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terça-feira, 26 de janeiro de 2010

CONSTELAÇÕES FAMILIARES



Segundo Frederico Mattos – Instituto Evoluir
Muita gente julga que o amor tem o poder de superar tudo, que é preciso apenas amar bastante e tudo ficará bem. (…) Para que o amor dê certo, é preciso que exista alguma outra coisa ao lado dele. É necessário que haja o conhecimento e o reconhecimento de uma ordem oculta do amor.”
Bert Hellinger

Bert Hellinger, além de terapeuta é um pensador e investigador magnífico. No alto de seus 84 anos conseguiu atingir uma grande percepção e sabedoria a respeito da alma humana. Descobriu ao longo de 30 anos de trabalho determinado, sério e devotado uma série de leis ocultas que atuam sobre as pessoas, grupos, famílias e nações.
Essas leis vêm sendo ignoradas por toda história da humanidade, causando grandes distúrbios, conflitos e dores em escala individual e coletiva.
•A primeira lei se refere à pertinência: “Todos têm o igual direito de pertencer”.
•A segunda lei se refere ao “equilíbrio entre dar e receber”.
•A terceira lei diz que há uma hierarquia de tempo: “os mais antigos vêm primeiro e os mais novos vêm depois”.
Elas regem a vida de modo inconsciente na mentalidade coletiva.
Bert Hellinger as descobriu através da observação de trabalhos terapêuticos práticos que ele desenvolveu ao longo de anos. Esse processo se desdobrou e sua percepção foi se aprofundando sobre o funcionamento de famílias, casais, nações, empresas e sistemas.
Todo grupo funciona como um organismo vivo que se auto-regula para permitir que sobreviva ao longo do tempo.
Em cada Constelação Familiar realizada, Hellinger foi depreendendo um conhecimento sobre as leis ocultas da vida. Nenhum trabalho foi tirado da teoria para chegar à prática, mas veio da prática para a teoria. Ele observava um fenômeno e dali deduzia algo que se demonstrava enquanto uma lei básica da vida (método fenomenológico).
O trabalho é simples, pois trabalha com questões essenciais da vida como o relacionamento familiar. E apesar da simplicidade ele toca dimensões sutis da alma familiar (alma não no sentido religioso, mas no sentido latino da palavra, “aquilo que empresta movimento a algo”) como a dor, a vida, a morte, o amor e as separações, com isso seus resultados são vastos, complexos e profundos.
Existem leis ocultas da vida que atuam sobre as nossas vidas mesmo que não as percebamos.
1ª Lei: TODOS TÊM O IGUAL DIREITO DE PERTENCER.
O que isso quer dizer? Quer dizer que não importa o que uma pessoa faça de “condenável”, “pecaminoso”, “reprovável” ou “errado” ela continua tendo o direito de pertencer ao sistema familiar.
Isso não quer dizer que ela esteja isenta de repreensões, restrições e até de punições legais, mas apensar de tudo ela continua tendo o mesmo direito de pertencer a um sistema familiar.
Suas atitudes podem diminuir sua credibilidade, confiabilidade e até sua proximidade, mas não tiram seu pertencimento.
Por exemplo, uma pessoa comete um crime e isso causa uma vergonha entre os familiares. Ele vai preso, cumpre sua pena, sai da prisão e passa a morar afastado de seus familiares. As pessoas passam a não comentar sobre o acontecido, evitam falar do passado e tentam apagar da história da família aquele membro. Ele passou a ser um inconveniente e uma “vergonha moral” para a família.
No entanto, essa lei demonstra que quando um membro familiar é assim visto pelos demais isso cria um efeito colateral.
Essa lei atua drasticamente fazendo com que esse membro do grupo seja incluído novamente de um jeito ou de outro, esteja ele vivo ou não.
Normalmente percebe-se que esse comportamento reprovável reaparece em alguma das gerações seguintes em forma de sintomas num dos jovens membros, como um neto ou bisneto (sem que eles saibam). Ou também, na forma de um problema de relacionamento entre membros como irmãos ou um casal.
Essa lei do Pertencimento também é válida para aquelas pessoas que foram prejudicadas em favor de alguém da família. Se por exemplo, um casal se une e essa união foi conseqüência de uma separação com um ex-parceiro, a energia deste também pode atuar sobre os filhos desse casal. Essa é uma dinâmica das mais comuns verificadas por Hellinger. Um filho se comporta de modo inapropriado tendo ciúme de um dos pais, ou sendo tirano em casa, ele pode estar sofrendo os efeitos daquele ex-parceiro da mãe que foi deixado de lado em favor da união dos pais. É quando a felicidade de alguém foi fruto da infelicidade de outro.
Quando esses membros da família são reconhecidos é possível haver uma reconciliação pacífica entre todos. Esses momentos demandam uma grande coragem, pois exige dos membros de uma família que superem seus julgamentos morais em favor da re-inclusão daquele membro excluído.
Pelo bem maior da família que transcende a condenação moral os membros incluídos ganham um espaço precioso no coração de seus membros. Dessa forma todos podem voltar a sentir a paz que foi interrompida pelo acontecimento doloroso do passado.
O resultado individual é que um dos membros que carregava a sensação de não se sentir aceito em nenhum lugar acaba. A sensação de “voltar para casa” dentro de si é incrivelmente libertadora e a felicidade é possível…
São Francisco de Assis diz que é dando que se recebe e resume muito do pensamento religioso. Bert Hellinger, no entanto, percebeu que nas famílias existe uma ordem natural do dar e receber entre pais e filhos e nos casais.
A ordem natural vem do mais antigo para o mais jovem. Os pais dão e os filhos recebem. Os pais dão a vida e os filhos a aceitam. Os pais dão amor e os filhos o tomam em seu coração. Daí decorre um grande aprendizado: os filhos precisam dos pais, mas os pais não precisam dos filhos.
E é exatamente quando essa ordem é invertida que começam os problemas familiares. Nas constelações percebemos muitos pais presentes de corpo, mas com suas mentes voltadas para seus conflitos íntimos. As crianças são muito sensitivas e com seu amor infantil querem trazer os pais de volta para a vida no “aqui-e-agora”.
O resultado é uma inversão de papéis, pois os filhos passam a fazer de tudo para que seus pais se alegrem e se sintam felizes em sua presença. Na tentativa de preencherem esse espaço vazio que os pais deixaram os filhos se sobrecarregam e passam a ser a “felicidade dos pais”. Quando os pais brigam, ele se coloca obediente para um dos pais e tenta criar uma reconciliação, ou fica doente para que os pais se unam cuidando dele. A criança inconscientemente diz “eu vou no seu lugar” ou “eu sofro por você”.
Mas esse amor é cego e não traz solução real e sim um agravamento do problema. Muitos pais acabam abdicando de sua vida de casal para nutrir 100% das necessidades dos filhos e se esquecem que a base da família é o casal fortalecido. Os desejos dos filhos se alegram quando os pais deixam de amarem um ao outro para serem exclusivos deles, mas suas almas se sobrecarregam. E inconscientemente eles acabam pagando com um sentimento de expiação. E toda expiação é sem sentido, não traz crescimento, pois nenhum mal se paga com sofrimento.
No momento que os pais identificam que a criança passou a ter mais importância na família é momento de refletir sobre essa dinâmica da relação. Reassumirem o papel de pais e tirarem a sobrecarga dos filhos para que eles sigam suas vidas.
A melhor forma de os filhos retribuírem o amor que receberam dos pais é passando isso adiante para as próximas gerações.
Entre o casal pode ocorrer um desequilíbrio entre o dar e o receber. Há mulheres que se sentem superiores aos seus maridos e preferem dar todo o seu amor a eles e sem perceber se recusam a receber. Com o tempo esse marido vai se infantilizando e se tornando dependente dela e gradativamente menos atraente como homem. Com o tempo passa a se desinteressar por ela acaba buscando em vícios e distrações preencher o vazio que sente.
Ela dá demais de si e se recusa a receber, pois acredita que dar amor é suficiente. Com o tempo ele se ressente e a relação fica inviável. Isso pode acontecer com homens paternalistas que se dispõem a fazer tudo por suas mulheres. Ele não deixa que ela ofereça nada de si. Com o tempo ela acaba adoecendo, ficando deprimida e isso reforça a sua sensação de que tem que dar mais para a esposa. Sua depressão é um ressentimento pela impossibilidade de retribuir o muito que deu.
É muito comum observar casais onde um concede muito e o outro pouco. Com o tempo aquele que recebeu demais pode agir de três formas.
A primeira é sentir gratidão pelo muito que recebeu e reconhecer tudo que teve. Por exemplo, um marido que foi cuidado pela esposa depois de um acidente e fica ternamente grato pelo muito que recebeu.
A segunda maneira é tentar diminuir ou atacar a pessoa que deu demais para que ela se sinta tão inferior quando ele. Por exemplo, quando um homem perde o emprego e a esposa o ajuda a se manter por alguns meses e nesse período ele não para de criticar cada atitude dela.
A terceira é deixar a pessoa que deu demais, seja traindo ou abandonando a relação.
Portanto, para que o amor dê certo é fundamental que o equilíbrio entre dar e receber seja respeitado.
A ordem natural é os que vieram antes tem prioridade sobre os que vieram depois. Os mais velhos têm prioridade sobre os mais novos.
Os pais vêm primeiro e os filhos vêm depois. Na prática quer dizer que os pais são grandes e os filhos são pequenos. A relação dos pais é a prioridade numa família e os filhos vêm depois para completar o sentido da união do casal. Os pais dão aos filhos e os filhos recebem.
Quando os filhos se sentem maiores, mais importantes e mais capazes que os pais e se portam como se os pais fossem incapazes, isso fere esse princípio. A alma do filho sente um desconforto que se manifesta em forma de sofrimento auto-imposto.
A arrogância dos filhos acaba sendo sentida por estes numa vida com fracassos, doenças e destinos difíceis.
Na medida em que o filho exige dos pais o que acredita que não recebeu isso cria uma desordem na hierarquia, pois o filho se sente no direito de reivindicar o amor dos pais. Com o tempo passa a não querer mais receber o que os pais têm a dar e se torna amargo e duro consigo.
Entre os relacionamentos existe uma hierarquia também, só que diferente.
Quando um filho sai de casa e se une a sua esposa e forma sua família essa família atual tem prioridade sobre a família anterior (pai e mãe). A desordem dessa hierarquia é muito comum e é motivo de queixas freqüentes nos casais.
Quando o filho homem se casa e, no entanto, tem a sua mãe com mais prioridade que sua esposa essa é uma desordem. Ou quando a filha mulher ainda fica presa em sua mãe e seu pai e não se entrega plenamente para seu marido. Esses filhos fazem isso inconscientemente, pois sentem que precisam retribuir tudo o que receberam dos pais, quando na verdade precisam passar isso adiante para a esposa(o) e sua família atual.
A maior solução para esses casos é reconhecer a grandeza dos pais, mas honrar a escolha amorosa atual.
Nas famílias atuais existem muitos re-casamentos.
O segundo relacionamento tem prioridade sobre o anterior, no entanto, se houve filhos da primeira relação estes tem prioridade sobre o segundo relacionamento. Muitas esposas casadas com os homens que já tem filhos de outras relações exigem que o marido corte ou diminua a relação com os filhos de outro casamento. Isso causa uma desordem, pois os filhos vieram primeiro e a segunda mulher veio depois. Além disso, a segunda mulher precisa assumir que é a segunda na vida do marido e que este teve uma primeira mulher, mãe dos filhos deles. A segunda mulher é prioridade frente a primeira mulher, mas é preciso reconhecer-se como a segunda. Essa tarefa é muito difícil para homens e mulheres: reconhecer que os ex fizeram parte da vida dos parceiros.
Essas hierarquias são fáceis de entender, pois respeitam uma ordem temporal, mas são difíceis de praticar se não houver humildade.
Filhos que se arrogam o direito de mandar na vida dos pais ou de exigir tudo desses por longos anos da vida acabam se impondo (inconscientemente) uma vida turbulenta e cheia de dor.
Mas quando conseguem reconhecer a grandeza da vida e perceber que isso é o bastante, a ordem se restabelece no sistema familiar e o amor pode voltar a fluir livremente.
O trabalho com as constelações familiares é sempre surpreendente. Vemos dramas humanos expostos de maneira clara e percebemos como nossa consciência estabelece limites estreitos durante uma vida inteira.
Aquilo que chamamos de consciência moral tem bem pouco a ver com uma consciência que esteja de acordo com princípios divinos. Hellinger percebeu que existe nos grupos (nações, comunidades, famílias) uma espécie de consciência primitiva que atua sem que seja percebida conscientemente. É uma consciência inconsciente e só conseguimos perceber sua presença e atuação pelas conseqüências.
Existem, segundo Hellinger, 3 tipos de consciência: pessoal, a coletiva e a espiritual.
A consciência pessoal é aquela que nos faz sentir bem ou mal perante um grupo. Todo grupo tem suas regras, exigências, limites e leis morais. Lá é dito explícita ou implicitamente o que devemos ou não fazer, o que é permite ou não sentir e expressar.
Se seguir as regras do grupo me encontro adequado, suprindo as expectativas e, portanto, continuo tendo o direito de pertencer ao grupo. Esse sentimento me leva a manter minha sensação de que sou inocente e não infringi nenhuma regra. É muito comum vermos nas famílias que uma pessoa é capaz de cometer verdadeiros desatinos para se sentir pertencendo a um grupo.
Conheço uma história de um rapaz que foi para a guerra e teve suas pernas amputadas. E por esse motivo foi dispensado do serviço militar e voltou para casa. Preferiu não contar o motivo de sua volta até ter a certeza de que sua mãe o pudesse ver pessoalmente. Pediu para que sua irmã o buscasse no aeroporto e lhe fez um pedido:
- Por favor, não conte nada a mamãe sobre minhas pernas. Chegue em casa e conte a história de um rapaz que aconteceu esse problema que tive - falou com lágrimas nos olhos - Gostaria de que sua compaixão com o rapaz a preparasse para o que vai ver quando eu chegar. Você conta essa história e me dá um sinal. Então eu entro!
A irmã compreendeu a preocupação com o coração já enfartado da mãe e atendeu seu pedido. O rapaz ficou com o ouvido atrás da porta. No meio da história a mãe interrompeu o relato da filha e conclamou a Deus “se algo assim acontece ao meu filho, eu morro de desgosto!”. Não foi preciso o sinal da irmã. Ouviu-se um barulho do lado de fora da casa. “Um rojão!”, pensaram. Não era, mas sim um disparo do filho piedoso contra si mesmo que tirara a vida de um jovem para poupar a desdita da mãe.
Essa história com final trágico sinaliza que nem sempre uma sensação de inocência nos conduz a uma verdadeira “boa ação”. Ele seguiu as regras, poupou a mãe em sua consciência e partiu com a sensação de estar fazendo a coisa certa.
A consciência coletiva é aquela que garante o pertencimento de todos os membros do grupo. Como dissemos no segundo artigo sobre as leis do amor, todos tem o igual direito de pertencer.
Essa consciência tem algumas características.
Totalidade: não importa o que a pessoa tenha feito individualmente ela continua pertencendo ao grupo familiar. Tenha ela transgredido uma lei ou fazendo algo vergonhoso diante do grupo essa consciência coletiva não permite que ninguém seja excluído. Se isso acontece é sob pena de que outro membro familiar assuma o destino daquele membro excluído.
Para além da morte: ninguém diminui ou perde o direito de pertencer porque morreu. Isso inclui crianças abortadas ou natimortos, os avós, pessoas assassinadas ou que se suicidaram.
Para além da expiação: apesar de não trazer nenhuma solução baseada no amor o indivíduo acredita que se sofrer algo parecido com alguém que sofreu antes dele ou por causa dele irá voltar a ter uma boa consciência. No entanto, esse tipo de sofrimento compensatório não reabilita ninguém perante a consciência coletiva.
Para além da vingança: quando uma pessoa é excluída do grupo familiar por ser condenada moralmente a consciência coletiva busca sua re-inclusão. Desta forma algum membro da família que não tem culpa pessoal acaba sofrendo o destino daquele que foi excluído como uma vingança. Mas ela tem um alívio momentâneo que não resulta em nada até que a pessoa esquecida seja reconhecida.
A consciência espiritual é uma dimensão mais ampla de entendimento que só surgiu para Bert Hellinger nos anos recentes. Ele notou que essa consciência supera os limites das demais consciências para além do bem e do mal e do pertencimento e da exclusão.
Ela atende a um movimento do Espírito (não no sentido espiritualista de alma individual) que é algo que movimento tudo de maneira criativa e transcende nossos desejos e interesses pessoais. Quando estamos em sintonia com esse movimento do Espírito sentimos uma calma estranha. É uma compaixão desapegada (aparentemente fria) como a de um cirurgião que não se detém pelo medo do paciente e, a contragosto, intervém e cura.
Ao mesmo tempo em que cura esse movimento aceita a realidade como ela é. Inclusive os destinos mais trágicos e dolorosos. Em essência esses movimentos unem o que antes estava separado, mas não por uma necessidade cega de um amor romântico. Esses movimentos do Espírito até parecem um pouco desumanos se olhados superficialmente. Mas sob um olhar cuidadoso pode-se perceber a magnitude e a sensação de verdadeira abertura espiritual para a vida que o Espírito criativo proporciona.
“Isto é de forma básica a única coragem exigida de nós: ter coragem para o mais estranho, mais singular e mais inexplicável que possamos encontrar.”
Rainer María Rilke.

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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

CONSTELAÇÕES FAMILIARES






Que são as constelações familiares?
“O esforço permanente de cada facilitador de Constelações consiste em aceitar e/ou reconhecer cada pessoa, cada sistema, cada realidade tal e como é, de maneira que também o consulente possa reconhecer mais facilmente o que necessita para resolver seu problema e para seu crescimento”.
Jacob Schneider.


Um dos grandes aportes terapêuticos que há feito Bert Hellinger é sem dúvida o enfoque trans-geracional do sofrimento humano. Ele, junto com outros terapeutas tem insistido na importância dos antepassados tanto na gênesis como na cura do sofrimento humano. Nossas lealdades inconscientes com nossa rede familiar é uma comprovação que podemos ver cada vez mais nas oficinas de constelações familiares, e, felizmente também esse tecido familiar ancestral se tem convertido em fonte de cura para muitos dos participantes. Em meu caso, cada vez mais se acrescenta a confiança no grupo, confio no grupo; tanto no grupo familiar ao que pertenço como do grupo familiar ao que pertence você e especialmente do grupo de participantes.
Em minha opinião, mais importante que constelar a história pessoal, é se abandonar à força que o grupo tem, pois os participantes são desde o início da oficina representante genuínos de tua rede familiar, especialmente teus antepassados. Desta maneira ajudo a que cada participante se centre o mais possível e solicite ao grupo o que sua alma realmente necessita, independentemente de que ele constele ou não, se a petição está feita com seriedade e vai dirigida com confiança ao grupo que trabalha, tenho sempre a seguridade de que a alma encontrará seu próprio caminho, e que a solução chegará ainda não sempre da maneira como a pedíamos.
Temos aprendido a reconhecer as lealdades profundas que guardamos com nosso sistema familiar, com nossos ancestres, e temos aprendido também a converter nossa história familiar numa fonte de força. Seguir trabalhando para por ordem em nossas relações, é uma espécie de higiene "relacional" que nos permite estar com os outros no lugar correto, com alegria, dignidade e atitude amorosa. O grupo te ajudará a que reconheças o lugar que te corresponde em teu trabalho, tua família, teu país, etc. Se estás enfermo, serás especialmente cuidado, e o grupo estará à serviço de tua dor, o grupo te ajudará a que vivas tua enfermidade da maneira mais digna possível, sabendo sempre que a dor é inevitável e que o sofrimento é uma eleição.
Pais e filhos
"Cada noite faço uma reverência a meus pais porque nunca vi Deus"
É uma frase e uma maneira de afirmar o convencimento que temos que estamos conectados com a essência da vida através do mais imediato que temos: nossos pais.
Sem dúvida assim como o rio se nutre de sua fonte, os filhos se nutrem dos pais. É dizer que a ordem do amor aplicável à relação pais e filhos é "os pais dão, os filhos recebem", sem embargo há filhos que se negam a tomar dos pais, bem seja porque tem razões "objetivas" ou bem porque realizam um intento amoroso e inconsciente de "ajudar-los – salvar-los".
Há varias situações nas quais um filho se nega a tomar dos pais (e por tanto da vida).
Às vezes o histórico existente na relação com nossos pais nos poderiam dar argumentos lógicos para negar-nos a tomar deles, embora, em minha experiência me encontrei com pessoas que tem sofrido incluso maltrato por parte dos pais e posso testemunhar sua liberação quando são capazes de centrar o olhar além desse histórico e tomam a vida tal como lhes tem sido dada através desses pais concretos. Nestes casos é importante aplicar a sabedoria do ESQUECIMENTO, essa disciplina espiritual que tem a ver com o fato de afastar o olhar e seguir caminhando.
Acontecem às vezes que os pais estão doentes, ou morreram, ou tiveram muitas dificuldades para ter uma vida digna. Nestes casos há uma tendência natural dos filhos a manter uma lealdade com os pais e assim vemos como os filhos se enfermam, não aproveitam a vida e se negam inconscientemente a encontrar um trabalho digno, uma vida feliz para suster a lealdade com seus pais. Quando encontro uma criança que não dorme, imediatamente me pergunto... A quem vigia esta criança? Se não come... Por quem jejua? Se está muito doente... A quem quer salvar?
Costuma acontecer também que um filho procure corrigir o emendar aos pais, convencido de que ele ou ela fará melhor as coisas do que o fizeram seus pais e que por tanto não repetirá os erros. Minha experiência me diz que quando um filho aceita aos pais tal como são, então realmente está em possibilidades de conseguir um destino melhor.
É um fato evidente que vimos à vida a partir de alguém, NASCEMOS VINCULADOS, e somos o rio que se nutre da fonte que são nossos pais e o rio não pode subministrar água a sua própria fonte. Pode subministrar água a outros rios e ser a sua vez fonte de outros rios.
Esta ordem básica de relação com os pais não é um preceito moral, é uma condição básica para que o amor flua.
É uma pequena parte do trabalho de constelações familiares, olhar como estamos situados em relação com nossos pais e restabelecer o fluxo vital que vem de longe através de nossos pais.
Porque olhar à família?
As oficinas de constelações familiares, com o passar do tempo se vão transformando num caminho para encontrar o sitio que nos corresponde no sistema familiar, e em geral o resultado é o encontro com o mais autentico de nós mesmos, nos percebemos então livres, dignos e com uma atitude amorosa.
Os participantes costumam vir – e é compreensível tal atitude- com uma espécie de pensamento mágico, quase infantil, há alguém “de fora” que lhes solucionará seu problema. E grande é a surpresa quando descobrimos que as grandes linhas de nossa vida as temos escolhido desde o mais profundo de nosso inconsciente por amor e lealdade ao nosso sistema.
Assim temos olhado como –sem aparente relação- um antepassado que foi excluído, olvidado, marginado, não amado... é RECUPERADO para a família por um dos posteriores, ainda sem haver-lo conhecido.
Outras vezes nos temos maravilhado de como um posicionamento incorreto diante de nossos pais, irmãos, casal... impede-nos ter uma vida digna.
É pela família, que temos elegido – da maneira mais inconsciente- o lugar no qual estamos, é na família – representada pelos outros assistentes à oficina- onde encontraremos uma boa solução para o que nos acontece.
TUA ALMA SABE O QUE NECESITAS, para onde deves caminhar. É tua alma coletiva, essa que compartes com os membros de tua família, o sabe de melhor maneira, só tens que te expor sem intenções, do jeito mais livre possível, no silêncio das reflexções porque é aí onde tua alma desperta.
A enfermidade
“A enfermidade, oculta uma felicidade invisível para nossos olhos.”
Esta frase soa paradoxal porque essa “falta de firmeza” geralmente provoca dor; se a dor se lhe agrega uma falta de “assentimento” e ainda mais, pretendemos descobrir –totalmente- o fundo misterioso que a fragilidade do ser tem então nos topamos com o sofrimento, esse agregado racional. O dor é inevitável, o sofrimento uma eleição.
“Há um fio invisível que vincula um sofrimento atual com um profundo dor não reconhecida”
Leibnitz o otimista pensava que Deus criou o melhor mundo possível e entendia o mal (a enfermidade) como um defeito do ser, hoje eu poderia dizer: A enfermidade como OUTRA maneira de ser, um posicionamento diferente do ser, uma troca de cenário, um esforço do ser para suster a Harmonia Ontológica.
Na minha experiência, o verdadeiramente enfermo vai ao encontro com o destino coberto com um véu de desamparo, em solidão e com uma sutil fascinação.
Qualquer enfermo merece meu respeito e meu silêncio antes que minha compaixão ou minhas ganas de “atuar”, e confesso predileção por aqueles que –sem deixar de lado seu tratamento- tem coberto sua dor com a beleza do silêncio.
Os três amigos de Job se sentaram A SEU LADO por sete dias e sete noites, em silêncio porque viam que sua dor era muito grande.
O silêncio tem força.
Tenho podido testemunhar como a enfermidade muitas vezes é uma lealdade ao sistema familiar: a um antecessor com um destino difícil, a uma dor coletiva familiar, a uns pais doentes, a uma criança morta antes que eles, uma espécie de oferecimento em sacrifício pelo honor da família...
É uma lealdade amorosa e inconsciente, cujo resultado é a dor / enfermidade é uma concomitante felicidade ontológica, porque mediante a enfermidade, o enfermo tem a ilusão (inconsciente do tudo) de que renunciando a sua vida e a sua felicidade conseguirá salvar ou assegurar a vida e a felicidade dos membros de sua comunidade, ainda quando estes já tenham morto, ainda quando não os tenha conhecido.
O médico está obrigado a oferecer seus recursos terapêuticos com o fim de curar ao enfermo, o terapeuta, melhor dito, o “acompanhante” deve pôr-se em consonância com o destino do paciente, como solicitando um resultado igualmente leal e amoroso, porém menos trágico: seguindo o discurso de Leibnitz o milagre é possível. O milagre ordinário seria: um assentimento ao destino tal como aparece, serenidade ante a grandeza da enfermidade; o milagre extraordinário seria: A cura.
Nas constelações esperamos ambos
O sistema familiar
Ante as graves dificuldades dizer-lhe a alguém: CONFIA! poderia soar ingênuo. Mas é justo quando os seres humanos estão ao limite quando podemos centrar o olhar no fio condutor da vida que portamos.
Tua própria vida vem de muito longe, através de tua rede familiar. As grandes linhas de tua vida, as felizes e as difíceis, se explicam em função de tua rede familiar. A solução também virá daí.
Kropotkin propõe a cooperação e o altruísmo como um fator coadjuvante na evolução, des - focando a ênfase Darwiniana na competitividade dos indivíduos.
Na experiência com constelações, é a cooperação e o amor o que leva a membros dum sistema a escolher desde o mais inconsciente um lugar de sofrimento por lealdade ao sistema. Desta maneira se existiu um excluído por alcoólatra, um dos posteriores o imitará de maneira amorosa.
Tenho visto, por exemplo, mulheres sozinhas que no profundo possuem uma lealdade com outras tantas mulheres sós que existiram em seu sistema familiar.
É necessário encontrar o sítio amoroso que temos escolhido e buscar outro sítio igualmente amoroso e leal, porém não trágico.
Que se consegue com uma constelação?
As constelações familiares são uma terapia grupal orientada a buscar SOLUÇÕES no contexto familiar. Enfatizo o fato de que se trata de procurar soluções, porque a tendência natural dum paciente ou um consulente é a de buscar o problema mais que a solução. Parece ser que há como um gosto patológico em se recrear nos problemas. Se olharmos demasiado o problema se deixa de ver a solução.
O primeiro objetivo consiste em CENTRAR ao paciente no que realmente necessita, pois muitas vezes para evitar o problema principal o paciente se perde em problemas secundários. Geralmente consigo centrar ao paciente na base dum diálogo respeitoso, direto no qual impeço que me seduza com sua dor, pelo contrário antes que minha compaixão lhe ofereço meu respeito, através da intuição e da informação que me dá à respeito de sua família; um problema laboral em realidade esconde um conflito de grupo familiar, um problema de ciúmes é a transmutação de abusos na infância, etc. CADA CASO É UNICO não há estereótipos para explicar a dor dos pacientes.
Os pacientes chegam com um anseio GENUINO de encontrar um “milagre” e através de testemunhos das famílias tenho podido vivenciar fatos realmente inesperados, que parecem uma autentica intervenção divina (ou do destino): mulheres que conseguem engravidar, enfermos graves que curam, adictos que são capazes de transformar a lealdade amorosa de sua adição por uma atitude menos destrutiva, incluso um par de gêmeos com sérios problemas visuais na retina que lograram se curar de tudo. Sem embargo, todos estes casos são por assim dizer-lo- milagres “extraordinários”, me fio mais dos milagres “ordinários”, é dizer quando conseguimos que os participantes nas oficinas ACEITAN a sua realidade tal como aparece, quando se põe em marcha um processo no que pouco a pouco e dia a dia se vai pondo ORDEM em nossa vida, vamos encontrando o SITIO que realmente nos corresponde na estrutura de nossas relações.
Minha experiência pessoal me diz que já com essa CONCORDANCIA se vive o primeiro vislumbre de paz.
Por último, direi que as soluções não sempre têm que ser de ordem racional. Muitas vezes digo que com os pacientes há que falar um discurso DIFERENTE do que eles têm, porque é evidente que o discurso deles NÃO TEM FUNCIONADO do contrário não estariam solicitando ajuda.
Costuma ser difícil “desprogramar” o discurso FERREO que os pacientes possuem sobre seus problemas, pois alguns deles possuem um mestrado-sem saber-lo- sobre suas dificuldades, é dizer, são expertos em sua dor. O trabalho consiste em fazer-los expertos na solução e, repito muitas vezes a solução não é de ordem racional.
É evidente que o discurso racional FUNCIONA, assim como a física de NEWTON também funciona, porém nem a razão explica tudo, nem a física Newtoniana resolve todos os enigmas.
Confiança
O trabalho com constelações familiares é um convite a se expor a algo maior, sem ânimos de manipular o sistema familiar que nos há modulado, sem a pretensão inicial de querer cambiar o destino de ninguém, simplesmente abrir nossa consciência para que apareça uma imagem (constelação) que sana.
As constelações são um espaço para encontrar soluções que não têm a ver com a razão, daí que quem quer “entender” seu sofrimento simplesmente soma conhecimentos ao mestrado que faz sobre sua vida. As soluções que encontramos são o resultado de olhar o amor que há detrás duma vida difícil, e que a maioria das vezes descobrem lealdades em nosso sistema familiar.
As soluções muitas vezes simples, simplesmente requerem assentimento à algo maior; outras vezes requerem da ordem no sistema familiar, que descubra qual é o sítio que tem ocupado até agora –desde o intento amoroso de sanar coisas- e que te fez sofrer, e te situar onde te corresponde para poder ter uma vida digna
Um sábio
“Um sábio é aquele que há deixado de sofrer”.
A dor é inevitável, mas o sofrimento é uma eleição. Deixar de sofrer (ter sabedoria) não sempre é fácil, sem embargo, podemos treinar agüentando a incerteza, aceitando o desafio de estar lançados neste universo com a mínima informação consciente.
Nas constelações se enxerga qual lugar tem escolhido em teu sistema familiar, qual é tua posição à respeito de teus pais; e se procura encontrar um igualmente amoroso, porém que permita uma vida digna.
Os participantes representarão aos membros de tua família e através deles poderás: tomar a vida que tenha sido dada através de teus pais, por em ordem a tuas relações e mediante estes singelos instrumentos começar a ter uma vida feliz.
Estamos unidos
Os assistentes às constelações se surpreendem da facilidade com que se cria um ar familiar e íntimo. O resultado sempre foi –depois de vários anos de experiência- um ambiente íntimo e cordial.
Surpreende muito que os assistentes, desconhecem detalhes da vida e a família dos outros assistentes, sem embargo às horas de representar pessoas ausentes –incluso mortos- da família de algum assistente, aparecem sentimentos nítidos que correspondem a aquele que se está representando, é dizer, se alguém representa a tua mãe –que não está presente na oficina- te olhará com os mesmos olhos com os quais costuma te olhar tua mãe, incluso se ela já morreu. É realmente comovedor.
As oficinas de terapia familiar sistêmica com enfoque nas constelações familiares, há tido como resultado soluções onde parecia que não às havia. O efeito mais imediato é o aprendizado de olhar nossa vida com um enfoque diferente. Todos têm uma teoria e um razoamento a respeito de nossa vida e nossas dificuldades, geralmente desconhecemos que AS GRANDES LINHAS DE NOSSA VIDA são eleitas no mais profundo de nosso inconsciente em função de nossa família, incluso embora não hajamos convivido com eles, ainda estejamos separados fisicamente, além que alguns hajam mortos antes que nascêramos nós... ainda que nem saibamos de sua existência. Mas é a mesma família, que tem os recursos para que encontres um caminho digno, livre e amoroso.
As constelações familiares deixam na alma uma sensação de unidade, difícil de descrever, só por isso já é uma grande experiência assistir.
Fazemo-nos adultos
Costumo repetir que “nos fazemos adultos apreendendo a agüentar a culpa”, e embora requeira matizes, posso afirmar que as crianças têm o anseio de permanecer sempre inocentes, daí que um dos grandes esforços que fazemos os seres humanos é conservar a inocência a custa do que seja; curiosamente chegamos a fazer maldades com o propósito de defender nossa inocência. O diálogo entre inocentes é impossível, entre pecadores nos entendemos bem.
Também nos fazemos adultos agüentando a incerteza. Quando pretendemos saber tudo, entender tudo entramos num labirinto que nos pode levar à confusão; curiosamente, agüentar em silêncio o que parece difícil de entender ou de viver, nos eleva, nos engrandece, é um pequeno passo à sabedoria.
Crescemos quando nossa esperança se converte numa atitude sólida, e abandonamos o mundo da fantasia. Costumo me perguntar... que necessitas? E o trabalho coletivo ajuda a que a petição seja com esperança, porém realista. É bem certo que através do trabalho sistêmico temos visto resultados que poderíamos qualificar como milagre, sem embargo, o melhor milagre que podemos esperar é o assentimento à vida tal como aparece, a concordância com as circunstâncias que nos rodeiam, porque então somos humildes e parece que é então quando o destino nos acaricia.
As constelações estão feitas para quem está vivendo situações difíceis cuja solução escapa aos recursos habituais, e também estão feitas para quem têm interesse em se converter num adulto com esperança.
Pertencemos
Este é o primeiro direito e a primeira alegria: pertencer.
Pertencemos antes de mais nada à família onde nascemos, e com eles compartilhamos destino. Pertencemos à terra que nos viu nascer e aos lugares onde temos crescido.
Pertencemos a aqueles a quem temos amado. Também pertencemos a aqueles com quem o destino nos há vinculado: nossos parceiros, com quem temos tido filhos, com quem nos temos topado num acidente, etc.
Todo o vivido de maneira pessoal nos pertence –é evidente- porém também nos pertence o vivido pelos membros de nossa família, ainda quando já estejam mortos, ainda quando não os tenhamos conhecido. É uma informação –geralmente inconsciente- que levamos em nosso ser.
Pertencem-nos as vivências de todos os sistemas aos que pertencemos: família, cultura, raça, religião, país, etc. E de alguma maneira, nosso posicionamento vital sempre busca o melhor lugar possível, embora muitas vezes isso acarrete sofrimento. Assim por exemplo, se vários membros de nossos antepassados conheceram a fome e o medo; a morte prematura e a dificuldade para ter uma vida digna pudessem compreender que no fundo de nossa alma tenhamos o anseio de aliarmos com eles, de maneira amorosa, é um amor cego que não sana, enferma.
Nas oficinas de terapia sistêmica se busca o assentimento a todo o que pertencemos como um passo inicial para encontrar uma vida livre e digna, indagamos com respeito qual há sido nosso posicionamento inconsciente e amoroso diante dos mitos familiares. É dizer: que temos tentado fazer de maneira amorosa e inconsciente por nossa família, pelos membros de nosso sistema que tiveram uma vida difícil? etc. E buscamos uma solução que preserve a lealdade e o amor, mas que nos permita uma vida digna a nós e honre aos membros de nosso sistema.
Pertencer, nos engrandece.
A ordem
O Amor cresce e floresce dentro duma ordem que dá a cada membro da família um lugar de dignidade e respeito. Todos somos membros duma família e estamos ligados por profundos laços de amor e lealdade. Em muitos casos, este amor e esta lealdade nos levam à felicidade, porém também nos podem trazer infelicidade e enfermidade.
Somos leais aos mitos familiares, há uma espécie de “consonância” inconsciente, arcaica e amorosa com aqueles membros de nossa família, de nosso sistema que tem tido uma vida difícil, por exemplo: uma criança morta, um morto na guerra, alguém foi expulso, esquecido, marginalizado, excluído, etc.
Todos aqueles membros de nossa família que tiveram um destino difícil encontram em nossa vida um eco solidário (inconsciente). É um amor que enferma.
O trabalho com a terapia sistêmica ajuda a reconhecer a lealdade que guardas a teu sistema familiar, e como esse amor e essa lealdade tem modulado as grandes decisões de tua vida, e algumas vezes significaram uma dificuldade para encontrar uma vida digna.
Chegamos a esse reconhecimento, pondo representantes para os membros da família. É um fato fascinante ver nos olhos de desconhecidos os olhos dos membros de tua família.
Na família está a solução para o realmente importante da vida. Só é necessário se colocar no lugar que te corresponde.
A humildade
A terapia familiar sistêmica -trabalhando com representantes- é um dos métodos mais eficazes para encontrar o lugar que te pertence, aí onde podes ter uma vida digna, livre e amorosa.
As oficinas costumam ser intensas no emotivo, fascinantes quando através duma representação –as quais chamaram constelações- descobrimos lealdades a nosso sistema familiar que desconhecemos.
Porém sem dúvida, o aprendizado transcendente destas oficinas é a humildade, a consciência do limite. Somos humildes quando sabemos nosso limite, e pelo tanto respeitamos aquilo que está fora de nosso alcance, sejam pessoas ou conhecimentos. Somos humildes quando sabemos respeitar nosso próprio espaço, e sobre tudo, somos humildes quando pomos Ordem em nossa vida.
Surpreendem os câmbios que pode chegar a ter uma vida “ordenando” as relações familiares. Quando os membros duma família ocupam o lugar que lhes corresponde, a alma coletiva permite o fluxo da vida de maneira digna e livre.
Você é humilde quando ocupa o lugar que lhe corresponde em geral na vida e em particular nos sistemas de relações aos que pertence. Quando consegue ser humilde, você também é feliz.
O um e o múltiplo
O grande mistério que nos envolve aos seres humanos na atualidade segue sendo o mesmo do que se ocupavam os povos de antão: A relação entre O Um e o múltiplo; a relação do eterno com o que vai trocando; Deus e suas criaturas.
Nas oficinas de constelações concorrem pessoas que tem sérias dificuldades para poder viver uma vida digna: problemas de saúde, de trabalho, de relações humanas, etc.
Através das representações descobrimos muitas vezes a indeclinável lealdade que guardamos com os grandes mitos familiares e descobrimos que nossas grandes decisões inconscientes e que modulam nossa maneira de viver obedecem a uma cercania com o que já se ha vivido em nossa família, e na maioria dos casos, quando se trabalha com total liberdade, quando nos expomos de verdade a isso “superior” que não alcançamos a entender, nos encontramos com a agradável surpresa de que as pessoas vão encontrando um caminho digno para viver.
Se há comprovado –mediante este trabalho- que em realidade Alguém sempre vigia pelo múltiplo, daí me surge à pergunta: deveríamos pedir se somos conscientes de que no fundo estamos cuidados?
Como frágeis seres que somos, é compreensível que ante um sofrimento ou dificuldade, elevemos os olhos ao céu. Nas oficinas de constelações familiares, temos apreendido a fazer-lo e a exercitar-nos na consciência de que no fundo nossa súplica é uma canção.

O fascinante mundo do casal
Fala-se de maneira irônica que um casal é composto por dois seres maravilhosos que fazem mutuamente a vida difícil, na realidade o casal é uma escola de conhecimento e de humanismo, que às vezes se tinge de romance, de sexo, de economia, etc. Porém basicamente é uma escola para entender ao ser humano.
É evidente que a vida em solidão é muito mais fácil que a vida de casal, embora, a vida de casal é mais enriquecedora.
Ao casal levas tudo o que você é, especialmente o que tem recebido de tua família de origem, de teus pais, e acontece com freqüência que ao casal lhe pedimos o que na realidade ansiamos dos pais, daí a máxima da terapia familiar que diz: “os problemas de casal costumam ser em realidade, problemas da família de origem”, é por isso que muitas vezes nas entrevistas com casais, é bom escrever suas queixas ("não me ouves, não me atendes, não é carinhosa comigo, etc.") e logo as repitam pensando em sua mãe ou pai.
Acontece com freqüência que o casal terminou e ambas as partes resistem à separação, parecera que necessitam fazer-se dano para justificar a retirada,… Como saber se ainda há casal ou não?...
Um casal se sustenta em três pilares, deve haver ao menos dois para suster-lo.
O primeiro inclui o romance, a paixão, o sexo.
O segundo é a ternura, o cuidado.
O terceiro é a admiração.
Quando não há casal é possível seguir vivendo juntos, mas SABENDO que não há casal.
Porque curiosamente nos negócios costumamos fazer as coisas corretas:
Diálogo, reflexão, decisão e ação.
Quando decidimos que faremos uma viagem, não subimos -geralmente- ao avião imediatamente depois de decidir-lo, entre a decisão e a ação há um parêntesis. No relacional em troca costumamos fazer as coisas ao invés: Atuamos, logo nos propomos decidir e queremos dialogar quando já é muito difícil.
O amor é uma intimidade compartida: há intimidade intelectual, física, familiar, afetiva, esportiva, etc. O ideal é que a parceira(o) seja a pessoa com a qual compartilhamos mais intimidade que com ninguém no mundo.
Finalmente, Ao parceiro lhe podemos dizer: “No mundo há muitas pessoas melhores que você, porém eu escolhi você, porque a alegria de que existas são superiores as minhas fantasias” É dizer, que se requer um gesto social, uma metáfora forte para fazer saber ao entorno que você tem parceira/o, por suposto que o gesto social do matrimônio religioso ou civil é a metáfora mais intensa do compromisso, porém há outras variantes. Não acredito no argumento de "não nos casamos -não fazemos um gesto social de compromisso- porque nosso amor não necessita papeis", na realidade, a maioria das vezes a mensagem que há detrás -legítimo também- é o seguinte: "Estou esperando alguém melhor que você". Pode-se estar em casal sem estar casado, sem haver feito um gesto social de compromisso, sabendo que no fundo, se espera a alguém melhor.
O amor é o resultado dum equilíbrio superior, e no amor, o pior erro segue sendo... NÃO FAZER-LO.
Sanar
Frases como “sanar tua criança interior”, “sanar teu passado”, “sanar tua alma” estão muito de moda nos anos recentes, é impossível obter uma verdadeira cura se não se vive um processo terapêutico que envolva os eventos da infância do paciente, porém também deve incluir os eventos de sua família ainda quando não tenha participado ele ou ela fisicamente, ainda quando não saibas nada a respeito e ainda quando tenha acontecido em gerações anteriores.
As oficinas de constelações são uma bela maneira de encarar digna e serenamente os eventos passados pessoais e familiares. É realmente surpreendente como se podem tratar temas difíceis: a loucura, as injustiças, os abusos, a morte, as enfermidades graves, a desgraça em geral... tudo isto num contexto de intimidade e respeito; nas oficinas os participantes ficamos com a sensação de haver trabalhado com o grupo e para o grupo, de haver tocado temas difíceis e de haver-lo feito com pessoas que parecem foram amigos de toda a vida, ainda quando seja a primeira vez que nos vemos. Isto é possível porque no fundo, os participantes na oficina são representantes de nosso sistema familiar, e é a permissão de nossa família o que faz possível o ambiente de intimidade, respeito, dignidade e amor, só nesse contexto se pode conseguir a saúde da alma que se manifestará numa vida livre, digna e amorosa.

¿Qué son las constelaciones familiares?
“El esfuerzo permanente de cada facilitador de Constelaciones consiste en aceptar y/o reconocer a cada persona, cada sistema, cada realidad tal y como es, de manera que también el consultante pueda reconocer más fácilmente lo que necesita para resolver su problema y para su crecimiento”.
Jacob Schneider.
Una de las grandes aportaciones terapéuticas que ha hecho Bert Hellinger, es sin duda el enfoque transgeneracional del sufrimiento humano. El, junto con otros terapeutas han insistido en la importancia de los antepasados tanto en la génesis como en la curación del sufrimiento humano. Nuestras lealtades inconscientes con nuestra red familiar es una comprobación que podemos ver cada vez más en los talleres de constelaciones familiares, y, felizmente también ese entramado familiar ancestral se ha convertido en fuente de sanación para muchos de los participantes. En mi caso, cada vez más se acrecienta la confianza en el grupo, me fío del grupo; tanto del grupo familiar al que pertenezco, del grupo familiar al que perteneces tú y especialmente del grupo de participantes.
En mi opinión, más importante que constelar la historia personal, es abandonarse a la fuerza que el grupo tiene, pues los participantes son desde el inicio del taller representantes genuinos de tu red familiar, especialmente tus antepasados. De esta manera ayudo a que cada participante se centre lo más posible y pida al grupo lo que su alma realmente necesita, independientemente de que Él constele o no, si la petición está hecha con seriedad y va dirigida con confianza al grupo que trabaja, tengo siempre la seguridad de que el alma encontrará su propio camino, y que la solución llegará, no siempre de la manera como la pedíamos.
Hemos aprendido a reconocer las lealtades profundas que guardamos con nuestro sistema familiar, con nuestros ancestros, y hemos aprendido también a convertir nuestra historia familiar en una fuente de fuerza. Seguir trabajando en poner orden en nuestras relaciones, es una especie de higiene "relacional" que nos permite estar con los otros en el lugar correcto, con alegría, dignidad y actitud amorosa. El grupo te ayudará a que reconozcas el lugar que te corresponde en tu trabajo, tu familia, tu país, etc. Si estás enfermo, serás especialmente cuidado, y el grupo estará al servicio de tu dolor, el grupo te ayudará a que vivas tu enfermedad de la manera más digna posible, sabiendo siempre que el dolor es inevitable y que el sufrimiento es una elección.
Padres e hijos
"Cada noche hago una reverencia a mis padres porque nunca he visto a Dios"
Es una frase y una manera de afirmar el convencimiento que tenemos que estamos conectados con el fondo último de la vida a través de lo más inmediato que tenemos: nuestros padres.
Indudablemente asi como el rio se nutre de su fuente, los hijos se nutren de los padres. Es decir que el orden del amor aplicable a la relación padres e hijos es "los padres dan, los hijos reciben", sin embargo hay hijos que se niegan a tomar de los padres, bien sea porque tienen razones "objetivas" o bien porque realizan un intento amoroso e inconsciente de "ayudarlos-salvarlos".
Hay varias situaciones en las que un hijo se niega a tomar de los padres (y por ende de la vida).
A veces el anecdotario existente en la relación con nuestros padres nos podría dar argumentos lógicos para negarnos a tomar de ellos, sin embargo, en mi experiencia me he encontrado con personas que han sufrido incluso maltrato por parte de los padres y he podido atestiguar su liberación cuando son capaces de centrar la mirada más allá de ese anecdotario y toman la vida tal como les ha sido dada a través de esos padres concretos. En estos casos es importante aplicar la sabiduría del OLVIDO, esa disciplina espiritual que tiene que ver con el hecho de apartar la mirada y seguir caminando.
Ocurre a veces que los padres están enfermos, o murieron, o tuvieron muchas dificultades para tener una vida digna. En estos casos hay una tendencia natural de los hijos a mantener una lealtad con los padres y así vemos como los hijos se enferman, no aprovechan la vida y se niegan inconscientemente a encontrar un trabajo digno, una vida feliz para sostener la lealtad con sus padres. Cuando me encuentro con un niño que no duerme, inmediatamente me pregunto ¿a quien vigila este niño?, si no come ¿por quién ayuna?, si está muy enfermo ¿a quién quiere salvar?
Suele ocurrir también que un hijo quiera corregir o enmendar a los padres, convencido de que él o ella hará mejor las cosas de lo que lo hicieron sus padres y que por lo tanto no repetirá los errores. Mi experiencia me dice que cuando un hijo acepta a los padres tal como son, entonces realmente está en posibilidades de lograr un destino mejor.
Es un hecho evidente que venimos a la vida a partir de alguien, NACEMOS VINCULADOS, y somos el río que se nutre de la fuente que son nuestros padres y el río no puede suministrar agua a su propia fuente. Puede suministrar agua a otros ríos y ser a la vez fuente de otros ríos.
Este orden básico de relación con los padres no es un precepto moral, es una condición básica para que el amor fluya.
Es una pequeña parte del trabajo de constelaciones familiares, mirar como estamos situados en relación con nuestros padres y restablecer el flujo vital que viene de lejos a través de nuestros padres.
¿Por qué mirar a la familia?
Los talleres de constelaciones familiares, con el paso del tiempo se van transformando en un camino para encontrar el sitio que nos corresponde en el sistema familiar, y en general el resultado es el encuentro con lo más auténtico de nosotros mismos, nos percibimos entonces libres, dignos y con una actitud amorosa.
Los asistentes suelen venir – y es comprensible tal actitud- con una especie de pensamiento mágico – infantil, hay alguien “de fuera” que les solucionará su problema. Y grande es la sorpresa cuando descubrimos que las grandes líneas de nuestra vida las hemos elegido desde lo más profundo de nuestro inconsciente por amor y lealtad a nuestro sistema.
Así hemos visto, como –sin aparente relación- un antepasado que fue excluido, olvidado, marginado, no amado... es RECUPERADO para la familia por uno de los posteriores, aún sin haberlo conocido.
Otras veces nos hemos maravillado de cómo un posicionamiento incorrecto delante de nuestros padres, hermanos, parejas... nos impide tener una vida digna.
Es por la familia, que hemos elegido – de la manera más inconsciente- el lugar en el que estamos, es en la familia – representada por los otros asistentes al taller- donde encontraremos una buena solución para lo que nos acontece.
TU ALMA SABE LO QUE NECESITAS, hacia donde debes caminar. Y tu alma colectiva, esa que compartes con los miembros de tu familia, lo sabe de mejor manera, solo tienes que exponerte sin intenciones, de la manera más libre posible, en el silencio de los razonamientos porque es allí donde tu alma despierta.
La enfermedad
“La enfermedad, oculta una felicidad invisible para nuestros ojos.”
Esta frase suena paradójica porque esa “falta de firmeza” generalmente provoca dolor; si al dolor se le añade una falta de “asentimiento” y aún más, pretendemos develar –totalmente- el fondo misterioso que la fragilidad del ser tiene entonces nos topamos con el sufrimiento, ese añadido racional. El dolor es inevitable, el sufrimiento una elección.
“Hay un hilo invisible que vincula un sufrimiento actual con un profundo dolor no reconocido”
Leibnitz el optimista pensaba que Dios creó el mejor mundo posible y entendía el mal (la enfermedad) como un defecto del ser, hoy yo podría decir: La enfermedad como OTRA manera de ser, un posicionamiento diferente del ser, un cambio de escenario, un esfuerzo del ser para sostener la Armonía Ontológica.
En mi experiencia, el verdaderamente enfermo acude a su cita con el destino cubierto con un velo de desamparo, en soledad y con una sutil fascinación.
Cualquier enfermo merece mi respeto y mi silencio antes que mi compasión o mis ganas de “actuar”, y confieso predilección por aquellos que –sin dejar de lado su tratamiento- han cubierto su dolor con la belleza del silencio.
Los tres amigos de Job, se sentaron A SU LADO por siete días y siete noches, en silencio porque veían que su dolor era muy grande.
El silencio tiene fuerza.
He podido atestiguar como la enfermedad muchas veces es una lealtad al sistema familiar: a un antecesor con un destino difícil, a un dolor colectivo familiar, a unos padres enfermos, a un niño muerto antes que él, una especie de ofrecimiento sacrificial en honor de la familia...
Es una lealtad amorosa e inconsciente, cuyo resultado es el dolor / enfermedad y una concomitante felicidad ontológica, porque mediante la enfermedad, el enfermo tiene la ilusión (inconsciente del todo) de que renunciando a su vida y a su felicidad conseguirá salvar o asegurar la vida y la felicidad de los miembros de su comunidad, aun cuando estos ya hayan muerto, aun cuando no los haya conocido.
El médico está obligado a ofrecer sus recursos terapéuticos con el fin de curar al enfermo, el terapeuta o mejor dicho, el “acompañante” debe ponerse en consonancia con el destino del paciente, como solicitando un resultado igualmente leal y amoroso, pero menos trágico: siguiendo el discurso de Leibnitz el milagro es posible. El milagro ordinario sería: un asentimiento al destino tal como aparece, serenidad ante la grandeza de la enfermedad; el milagro extraordinario sería: La curación.
En las constelaciones esperamos ambos
El sistema familiar
Ante las graves dificultades decirle a alguien: ¡CONFIA! podría sonar ingenuo. Pero es justo cuando los seres humanos estamos al límite cuando podemos centrar la mirada en el hilo conductor de la vida que portamos.
Tu propia vida viene de muy lejos, a través de tu red familiar. Las grandes líneas de tu vida, las felices y las difíciles, se explican en función de tu red familiar. La solución también vendrá de allí.
Kropotkin propone la cooperación y el altruismo como un factor coadyuvante en la evolución, desenfocando el énfasis Darwiniano en la competitividad de los individuos.
En la experiencia con constelaciones, es la cooperación y el amor lo que lleva a miembros de un sistema a elegir desde lo más inconsciente un lugar de sufrimiento por lealtad al sistema. De esta manera si hubo un excluido por alcohólico, uno de los posteriores lo imitará de manera amorosa.
He visto, por ejemplo, mujeres solas que en lo profundo tienen una lealtad con otras tantas mujeres solas que hubo en su sistema familiar.
Es necesario encontrar el sitio amoroso que hemos elegido y buscar otro sitio igualmente amoroso y leal, pero no trágico.
¿Qué se consigue con una constelación?
Las constelaciones familiares son una terapia grupal orientada a buscar SOLUCIONES en el contexto familiar. Subrayo el hecho de que se trata de buscar soluciones, porque la tendencia natural de un paciente o un consultante es la de buscar el problema más que la solución. Parece ser que hay como un gusto patológico en recrearse en los problemas. Si se mira demasiado el problema se deja de ver la solución.
El primer objetivo consiste en CENTRAR al paciente en lo que realmente necesita, pues muchas veces para evitar el problema principal el paciente se pierde en problemas secundarios. Generalmente consigo centrar al paciente a base de un diálogo respetuoso, directo en el cual impido que me seduzca con su dolor, por el contrario antes que mi compasión le ofrezco mi respeto, a través de la intuición y de la información que me da respecto de su familia; un problema laboral en realidad esconde un conflicto de grupo familiar, un problema de celos es la transmutación de abusos en la infancia, etc. CADA CASO ES UNICO no hay estereotipos para explicar el dolor de los pacientes.
Los pacientes llegan con un anhelo GENUINO de encontrar un “milagro” y a través de testimonios de las familias he podido vivenciar hechos realmente inesperados, que parecen una auténtica intervención divina (o del destino): mujeres que consiguen embarazarse, enfermos graves que curan, adictos que son capaces de transformar la lealtad amorosa de su adicción por una actitud menos destructiva, incluso un par de gemelos con problemas visuales en la retina serios que lograron curarse del todo. Sin embargo, todos esos casos son –por así decirlo- milagros “extraordinarios”, me fío más de los milagros “ordinarios”, es decir cuando conseguimos que los participantes en los talleres ASIENTAN a su realidad tal como aparece, cuando se pone en marcha un proceso en el que poco a poco y día con día se va poniendo ORDEN en nuestra vida, vamos encontrando el SITIO que realmente nos corresponde en el entramado de nuestras relaciones.
Mi experiencia personal me dice que ya con esa CONCORDANCIA se vive el primer atisbo de paz.
Por último, diré que las soluciones no siempre tienen que ser de orden racional. Muchas veces digo que con los pacientes hay que hablar un discurso DIFERENTE del que ellos tienen, porque es evidente que el discurso de ellos NO HA FUNCIONADO de lo contrario no estarían solicitando ayuda.
Suele ser difícil “desprogramar” el discurso FERREO que los pacientes tienen sobre sus problemas, pues algunos de ellos han hecho una maestría –sin saberlo- sobre sus dificultades, es decir, son expertos en su dolor. El trabajo consiste en hacerlos expertos en la solución y repito, muchas veces la solución no es de orden racional.
Es evidente que el discurso racional FUNCIONA, así como la física de NEWTON también funciona, pero ni la razón explica todo, ni la física Newtoniana resuelve todos los enigmas.
Confianza
El trabajo con constelaciones familiares es una invitación a exponerse a algo más grande, sin ánimos de manipular el sistema familiar que nos ha modulado, sin la pretensión inicial de querer cambiar el destino de nadie, simplemente abrir nuestra conciencia para que aparezca una imagen (constelación) que sana.
Las constelaciones son un espacio para encontrar soluciones que no tienen que ver con la razón, de allí que quien quiere “entender” su sufrimiento simplemente añade conocimientos al máster que hace sobre su vida. Las soluciones que encontramos son el resultado de mirar el amor que hay detrás de una vida difícil, y que la mayoría de las veces descubren lealtades a nuestro sistema familiar.
Las soluciones muchas veces simples, simplemente requieren asentimiento a algo más grande; otras veces requieren orden en el sistema familiar, que descubras cual es el sitio que has ocupado hasta ahora –desde el intento amoroso de sanar cosas- y que te ha hecho sufrir, y situarte en donde te corresponde para poder tener una vida digna
Un sabio
“Un sabio es aquel que ha dejado de sufrir”.
El dolor es inevitable pero el sufrimiento es una elección. Dejar de sufrir (tener sabiduría) no siempre es fácil, sin embargo, nos podemos entrenar aguantando la incertidumbre, aceptando el desafío de estar lanzados en este universo con la mínima información consciente.
En las constelaciones se observa cual sitio has elegido en tu sistema familiar, como te has posicionado respecto de tus padres; y se procura de encontrar uno igualmente amoroso pero que te permita una vida digna.
Los asistentes representarán a los miembros de tu familia y a través de ellos podrás: tomar la vida que te ha sido dada a través de tus padres, poner orden a tus relaciones y mediante estos sencillos instrumentos empezar a tener una vida feliz.
Estamos unidos
Los asistentes a las constelaciones suelen sorprenderse gratamente de la facilidad con que se crea un aire familiar e íntimo. El resultado siempre ha sido–después de varios años de experiencia- un ambiente entrañable y cordial.
Sorprende mucho que los asistentes, desconocen detalles de la vida y la familia de los otros asistentes, sin embargo a la hora de representar miembros ausentes –incluso muertos- de la familia de algún asistente, aparecen sentimientos nítidos que corresponden a aquel que se está representando, es decir, si alguien representa a tu madre –que no está presente en el taller- te mirará con los mismos ojos con los que suele mirarte tu madre... incluso si ella ha muerto ya. Es realmente conmovedor.
Los talleres de terapia familiar sistémica con enfoque en las constelaciones familiares, ha tenido como resultado soluciones en donde parecía que no las había. El efecto más inmediato es el aprendizaje a mirar nuestra vida con un enfoque diferente. Todos tenemos una teoría y un razonamiento respecto de nuestra vida y nuestras dificultades, generalmente desconocemos que LAS GRANDES LINEAS DE NUESTRA VIDA son elegidas en lo más profundo de nuestro inconsciente en función de nuestra familia, incluso aunque no hayamos convivido con ellos, aunque estemos separados físicamente, aunque algunos hayan muerto antes de que naciéramos nosotros... aunque ni sepamos de su existencia. Pero es la misma familia, la que tiene los recursos para que encuentres un camino digno, libre y amoroso.
Las constelaciones familiares, dejan en el alma una sensación de unidad, difícil de describir, sólo por eso ya es una gran experiencia asistir.
Nos hacemos adultos
Suelo repetir que “nos hacemos adultos aprendiendo a aguantar la culpa”, y aunque requiere matices, puedo afirmar que los niños tienen el anhelo de permanecer siempre inocentes, de allí que uno de los grandes esfuerzos que hacemos los seres humanos es conservar la inocencia a costa de lo que sea; curiosamente llegamos a hacer maldades con el propósito de defender nuestra inocencia. El diálogo entre inocentes es imposible, entre pecadores nos entendemos bien.
También nos hacemos adultos aguantando la incertidumbre. Cuando pretendemos saber todo, entender todo, entramos en un laberinto que nos puede llevar a la confusión; curiosamente, aguantar en silencio lo que parece difícil de entender o de vivir, nos eleva, nos engrandece, es un pequeño paso a la sabiduría.
Crecemos cuando nuestra esperanza se vuelve una actitud sólida, y abandonamos el mundo de la fantasía. Me suelo preguntar ¿qué necesitas? Y el trabajo colectivo ayuda a que la petición sea con esperanza pero realista. Es bien cierto que a través del trabajo sistémico hemos visto resultados que podríamos calificar como milagro, sin embargo, el mejor milagro que podemos esperar es el asentimiento a la vida tal como aparece, la concordancia con las circunstancias que nos rodean, porque entonces somos humildes y parece que es entonces cuando el destino nos acaricia.
Las constelaciones están hechas para quien está viviendo situaciones difíciles cuya solución escapa a los recursos habituales, y también están hechos para quien tiene interés en convertirse en un adulto con esperanza.
Pertenecemos
Este es el primer derecho y la primera alegría: La pertenencia.
Pertenecemos antes que nada a la familia donde hemos nacido, y con ellos compartimos destino. Pertenecemos a la tierra que nos vio nacer y a los sitios donde hemos crecido.
Pertenecemos a aquellos a quienes hemos amado. También pertenecemos a aquellos con quienes el destino nos ha vinculado: nuestras parejas, con quien hemos tenido hijos, con quien nos hemos topado en un accidente, etc.
Todo lo vivido de manera personal nos pertenece –es evidente- pero también nos pertenece lo vivido por los miembros de nuestra familia, aún cuando ya estén muertos, aún cuando no los hayamos conocido. Es una información –generalmente inconsciente- que llevamos en el ser.
Nos pertenecen las vivencias de todos los sistemas a los que pertenecemos: familia, cultura, raza, religión, país, etc. Y de alguna manera, nuestro posicionamiento vital siempre busca el mejor sitio posible, aunque muchas veces eso conlleve sufrimiento. Así por ejemplo, si varios miembros de nuestros antepasados conocieron el hambre y el miedo; la muerte prematura y la dificultad para tener una vida digna, es comprensible que en el fondo de nuestra alma tengamos el anhelo de aliarnos con ellos, de manera amorosa, es un amor ciego que no sana, enferma.
En los talleres de terapia sistémica se busca el asentimiento a todo lo que pertenecemos como un paso inicial para encontrar una vida libre y digna, indagamos con respeto cual ha sido nuestro posicionamiento inconsciente y amoroso delante de los mitos familiares. Es decir: ¿qué hemos intentado hacer de manera amorosa e inconsciente por nuestra familia, por los miembros de nuestro sistema que han tenido una vida difícil?, etc. Y buscamos una solución que preserve la lealtad y el amor, pero que nos permita una vida digna a nosotros y honre a los miembros de nuestro sistema.
Pertenecer, nos engrandece.
El orden
El Amor, crece y florece dentro de un orden que da a cada miembro de la familia un lugar de dignidad y respeto. Todos somos miembros de una familia y estamos ligados por profundos lazos de amor y lealtad. En muchos casos, este amor y esta lealtad nos llevan a la felicidad, pero también nos pueden traer desdicha y enfermedad.
Somos leales a los mitos familiares, hay una especie de “consonancia” inconsciente, arcaica y amorosa con aquellos miembros de nuestra familia, de nuestro sistema que han tenido una vida difícil, por ejemplo: un niño muerto, un muerto en la guerra, alguien fue expulsado, olvidado, marginado, excluido, etc.
Todos aquellos miembros de nuestra familia que tuvieron un destino difícil encuentran en nuestra vida un eco solidario (inconsciente). Es un amor que enferma.
El trabajo con la terapia sistémica ayuda a reconocer la lealtad que guardas a tu sistema familiar, y como ese amor y esa lealtad han modulado las grandes decisiones de tu vida, y algunas veces han significado una dificultad para encontrar una vida digna.
Llegamos a ese reconocimiento, poniendo representantes para los miembros de la familia. Es un hecho fascinante mirar en ojos de desconocidos a los ojos de los miembros de tu familia.
En la familia está la solución para lo realmente importante de la vida. Sólo es necesario que colocarse en el sitio que te corresponde.
La humildad
La terapia familiar sistémica -trabajando con representantes- es uno de los métodos más eficaces para encontrar el sitio que te pertenece, allí donde puedes tener una vida digna, libre y amorosa.
Los talleres suelen ser intensos en lo emotivo, fascinantes cuando a través de una representación –a las cuales llamamos constelaciones- descubrimos lealtades a nuestro sistema familiar que desconocemos.
Pero sin duda, el aprendizaje trascendente de estos talleres es la humildad, la conciencia de límite. Somos humildes cuando sabemos nuestro límite, y por lo tanto respetamos aquello que está fuera de nuestro alcance, sean personas o conocimientos. Somos humildes cuando sabemos respetar nuestro propio espacio, y sobre todo, somos humildes cuando ponemos Orden en nuestra vida.
Es sorprendente los cambios que puede llegar a tener una vida “ordenando” las relaciones familiares. Cuando los miembros de una familia ocupan el sitio que les corresponde, el alma colectiva permite el flujo de la vida de manera digna y libre.
Se es humilde cuando ocupas el sitio que te corresponde en general en la vida y en particular en los sistemas de relaciones a los que perteneces, cuando consigues ser humilde, también eres feliz.
Lo uno y lo múltiple
El gran misterio que nos envuelve a los seres humanos en la actualidad sigue siendo el mismo del que se ocupaban pueblos de antaño: La relación entre Lo Uno y lo múltiple; la relación de lo eterno con lo que va cambiando; Dios y sus criaturas.
En los talleres de constelaciones acuden personas que tienen serias dificultades para poder vivir una vida digna: problemas de salud, laborales, de relaciones humanas, etc.
A través de las representaciones descubrimos muchas veces la indeclinable lealtad que guardamos con los grandes mitos familiares y descubrimos que nuestras grandes decisiones inconscientes y que modulan nuestra manera de vivir obedecen a una cercanía con lo que ya se ha vivido en nuestra familia, y en la mayoría de los casos, cuando se trabaja con total libertad, cuando nos exponemos de verdad a eso “grande” que no alcanzamos a entender, nos encontramos con la agradable sorpresa de que las personas van encontrando un camino digno para vivir.
Se ha comprobado –mediante este trabajo- que en realidad lo Uno siempre vigila por lo múltiple, de allí me surge la pregunta: ¿deberíamos pedir si somos conscientes de que en el fondo estamos cuidados?
Como frágiles seres que somos, es comprensible que ante un sufrimiento o dificultad, elevemos los ojos al cielo. En los talleres de constelaciones familiares, hemos aprendido a hacerlo y a ejercitarnos en la consciencia de que en el fondo nuestra súplica es un canto.
El fascinante mundo de la pareja
Suelo afirmar de manera irónica que una pareja son dos seres maravillosos que se hacen la vida difícil, en realidad la pareja es una escuela de conocimiento y de humanismo, que a veces se tiñe de romance, de sexo, de economía, etc. Pero básicamente es una escuela para entender al ser humano.
Es evidente que la vida en solitario es mucho más fácil que la vida en pareja, sin embargo, la vida en pareja es más enriquecedora.
A la pareja llevas todo lo que eres, especialmente lo que has recibido de tu familia de origen, de tus padres, y ocurre con frecuencia que a la pareja le pedimos lo que en realidad anhelamos de los padres, de allí la máxima de la terapia familiar que dice: “los problemas de pareja suelen ser en realidad, problemas de familia de origen”, es por eso que muchas veces en las entrevistas con las parejas, les hago escribir sus quejas ("no me escuchas, no me atiendes, no eres cariñosa conmigo, etc.") y luego les pido que las repitan pensando en su madre.
Ocurre con frecuencia que la pareja se ha terminado y ambas partes se resisten a la separación, pareciera que necesitan hacerse daño para justificar la retirada,… ¿cómo saber si hay pareja o no?
Una pareja se sostiene en tres pilares, debe haber al menos dos para sostenerla.
El primero incluye el romance, la pasión, el sexo.
El segundo es la ternura, el cuidado.
El tercero es la admiración.
Cuando no hay una pareja es posible seguir viviendo juntos, pero SABIENDO que no hay pareja. Porque curiosamente en los negocios solemos hacer las cosas correctas: Dialogo, reflexión, decisión y acción. Cuando decidimos que haremos un viaje, no nos subimos -generalmente- al avión inmediatamente después de decidirlo, entre la decisión y la acción hay un paréntesis. En lo relacional en cambio solemos hacer las cosas al revés: Actuamos, luego nos planteamos decidir y queremos dialogar cuando ya es muy difícil.
El amor es una intimidad compartida: hay intimidad intelectual, física, familiar, afectiva, deportiva, etc. El ideal es que la pareja sea la persona con la que compartimos más intimidad que con nadie en el mundo.
Finalmente, a la pareja le podemos decir: “En el mundo hay muchas personas mejores que tu, a ti te digo que sí, porque la alegría de que existas es superior a mis fantasías” Es decir, que se requiere un gesto social, una metáfora fuerte para hacer saber al entorno que estás con una pareja, por supuesto que el gesto social del matrimonio religioso o civil es la metáfora más intensa del compromiso, pero hay otras variantes. No suelo creerme el argumento de "no nos casamos -no hacemos un gesto social de compromiso- porque nuestro amor no necesita papeles", en realidad, la mayoría de las veces el planteamiento que hay detrás -legítimo también- es el siguiente: "Estoy esperando alguien mejor que tu". Se puede estar en pareja sin estar casado, sin haber hecho un gesto social de compromiso, a sabiendas que en el fondo, se espera a alguien mejor.
El amor es el resultado de un equilibrio superior, y en el amor, el peor error sigue siendo NO COMETERLO.
Sanar
Frases como “sanar tu niño interior”, “sanar tu pasado”, “sanar tu alma” están muy en boga en los años recientes, es imposible obtener una verdadera curación si no se vive un proceso terapéutico que incluya los eventos de la infancia del paciente, pero también debe incluir los eventos de su familia aún cuando no haya participado él o ella físicamente, aún cuando no sepa nada al respecto y aún cuando haya ocurrido en generaciones anteriores.
Los talleres de constelaciones son una bella manera de encarar digna y serenamente los eventos pasados personales y familiares. Es realmente sorprendente como se pueden tratar temas difíciles: la locura, las injusticias, los abusos, la muerte, las enfermedades graves, la desgracia en general... todo ello en un contexto de intimidad y respeto; en todos los talleres los participantes nos quedamos con la sensación de haber trabajado con el grupo y para el grupo, de haber tocado temas difíciles y de haberlo hecho con personas que pareciera fueran amigos de toda la vida, aún cuando sea la primera vez que nos vemos. Esto es posible porque en el fondo, los participantes en el taller son representantes de nuestro sistema familiar, y es el permiso de nuestra familia lo que hace posible el ambiente de intimidad, respeto, dignidad y amor, solo en ese contexto se puede conseguir la salud del alma que se manifestará en una vida libre, digna y amorosa.

domingo, 24 de janeiro de 2010


ORAÇÃO DE MADRE TEREZA DE CALCUTÁ



Muitas vezes as pessoas são egocêntricas, ilógicas e insensatas.
Perdoe-as assim mesmo.

Se você é gentil, as pessoas podem acusá-lo de egoísta, interesseiro.
Seja gentil assim mesmo.

Se você é um vencedor, terá alguns falsos amigos e alguns inimigos verdadeiros.
Vença assim mesmo.

Se você é honesto e franco, as pessoas podem enganá-lo.
Seja honesto e franco assim mesmo.

O que você levou anos para construir, alguém pode destruir de uma hora para outra.
Construa assim mesmo.

Se você tem paz e é feliz, as pessoas podem sentir inveja.
Seja feliz assim mesmo.

O bem que você faz hoje pode ser esquecido amanhã.
Faça o bem assim mesmo.

Dê ao mundo o melhor de você, mas isso pode nunca ser o bastante.
Dê o melhor de você assim mesmo.

Veja você que, no final das contas, é entre você e DEUS.
Nunca foi entre você e as outras pessoas.

sábado, 23 de janeiro de 2010

CONSTELAÇÕES FAMILIARES


Prosperidade a través das Constelações
A prosperidade é a conseqüência dum bom dar e um bom tomar.
Na relação com os demais damos o que temos e tomamos o que nos falta e através deste intercâmbio no dar e tomar, nos enriquecemos e crescemos como pessoas.
Inicialmente quem dá, está numa posição superior, já que se sente no direito de receber e aquele que toma se sente em dívida com o outro. Só quando devolvemos algo mais do que temos recebido se mantém o intercâmbio. Porém se devolvemos de maneira exata o mesmo que temos recebido; como não se devem nada, nem estão em dívida, à relação se acaba. Por isso, por amor ao outro acabamos lhe devolvendo o que temos recebido e algo a mais.
Aquele que só toma acaba sendo como uma criança e o que só dá, acaba sendo como um pai ou uma mãe (superior, livre) que nega a relação de igualdade com os demais. Este tipo de relação se complementa, mas é patologicamente perfeita, não sadia.
Quanto mais aprofundamos no intercâmbio entre o dar e o tomar, nos sentimos menos livres e mais vinculados à outra pessoa, mas assim também, cada vez recebemos mais. Quem deseja se sentir livre se afasta do intercâmbio e dá o menos possível, se sente livre, porém também recebe pouco, e por tanto tem pouca prosperidade..
Existe uma regra básica que consiste em dar só o que o outro esteja disposto a devolver e não querer mais do que o outro nos pode ou quer dar. Desta forma não pressionamos para que os demais cubram nossas necessidades. Se a pessoa com a que nos relacionamos nos devolve pouco ou algo que na realidade não necessitamos ou não desejamos, ou bem nos conformamos ou senão procuramos a alguém mais compatível com nossas necessidades.
A única relação onde não podemos alcançar nenhum equilíbrio entre dar e tomar é na relação com os pais, os pais dão e o filho toma. E o filho pode passar a seus filhos o que recebeu e dar a seus pais as graças pelo que lhe tem dado. Embora, quando o filho em lugar de receber de seus pais, se coloca na posição de dar, com respeito a eles, não estará respeitando a ordem correta e se castigará não tendo prosperidade em sua vida.
O filho que não toma de seus pais, não pode passar muito aos demais, permanece estancado na etapa da criança e não pode se desenvolver como adulto. É dizer, se exige a seus pais que sejam perfeitos e lhe entreguem em todo momento o que necessita, permanece num estado infantil. Graças à imperfeição de nossos pais, crescemos e progredimos porque buscamos fora o que nos falta. A pessoa que tem tudo não necessita aos demais,... Já está completo!
Portanto, a prosperidade consiste em, primeiro, encher-nos tomando com humildade e agradecimento o que nos deram nossos pais e, segundo, dar ao entorno o que temos tomado e tomar o que nos falta. A resposta do entorno a este dar aos demais, é a Prosperidade.
Rocio de la Vega
Psicóloga Colegiada e Formada em Constelações Familiares
rvg285@terra.es

sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

EL TAO DE LA LIBERACIÓN.


Carta de la Tierra Internacional se complace en presentar un nuevo libro lanzado en noviembre de 2009 – El Tao de la Liberación: Explorando la Ecología de Transformación de dos excelentes autores, el prominente teólogo de la liberación Leonardo Boff y Mark Hathaway. El libro cuenta con el Prólogo de Fritjof Capra y fue publicado por Orbis Books.

El Tao de la Liberación combina con destreza abordajes sociales, políticos, económicos, ecológicos, emocionales y espirituales de la actual crisis enraizada en la insostenibilidad del capitalismo global, lo cual ha resultado en el aumento de la inequidad social, la exclusión, el colapso de la democracia, el deterioro del ambiente y en pobreza creciente. Aún más, los autores van más allá y alegan que todos los peligros actuales son síntomas de una enfermedad cultural y espiritual más profunda y que el gran reto para el siglo veintiuno será llevar a cabo un cambio fundamental en nuestra actitud hacia la naturaleza y dentro de nuestro sistema de valores.

Este libro brinda un abordaje diferente hacia la sustentabilidad, tradicionalmente vista en términos de límites y restricciones y más bien ofrece un nuevo concepto de sustentabilidad como liberación, tanto en el sentido de realización personal espiritual como en el sentido colectivo de la gente que busca su liberación de la opresión. Este abordaje es conceptualizado en la antigua palabra china Tao que se refiere tanto a un camino espiritual individual como a la manera en que el universo funciona. Por lo tanto, la realización espiritual se alcanza cuando actuamos en armonía con la naturaleza.

El libro tiene una sección sobre la Carta de la Tierra y su rol (Vea: Parte 2, Capítulo 10, La Carta de la Tierra como un Marco en Común, p. 298-306). Como “un verdadero sueño liberador para la humanidad,” la Carta de la Tierra presenta un recurso clave en el proceso de transformaciones profundas y una nueva forma de concebir la ética, siendo el resultado de las consultas más amplias con la sociedad civil que jamás se hayan llevado a cabo.

Para más información vea http://www.taoofliberation.com/

Algunos comentarios del libro a continuación:

“Amo este libro. Es tan inspirador como ambicioso – llevando al lector a través los asuntos más complejos de nuestros tiempos (desde globalización y la actual recesión hasta cambio climático y pérdida de especies) mientras ilumina el camino hacia adelante a través de la religión y la espiritualidad. Habiendo tenido el privilegio de servir en la Comisión de la Carta de la Tierra con Leonardo Boff, no es nueva la idea de que nuestros valores y nuestra fe tienen relevancia inmediata con la actual red interconectada de crisis en que nos encontramos. Juntos, él y Mark Hathaway han escrito un trabajo trascendental de eco-liberación y supervivencia planetaria.” – Elizabeth May, O.C., Lider, Partido Verde de Canadá

El Tao de la Liberación es un libro cambia-rumbos. Reúne conocimientos sobre cosmología, ecología y espiritualidad de manera fresca y poderosa. Con su creativa colaboración, Mark Hathaway y Leonardo Boff nos ofrecen una nueva y asombrosa síntesis con lo cual este libro se convertirá en un clásico para siempre. ‑Brian Swimme, Ph.D., Director, Centro de la Historia del Universo, Instituto Californiano de Estudios Integrales y autor de El Corazón Oculto del Cosmos y coautor de La Historia del Universo

No existe otro libro que haya identificado tan cuidadosamente la nueva cosmología de Thomas Berry y Brian Swimme como un contexto liberador para un futuro sostenible. Este en un estupendo e importante trabajo. ‑Mary Evelyn Tucker, Ph.D., Codirectora del Foro sobre Religión y Ecología, Universidad de Yale y autora de Maravilla Mundana: La Religión entra en su Fase Ecológica

El Tao de la Liberación es una contribución monumental para lidiar con la crisis global, incluyendo análisis que exploran las raíces de la crisis y propuestas para un cambio fundamental de dirección. El texto toca los temas de ciencia, economía, ética y espiritualidad, integrándolos en un escenario que podría salvarnos de caer al precipicio. ‑David G. Hallman, Ph.D., editor de Ecoteología – Las Voces del Norte y del Sur y Asesor del Programa para el Cambio Climático del Consejo Mundial de Iglesias

Basándose en recursos interdisciplinarios convincentes, Boff y Hathaway nos presentan un camino holístico, comprehensivo e integrado hacia la transformación, necesario si la experiencia humana deba tener un futuro en nuestra Casa Terrenal. La crisis que enfrentamos es espiritual y El Tao de la Liberación es un reto emocionante que ignoramos a nuestro riesgo ‑Rev. Bill Phipps, Presidente Internacional Presidente de la Conferencia Mundial de Religiones para la Paz y de la Red de Fe y el Bien Común

Mientras llegamos a una intersección en la historia de la humanidad, los lectores encontrarán en este libro un sinfín de ideas y reflexiones profundas acerca del cambio fundamental en la conciencia humana y las transformaciones radicales que nuestro mundo necesita en este momento. Entre todas estas ideas, la más importante y profunda quizá, es aquella en el centro de la tarea de los autores. En lugar de ver la transición hacia una sociedad sostenible primordialmente a través de límites y restricciones, Hathaway y Boff elocuentemente proponen un concepto nuevo y convincente de la sustentabilidad como liberación. Fritjof Capra, Ph. D., autor de El Tao de la Física, Perteneciendo al Universo y Las Conexiones Ocultas.

El Tao de la Liberación es un dogma completo y creativo para nuestro tiempo. A través de una síntesis vital e integrada tanto antigua como nueva, Mark Hathaway y Leonardo Boff elaboran un trabajo profético y oportuno para lidiar con los nuevos retos ante nosotros. Su guía hacia una ecología de la transformación es una fuente de inspiración, compromiso y esperanza para todos aquellos que buscan una visión inclusiva y una nueva era de sanación para la Tierra y sus pueblos. ‑Jim Conlon, Ph.D., autor de De las Estrellas a las Calles, Belleza, Maravilla y Pertenencia y Al Filo de Nuestro Deseo.

Ativa o gene da prosperidade

“O único que deveria ensinar-se é a não ter medo, o máximo responsável das enfermidades”. Vivekananda.


São sós dicas. Quiçá um cabo para que reinicies a conexão. Parte dum diálogo que todos podem ter entre o mestre e o discípulo tolo que levamos dentro de nós. Agora que as bolsas derrubam, os setores se paralisam, a palavra crise circula junto ao desemprego despertando fantasmas, há pessoas que vivem em paz; como o fazem?, focando só no que desejam. Agora,... e senão quando?
Sabendo que o mapa não é o território, vai por aí.

Simplicidade. As coisas são mais simples do que imaginas. Basta estar presente e fazer o certo em cada instante. O sobre esforço, a angústia, a crença de que tudo é complicado são o caminho perfeito para que assim aconteça, os primeiros inimigos a vencer estão aí, todos dentro de você.

Regressar ao autêntico. Lembra do que fazias bem quando criança. Os talentos com os quais têm você veio, são únicos. Isso do que poderias viver bem passa pelo que possas dar ao mundo com alegria.

Paciência. A melhor vitoria se dão no terreno de te contatar com o que está te passando. No fujas. Tampouco te afundes. Deixa que as emoções fluíam, são isso, algo que se move. Idas e voltas dum rio quieto que tudo contempla.Tome tempo, faz algo que te afaste do rumina que rumina desgastando tua energia. Procura nos bolsos e acharás fé em ti e confiança na vida. Descansa nessa força, tem a certeza que te sustentará como sempre o fez.

Respira. Não se esqueças de tomar quantidades de ar fresco. As janelas dos pulmões de par em par afastam a tristeza, que no pior dos casos é só um mau hábito. A sucessão de pensamentos negativos cria depressão.

Seja concreto. O coaching está de moda, porém sempre foi assim, se sabemos aonde vamos, chegaremos a esse lugar antes.

Querer o possível. Quando se pranteiam fantasias inalcançáveis, a pancada com a realidade impede a ligeireza. E se perde até o humor, o mais necessário.

Fica alerta. Não te deixes comer pelo inconsciente coletivo (era imprescindível uma referência a Jung), tua vizinha, as notícias, os avós. A parada existe quando te paras. A vibração que convocas com teus pensamentos é o que atrai a teu mundo. Deixa a chatice num lugar onde possa desaparecer facilmente... No lixo?

Pede abundância. Sem gritar, que a Fonte não necessita megafones, podes disser-lo até num elevador da Receita Federal, ou em silêncio em tanto olhas as estrelas. Se te moves com valentia lhe gostarás e o amor porá todo o sincronismo que necessitem teus passos. Deixa-lhe todas as preocupações à consciência, se te entregas de verdade a seu amoroso cuidado, estará em dívida contigo, o amor não pode ser de outra maneira. Sem esquecer que querer só o necessário é tirarem-se muitos pesos de cima.

Aceitar. Se te encontras sem trabalho, aceitas a incerteza do momento que vive. Porém lembra-se de cantar no chuveiro, de te por bonito/a e de sorrir-lhe à garota/o da esquina, esse sorriso é justo o que necessitas para começar um bom dia.

Dar. Sobre tudo dá… humor, abraços, ajuda, esperança, dá tudo o que queiras receber. Voltará-te.

No te queixes. Aumenta a sensação de impotência, enfraquece a determinação e ficas uma chatice para os demais.

Ama-te. Movimentamo-nos nas polaridades, que tão bem contempla a Gestalt, pouca auto-estima esconde às vezes orgulho e vaidade, costumam ser as duas faces da mesma moeda. É certo que somos únicos, porém não melhores que ninguém, tem umas qualidades específicas que nos permitem desenvolver algo com facilidade, se enxergar assim descansa.

Não é eterno. Lembre-se que isto termina.
E não sabemos quando. A morte não existe em nossa cultura, se a nega, embora seja a melhor conselheira. A consciência dela equilibra a leveza.
Boa aliada para nos ajudar a fazer o melhor.

Poupa energia. Se deixarmos de olhar ao outro com os olhos do que lhe falta, a crítica, se vivemos com mais humildade, pode que nos sobre energia para focar-la em algo proveitoso.

Soltar. É apreender a amar a incerteza. A vida não depende de nosso esforço, senão da vontade que cria os mundos, quando o que seja não flui, trocar de direção é de sábios.
Só se deixamos de agarrar-nos, o novo irrompe e nos surpreende. É o melhor exercício para aprender a se treinar para o final.

A abundância é um estado de ser, um gene que a graça vai criando quando aprendemos a dançar com a existência.
“Porque se dedicas a vida a perseguir um sonho, a própria vida te devolverá convertido em realidade. E se esse sonho está dedicado ao beneficio dos demais, o vento sempre acabará soprando a teu favor”.
Jaume Sanllorente en Sorrisos de Bombay, ed. Plataforma Editorial.

Esquece de ti e caminha. Enfoca só no que amas e voltará a ti multiplicado.
Margarita Llamazares
www.abundanciayprosperidad.es


Activa el gen de la prosperidad

“Lo único que debería enseñarse es a no tener miedo, el máximo responsable de las enfermedades”. Vivekananda.


Son sólo indicaciones. Quizás un cable para que reinicies la conexión. Parte de un diálogo que todos podemos tener entre el maestro y el discípulo tonto que llevamos dentro. Ahora que las bolsas caen, los sectores se paralizan, la palabra crisis circula junto al paro despertando fantasmas, hay gente que vive en paz ¿cómo lo hacen?, enfocándose sólo en lo que quieren. Ahora, ¿y si no cuando?. Sabiendo que el mapa no es el territorio, va por aquí.

Sencillez. Las cosas son más fáciles de lo que imaginas. Basta estar presente y hacer lo que toca en cada instante. El sobre esfuerzo, la angustia, la creencia de que todo es complicado son el camino perfecto para que así ocurra, los primeros enemigos que vencer están ahí, todos dentro.

Regresar a lo auténtico. Acuérdate de lo que hacías bien cuando eras pequeño/a. Los talentos con los que has venido son irrepetibles. Eso de lo que podrías vivir bien pasa por lo que le puedas dar al mundo con alegría.

Paciencia. Las mejores victorias se dan en el terreno de contactar con lo que te está pasando. No huyas. Tampoco te hundas. Deja que las emociones fluyan, son sólo eso, algo que se mueve. Ires y venires de un río quieto que todo lo contempla. Date tiempo, haz algo que te aleje del rumia que rumia desgasta tu energía. Rebusca en los bolsillos y encontrarás fe en ti y confianza en la vida. Descansa
en esa fuerza, ten la certeza que te sostendrá como siempre lo ha hecho.

Respira. No olvides de tomar cantidades de aire fresco. Las ventanas de los pulmones de par en par alejan la tristeza, que en el peor de los casos es sólo un mal hábito. La sucesión de pensamientos negativos crea depre.

Sé concreto. El coaching está de moda, pero siempre ha sido así, si sabemos a donde vamos, llegaremos a ese sitio antes.

Querer lo posible. Cuando se plantean fantasías inalcanzables, el tortazo con la realidad impide la ligereza. Y se pierde hasta el humor, lo más preciso.

Mantente alerta. No te dejes comer el tarro por el inconsciente colectivo (era imprescindible una referencia a Jung), tu vecina, las noticias, los abuelos. El paro existe cuando te paras. La vibración que convocas con tus pensamientos es lo que atraes a tu mundo. Deja la pesadez en un sitio donde pueda desaparecer fácilmente ¿la basura?.

Pide abundancia. Sin gritar, que la Fuente no necesita megáfonos, puedes decírselo hasta en un ascensor del Corte Inglés, o en silencio mientras miras las estrellas. Si te mueves con valentía le gustarás y el amor pondrá toda la sincronicidad que necesiten tus pasos. Déjale todas las preocupaciones a la conciencia, si te entregas de verdad a su amoroso cuidado, estará en deuda contigo, el amor no puede ser de otra manera. Sin olvidar que querer sólo lo necesario es quitarse muchos pesos de encima.

Aceptar. Si te has quedado sin trabajo, acepta la incertidumbre del momento que vives. Pero acuérdate de cantar en la ducha, de ponerte guapo/a y de sonreírle a la florista de la esquina, esa sonrisa es justo lo que necesitas para empezar un buen día.

Da. Sobre todo da… humor, abrazos, ayuda, esperanza, da todo lo que quieras recibir. Te volverá.

No te quejes. Aumenta la sensación de impotencia, debilita la determinación y te vuelves un peso pesado para el que te cruce.

Quiérete. Nos movemos en las polaridades, que tan bien contempla la Gestalt, poca autoestima esconde a veces orgullo y vanidad, suelen ser las dos caras de la misma moneda. Es cierto que somos únicos, pero no mejores que nadie, tenemos unas cualidades específicas que nos permiten desarrollar algo con facilidad, verse así descansa.

No eres eterno. Acuérdate de que esto se acaba.
Y no sabemos cuándo. La muerte no existe en nuestra cultura, se la niega, sin embargo es la mejor consejera. La conciencia de ella equilibra y aligera.
Buena aliada para ayudarnos a hacer lo mejor.

Ahorra energía. Si dejamos de mirar al otro con los ojos de lo que le falta, la crítica, si vivimos con más humildad, puede que nos sobre energía para enfocarla en algo provechoso.

Soltar. Es aprender a amar la incertidumbre. La vida no depende de nuestro esfuerzo, sino de la voluntad crea los mundos, cuando lo que sea no fluye, cambiar de dirección es de sabios.
Sólo si dejamos de agarrarnos, lo nuevo irrumpe y nos sorprende. Es el mejor ejercicio para aprender a entrenarse hacia el final.

La abundancia es un estado de ser, un gen que la gracia va creando cuando aprendemos a bailar con la existencia.
“Porque si dedicas la vida a perseguir un sueño, la propia vida te lo devolverá convertido en realidad. Y si ese sueño está dedicado al beneficio de los demás, el viento siempre acabará soplando a tu favor”. Jaume Sanllorente en Sonrisas de Bombay, ed. Plataforma Editorial.

Olvidate de ti y camina. Enfócate sólo en lo que amas y volverá a ti multiplicado.
Margarita Llamazares
www.abundanciayprosperidad.es

quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

CONSTELAÇÕES FAMILIARES



Como se comportar depois de uma constelação?
As Constelações atuam, quando você as deixa exatamente da maneira em que as viu. É uma imagem espacial e atemporal, das profundidades e têm sua força quando um o deixa tal qual.
Qualquer discussão sobre seu conteúdo destrói a imagem.
O mesmo se aplica quando um acaba de trabalhar, alguém do grupo se acerca depois a perguntar-lhe: Como foi?... Que farás agora? O que estão fazendo é picotar sua alma. É fatal, invadir desta maneira a alma de outra pessoa como se tivéramos o direito de fazer-lo. Nenhuma pessoa tem o direito de fazer-lo. Tampouco serve tentar consolar-lo. A pessoa é forte. Quem tenta consolar, é débil. Este é na realidade quem não suporta a dor do outro. Porque no fundo não quer consolar o outro, senão que utiliza ao outro para consolar a si mesmo.
Não há que interferir. E isso é válido para todo este trabalho.
A pessoa mesma tampouco deve atuar imediatamente. Assim não funciona. A imagem tem que descansar em sua alma. Às vezes durante muito tempo, quiçá meio ano ou mais. E um não faz nada para trocar. As imagens já atuam, simplesmente estando. E ao cabo dum tempo na alma se reune a força necessária para fazer o correto. Aquilo que é correto e bom será diferente do que agora acaba de ver. A alma da pessoa sabe muito mais ainda e ao final você segue a sua própria alma e assim tem a plena força.
Por tanto não segue nem ao terapeuta nem tampouco a esta imagem. Um segue a sua alma. Porém esta imagem há impulsionado algo em sua alma que posteriormente faz possível atuar.
Assim terá que manejar estas imagens.

Versão em espanhol.

Las Constelaciones actúan, cuando uno las deja exactamente de la manera en que las vio. Es una imagen espacial y atemporal, de las profundidades y tiene su fuerza cuando uno lo deja tal cual.
Cualquier discusión sobre su contenido destruye la imagen.
Lo mismo se aplica cuando uno acaba de trabajar, alguno del grupo se le acerca después a preguntarle: ¿cómo te ha ido?, ¿qué harás ahora? Lo que están haciendo es picotear su alma. Es fatal, invadir de esta manera el alma de otra persona como si tuviéramos el derecho de hacerlo. Ninguna persona tiene el derecho de hacerlo. Tampoco sirve intentar consolarlo. La persona es fuerte. Quien intenta consolar, es débil. Este es en realidad quien no soporta el dolor del otro. Porque en el fondo no quiere consolar al otro, sino que utiliza al otro para consolarse a si mismo.
No hay que interferir. Y eso es válido para todo este trabajo.
La persona misma tampoco debe actuar inmediatamente. Así no funciona. La imagen tiene que descansar en su alma. A veces durante mucho tiempo, quizás medio año o más. Y uno no hace nada para cambiar. Las imágenes ya actúan, simplemente estando. Y al cabo de un tiempo en el alma se reúne la fuerza necesaria para hacer lo correcto. Aquello que es correcto y bueno será diferente de lo que uno ahora acaba de ver. El alma de la persona sabe mucho más todavía y al final uno sigue a su propia alma y así tiene la plena fuerza.
Por tanto no sigue ni al terapeuta ni tampoco a esta imagen. Uno sigue a su alma. Pero esta imagen ha impulsado algo en su alma que posteriormente hace posible el actuar.
Así hay que manejar estas imágenes.
Bert Hellinger
Traducción de Oscar Ricardo García
http://www.aebh.net

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