para nuestra civilización el tiempo es lineal, es decir, el pasado precede al presente y el futuro procede del pasado y del presente.

Para los mayas el tiempo es considerado circular y los acontecimientos se repiten en una serie de ciclos numéricos que encajan entre ellos y dan lugar a otros ciclos mayores de tiempo.

Una de las características fundamentales de este calendario es que tiene como fecha de inicio un acontecimiento. Del mismo modo que el año del nacimiento de Jesús marca el inicio de la Era Cristiana, el calendario de los mayas arranca, según los cálculos más aceptados, el día 13 de agosto de 3.113 a. C., aunque se desconoce cuál fue el evento significativo por el que decidieron dar el comienzo.

Los mayas fueron los primeros en introducir el número cero, que se usaba como un día más en el calendario.

A partir del cero completan una secuencia ininterrumpida de días, denominados “kin”. Los “kin”, a su vez, se encontraban dentro de una cantidad mayor de ciclos que en el calendario occidental.

Además de los “kin”, los mayas habían creado dos sistemas calendáricos, independientes y sincronizados, que marcaban 260 y 350 días respectivamente. Al primero se le denominaba “tzolkin” y era el más usado por el pueblo; por el se regían los períodos de las tareas agrícolas, el ceremonial religioso y las costumbres familiares. Tras los 260 días que marcaba este ciclo, el calendario “tzolkin” comenzaba de nuevo.

El ciclo de 350 días conformaba el calendario “haab”, basado en el recorrido de la Tierra alrededor del Sol, ciclo que coincide con las posteriores observaciones astronómicas.

Para esta antigua civilización, el calendario no sólo dividía el tiempo en función de los cambios astronómicos, también relataba su propia historia y los acontecimientos de su cultura. Por ello ha resultado de ayuda para historiadores que, tras muchos años han descifrado el significado de sus símbolos.

Datos sorprendentes

Pero los mayas también dividieron el tiempo en Eras y proporcionaron cálculos precisos de los movimientos de la Tierra.

Gracias a la invención de aparatos astronómicos cada vez más precisos, ha podido conocer los movimientos de nuestro planeta y del resto de los que forman parte del universo conectando los eventos estelares que les afectan, otras civilizaciones más antiguas ya lo habían conseguido.

En Astronomía se denomina año platónico o ciclo equinoccial, al periodo que tarda la Tierra en completar una vuelta en torno al actual Polo Norte de la eclíptica. Es decir, el periodo de tiempo que tarda el eje terrestre en recorrer las 12 constelaciones en sentido contrario a las agujas del reloj. El año platónico dura entre 25 mil 700 y 25 mil 800 años de tiempo solar medio.

La diferencia para los mayas es que este movimiento del eje de la Tierra no lo dividían en doce Eras sino en cinco, cada una de ellas con una extensión de 5 mil 100 años aproximadamente, teniendo en cuenta siempre las pequeñas variaciones que se producen en cuanto a los movimientos del planeta que nunca son exactos.

Para los mayas, la Era actual terminará el 23 de diciembre de 2012. Después de ese año comenzará un nuevo ciclo, dato que coincide con la astronomía moderna, pues la Tierra empieza a recorrer la constelación de Acuario.

Según Schele: “Durante ese día (23 de diciembre de 2012) del solsticio de invierno, el Sol en su órbita eclíptica va a pasar exactamente por el centro ecuatorial galáctico, desde el punto de vista de la Tierra”.

En la perspectiva de esta civilización, pasado, presente y porvenir son una misma dimensión, por lo que hablan de historia y predicen el futuro en la convicción de que esos ciclos astronómicos se repiten en ciclos idénticos de duración y de características. Para la mentalidad moderna es difícil discernir esta forma de considerar el tiempo, por lo que hay diversas interpretaciones.

Mientras que para las más modernas civilizaciones el tiempo es lineal, para ellos la repetición dominaba la linealidad. Así, los libros sagrados de los mayas eran simultáneamente libros de historia y de predicción del futuro porque, bajo su perspectiva, pasado, presente y porvenir se encuentran en una misma dimensión.

La transformación

Parte de estas lecturas se basan en el ciclo natural de nacimiento y transformación del hombre en relación con su naturaleza circundante y con el universo.

Las predicciones mayas tienen en cuenta el periodo de 20 años anteriores al “Sexto Sol” (la Era Maya pertenece al “Quinto Sol”), ciclo que denominan “katum”, que significa “El Tiempo del no Tiempo”, que vendría a ser un periodo de transición caracterizado por profundos cambios cósmicos, telúricos e históricos. De ese periodo ya se habrían consumido dos tercios de duración.

“Katum” habría comenzado en el año 1992 de nuestro calendario, tras un eclipse de Sol que esa cultura pronosticó para el 11 de julio de 1991 y que se cumplió exactamente.

A partir de entonces fenómenos solares que han tenido lugar han desconcertado a la ciencia. En 1996, la sonda espacial SOHO descubrió que los polos magnéticos del Sol habían desaparecido y en su lugar se había creado un solo campo homogeneizado.

En 2004, los físicos solares observaron una ausencia total de manchas, hecho inaudito que hicieron plantearse a los científicos si realmente conocían el funcionamiento del Sol.

Los mayas también destacaron por el estudio de las manchas solares. Según estudios de la NASA y la NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) de EE.UU, la actividad solar aumentaría a partir de 2010 y causaría tormentas solares. También barajan hipótesis de que esta situación podría provocar un “bombardeo de partículas” del Sol sobre nuestro planeta.

Aparte de este singular proceso, existen otros datos que nos dan cuenta que se están produciendo cambios importantes, como fueron las fuertes perturbaciones en el magnetismo terrestre que tuvieron lugar en septiembre de 1994 y que provocaron, por ejemplo, alteraciones en la orientación de las aves migratorias.

Los cambios, que según la tradición maya tendrán lugar esos últimos años de la Era en el planeta, ya se vienen observando. No hay más que seguir los informes científicos o los medios de comunicación para reconocer la inquietud y preocupación que está generando lo que ya se considera un cambio climático irreversible.

Esto significa que las transformaciones planetarias, en sus movimientos espaciales, introducen distintos estados como, a pequeña escala, se hace al pasar de una estación a otra, sea el equinoccio de primavera o el de otoño, o sea el solsticio de verano o invierno.

Es posible que el hombre tenga que adaptarse a nuevas situaciones y complejos cambios que ya entrevemos como inevitables; pero el calendario maya termina, porque finaliza la que ellos denominaron Era Maya, no porque con ella necesariamente tenga que concluir el tiempo de vida del planeta, como algunos parecen creer.

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