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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
AMERICA LATINA 2011
ARGENTINA
Como se posiciona o país em relação ao resto de América latina?
Por Rosendo Fraga
Especial para lanacion.com
Quinta feira, 13 de janeiro de 2011
A segunda feira 10 convergiu em Buenos Aires, o Subsecretario de Estado para America latina dos Estados Unidos e o novo Ministro de
Relações Exteriores do Brasil.
Foi uma circunstancia casual, porém que convida a revisar a situação da America latina ao começar 2011.
Fazer-lo, e sem subestimar a importância de nenhuns dos vinte países que integram a região, leva a analisar a situação de quatro deles (Brasil, México, Colômbia e Argentina), os que em conjunto representam entre os 70 e os 80% da região, em indicadores como população, PIB, território, etc.
A grande vantagem do Brasil no século XXI é sua riqueza em recursos naturais, ligada a sua grande população e isto lhe assegura ser uma potencia global. O relatório "Planeta Vivo" elaborado por World Word Fund em 2010, define que é o primeiro país do mundo por sua riqueza em recursos naturais, seguido por China no segundo lugar; Estados Unidos no terceiro; Rússia, no quarto e Índia, em quinto lugar. É quem possui maior riqueza em recursos naturais dos BRIC, grupo no que é o segundo PIB depois de China e a terceira população superando a Rússia. Mas em outros indicadores está na média mundial. É assim como no Índice de Desenvolvimento Humano da UN (IDH) ocupa o lugar 73 sobre 169 países e no de percepção da corrupção que elabora Transparency International, está 69 sobre 178. Aproxima-se também à média em qualidade institucional, 95 sobre 192 no Índice da International Policy Network; no PIB per capita em dólares, 71 sobre 182 para o Banco Mundial, o supera levemente no acesso a tecnologias, ocupando o lugar 61 sobre 133 países de acordo ao World Economic Forum, está no lugar 64 sobre 125 respeito da propriedade, no Property Right Index. Onde o país fica por baixo da média mundial é no Índice de Liberdade Econômica da Heritage Fundation, sendo 113 sobre 179 e sendo o 127 sobre 183 países em facilidade para iniciar negócios, para o Banco Mundial.
México, a sua vez, possui um PIB per capita melhor que o de Brasil, porém uma percepção de corrupção pior. No primeiro indicador, ocupa o lugar 53, 18 postos por cima do Brasil. Isto explica porque no Índice de Desenvolvimento Humano está também 17 postos antes. Mas em percepção de corrupção, México está 29 postos por baixo e isto se pode conferir com a forma com a que um e outro país estão enfrentando o problema para a segurança que envolve o desenvolvimento do narcotráfico. O governo brasileiro parece haver decidido enfrentar-lo antes que atinja o nível de México. Isto explica por que no Índice de Paz, que elabora The Economist,México ocupa o lugar 107 sobre 138 países, em tanto que o Brasil está no 83, 24 postos por diante. No indicador que México possui clara vantagem é no da Liberdade Econômica, posicionando-se no posto 41 sobre 179 países, o que implica 72 lugares por cima de Brasil e o mesmo acontece com a facilidade para iniciar negócios, onde México está 92 postos antes que o Brasil. Com o Nafta, a economia mexicana se abriu e seu sistema econômico em grande medida há tido a marca do norte-americano. Em troca, Brasil rejeitou o livre comercio com Estados Unidos e mantém um sistema econômico mais fechado e com maior influencia da burocracia estatal.
Colômbia é o terceiro país em população de America latina e o quarto PIB – possui um per capita similar ao do Brasil- o mesmo acontece com o Desenvolvimento Humano e com respeito do direito de propriedade. No primeiro indicador (PIB per capita) Colômbia ocupa o lugar 77 e Brasil é 71; no segundo (IDH) está no 79 e Brasil é 73 e no terceiro (propriedade), está no lugar 67 e Brasil é 64. A analogia com Brasil é uma evolução positiva para Colômbia, que faze oito anos era um país assolado pela guerrilha e o narcotráfico. Em percepção de corrupção, Colômbia está no lugar 78, isto implica 9 postos por baixo de Brasil e 20 por cima do México. Em Liberdade Econômica está no lugar 58, por baixo do México que ocupa o 41 e muito por cima do Brasil, que esta nos 113. A economia é mais aberta e procura o demorado TLC com os Estados Unidos. No indicador no que o país está muito mal qualificado é no da Paz de The Economist, no que fica no lugar 138 entre 149 países. Isto implica 55 lugares por baixo do Brasil e 9 depois de México. É que a imagem colombiana segue afetada por décadas de violento conflito interno.
Argentina é o terceiro PIB de America latina e a quarta população, com indicadores muito contraditórios. Sua grande vantagem está na riqueza em recursos naturais, já que junto com Brasil integra os dez países mais ricos do mundo nesta matéria, ocupando o lugar numero 9. Junto com Canadá e Austrália, são os países com mais riqueza em recursos naturais per capita. Em matéria de Desenvolvimento Humano, a Argentina tem uma boa posição ocupando o lugar 46, imediatamente baixo do Chile que está nos 45 e é o segundo de América latina. Nesta variável, o país está dez lugares por cima de México, 27 antes que Brasil e 33 antes que Colômbia. Porém, a sua vez, em percepção de corrupção ocupa o lugar 105 no mundo, o que implica 36 por baixo do Brasil, 27 após de Colômbia e 7 depois de México. A Argentina mostra assim uma forte contradição entre sua posição em Desenvolvimento Humano e em percepção de corrupção. Isto se confirma ao se observar que ocupa o lugar 50 sobre 155 em PIB per capita e em troca está-nos 120 de 192 em qualidade institucional. Respeito do Direito de propriedade, a Argentina está no lugar 84 sobre 125, o que implica 20 postos por baixo do Brasil, 17 depois de Colômbia e 12 por baixo de México. O mesmo acontece em liberdade econômica, indicador no qual está 86 lugares depois que México, 77 depois de Colômbia e 22 por baixo do Brasil. É assim como nas condições para atrair investimentos, a Argentina se encontra relegada no contexto latino americano, o que pode impedir aproveitar a excepcional posição em riqueza de recursos naturais.
Em conclusão: Brasil se encontra por recursos naturais e população em condiciones de ser potencia global no século XXI, tendo uma posição média em PIB per capita, corrupção e desenvolvimento humano. México, a sua vez, está por cima do Brasil em PIB per capita, desenvolvimento humano e em indicadores como liberdade econômica, porém por baixo em corrupção e paz. Colômbia se encontra numa media mundial como Brasil em PIB per capita, desenvolvimento humano e corrupção, porém por cima em liberdade econômica, embora por baixo em paz.
Colômbia se encontra numa média mundial como Brasil em PIB per capita, desenvolvimento humano e corrupção, mas por cima em liberdade econômica , embora por baixo em paz. A Argentina têm uma grande oportunidade por seus recursos naturais e sua alta posição em desenvolvimento humano, porém está pior qualificada que os outros três em corrupção, qualidade institucional, propriedade e liberdade econômica.
O autor é argentino e diretor do Centro de Estudos União para a Nova Maioria.
ARGENTINA
¿Cómo se posiciona el país en relación al resto de América latina?
Por Rosendo Fraga
Especial para lanacion.com
Jueves 13 de enero de 2011
El lunes 10, convergieron en Buenos Aires, el Subsecretario de Estado para América latina de los Estados Unidos y el nuevo Ministro de
Relaciones Exteriores de Brasil.
Fue una circunstancia casual, pero que invita a revisar la situación de América latina al comenzar 2011.
Hacerlo, y sin subestimar la importancia de ninguno de los veinte países que integran la región, lleva a analizar la situación de cuatro de ellos (Brasil, México, Colombia y la Argentina), los que en conjunto representan entre el 80 y el 70% de la región, en indicadores como población, PBI, territorio, etc.
La gran ventaja de Brasil en el siglo XXI es su riqueza en recursos naturales, unida a su gran población y ello le asegura ser una potencia global. El informe "Planeta Vivo" elaborado por World Word Fund en 2010, da cuenta que es el primer país del mundo por su riqueza en recursos naturales, seguido por China en el segundo lugar; EE.UU., en el tercero; Rusia, en el cuarto e India, en el quinto. Es el que tiene mayor riqueza en recursos naturales de los BRIC, grupo en el que es el segundo PBI por debajo de China y la tercera población superando a Rusia. Pero en otros indicadores es un promedio mundial. Es así como en el Indice de Desarrollo Humano de la UN (IDH) ocupa el lugar 73 sobre 169 países y en el de percepción de corrupción que elabora Transparency International, está en el 69 sobre 178. Se aproxima también al promedio en calidad institucional, 95 sobre 192 en el Índice de International Policy Network; en el PBI per cápita en dólares, 71 sobre 182 para el Banco Mundial, lo supera levemente en el acceso a tecnologías, ocupando el puesto 61 sobre 133 países de acuerdo al World Economic Forum, está en el lugar 64 sobre 125 en respeto de la propiedad, en el Property Right Index. Donde el país queda por debajo del promedio mundial en el Índice de Libertad Económica de la Heritage Fundation, siendo el 113 sobre 179 y siendo el 127 sobre 183 países en facilidad para iniciar negocios, para el Banco Mundial.
México, en cambio, tiene un PBI per capita mejor que el de Brasil, pero una percepción de corrupción peor. En el primer indicador, ocupa el lugar 53, 18 puestos por encima de Brasil. Ello explica porque en el Indice de Desarrollo Humano está también 17 puestos antes. Pero en percepción de corrupción, México está 29 puestos por debajo y ello se puede constatar con la forma con la que uno y otro país están enfrentando el problema para la seguridad que implica el desarrollo del narcotráfico. El gobierno brasileño parece haber decidido enfrentarlo antes que llegue al nivel de México. Esto explica por qué en el Indice de Paz, que elabora The Economist,México ocupa el lugar 107 sobre 138 países, mientras que Brasil está en el 83, 24 puestos por delante. En el indicador que México saca clara ventaja es en el de Libertad Económica, ubicándose en el puesto 41 sobre 179 países, lo que implica 72 puestos por encima de Brasil y lo mismo sucede con la facilidad para iniciar negocios, donde México está 92 puestos antes que Brasil. Con el Nafta, la economía mexicana se abrió y su sistema económico en gran medida ha tenido la impronta del norteamericano. En cambio, Brasil rechazo el libre comercio con EE.UU. y mantiene un sistema económico más cerrado y con más influencia de la burocracia estatal.
Colombia es el tercer país en población de América latina y el cuarto PBI - lo tiene per cápita similar al de Brasil- lo mismo sucede con el Desarrollo Humano y con respecto del derecho de propiedad. En el primer indicador (PBI per cápita), Colombia ocupa el lugar 77 y Brasil es 71; en el segundo (IDH) está en el 79 y Brasil es 73 y en el tercero (propiedad), está en el lugar 67 y Brasil es 64. La analogía con Brasil es una evolución positiva para Colombia, que ocho años atrás era un país azotado por la guerrilla y el narcotráfico. En percepción de corrupción, Colombia está en el lugar 78, ello implica 9 puestos por debajo de Brasil y 20 por encima de México. En Libertad Económica está en el lugar 58, bastante por debajo de México que ocupa el 41 y muy por encima de Brasil, que está en el 113. En facilidad para iniciar negocios, está sólo cuatro lugares por debajo de México y 92 antes que Brasil. La economía es más abierta y busca el demorado TLC con EE.UU. En el indicador en el que el país está muy mal calificado es en el de Paz de The Economist, en el que queda en el lugar 138 sobre 149 países. Ello implica 55 lugares por debajo de Brasil y 9 por detrás de México. Es que la imagen colombiana sigue afectada por décadas de violento conflicto interno.
La Argentina es el tercer PBI de América latina y la cuarta población, con indicadores muy contradictorios. Su gran ventaja está en la riqueza en recursos naturales, ya que junto con Brasil integra los diez países más ricos del mundo en esta materia, ocupando el lugar número 9. Junto con Canadá y Australia, son los países con más riqueza en recursos naturales per cápita. En materia de Desarrollo Humano, la Argentina tiene una buena posición ocupando el lugar 46, inmediatamente debajo de Chile que está en el 45 y es el segundo de América latina. En esta variable, el país está diez lugares por encima de México, 27 antes que Brasil y 33 antes que Colombia. Pero, en cambio, en percepción de corrupción ocupa el lugar 105 del mundo, lo que implica 36 por debajo de Brasil, 27 por detrás de Colombia y 7 después de México. La Argentina muestra así una fuerte contradicción entre su posición en Desarrollo Humano y en percepción de corrupción. Ello se corrobora, al observarse que ocupa el lugar 50 sobre 155 en PBI per capita y en cambio está en el 120 sobre 192 en calidad institucional. Respecto del derecho de propiedad, la Argentina está en el puesto 84 sobre 125, lo que implica 20 puestos por debajo de Brasil, 17 después que Colombia y 12 por debajo de México. Lo mismo sucede en libertad económica, indicador en el cual está 86 lugares después que México, 77 luego de Colombia y 22 por debajo de Brasil. Es así como en las condiciones para atraer inversiones, la Argentina se encuentra relegada en el contexto latinoamericano, lo que puede impedir aprovechar la excepcional posición en riqueza de recursos naturales.
En conclusión: Brasil se encuentra por recursos naturales y población en condiciones de ser potencia global en el siglo XXI, teniendo una posición promedio en PBI per cápita, corrupción y desarrollo humano. México, por su parte, está por encima de Brasil en PBI per cápita, desarrollo humano y en indicadores como libertad económica, pero por debajo en corrupción y paz. Colombia se encuentra en un promedio mundial como Brasil en PBI per cápita, desarrollo humano y corrupción, pero por encima en libertad económica, aunque por debajo en paz. La Argentina tiene una gran oportunidad por sus recursos naturales y su alta posición en desarrollo humano, pero está peor calificada que los otros tres en corrupción, calidad institucional, propiedad y libertad económica.
El autor es director del Centro de Estudios Unión para la Nueva Mayoría
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