
Translate
quarta-feira, 2 de dezembro de 2009
ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

“Los productores de alimentos en pequeña escala son aquellos hombres y mujeres que cultivan y cosechan alimentos y productos maderables, lo mismo que ganado, pescado y muchos otros organismos acuáticos. Entre ellos se incluye a los pequeños propietarios campesinos, a los granjeros y ganaderos familiares, a los pastores, a los pescadores artesanales y a los campesinos, trabajadores, jardineros, pobladores de bosques sin tierra, a los pueblos indígenas, cazadores y recolectores, así como a todos los usufructuarios en pequeña escala de los recursos naturales para la producción de alimentos”. —
Michele Pimbert.
Traducción al español: Octavio Rosas Landa Ramos.
domingo, 29 de novembro de 2009
ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

Sexta Feira 27/11/2009
NANOTECNOLOGIA
Cuidado com as nano partículas de dióxido de titânio nos cosméticos.
Você perguntará, com justa causa, que são nano partículas?
É verdade, você não foi informado, ainda, onde e de que forma consume nanotecnologia
Porém, tenha cuidado...
Podem ocasionar danos no ADN:
Um estudo realizado por cientistas do Jonson Comprehensive Cancer Center da UCLA (nos Estados Unidos) têm demonstrado que as nano partículas de dióxido de titânio (TiO2) presentes em produtos muito comuns, como os cosméticos ou os bronzeadores, causam dano genético sistêmico em ratos.
Segundo os cientistas, concretamente estas nano partículas induziram rupturas nas cepas do ADN e também causaram dano cromossômico e inflamação, assim como aumentaram o risco de câncer nos animais. Este estudo é o primeiro que demonstram que as nano partículas podem ter um efeito nocivo.
Os problemas que geram, explicam os investigadores, devem a que as nano partículas se acumulam em diversos órgãos porque o corpo não conta com um meio efetivo para eliminar-las. Ao ser tão pequenas, ademais, podem ir até qualquer parte do corpo, incluso atravessar as células, em cujo interior interferem com mecanismos sub-celulares.
Até agora, se havia acreditado que as nano partículas não eram tóxicas porque não produzem reações químicas. Sem embargo, este descobrimento alerta de sua periculosidade.
Podem danar o meio ambiente:
Uma equipe de investigadores estadunidenses comunicou hoje que as nano partículas que se estão incorporando na atualidade aos cosméticos, aos filtros solares e a centenas de outros produtos de cuidado pessoal podem ser prejudiciais para o meio ambiente, e para comprovar-lo tem utilizado micróbios aquáticos como “sinal de alerta”. O informe foi apresentado no 237º Encontro Nacional da Sociedade Química Americana.
No mercado há já centenas de produtos que utilizam partículas microscópicas de aproximadamente 1/5.000 vezes o diâmetro de um cabelo humano. Ademais muitos mais produtos estão prontos para sua estréia pelo que os cientistas estão tratando evitar antecipadamente efeitos indesejados sobre a saúde e o meio ambiente. Assim o reflete uma das quase duas dúzias de trabalhos apresentados no 237º Encontro Nacional da Sociedade Química Americana, na que os cientistas têm debatido sobre os efeitos meio ambientais e sobre a saúde humana da nano tecnologia.
O estudo, realizado por Cyndee Gruden e Olga Mileyeva-Biebesheimer da Universidade de Toledo (Ohio, EE UU), se tem focado nas partículas de nano-dióxido de titânio (nano-TiO2) presentes em cosméticos, filtros solares e outros produtos de cuidado pessoal. As partículas se incorporam a estes produtos por seus efeitos sumamente benéficos à hora de bloquear os raios ultravioletas na luz do sol. A exposição excessiva a esta última pode causar o envelhecimento prematuro da pele, ademais de câncer de pele.
Gruden explica que as partículas desaparecem pelos esgotos das casas ao banhar-se as pessoas e acabam nas estações depuradoras municipais. A partir dai, podem alcançar lagos, rios e outras fontes de água nas quais os microorganismos desempenham um papel fundamental à hora de manter um meio-ambiente saudável.
"Quando chegam a um lago, que sucede?", se pergunta Gruden. "Penetram num organismo ou se unem a ele? Quiçá o matam, ou não tem nada a ver com ele. Estas são perguntas importantes para determinar os efeitos que podem ter as nano partículas no meio ambiente. Na atualidade, não temos certeza alguma sobre as respostas".
Gruden têm estudado a sobrevivência da bactéria Escherichia coli (E. coli) quando se expõe em cultivos de laboratório a diversas quantidades de nano-TiO2. A investigadora tem achado reduções surpreendentemente elevadas na sobrevivência de mostras expostas a pequenas concentrações de nano partículas durante menos de uma hora. “Têm-me surpreendido o rápido que tem sido o efeito”, afirma. Estes achados abrem a porta a outras investigações no futuro, incluindo estudos para determinar se no entorno natural se produzem os mesmos efeitos.
O método de Gruden para identificar o dano produzido pelas nano partículas utiliza a fluorescência para identificar em que momento a membrana celular dos micróbios se vê prejudicada. Quando as membranas, que são uma parte decisiva do micróbio, sofrem um dano, as células emitem um tênue brilho vermelho. "Os métodos baseados na fluorescência nos permitem obter resultados mais rapidamente, e quiçá com uma maior sensibilidade", afirma, agregando que este pranteio poderia acelerar os esforços científicos para compreender o umbral no que as nano partículas se tornem tóxicas para os micróbios.
Num segundo estudo sobre nano toxicidade no Encontro Nacional da SQA, científicos de Utah (EE UU) têm descrito o desenvolvimento dum novo bíosensor que lança lampejos como um faro quando detecta nano partículas no entorno.
Anne Anderson e seus companheiros da Universidade do Estado de Utah têm introduzido genes numa cepa de Pseudômonas putida (P. putida) -um micróbio benéfico para a terra- de maneira que emite luz quando entra em contacto com nano partículas de metais pesados. Em seu estado normal, a bactéria brilha com intensidade. Este brilho se debilita com a exposição a substâncias tóxicas.
“A novidade do biosensor é que somos capazes de conseguir respostas muito, muito rapidamente, afirma, e podemos conseguir essas respostas em ausência de outros fatores que poderiam unir se aos compostos problemáticos”. Anderson sinala que as apresentações tradicionais à hora de medir o crescimento celular bacteriano podem levar dois dias. "Num abrir e fechar de olhos pode ver-se como algumas destas coisas têm lugar”, indica.
O grupo de Anderson descobriu que a P. putida não pode tolerar as nano partículas de prata, de óxido de cobre nem de óxido de zinco. A toxicidade se produz a níveis tão baixos como uns microgramas por litro. Isso equivale a duas ou três gotas de água numa piscina olímpica. Anderson adverte que isto poderia representar um perigo para a vida aquática. "Se enxergamos no nível de risco do cobre para os peixes e para outros organismos aquáticos da Agência de Proteção Meio ambiental, estamos nesse ponto de toxicidade".
Anderson afirma que existe um grande debate na comunidade científica sobre a toxicidade das nano partículas. Alguns científicos acreditam que as nano partículas da natureza se agregam ou se unem ao lodo e/ou a outra matéria orgânica, reduzindo enormemente sua toxicidade. "Não sabemos se isso é verdade ou não", sinala. De maneira que outros membros deste grupo de investigação de Utah já estão investigando esse aspecto da questão.
Embora em última instância é o público o responsável de compreender os riscos dos produtos de consumo, afirma Gruden, a ciência desempenha um grande papel à hora de destacar os possíveis riscos. "O trabalho dos cientistas é realizar uma boa investigação e deixar que os descobrimentos falem por si só", sinala, e até o momento as promessas da nano tecnologia exigem mais avaliação. "Ao dia de hoje não está claro se os benefícios da nano tecnologia superam aos riscos que se associam à liberação ao meio ambiente e à exposição às nano partículas", conclui a investigadora.
Viernes, 27/11/09: Versión en Espanhol.
Cuidado con las nano partículas de dióxido de titanio en los cosméticos
Pueden ocasionar daños en el ADN:
Un estudio realizado por científicos del Jonson Comprehensive Cancer Center de la UCLA (en Estados Unidos) ha demostrado que las nanopartículas de dióxido de titanio (TiO2) presentes en productos muy comunes, como los cosméticos o los bronceadores, causan daño genético sistémico en ratones.
Según los científicos, concretamente estas nanopartículas indujeron roturas en las cepas del ADN y también causaron daño cromosómico e inflamación, así como aumentaron el riesgo de cáncer en los animales. Este estudio es el primero que demuestra que las nanopartículas pueden tener un efecto nocivo.
Los problemas que generan, explican los investigadores, de deben a que las nanopartículas se acumulan en diversos órganos porque el cuerpo no cuenta con un medio efectivo para eliminarlas. Al ser tan pequeñas, además, pueden ir hasta cualquier parte del cuerpo, incluso atravesar las células, en cuyo interior interfieren con mecanismos subcelulares.
Hasta ahora, se había creído que las nanopartículas no eran tóxicas porque no producían reacciones químicas. Sin embargo, este descubrimiento alerta de su peligrosidad.
Pueden dañar el medio ambiente:
Un equipo de investigadores estadounidenses ha comunicado hoy que las nanopartículas que se están añadiendo en la actualidad a los cosméticos, a los filtros solares y a centenares de otros productos de cuidado personal pueden ser perjudiciales para el medioambiente, y para comprobarlo han utilizado microbios acuáticos como “señal de alerta”. El informe se ha presentado en el 237º Encuentro Nacional de la Sociedad Química Americana.
En el mercado hay ya cientos de productos que utilizan partículas microscópicas de aproximadamente 1/5.000 veces el diámetro de un cabello humano. Además muchos más productos están listos para su estreno, por lo que los científicos están tratando de evitar de antemano efectos indeseados sobre la salud y el medioambiente. Así lo refleja una de las casi dos docenas de ponencias presentadas en el 237º Encuentro Nacional de la Sociedad Química Americana, en la que los científicos han debatido sobre los efectos medioambientales y sobre la salud humana de la nanotecnología.
El estudio, realizado por Cyndee Gruden y Olga Mileyeva-Biebesheimer de la Universidad de Toledo (Ohio, EE UU), se ha centrado en las partículas de nano-dióxido de titanio (nano-TiO2) presentes en cosméticos, filtros solares y otros productos de cuidado personal. Las partículas se añaden a esos productos por sus efectos sumamente beneficiosos a la hora de bloquear los rayos ultravioletas en la luz del sol. La exposición excesiva a esta última puede causar el envejecimiento prematuro de la piel, además de cáncer de piel.
Gruden explica que las partículas desaparecen por los desagües de las casas al bañarse las personas y acaban en las estaciones depuradoras municipales. A partir de ahí, pueden alcanzar lagos, ríos y otras fuentes de agua en las que los microorganismos desempeñan un papel fundamental a la hora de mantener un medioambiente saludable.
"Cuando llegan a un lago, ¿qué sucede?", se pregunta Gruden. "¿Penetran en un organismo o se unen a él? Quizás lo matan, o no tienen nada que ver con él. Estas son preguntas importantes para determinar los efectos que pueden tener las nanopartículas en el medioambiente. En la actualidad, no tenemos certeza alguna sobre las respuestas".
Gruden ha estudiado la supervivencia de la bacteria Escherichia coli (E. coli) cuando se expone en cultivos de laboratorio a diversas cantidades de nano-TiO2. La investigadora ha hallado reducciones sorprendentemente elevadas en la supervivencia de muestras expuestas a pequeñas concentraciones de nanopartículas durante menos de una hora. “Me ha sorprendido lo rápido que ha sido el efecto”, afirma. Estos hallazgos abren la puerta a otras investigaciones en el futuro, incluyendo estudios para determinar si en el entorno natural se producen los mismos efectos.
El método de Gruden para identificar el daño producido por las nanopartículas utiliza la fluorescencia para identificar en qué momento la membrana celular de los microbios se ve perjudicada. Cuando las membranas, que son una parte decisiva del microbio, sufren un daño, las células emiten un tenue brillo rojo. "Los métodos basados en la fluorescencia nos permiten obtener resultados más rápidamente, y quizá con una mayor sensibilidad", afirma, añadiendo que este planteamiento podría acelerar los esfuerzos científicos para comprender el umbral en el que las nanopartículas se vuelven tóxicas para los microbios.
En un segundo estudio sobre nanotoxicidad en el Encuentro Nacional de la SQA, científicos de Utah (EE UU) han descrito el desarrollo de un nuevo biosensor que lanza destellos como un faro cuando detecta nanopartículas en el entorno.
Anne Anderson y sus compañeros de la Universidad del Estado de Utah han introducido genes en una cepa de Pseudomonas putida (P. putida) -un microbio beneficioso para la tierra- de manera que emite luz cuando entra en contacto con nanopartículas de metales pesados. En su estado sano normal, la bacteria brilla con intensidad. Este brillo se debilita con la exposición a sustancias tóxicas.
"La novedad del biosensor es que somos capaces de conseguir respuestas muy, muy rápidamente", afirma, y podemos conseguir esas respuestas en ausencia de otros factores que podrían unirse a los compuestos problemáticos". Anderson sañala que los planteamientos tradicionales a la hora de medir el crecimiento celular bacteriano pueden llevar dos días. "En un abrir y cerrar de ojos puede verse cómo algunas de estas cosas tienen lugar”, indica.
El grupo de Anderson ha descubierto que la P. putida no puede tolerar las nanopartículas de plata, de óxido de cobre ni de óxido de zinc. La toxicidad se produjo a niveles tan bajos como unos microgramos por litro. Eso equivale a dos o tres gotas de agua en una piscina olímpica. Anderson advierte que esto podría representar un peligro para la vida acuática. "Si os fijáis en el nivel de riesgo del cobre para el pescado y para otros organismos acuáticos de la Agencia de Protección Medioambiental, estáis en ese punto de toxicidad".
Anderson afirma que existe un gran debate en la comunidad científica sobre la toxicidad de las nanopartículas. Algunos científicos creen que las nanopartículas de la naturaleza se agregan o se unen al cieno y/o a otra materia orgánica, reduciendo enormemente su toxicidad. "No sabemos si eso es verdad o no", señala. De manera que otros miembros de este grupo de investigación de Utah ya están investigando ese aspecto de la cuestión.
Aunque en última instancia es el público el responsable de comprender los riesgos de los productos de consumo, afirma Gruden, la ciencia desempeña un gran papel a la hora de destacar los posibles riesgos. "El trabajo de los científicos es realizar una buena investigación y dejar que los hallazgos hablen por sí solos", señala, y hasta el momento las promesas de la nanotecnología exigen más evaluación. "A día de hoy no está claro si los beneficios de la nanotecnología superan a los riesgos que se asocian a la liberación al medioambiente y a la exposición a las nanopartículas", concluye la investigadora.
sexta-feira, 27 de novembro de 2009
ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

El círculo latinoamericano
SOLEDAD GALLEGO-DIAZ 27/11/2009
Cuando están a punto de cumplirse en 2010 los 200 años del arranque de las independencias, BABELIA convoca en su número de mañana a grandes nombres de la cultura de América Latina para mostrar la realidad del continente y para pensarlo de nuevo. Escriben: Martín Caparrós, Horacio Castellanos Moya, Carlos Fuentes, Soledad Gallego-Díaz, Felipe González, Sergio González Rodríguez, Wendy Guerra, Ricardo Lagos, Alberto Manguel, Carlos Monsiváis, Mayra Montero, Antonio Muñoz Molina, Edmundo Paz Soldán, Marcelo Piñeyro, Laura Restrepo, Rodrigo Rey Rosa, Santiago Roncagliolo, Juan Gabriel Vásquez y Jorge Volpi.
En la última edición del Foro Iberoamérica, una institución privada que reúne cada año, a puerta cerrada, a intelectuales, empresarios y políticos de América Latina para que intercambien información y opiniones, no se habló prácticamente para nada de Europa y poco de Estados Unidos. Fue la relación con Asia la que centró todos los análisis, porque es esa relación la que está cambiando la realidad y el futuro de América Latina y ése es el dato que se ha convertido en el elemento diferenciador entre el siglo XX y el siglo XXI en este continente.
La relación comercial con Asia, especialmente con China, ofrece una nueva oportunidad, abre una nueva ventana de modernización en el siglo XXI para que América Latina realice las reformas imprescindibles que le permitan engancharse a la globalización y toda la región quiere participar en ese movimiento. Estados Unidos sigue siendo un socio muy importante y presente, pero está absorbido en nuevas tareas, oculto, en cierta forma, y Europa, cada día más ausente, se limita a mantener en la región su tambaleante perfil cultural. El siglo XX, cuyo mejor balance en América Latina fue el esplendoroso estallido de su literatura, pero que frustró casi todas las esperanzas del continente, ha dejado paso a un siglo XXI con protagonistas desconocidos y con un nuevo renacer de grandes promesas.
Los datos son apabullantes. China se convirtió en 2008 en el segundo socio comercial de América Latina, sólo por detrás de Estados Unidos, y su hambre de materias primas (desde petróleo a soja, pasando por el cobre) ha condicionado el precio al alza de lo que representa el 60% de las exportaciones latinoamericanas. Buena parte de los ingresos de Chile, por ejemplo, depende de la velocidad a la que China extienda sus líneas de teléfono. Asia es ya el segundo mercado de Perú. En 1995 el intercambio comercial entre la región y China era de 8.400 millones de dólares. En 2008 superó los 100.000 millones. "Da la impresión de que la prosperidad de buena parte de América Latina depende de China, pero no estaría de más recordar que China es un país sin sistema de mercado, ni sistema democrático, ni imperio de la ley", apuntó, de forma inquietante, uno de los participantes en el mencionado foro.
La apertura de los mercados asiáticos ha coincidido con otros dos elementos importantes. La gran mayoría de los países latinoamericanos son democracias, más o menos imperfectas, pero democracias. Y también por primera vez existe una conciencia global de que uno de los grandes males de la región es la brutal desigualdad que padece y que lastra cualquier esperanza de futuro.
Dentro de ese despertar de una conciencia social de inclusión figura, de manera muy destacada, la irrupción del indigenismo, un movimiento muy vigoroso en prácticamente toda América Latina, que ha logrado entrar en el escenario político. El indigenismo logró su primer éxito con la elección de Evo Morales en Bolivia, pero no está reducido a los países andinos (Ecuador y Perú) sino que reclama protagonismo en muchos otros puntos de la región, desde Brasil y Chile (con una población significativa de mapuches) hasta toda Centroamérica.
El indigenismo aboga por una cosmovisión distinta, especialmente una relación con la tierra y una protección medioambiental casi radical, pero no implica la existencia de un movimiento político único, porque entre las distintas etnias existen diferencias considerables. La gran duda que se plantea es si es posible hacer compatible progresivamente esa cosmovisión con una sociedad socialdemócrata, como pretenden algunos. Las demandas de los indígenas, afirman los defensores de esta línea, se parecen mucho a las del resto de la sociedad, inclusión, participación y mejora de la calidad de vida, y pueden ser satisfechas de la misma manera. En cualquier caso, lo que está claro es que el indigenismo llegó a finales del XX para quedarse y que ya no será posible en el siglo XXI prescindir de su papel político.
"Éstos son unos años decisivos para equilibrar las décadas perdidas en el siglo XX y por primera vez prácticamente todos los países latinoamericanos tienen regímenes democráticos y modelos económicos más abiertos y capaces de aprovechar la ocasión", asegura Enrique Iglesias, secretario general de las Cumbres Iberoamericanas. "América Latina tiene que conseguir romper el círculo de la pobreza y la exclusión y ya no hay casi nadie que no admita que será imposible lograr avances mientras que América Latina siga siendo la región más desigual del mundo, la que presenta unos niveles de distribución de riqueza más injustos", comenta Alicia Bárcena, secretaria general de la Comisión Económica para América Latina y el Caribe (Cepal).
El 34% de la población de América Latina cae bajo los niveles de la pobreza (unos 189 millones de personas) y aproximadamente un 13,7% (76 millones) directamente en los de la pura indigencia, según datos de Cepal. Aun así, 41 millones de personas habían conseguido superar la pobreza entre 2002 y 2008. La actual crisis ha vuelto a hacer retroceder a nueve millones, pero, pese a todo, el impacto ha sido menor que en ocasiones anteriores y la región ha conseguido mantener el poder adquisitivo de las remuneraciones y bajas tasas de inflación.
"Esto demuestra que se puede crecer y redistribuir, expandir el gasto social y tener prudencia fiscal para mejorar las condiciones de la población de manera significativa. América Latina no está condenada a ser pobre ni injusta", declaró Bárcena en la presentación de su último informe.
El debate no se plantea sobre la necesidad de promover esa rápida transformación social, sino sobre si existen dos posibles modelos a seguir, dos bloques contrapuestos: el que representa Venezuela, con Bolivia y Ecuador, y el que lidera Brasil, con Chile y Uruguay. Desde el punto de vista político, los dos modelos parecen enfrentados. Uno, con el presidente venezolano, Hugo Chávez, al frente, apuesta por un Estado omnipresente, con el mercado subordinado, y otro, con el presidente Lula como su mejor intérprete, por una línea de inspiración socialdemócrata, en la que el mercado es un colaborador imprescindible y bienvenido.
Lo que no parece tan claro es que esos enfoques se traduzcan en dos bloques reales. Dentro del Alba (Iniciativa Bolivariana) de Chávez las cosas no funcionan con la disciplina que algunos creen. De hecho, el presidente de Ecuador, Rafael Correa, va bastante a su aire. Brasil, por su parte, sencillamente no pretende encabezar ningún bloque, sino ejercer un liderazgo regional, suave y consensuado.
Alicia Bárcena no cree tampoco mucho en esa dicotomía desde un punto de vista estrictamente económico. "Hay enfoques distintos, yo no diría que modelos diferentes ni bloques. Lo fundamental es que todos los gobiernos, de una forma u otra, aumentan el gasto social. Ya hay 37 países que tienen programas de transferencias condicionadas y, algo que es muy importante, ocho países aplican ya una política de salario mínimo", asegura Bárcena.
La secretaria general de Cepal apunta otro elemento que va a influir poderosamente en la transformación latinoamericana: el cambio demográfico. En 1975, América Latina tenía un 40% de su población en la banda entre 0 y 14 años. En 2009, ha pasado a ser un 29% y, según las previsiones, para 2035, el promedio será de un 20%. Eso significa que habrá menos dependientes y más recursos.
La reducción del índice de natalidad reducirá también probablemente los índices de migración. Entre la II Guerra Mundial y hoy, más de cien millones de latinoamericanos abandonaron sus lugares de origen. Cerca de 45 millones (sobre todo mexicanos y centroamericanos) viven en Estados Unidos, donde suponen el 41% de los empleos en las granjas y el 28% del personal de limpieza. Pero no ha sido Estados Unidos (ni España, en los años 2000) el único país de destino y muchas veces se olvida el movimiento migratorio dentro de la propia región: dos millones de bolivianos, por ejemplo, viven en otros países de América Latina.
La nueva etapa latinoamericana deberá plantearse también, probablemente, el papel de México, un gran país latino situado en América del Norte. México contempló con inquietud la decisión de Itamaraty (como se conoce al poderoso Ministerio de Relaciones Exteriores de Brasil) de crear un departamento denominado "Suramérica" y un nuevo organismo llamado Unasur, que le deja fuera políticamente. Las autoridades mexicanas admiten que tiene una agenda económica, comercial e, incluso, política mucho más relacionada con Estados Unidos y el Caribe que con América del Sur, pero luchan por no quedarse completamente arrinconadas y participar en algunos foros comunes, sobre todo el llamado proceso de Río. Lo cierto es que no es posible entender América Latina sin la aportación literaria, política e intelectual de México, que es, además, el caso más destacado de mestizaje racial. México, asegura su actual presidente, Felipe Calderón, ha demostrado su vocación "latinoamericana".
El creciente papel internacional de Brasil es contemplado con algún asombro en otros países latinoamericanos, sobre todo en Argentina, muy reacia a aceptar un liderazgo regional brasileño. Pero Brasil, quiera o no Buenos Aires, es el protagonista de un despegue formidable y de una gran estabilidad política y se ha convertido de la noche a la mañana en una potencia mundial, empeñada en representar un papel en el concierto internacional. Brasilia, que reclama una silla en el Consejo de Seguridad de la ONU, algo impensable hace pocos años, sabe que para alcanzar ese protagonismo necesita ejercer liderazgo regional y se esfuerza en ejercerlo de una manera amistosa y, en lo posible, a través de organismos multilaterales.
La aparición de China como gran socio comercial y de Brasil como líder regional es contemplada con atención en Estados Unidos, que tradicionalmente ha ejercido su influencia en América Latina. Pensar que Washington ha perdido su interés en un área de la que sigue siendo el principal socio y de la que depende para el 50% de sus importaciones de petróleo sería muy arriesgado. Lo que es cierto es que Estados Unidos tiene que atender importantes crisis en otras zonas del mundo y que el fin de la guerra fría ha hecho que no exista ninguna amenaza en la zona. Nadie ha visto un barco de guerra chino en América Latina y los buques rusos que amarran en puertos venezolanos son mercantes que intentan hacer comercio.
En cualquier caso, la presencia de Asia y el papel de Brasil han cambiado la influencia dominante de Estados Unidos y su primacía diplomática en el área, lo que probablemente ayude también a cambiar, con el paso del tiempo, su imagen en América Latina, que sigue siendo negativa. El elemento decisorio será la salida que se encuentre para el régimen cubano, cuya revolución fue seguramente el hecho más relevante para América Latina en el siglo XX, pero ya no desempeña, ni remotamente, ese papel en el XXI. Encontrar una salida razonable es, sin embargo, imperativo para el conjunto del continente, porque Fidel Castro sigue despertando simpatías y apoyos, aunque sean más sentimentales que políticos.
Más importante que Cuba para América Latina en estos momentos es el problema creciente del crimen organizado y el narcotráfico. La región está considerada como la más violenta del mundo, no porque sea escenario de guerras, sino porque sus niveles de inseguridad y homicidio son tres veces superiores a la media mundial. La violencia es un problema que afecta al desarrollo de los negocios, al turismo y a las inversiones en prácticamente todos los países latinoamericanos (excepción hecha de Chile, Uruguay y Costa Rica, en niveles comparables a los europeos). El grado de impunidad, ligada también a la corrupción de policías, jueces y políticos, hace que la confianza en las fuerzas de seguridad y en la justicia sea también una de las más bajas del mundo. La única forma de combatirla eficazmente, según los expertos, es mejorar los niveles de inclusión y de igualdad, con lo que se cierra el círculo.
'El círculo latinoamericano' es un reportaje de Babelia del sábado 28 de noviembre de 2009.
ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

A nanotecnología e os negócios
Scott E. Rickert escreve em Industry Week -um reconhecido semanário de negócios na indústria dos Estados Unidos- : "Você ainda não está defasado. Ainda não. Porém o relógio já está em marcha. Se você não está começando a estudar as formas nas que a nanotecnologia afetará o seu negócio, começando com seus produtos... está ficando atrás. A nanotecnologia está aqui e agora em produtos convencionais. É tempo de que se suba a bordo".
De acordo com um recente estudo de Lux Research, as empresas norte-americanas gastaram $1.7 bilhão em investigação em nanotecnologia durante 2004 e para o presente au se vai pelo caminho de superar amplamente estas cifras. Inclusive o mais impressionante é que 30% das companhias que formam parte do Dow Jones Industrial Average, incluindo nomes como DuPont, Volkswagen, Merck e General Electric, tem anunciado alianças com empresas de nanotecnologia
Espanhol
Scott E. Rickert escribe en Industry Week -un reconocido semanario de negocios en la industria de los Estados Unidos- : "Usted todavía no está desfasado. Todavía no. Pero el reloj ya está en marcha. Si usted no está empezando a estudiar ya las formas en las que la nanotecnología afectará a su negocio, comenzando con sus productos... se está quedando atrás. La nanotecnología está aquí y ahora en productos convencionales. Es tiempo de que se suba a bordo".
De acuerdo con un recente estudio de Lux Research, las empresas norteamericanas gastaron $1.7 billón en investigación en nanotecnología durante 2004 y para el presente año se va por el camino de superar ampliamente estas cifras. Incluso más impresionante es que el 30% de las compañías que forman parte del Dow Jones Industrial Average, incluyendo nombres como DuPont, Volkswagen, Merck y General Electric, han anunciado alianzas con empresas de nanotecnología.
quinta-feira, 26 de novembro de 2009
ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

A ONU vê incoerências na ISO 26000
Esta semana se difundiu por distintos âmbitos uma carta de John Ruggie, representante do Secretário Geral da ONU para Assuntos de Direitos Humanos e Empresas Multinacionais, na que critica certo enfoques do rascunho da próxima Guia ISO 26000. Embora destaque que a Guia sinale aos Direitos Humanos como parte substancial da RSE, o experto sustem que vincular a responsabilidade social a um conceito tão ambíguo e manipulável como a “esfera de influência” das empresas lhe resta coerência à ferramenta, e não condiz com os lineamentos da ONU em Direitos Humanos. Em sua visão, não se pode atribuir responsabilidades sobre a base dum conceito tão débil.
Para Ruggie, é uma boa iniciativa que a ISO gere uma ferramenta de promoção como esta; considera que em linhas gerais está em sintonia com os mandatos da ONU sobre Direitos Humanos e Empresa mas, a sua vez, analisa algumas "inconsistências" que a seu entender tem a Guia no momento de delimitar a responsabilidade das empresas em assuntos sociais e de Direitos Humanos.
A referencia ao conceito de "esfera de influência" na seção de direitos humanos corresponde em linhas gerais com a forma em que se descreve no marco da ONU: a saber, que pode ser uma ferramenta útil na identificação de oportunidades de apoiar os direitos humanos, porém que a influência de por se não é uma base adequada sobre a que atribuir responsabilidades específicas em matéria social às empresas", enfatiza num dos parágrafos da carta.
Para o também acadêmico de Harvard "o projeto de orientação é internamente incoerente neste tema, e mais além da Seção de Direitos Humanos, o resto é incompatível com o marco da ONU neste âmbito. Isto vai enviar mensagens contraditórios e confusas a empresas que buscam compreender suas responsabilidades sociais, e sobre as quais os interessados tratam de fazer que rendam contas".
Ruggie também adverte que esta ambigüidade pode ser perigosa no que atinge ao vínculo de "influência" das empresas por sobre os Governos.
"A fusão da influência e responsabilidade em algumas partes do documento de orientação é contraria ao marco da ONU. No marco, o alcance da responsabilidade duma empresa se determina pelo impacto de suas atividades sobre os direitos humanos, e por como a empresa pode contribuir ao abuso através das relações conectadas a suas atividades", conclui o polêmico texto do assessor de Ban Ki-moon.
Fonte: Comunicar-se
ONU ve incoherencias en la ISO 26000
Esta semana se difundió por distintos ámbitos una carta de John Ruggie, representante del Secretario General de la ONU para Asuntos de Derechos Humanos y Empresas Multinacionales, en la que critica ciertos enfoques del borrador de la próxima Guía ISO 26000. Aunque destaca que la Guía señale a los Derechos Humanos como parte sustancial de la RSE, el experto sostiene que vincular la responsabilidad social a un concepto tan ambiguo y manipulable como la “esfera de influencia” de las empresas le quita coherencia a la herramienta, y no condice con los lineamientos de la ONU en Derechos Humanos. En su visión, no se puede atribuir responsabilidades sobre la base de un concepto tan débil.
Para Ruggie, es una buena iniciativa que la ISO genere una herramienta de promoción como ésta; considera que en líneas generales está en sintonia con los mandatos de la ONU sobre Derechos Humanos y Empresa pero, a la vez, analiza algunas "inconsistencias" que a su entender tiene la Guía a la hora de delimitar la responsabilidad de las empresas en asuntos sociales y de Derechos Humanos.
"La referencia al concepto de "esfera de influencia" en la sección de derechos humanos corresponde en líneas generales con la forma en que se describe en el marco de la ONU: a saber, que puede ser una herramienta útil en la identificación de oportunidades de apoyar los derechos humanos, pero que la influencia de por sí no es una base adecuada sobre la que atribuir responsabilidades específicas en materia social a las empresas", enfatiza en uno de los párrafos de la carta.
Para el también académico de Harvard "el proyecto de orientación es internamente incoherente en este tema, y más allá de la Sección de Derechos Humanos, el resto es incompatible con el marco de la ONU en este ámbito. Esto va a enviar mensajes contradictorios y confusos a empresas que buscan comprender sus responsabilidades sociales, y sobre las cuales los interesados tratan de hacer que rindan cuentas".
Ruggie también advierte que esta ambigüedad puede ser peligrosa en lo que atañe al vínculo de "influencia" de las empresas por sobre los Gobiernos.
"La fusión de la influencia y responsabilidad en algunas partes del documento de orientación es contraria al marco de la ONU. En el marco, el alcance de la responsabilidad de una empresa se determina por el impacto de sus actividades sobre los derechos humanos, y por cómo la empresa puede contribuir al abuso a través de las relaciones conectadas a sus actividades", concluye el polémico texto del asesor de Ban Ki-moon.
LA RECOMENDACIÓN DIARIA
LA RECOMENDACIÓN DIARIA resistencia a los antimicrobianos , mejor que resistencia antimicrobiana Resistencia a los antimicrobianos , no...
-
A Guerra da água começa: Os primeiros passos o dão as grandes empresas FONTE: TARINGA.NET Faz anos, cada certo tempo, surge timidamente uma ...
-
Sistema de produção Toyota - Versão em Português Autor: M.C. Juan Alejandro Garza Rodríguez Eliminar t...
-
O PENSAMENTO DE MANFRED KETS DE VRIES. Fontes: “Os Lideres no Divã.”, Revista Época Edição 569 – Quem é Manfred Kets de Vries? Profess...