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quinta-feira, 22 de abril de 2010
INTELIGENCIA
AS CRIANÇAS E A INTELIGENCIA.
Extraído de TAO: O portal dourado. Autor: Osho.
Um místico Sufi, Hasan, estava morrendo. Quando ele estava morrendo um homem perguntou a ele: “Hasan, você nunca nos disse quem foi seu Mestre. Nós lhe perguntamos varias vezes, você sempre, de alguma forma, deu um jeito para não responder. Agora você está deixando o mundo. Por favor, diga-nos quem foi o seu Mestre. Nós estamos muito curiosos.”
Hasan disse: “Eu nunca respondi essa pergunta pela simples razão de que não houve um único Mestre em minha vida, eu aprendi a partir de muitas pessoas. Meu primeiro professor foi uma criancinha.”
Eles ficaram perplexos e disseram: “Uma criancinha! O que você esta dizendo? Você perdeu o juízo porque você esta morrendo? Você enlouqueceu?
Ele disse: “Não, escutem a estória. Eu fui a uma cidade. Embora eu não tivesse conhecido a verdade até àquela época, eu era muito culto, era um erudito. Eu era famoso no país inteiro, até mesmo fora do país o meu nome estava se espalhando. As pessoas começaram a vir a mim achando que eu conhecia a verdade. Eu estava fingindo que a conhecia e estava fingindo sem saber que estava fingindo – eu estava quase inconsciente. Porque as pessoas acreditavam que eu conhecia, elas me convenciam que eu devia estar certo, eu devia estar sabendo, senão porque tantas pessoas viriam a mim? Eu havia me tornado um professor. Sem experimentar qualquer coisa da verdade, sem mesmo entrar em meu próprio mundo interior, eu estava falando ao respeito de grandes coisas. Eu conhecia todas as escrituras, elas estavam na ponta da minha língua”.
“Mas durante três dias eu me estava movendo num país onde ninguém me conhecia, eu estava desejando ardentemente encontrar alguém que me perguntasse algo, para que eu pudesse mostrar o meu conhecimento”.
As pessoas de conhecimento se tornam muito exibicionistas; esse é todo seu prazer. Se uma pessoa de conhecimento tivesse que permanecer em silêncio, ela preferiria cometer suicídio. Se não, qual é o sentido de viver no mundo? Ele tem que exibir seu conhecimento. Somente o homem sábio consegue ser silencioso. Para o sábio, falar é quase um fardo, ele fala porque ele tem que falar. A pessoa de conhecimento fala porque ela não consegue permanecer silenciosa. Existe uma vasta diferença; você pode não ser capaz de percebê-la de fora porque ambos falam. Buda fala, Jesus fala e Hasan também estava falando. E todos eles dizem coisas bonitas. Algumas vezes as pessoas de conhecimento dizem coisas mais sabias do que os sábios, porque os sábios podem falar em contradições, em paradoxos, mas a pessoa de conhecimento é sempre lógica, consistente, ele têm todas as probas e argumentos, ele tem todas as escrituras para apoiá-lo.
Mas durante três dias ele teve que permanecer silencioso. Foi quase como jejuar, ele estava se sentindo faminto – faminto por uma audiência, faminto por alguém. Mas ele não havia deparado com alguém que o conhecesse então ninguém perguntou coisa alguma.
Ele entrou nessa cidade. Estava justamente começando a escurecer, o sol se havia posto há pouco. Uma criancinha estava carregando uma lamparina e ele perguntou à criança: “Meu filho, posso lhe fazer uma pergunta? Para onde você vai levando essa lamparina?
E a criança disse: “Eu estou indo ao templo. Minha mãe me disse para colocar esta lâmpada lá, porque o templo é escuro. E esse tem sido o hábito de minha mãe: sempre colocar uma lâmpada lá na noite para que, pelo menos, o Deus do templo não tenha que viver na escuridão.”
Hasan perguntou à criança: “Você parece ser muito inteligente. Você pode me dizer uma coisa – você mesmo acendeu essa lâmpada?”
A criança disse: “Sim”
Então Hasan disse: “Uma terceira pergunta, a ultima pergunta que eu quero lhe fazer: se você mesmo acendeu a lâmpada, você pode me dizer de onde veio a chama? Você deve tela visto vindo de algum lugar.”
A criança riu e disse: “Eu farei uma coisa – simplesmente observe!” “E ele soprou a chama e disse:” A chama se foi exatamente na sua frente. Você pode me dizer onde ela foi? Você deve ter visto!”
E Hasan ficou completamente mudo. Ele não conseguiu responder. A criança havia mostrado a ele que a sua pergunta, embora parecesse muito relevante, significativa, era absurda. Ele se curvou diante da criança e tocou seus pés.
Ele disse ao indagador: “Aquela criança foi meu primeiro Mestre. Naquele exato momento foi que me dei conta que todas minhas metafísicas, e toda minha filosofia, eram sem sentido. Eu não sabia de nada por mim mesmo. Eu não sabia nem mesmo de onde vem a luz duma lâmpada, para aonde ela vai quando é apagada – eu estava falando sobre quem fez ao mundo, quando ele fez ao mundo! Por causa de aquele momento eu tenho sempre me lembrado da criança. Ele pode ter se esquecido de mim, pode até mesmo não me reconhecer, mas eu não posso me esquecer daquele incidente.
“E desde então milhares de pessoas têm me ensinado. Eu tenho evitado a pergunta diversas vezes, porque não existe uma única pessoa a quem eu possa chamar meu Mestre. Muitos têm sido meus Mestres, eu aprendi a partir de muitas fontes e de cada fonte eu apreendi uma coisa: que a menos que você saiba a partir de sua própria experiência todo conhecimento é fútil”.
“Depois eu abandonei todo o meu aprendizado, todo o meu conhecimento, queimei todas as minhas escrituras. Eu abandonei a idéia de ser um erudito, me esqueci de toda minha fama. Eu comecei a andar como um mendigo, absolutamente desconhecido para qualquer pessoa. E a os poucos, me aprofundando em meditação, descobri minha própria inteligência”.
Mesmo se a sociedade destruir sua inteligência, ela não poderá ser destruída totalmente, ela somente a cobre com muitas camadas de informação.
E essa é toda a função da meditação. Levá-lo mais profundamente para dentro de você mesmo. É um método de cavar no seu próprio ser até ao ponto aonde você chega às águas vivas da sua própria inteligência. Quando você descobrir sua criança novamente, quando você tiver renascido, somente então você irá entender o que eu quero dizer ou enfatizar várias vezes que as crianças são realmente inteligentes.
Porém comece a observar às crianças, as suas respostas – não as suas perguntas, mas sim as suas respostas. Não faça perguntas tolas, pergunte a elas algo imediato que não dependa de informação e veja suas respostas.
●A mãe estava preparando a Pedrinho para ir à festa. Quando ela terminou de pentear o seu cabelo, ela endireitou a gola de sua camisa e disse: “Vai agora filho. Divirta-se... e comporte-se!
“Ora mãe, disse Pedro. “Por favor, decida antes de eu ir qual das duas coisas você quer!
●Uma nova placa de transito foi colocada frente à escola. Nela estava escrito: “Dirija devagar. Não mate a um estudante!”
No dia seguinte havia outra placa embaixo dela escrita com uma letra infantil: “Espere pelo professor!”
●Pedrinho chega à casa da escola, com um grande sorriso no rosto.
“Bem querido, você parece muito feliz. Então você gosta dela escola, não é?
“Não seja boba mãe”, responde o menino, “nos não podemos confundir a ida com a vinda”
LOS NIÑOS Y LA INTELIGENCIA.
Extraído de: TAO - O portal dorado. Autor: Osho.
Un místico Sufí, Hasan, estaba muriendo. Cuando él estaba muriendo un hombre le preguntó: “Hasan, usted nunca nos dijo quien fue su Maestro. Nosotros le preguntamos varias veces, y usted siempre, de alguna forma, encontró un modo para no responder. Ahora usted está dejando este mundo. Por favor, díganos quien fue su Maestro. Nosotros tenemos mucha curiosidad.”
Hasan dijo: “Yo nunca respondí a esa pregunta por la simple razón de que no hubo un único Maestro en mi vida, yo aprendí a partir de muchas personas. Mi primer profesor fue un niñito.”
Ellos se quedaron perplejos y dijeron: “¡Un niñito! ¿Que está diciendo usted? ¿Usted perdió el juicio porque está muriendo? ¿Usted enloqueció?
El dijo: “¡No!, ¡no!, escuchen la historia. Yo fui a una ciudad. No obstante todavía, yo no había conocido la verdad hasta aquella época, yo era muy culto, era un erudito. Era famoso en todo el país, y hasta fuera del país; mi nombre estaba divulgándose. Las personas comenzaron a venir a verme creyendo que yo conocía la verdad. Yo estaba fingiendo que la conocía y estaba fingiendo sin saber que estaba fingiendo – yo estaba casi inconsciente. Porque las personas acreditaban que yo sabía, ellas me convencían que yo debía estar acertado, yo debía estar sabiendo, de lo contrario ¿por qué tantas personas vendrían a verme? Yo me había transformado en un profesor. Sin experimentar cualquier cosa de la verdad, sin aún haber entrado en mi propio mundo interior, yo estaba hablando con respecto a grandes cosas. Yo conocía todas las escrituras, ellas estaban en la punta de mi lengua”.
“Pero durante tres días yo me estaba moviendo en un país donde nadie me conocía, yo estaba deseando ardientemente encontrar alguien que me preguntara algo, para que yo pudiese mostrar mi conocimiento”.
Las personas poseedoras de conocimiento se vuelven muy exhibicionistas; ese es todo su placer. Si una persona de conocimiento tuviera que permanecer en silencio, ella preferiría cometer suicidio. Si no, ¿cuál es el sentido de vivir en el mundo? Él tiene que exhibir su conocimiento. Solamente el hombre sabio consigue ser silencioso. Para el sabio, hablar es casi una carga, él habla porque tiene que hablar. La persona de conocimiento habla porque ella no consigue permanecer silenciosa. Existe una gran diferencia; usted puede no ser capaz de percibirlo desde afuera porque ambos hablan. Buda habla, Jesús habla y Hasan también estaba hablando. Y todos ellos dicen cosas bonitas. Algunas veces las personas de conocimiento dicen cosas más sabias que los sabios, porque los sabios pueden hablar de contradicciones, en paradojas, pero la persona de conocimiento es siempre lógica, consistente, ella tiene todas las pruebas y argumentos, ella tiene todas las escrituras para apoyarlo.
Pero durante tres días él tuvo que permanecer silencioso. Fue casi como ayunar, él estaba sintiéndose hambriento – hambriento por una audiencia, hambriento por alguien. Pero él no había deparado con alguien que lo conociera entonces nadie preguntó nada.
Él entró en esa ciudad. Estaba justamente comenzando a oscurecer, el sol se había puesto hacia poco. Un niño estaba cargando una lamparita y el preguntó al niñito: “¿Hijo, puedo hacerte una pregunta? ¿Para dónde vas llevando esa lamparita?
Y el niño respondió: “Yo estoy yendo al templo. Mi madre me dijo que coloque esta lámpara allá, porque el templo es oscuro. Y ese ha sido la costumbre de mi madre: colocar siempre una lámpara allá en la noche para que, por lo menos, el Dios del templo no tenga que vivir en la oscuridad.”
Hasan preguntó al niño: “Tú pareces ser muy inteligente. Me puedes decir una cosa – ¿tú mismo encendiste esa lámpara?”
El niño respondió: “Si”
Entonces Hasan dijo: “Una tercera pregunta, la última pregunta que yo quiero hacerte: si tú mismo encendiste la lámpara, ¿tú me puedes decir de dónde vino la llama? Debes haberla visto viniendo de algún lugar.”
El niño sonrió y le dijo: “Yo haré una cosa – ¡simplemente observe!” “y sopló la llama y le dijo:” “La llama se fue exactamente frente a usted. ¿Usted me puede decir donde fue ella? ¡Usted debe haberla visto!”
Y Hasan quedó completamente mudo. El no consiguió responder. El niño le había demostrado que su pregunta, no obstante pareciera muy relevante, significativa, era absurda. El se curvó delante del niño y toco sus pies.
Él dijo al indagador: “Aquel niño fue mi primer Maestro. En aquel exacto momento fue que me di cuenta que toda mí metafísica, y toda mi filosofía, eran sin sentido. Yo no sabía nada por mí mismo. Yo no sabía siquiera de donde venía la luz de una lámpara, para donde ella va cuando es apagada – ¡yo estaba hablando sobre quien creó al mundo, a quien hizo al mundo! Por causa de aquel momento yo nunca me he olvidado de aquel niño. El puede haberse olvidado de mí, puede hasta no reconocerme, mas yo no puedo olvidarme de aquel incidente.
“Y desde entonces millares de personas me han enseñado. Yo he evitado la pregunta diversas veces, porque no existe una única persona a quien yo pueda llamar mi Maestro. Muchos han sido mis Maestros, yo aprendí a partir de muchas fuentes y de cada fuente yo aprendí una cosa: que a menos que usted aprenda a partir de su propia experiencia todo conocimiento es fútil”.
“Después yo abandoné todo mi aprendizaje, todo mi conocimiento, queme todas mis escrituras. Yo abandoné la idea de ser un erudito, me olvidé de toda mi fama. Comencé a andar como un mendigo, absolutamente desconocido para cualquier persona. Y lentamente, profundizando en la meditación, descubrí mi propia inteligencia”.
Aún si la sociedad destruyera su inteligencia, ella no podrá ser destruida totalmente, ella solamente la cubre con muchas camadas de información.
Y esa es toda la función de la meditación. Llevarlo más profundamente para dentro de usted mismo. Es un método de cavar en su propio ser hasta el punto donde usted llega a la pureza de su propia inteligencia. Cuando usted descubra su niño nuevamente, cuando usted haya renacido, solamente entonces, usted entenderá lo que yo quiero decirle o enfatizar varias veces, que los niños son realmente inteligentes.
Por eso comience a observar a los niños, a sus respuestas – no a sus preguntas, pero sí a sus respuestas. No haga preguntas tontas, pregunte a ellos algo inmediato que no dependa de información y oiga sus respuestas.
●La madre estaba preparando a Pedrito para ir a la fiesta. Cuando ella terminó de peinar su cabello, ella enderezó el cuello de su camisa y le dijo: “Ve hijito. ¡Diviértase... y compórtese!
“Escucha mamá, dijo Pedro. “¡Por favor, decide antes de ir cual de las dos cosas tu quieres que haga!”
●Un nuevo cartel de transito fue colocado frente a la escuela. En él estaba escrito: “¡Conduzca lentamente. No mate a un estudiante!”
Al día siguiente había otro cartel debajo del anterior escrito con una letra infantil: “¡Espere por el profesor!”
●Pedrito vuelve de la escuela, con una gran sonrisa en su rostro.
“Muy bien querido, tu pareces muy feliz. Entiendo que tú gustas de la escuela, ¿no es así?
“¡No sea boba mamá!”, responde el niño, “!nosotros no podemos confundir la ida con la vuelta¡”
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