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quarta-feira, 1 de setembro de 2010
A GERAÇÃO "Y"
Conhecendo a Geração "Y"
“Grande parte das dificuldades pelas que atravessa o mundo se deve a que os ignorantes estão completamente seguros, e os inteligentes lotados de dúvidas”
▬ Não é um segredo que eu sou um “baby boom”, só que agora com 62 anos é trabalhoso reconhecer-me. Sou um espécime a “Geração X” e me sinto tão identificado com a descrição que alguns acadêmicos fazem dela, como minhas filhas se devem sentir a respeito da percepção que alguns outros acadêmicos têm de sua geração, a “Y”.
Vejamos algumas opiniões…
A geração "Y" compreende as crianças nascidas entre 1981 e 2000. (Marta Matute na Espanha diz entre1978 e 1989). Para mim isto não troca para nada as opiniões deste artigo.
"Esta geração se distingue por uma atitude desafiante e provocadora", explica o doutor Fonseca. O Dr. Julio A. Fonseca é psicólogo clínico e atualmente ocupa o cargo de Diretor do Centro para o Desenvolvimento Pessoal na Universidade do Sagrado Coração em Costa Rica, se há destacado no campo da conduta humana e o desenvolvimento comunitário e organizacional por mais de 25 anos.
"Questionam tudo, não querem ler e suas destrezas de escrita são péssimas".
Segundo ele, os pais desta geração são os "baby-boomers", é dizer, a geração "X".
“Esta geração se distingue por adaptar-se melhor aos cânones que impõe a sociedade e se ajusta as regras do jogo de seus pais”.
▬ É meu dever confessar que se meu pai e alguns de meus professores vivessem, não compartilhariam esta opinião do Doutor Fonseca.
É por isto que surgem problemas entre os professores e pais mais diplomatas pertencentes à geração "X" com os filhos e estudantes mais independentes da geração “Y”.
"A geração "Y" não pede licença, senão informa”.
A geração "X" se tapa as tatuagens e as orelhas, porém a "Y" não, e até é capaz de demandar judicialmente se sabe de que não foi contratado para um trabalho por causa de sua aparência.
▬ Me parece simplesmente genial…
Para os "baby-boomers" e os "X" era importante defender seus ideais até o fim, e o importante para eles era o grupo, não o indivíduo.
Embora, para os "Y" os ideais não são importantes, são mais individualistas, e se preocupam mais pelo dinheiro, explicou o palestrante.
Para ilustrar estas diferenças, o doutor Fonseca utilizou o exemplo das equipes de basquete nacionais.
Antes, um jogador era fiel a sua equipe e se mantinha nele por anos, às vezes décadas.
Hoje em dia, os jogadores que pertencem a geração "Y" estão mais propensos a trocar de equipe, já que não procuram a lealdade e o bem comum senão a melhor oferta de dinheiro para eles.
▬ Não será que agora eles recebem ofertas e antes não?
"Nós, os adultos, não entendemos que o mundo tem trocado”.
▬ Em seu livro “A arte da felicidade”, o Dalai Lama coloca que as crenças básicas e comuns a todos são:
● 1. Sou um ser humano
● 2. Quero ser feliz e não quero sofrer
● 3. Outros seres humanos, como eu, também querem ser felizes e não querem sofrer
Os jovens de hoje em dia nos desafiam porque tem o poder para nos desafiar.
O poder vem do acesso contínuo que eles têm à informação e o conhecimento. As tecnologias, internet, TV a cabo e o mundo globalizado lhes outorgam um poder aos jovens de hoje que não existia antes.
Hoje, um jovem de 15 anos sabe muitas mais coisas do que sabia um 'baby-boomer' aos 30 anos.
▬ Concordo com o doutor Fonseca; mas deveríamos agregar que isso acontece normalmente desde os primórdios da humanidade. Não tem nada de novo nem de “Y”.
“A geração "Y" está em posição de desafiar, não por indisciplina, senão porque foi criado com um conhecimento que lhe outorga poder", manifestou.
O adulto tem, segundo o doutor Fonseca, duas opções: brigar com eles ou negociar.
Negociar é reconhecer que nós temos uma geração com mais conhecimentos.
Ademais, temos que reconhecer que o jovem da geração "Y" há desenvolvido mais o lado direito de seu cérebro, aquele que se concentra mais no criativo.
O hemisfério esquerdo do cérebro, o mais desenvolvido por parte dos "baby-boomers" e a geração "X", é o que se concentra mais na lógica.
É por isto que antes a educação era dirigida ao hemisfério esquerdo.
Ler resultava estimulante.
"Hoje em dia, a educação segue estimulando o lado esquerdo, quando a geração "Y" esta adestrada com o hemisfério direito”.
Aí vem a batida. “Há que aprender a negociar com eles”.
Este desenvolvimento do hemisfério direito é produto, segundo o doutor Fonseca, de novos estímulos que não existiam antes.
"A educação compete hoje em dia com o Xbox, a Nintendo, Internet, o VH1 e o MTV, todos eles instrumentos que vão dirigidos ao hemisfério direito do cérebro.
Antes o único estímulo era a leitura, mas hoje a realidade é distinta. Os professores têm que entender que para chegar aos jovens da geração "Y" é necessário utilizar estratégias que estejam dirigidas a estimular o hemisfério direito.
“Não é que a leitura haja deixado de ser importante; a diferença é que agora, para que utilizem o lado esquerdo do cérebro, primeiro tem que haver estimulado o direito”.
"A sala de aula se deve converter num Xbox, num Nintendo, num MTV".
"Os professores têm que dar o primeiro passo para reconhecer que estes estudantes aprendem com o hemisfério direito e que há chegado o momento de entendê-los e negociar com eles”.
O rol do professor de hoje dia tem trocado e temos que adaptar-nos às novas realidades e guiar-los mediante o uso das novas tecnologias existentes.
“É mediante este entendimento e esta negociação entre eles e nós que atingiremos nossos objetivos educativos”.
▬ Depois de assistir a esta palestra do Doutor Fonseca, e bastante preocupado pelos professores; fui procurar a opinião de Marta Matute…em Espanha
Vejamos…
Marta Matute - Madrid -
● Desejados e muito protegidos. Assim são os filhos da geração Y.
● Alegres e seguros de si mesmos, além de enérgicos.
Estes jovens, nascidos entre 1978 e 1989, educados com os Powers Rangers e internet, as marcas desconhecidas e as tecnologias que trocam à velocidade da luz, roçam já a trintena e começam a despontar no mundo laboral.
São o recambio profissional e o catalisador das últimas transformações que vivem a empresa.
Criatividade, flexibilidade e conciliação são seu santo e senha.
“Ou nos adaptamos, ou morremos”.
Estes jovens têm as idéias muito claras e não estão dispostos a fazer do trabalho sua vida.
▬ Eu diria… e o bem que fazem…
“Ou nos adaptamos a suas exigências, ou perderemos os melhores”
exclama Elena Dinesen, diretora de Recursos Humanos de Microsoft, uma das multinacionais que tem decidido adiantar-se aos tempos que correm.
E agrega:
'Têm a sorte de poder escolher, e exigir. E sabem o que querem: controlar seu tempo, não se sentir um número e ter um salário que recompense o enorme esforço acadêmico que tem feito'.
▬ É maravilhoso!…qual é o problema?
Os garotos Y são a geração dos máster e do equilíbrio entre trabalho e vida.
“Sua formação é excelente, embora tal vez demasiado acadêmica”.
Hoje em dia é difícil encontrar um jovem que se haja incorporado ao mundo laboral antes dos 25 anos.
Primeiro terminou sua carreira universitária, depois viajou um ou dois anos ao estrangeiro para aprimorar o inglês e por último dedicou alguns meses a realizar um curso de pós grau.
“Lilly está contatando com jovens de 28 e 29 anos que se enfrentam a sua primeira entrevista”, explica Juan Pedro Herrera, diretor de Recursos Humanos da empresa farmacêutica.
Os Y vêm pisando forte. Tal vez demais.
'Se sentem tão seguros de sua bagagem que lhes resulta ingrato passar pelos processos de aprendizado que exige qualquer companhia, e esta travessia, lhes goste ou não, não pode se evitar.
Têm de passar alguns anos antes que um aprenda a tomar decisões', adverte Herrera.
▬ será assim, senhor Herrera? Sabe a idade de Alejandro (Magno) em seu apogeu?
Elena Dinesen vai mais além:
'Têm estado tão protegidos que tem uma enorme dificuldade para encaixar as críticas. Falta-lhes músculo para resistir ao fracasso e aceitar que as expectativas às vezes não se cumprem', insiste.
“A sua favor tem uma clara vocação internacional, sua disposição para viajar”,
diz Lourdes Ramos, diretora de Recursos Humanos de Garrigues Advogados.
Mas estes garotos, que não tem a necessidade de trabalhar “porque em casa o têm tudo”, odeiam as jornadas intermináveis “porque querem controlar seu tempo e não se perder todas essas atividades que tem estado realizando desde crianças”, rejeitam empregos que 'exigem sacrifício e compromisso excessivo' e desfrutam com o 'câmbio, câmbio, câmbio', às vezes se sentem desorientados e sofrem de vertigem 'pelo futuro':
“Sua vocação não é clara e necessitam tutela. Um chefe que lhes ajude a descobrir seus interesses, suas habilidades e suas debilidades.
“Um superior que lhes mostre o caminho que lhes permitirá definir sem pressa sua carreira profissional’, explica Claudia Raunich, diretora de Pessoal de American Express”.
Claro que não todos estão dispostos a chegar ao cume, e os que apostam pela escalada laboral o 'tomam com muita mais calma que seus pais', assegura Iván González, diretor de Recursos Humanos da Corporação Ferroviária.
'Embora não renunciam a que o emprego lhes fique bem, como um bom terno, ou lhes de prestígio social, como se dum carro esportivo se tratara', indica Herrera.
▬ Em resumo, apresentam as seguintes características:
Atitude ante o trabalho
Equilíbrio laboral e pessoal. Não desejam renunciar as suas outras atividades e gostos, embora trabalhem: o esporte, a música, a família, os amigos e o voluntariado.
Desenvolvimento profissional. Querem desempenhar uma tarefa por objetivos, e saber como e quando, se o desejam, podem escalar e ascender postos na empresa.
Salário ligado a objetivos. Não estão dispostos a ser medidos pelo mesmo padrão que seus companheiros. Exigem que seu salário se adapte ao desempenho de sua tarefa e recompense seu trabalho e sua formação. Reclamam benefícios sociais.
Formação. A instrução forma parte do estado vital destes jovens, e não querem renunciar a ela. Gostam de viajar e se desenvolver num bom ambiente de trabalho.
Como os motivar
Recompensa. A geração Y rende mais num entorno criativo onde o pensamento independente é valorizado. Faça-lhe saber que acredita neles e que os labores que desempenham são importantes. Premie seus êxitos profissionais.
Desafios. Para os garotos da era Internet o desafio forma parte do êxito. O conformismo não entra em sua escala de valores. Convêm apelar a todos seus sentidos, interessar, entreter-los. Criar um ambiente de trabalho variado e com objetivos.
Transparência. Querem chefes comprometidos e justos e possuem tendência a questionar o status quo. É imprescindível dizer-lhes sempre a verdade. Para conseguir sua adesão convêm explicar o motivo de cada decisão adotada e recordar-lhes os benefícios.
▬ Frente a estes afirmações só me falta gritar...Viva a Geração Y!
O seguinte é um resumo do artigo publicado no jornal La Nación de Buenos Aires por Raquel Saralegui
São jovens, audaciosos, com sólidos conhecimentos de tecnologia e não duvidam em deixar um trabalho em procura de novos horizontes. Reter-los é um desafio; estão sempre abertos ao câmbio e nada amarrados à rotina
"Estou seguro de que quando regresse vou achar outro emprego, e quiçá um ainda melhor", pressagia Esteban, de 25 anos, licenciado em Administração de Empresas, disposto a renunciar a seu emprego numa consultora para se aventurar a viver no próximo ano em Nova Zelândia.
"A idéia é ir buscar algum trabalho relacionado com o meu e reforçar o inglês, mas sobre tudo viver uma experiência que acredito me vai marcar para sempre. É o momento justo para fazer-lo porque pude poupar, tenho vontade, não tenho namorada, e em minha empresa vejo o progresso devagar e o trabalho, rotineiro. Estou-me aborrecendo", diz Esteban.
Uma aposta seguramente impensada para os “babies boomers”, tão amarrados à segurança dum cargo. Porém cada vez mais comum entre os jovens da chamada Geração Y que, nascidos na década dos 80 e recentemente incorporados ou a ponto de fazer-lo ao mundo laboral, apresentam um desafio não menor às organizações que tentam atrair-los e reter-los.
É que criados da mão das novas tecnologias -que dominam mais que seus pais e às vezes mais que seus chefes- e em tempos de instabilidade laboral, crises globais e locais mediante, para muitos dos jovens que puderam estudar e ingressar ao mundo do emprego neste milênio o projeto laboral não parece ser o único que prevalece no horizonte como acontecia com gerações anteriores.
Mas além das obrigatórias exceções, acostumados ao imediato da Internet, à velocidade dos câmbios,a viver o hoje, assomam muito mais inquietos e mais dispostos que seus antecessores a trocar de emprego quando aparece o aborrecimento, faltam desafios ou a empresa não oferece um ágil caminho de progresso. Incluso são capazes de abandonar seus trabalhos para percorrer o mundo.
Assim, ademais de preferir empregos que permita conciliar melhor à vida pessoal e laboral, como sua imediatamente antecessora Geração X, habitualmente a também chamada Net Generation "privilegia aos que brindam mais oportunidades de desenvolvimento e projetos de trabalho de curto prazo, que permitam resultados imediatos. E aspiram a promoções rápidas porque, em geral, não tem paciência, acaso como efeito do impacto tecnológico", diz José Luis Roces, vice-reitor do ITBA.
"Para eles, o computador é uma ferramenta de trabalho e de divertimento, e assim como estão acostumados a apertar botões e a que a informação apareça instantaneamente, também querem chegar mais rápido a serem chefes, gerentes; e mais rápido ainda a fazer as tarefas estratégicas, que na linguagem deles seriam as mais divertidas", sinala Carlos Valeiro, gerente de RR.HH. da consultora Serial de la Torre.
Ademais, pelo geral lhes interessa aprender o mais possível no menor tempo, de maneira prática antes que teórica, e em ambientes amenos. "Costumam por o foco nos projetos que lhes outorguem valor agregado, que lhes permitam aprender. E no entorno do grupo humano no que vão trabalhar", sinala Fernando Gastrón, diretor de Ecosistemas, empresa especializada em brindar soluções informáticas a outras companhias, onde o patamar de idade dos colaboradores não ultrapassa dos 30 anos.
Também contenção
"Também - agrega Gastrón-, para eles é muito importante a presença dum referente, um experto na matéria, que os guie no aprendizado e lhes preste contenção." Assim é como se atrevem a questionar mais a seus líderes e rejeitam os estilos de condução autoritários, mas também valorizem muito um bom acompanhamento de seus chefes.
"É uma geração que demanda como as anteriores questões tradicionais relativas ao salário, carreira, crescimento, etc., porém que requer muita mais liberdade, menos regras, mais flexibilidade. Embora, esta maior liberdade também lhes gera mais ansiedade, mais angústia. Então, esse pedido de liberdade também vem acompanhado com uma maior exigência aos chefes de contenção, de ajuda, de coaching. Quase como numa relação paternal, mais que de chefe-empregado", precisa Pablo Maison, diretor de RR.HH. da Unilever.
Por outro lado, alentados socialmente a cultivar um espírito empreendedor, como propiciam muitas casas de estudo, e ante a profissionalização das ONG, muitos destes jovens optam por a camisa dos independentes ou pelo trabalho em organizações da sociedade civil, segundo adverte Roces. "Com esta geração não competimos com outras companhias, é muito esquisito que se passem à concorrência, em realidade, competimos com suas ambições pessoais, como ir a trabalhar numa ONG, abrir sua própria empresa, ou ir se um ano de mochileiros a Europa", adverte, na mesma sintonia, Maison.
Ante o ímpeto viageiro e ante a escassez de jovens perfiles tecnológicos, Gastrón é eloqüente: "Nos há passado com jovens de 20, 21 anos, que vivem com seus pais, ganham um dinheiro importante e a fim de ano anunciam que vão dois meses de férias a Machu Picchu, seguros de que ao regresso conseguiram outro trabalho. Então tratamos de nos adaptar a estas iniciativas e oferecer lhes projetos que possam terminar em dezembro, para que janeiro e fevereiro se vão de viagem e ao voltar comecem com outro".
"É que não têm tanto à ver com a visão de carreira que podemos ter nós, isso para eles está em outro plano, estão mais focados ao desenvolvimento pessoal, a experimentação, o câmbio", aponta Maison.
O entusiasmo de Esteban, que mergulha na Internet buscando informação sobre Nova Zelândia e chateia com conhecidos que foram lá, confirma a apreciação:
"Quiçá quando regresse volte ao mesmo, ao escritório, mas agora me intriga saber como posso manejar num ambiente totalmente distinto".
▬ “Caminhante não há caminho, se faz caminho ao andar; e ao virar a vista atrás se vê a senda que nunca vais a voltar a pisar”
Conociendo la Generación "Y" (espanhol)
“Gran parte de las dificultades por las que atraviesa el mundo se debe a que los ignorantes están completamente seguros, y los inteligentes llenos de dudas”
▬ No es um secreto que soy un “baby boom”, sólo que ahora a mis 62 años cuesta trabajo reconocerme. Soy un espécimen de “La generación X” y me siento tan identificado con la descripción que algunos académicos hacen de ella, como mis hijas se deben sentir respecto a la percepción que algunos otros académicos tienen de su generación, la “Y”.
Veamos algunas opiniones…
La generación "Y" comprende los niños nacidos entre 1981 y 2000.
"Esta generación se distingue por una actitud desafiante y retadora", explica el doctor Fonseca.
El Dr. Julio A. Fonseca es psicólogo clínico y actualmente ocupa el cargo de Director del Centro para el Desarrollo Personal en la Universidad del Sagrado Corazón en Costa Rica, se ha destacado en el campo de la conducta humana y el desarrollo comunitario y organizacional por más de 25 años.
"Lo cuestionan todo, no quieren leer y sus destrezas de escritura son pésimas".
Según él, los padres de esta generación son los "baby-boomers", es decir, la generación "X". Esta generación se distingue por adaptarse mejor a los cánones que impone la sociedad y se ajusta a las reglas de juego de sus padres.
▬ Es mi deber confesar que si mi padre y algunos de mis profesores vivieran, no compartirían ésta opinión del Doctor Fonseca.
Es por esto que surgen encontronazos entre los maestros y padres más diplomáticos pertenecientes a la generación "X" con los hijos y estudiantes más independientes de la generación “Y”.
"La generación "Y" no pide permiso, sino informa”.
La generación "X" se tapa los tatuajes y las pantallas, pero la "Y" no, y hasta es capaz de demandar judicialmente si se entera de que no le dieron un trabajo a causa de su apariencia.
▬ Me parece simplemente genial…
Para los "baby-boomers" y los "X" era importante defender sus ideales hasta el final, y lo importante para ellos era el grupo, no el individuo.
Sin embargo, para los "Y" los ideales no son importantes, son más individualistas, y se preocupan más por el dinero", explicó el conferenciante.
Para ilustrar estas diferencias, el doctor Fonseca utilizó el ejemplo de los equipos de baloncesto nacionales.
Antes, un jugador era fiel a su equipo y se mantenía en él por años, a veces décadas.
Hoy día, los jugadores que pertenecen a la generación "Y" están más propensos a cambiar de equipo, ya que no buscan la lealtad y el bien común sino la mejor oferta de dinero para ellos.
▬ ¿No será que antes no recibían ofertas?
"Nosotros, los adultos, no entendemos que el mundo ha cambiado”.
▬ En su libro “El arte de la felicidad”, el Dalai Lama coloca que las creencias básicas y comunes a todos son:
● 1. Soy un ser humano
● 2. Quiero ser feliz y no quiero sufrir
● 3. Otros seres humanos, como yo, también quieren ser felices y no quieren sufrir
Los jóvenes de hoy día nos retan porque tiene el poder para retarnos.
El poder viene del acceso continuo que ellos tienen a la información y el conocimiento. La tecnología, internet, el Cable TV y el mundo globalizado les otorgan un poder a los jóvenes de hoy día que no existía antes.
Hoy día, un niño de 15 años sabe muchas más cosas de lo que sabía un 'baby-boomer' a los 30 años.
▬ Creo que esto siempre ha sido así, y pienso que es parte de la evolución del ser humano…
“La generación "Y" está en posición de retar, no por indisciplina, sino porque se ha creado con un conocimiento que le da poder", manifestó.
El adulto tiene, según el doctor Fonseca, dos opciones: o pelear con ellos o negociar.
Negociar es reconocer que ante nosotros tenemos una generación con más conocimientos.
Además, tenemos que reconocer que el joven de la generación "Y" ha desarrollado más el lado derecho de su cerebro, aquél que se concentra más en lo creativo.
El hemisferio izquierdo del cerebro, el más desarrollado por parte de los "baby-boomers" y la generación "X", es el que se concentra más en la lógica.
Es por esto que antes la educación iba dirigida al hemisferio izquierdo.
Leer resultaba estimulante.
"Pero hoy día, la educación sigue estimulando el lado izquierdo, cuando la generación "Y" esta adiestrada con el hemisferio derecho”.
Ahí viene el choque. Hay que aprender a negociar con ellos".
Este desarrollo del hemisferio derecho es producto, según el doctor Fonseca, de nuevos estímulos que no existían antes.
"La educación compite hoy día con los X-Box, los Nintendo, Internet, el VH1 y el MTV, todos ellos instrumentos que van dirigidos al hemisferio derecho del cerebro.
Antes el único estímulo era la lectura, pero hoy la realidad es distinta. Los maestros tenemos que entender que para llegar a los jóvenes de la generación "Y" es necesario utilizar estrategias que vayan dirigidas a estimular el hemisferio derecho.
No es que la lectura haya dejado de ser importante.
La diferencia es que ahora, para que utilicen el lado izquierdo del cerebro, primero hay que haber estimulado el derecho".
"El salón de clases se debe convertir en un X-Box, un Nintendo, un MTV".
"Los profesores tienen que dar el primer paso para reconocer que estos estudiantes aprenden con el hemisferio derecho y que ha llegado el momento de entenderlos y negociar con ellos”.
El rol del profesor de hoy día ha cambiado y tenemos que adaptarnos a las nuevas realidades y guiarlos mediante el uso de las nuevas tecnologías existentes.
Es mediante este entendimiento y ésta negociación entre ellos y nosotros que lograremos nuestros objetivos educativos".
▬ Después de asistir a esta conferencia del Doctor Fonseca, y bastante preocupado por los profesores; fui a procurar la opinión de Marta Matute…
Veamos…
Marta Matute - Madrid - 21/05/2007
● Deseados y muy protegidos. Así son los hijos de la generación Y.
● Alegres, seguros de sí mismos y enérgicos.
Estos chicos, nacidos entre 1978 y 1989, educados con los Powers Rangers e internet, las marcas desconocidas y las tecnologías que cambian a la velocidad de la luz, rozan ya la treintena y empiezan a despuntar en el mundo laboral.
Son el recambio profesional y el catalizador de las últimas transformaciones que vive la empresa.
Creatividad, flexibilidad y conciliación son su santo y seña.
“O nos adaptamos, o morimos”.
Estos jóvenes tienen las ideas muy claras y no están dispuestos a hacer del trabajo su vida.
▬ Yo diría… y lo bien que hacen…
“O nos adaptamos a sus exigencias, o perderemos a los mejores” exclama Elena Dinesen, directora de Recursos Humanos de Microsoft, una de esas multinacionales que han decidido adelantarse a los tiempos que corren.
Y apostilla:
'Tienen la suerte de poder elegir, y exigir. Y saben lo que quieren: controlar su tiempo, no sentirse un número y tener un salario que recompense el enorme esfuerzo académico que han hecho'.
▬ Es maravilloso…
Los chicos Y son la generación de los másteres y del equilibrio entre trabajo
y vida.
“Su formación es excelente, aunque tal vez demasiado académica”.
Hoy en día es difícil encontrar un joven que se haya incorporado al mundo laboral antes de los 25 años.
Primero terminó su carrera universitaria, después viajó uno o dos años al extranjero para perfeccionar el inglés y por último dedicó algunos meses a realizar un curso de posgrado.
“ Lilly está contactando con jóvenes de 28 y 29 años que se enfrentan a su primera entrevista”, explica Juan Pedro Herrera, director de Recursos Humanos de la farmacéutica.
Los Y vienen pisando fuerte. Tal vez demasiado.
'Se sienten tan seguros de su bagaje que les resulta ingrato pasar por los procesos de aprendizaje que exige cualquier compañía, y esta travesía, les guste o no, no puede eludirse.
Han de pasar algunos años antes de que uno aprenda a tomar decisiones', advierte Herrera.
▬ ¿será así, Sr. Herrera? ¿Sabe la edad de Alejandro (Magno) en su apogeo?
Elena Dinesen va más allá:
'Han estado tan protegidos que tienen una enorme dificultad para encajar las críticas.
Les falta músculo para resistir el fracaso y aceptar que las expectativas a veces no se cumplen', insiste.
“A su favor tienen una clara vocación internacional, su disposición para viajar”,
dice Lourdes Ramos, directora de Recursos Humanos de Garrigues Abogados.
Pero estos chicos, que no tienen la necesidad de trabajar “porque en casa lo tienen todo”, odian las jornadas interminables “porque quieren controlar su tiempo y no perderse todas esas actividades que han estado realizando desde niños”, rechazan empleos que 'exigen sacrificio y compromiso excesivo' y disfrutan con el 'cambio, cambio, cambio', a veces se sienten desorientados y sufren de vértigo 'por el futuro':
“Su vocación no es clara y necesitan tutela. Un jefe que les ayude a descubrir sus intereses, sus habilidades y sus debilidades.
Un superior que les muestre el camino que les permitirá definir sin prisas su carrera profesional', explica Claudia Raunich, directora de Personal de American Express”.
Claro que no todos están dispuestos a llegar a la cima, y los que apuestan por la escalada laboral se lo 'toman con mucha más calma que sus padres', asegura Iván González, director de Recursos Humanos de la Corporación Ferrovial.
'Aunque no renuncian a que el empleo les siente bien, como un buen traje, o les de prestigio social, como si de un automóvil deportivo se tratara', apostilla Herrera.
▬ En resumen, presentan las siguientes características:
Actitud ante el trabajo
Equilibrio laboral y personal. No desean renunciar a sus otras actividades y aficiones, aunque trabajen: el deporte, la música, la familia, los amigos y el voluntariado.
Desarrollo profesional. Quieren desempeñar una tarea por objetivos, y saber cómo y cuándo, si lo desean, pueden escalar y ascender puestos en la empresa.
Salario ligado a objetivos. No están dispuestos a ser medidos por el mismo rasero que sus compañeros. Exigen que su salario se adecue al desempeño de su tarea y recompense su trabajo y su formación. Reclaman beneficios sociales.
Formación. La instrucción forma parte del estado vital de estos jóvenes, y no quieren renunciar a ella. Les gusta viajar y desenvolverse en un buen ambiente de trabajo.
Como motivarlos
Recompensa. La generación Y rinde más en un entorno creativo donde el pensamiento independiente es valorado. Hágale saber que cree en ellos y que las labores que desempeñan son importantes. Premie sus éxitos profesionales.
Retos. Para los chicos de la era Internet el desafío forma parte del éxito. El conformismo no entra en su escala de valores. Conviene apelar a todos sus sentidos, interesarlos, entretenerlos. Crear un entorno de trabajo variado y con objetivos.
Transparencia. Quieren jefes comprometidos y justos y tienen tendencia a cuestionar el status quo. Es imprescindible decirles siempre la verdad. Para conseguir su apoyo conviene explicar el por qué de cada decisión adoptada y recordarles los beneficios.
▬ Frente a tanta sabiduría sólo me resta gritar:
¡Viva la Generación Y!
El siguiente es un resumen del artículo publicado en el diario La Nación de Buenos Aires por Raquel Saralegui
Son jóvenes, audaces, con sólidos conocimientos de tecnología y no dudan en dejar un trabajo en busca de nuevos horizontes. Retenerlos es un desafío; están siempre abiertos al cambio y nada atados a la rutina
"Estoy seguro de que cuando vuelva voy a encontrar otro trabajo, y quizás uno mejor", augura Esteban, de 25 años y licenciado en Administración de Empresas, dispuesto a renunciar a su empleo en una consultora para aventurarse a vivir el próximo año en Nueva Zelanda.
"La idea es ir a buscar algún trabajo relacionado con lo mío y reforzar el inglés, pero sobre todo vivir una experiencia que creo me va a marcar para siempre. Es el momento justo para hacerlo porque pude ahorrar, tengo ganas, no tengo novia, y en mi empresa veo el progreso lento y el trabajo, rutinario. Me estoy aburriendo", dice Esteban.
Una apuesta seguramente impensada para los “baby boomers”, tan atados a la seguridad de un puesto. Pero cada vez más común entre los jóvenes de la llamada Generación Y que, nacidos en la década del 80 y recientemente incorporados o a punto de hacerlo al mundo laboral, presentan un desafío no menor a las organizaciones que intentan atraerlos y retenerlos.
Es que criados de la mano de las nuevas tecnologías -que dominan más que sus padres y a veces más que sus jefes- y en tiempos de inestabilidad laboral, crisis globales y locales mediante, para muchos de los jóvenes que pudieron estudiar y acceder al mundo del empleo en este milenio el proyecto laboral no parece ser lo único que sobresale en el horizonte como sucedía con generaciones anteriores.
Más allá de las obligatorias excepciones, acostumbrados a la inmediatez de Internet, a la vertiginosidad de los cambios, a vivir el hoy, asoman mucho más inquietos y más dispuestos que sus antecesores a cambiar de empleo cuando pinta el aburrimiento, escasean desafíos o la empresa no ofrece un ágil camino de ascenso. Incluso son capaces de abandonar sus trabajos para recorrer el mundo.
Así, además de preferir empleos que permitan conciliar mejor la vida personal y laboral, como su inmediatamente antecesora Generación X, habitualmente la también llamada Net Generation "privilegia a los que brindan más oportunidades de desarrollo y proyectos de trabajo de corto plazo, que permitan resultados inmediatos. Y aspiran a ascensos rápidos porque, en general, no tienen paciencia, acaso como efecto del impacto tecnológico", dice José Luis Roces, vicerrector del ITBA.
"Para ellos, la computadora es una herramienta de trabajo y de diversión, y así como están acostumbrados a apretar botones y a que la información aparezca instantáneamente, también quieren llegar más rápido a ser jefes, gerentes; y más rápido aún a hacer las tareas estratégicas, que en el lenguaje de ellos serían las más divertidas", señala Carlos Valeiro, gerente de RR.HH. de la consultora Serial de la Torre.
Además, por lo general les interesa aprender lo más posible en el menor tiempo, de manera práctica antes que teórica, y en ambientes amenos. "Suelen poner el foco en los proyectos que les den valor agregado, que les permitan aprender. Y en el entorno del grupo humano en el que van a trabajar", señala Fernando Gastrón, director de Ecosistemas, empresa especializada en brindar soluciones informáticas a otras compañías, donde el promedio de edad de los colaboradores no pasa por lejos los 30 años.
También contención
"También -agrega Gastrón-, para ellos es muy importante la presencia de un referente, un experto en la materia, que los guíe en el aprendizaje y les brinde contención." Así es como se atreven a cuestionar más a sus líderes y rechazan los estilos de conducción autoritarios, pero también valoran mucho un buen acompañamiento de sus jefes.
"Es una generación que demanda, como las anteriores, cuestiones tradicionales relativas al salario, carrera, crecimiento, etcétera, pero que requiere mucha más libertad, menos reglas, más flexibilidad. Sin embargo, esta mayor libertad también les genera más ansiedad, más angustia. Entonces, ese pedido de libertad también viene acompañado con una mayor exigencia a los jefes de contención, de ayuda, de coaching. Casi como en una relación paternal, más que de jefe-empleado", precisa Pablo Maison, director de RR.HH. de Unilever.
Por otro lado, alentados socialmente a cultivar un espíritu emprendedor, como propician muchas casas de estudio, y ante la profesionalización de las ONG, muchos de estos jóvenes optan por la camiseta de los independientes o por el trabajo en organizaciones de la sociedad civil, según advierte Roces. "Con esta generación no competimos con otras compañías, es muy raro que se vayan a la competencia, en realidad, competimos con sus ambiciones personales, como ir a trabajar en una ONG, abrir su propia empresa, o irse un año de mochileros a Europa", advierte, en la misma sintonía, Maison.
Ante el ímpetu viajero y ante la escasez de jóvenes perfiles tecnológicos, Gastrón es elocuente: "Nos ha pasado con chicos de 20, 21 años, que viven con sus padres, ganan un dinero importante y a fin de año anuncian que se van dos meses de vacaciones a Machu Picchu, seguros de que al regreso conseguirán otro trabajo. Entonces tratamos de adaptarnos a estas iniciativas y asignarles proyectos que puedan terminar en diciembre, para que enero y febrero se vayan de viaje y al volver empiecen con otro".
"Es que no tienen tanto que ver con la visión de carrera que podemos tener nosotros, eso para ellos está en otro plano, están más enfocados al desarrollo personal, la experimentación, el cambio", apunta Maison.
El entusiasmo de Esteban, que bucea en Internet buscando información sobre Nueva Zelanda y chatea con conocidos que se fueron allá, confirma la apreciación:
"Quizá cuando regrese vuelva a lo mismo, a la oficina, pero ahora me intriga saber cómo me puedo manejar en un ambiente totalmente distinto".
“Caminante no hay camino, se hace camino al andar, y al volver la vista atrás se ve la senda que nunca has de volver a pisar”
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