A ORDEM DO AMOR
O amor enche o que a ordem abarca.
Um é a água, ou outro a jarra.
A ordem recolhe,
o amor flui.
Ordem e amor se entrelaçam em seu atuar.
Como uma melodia, ao soar, se guia pelas harmonias,
assim, o amor se guia pela ordem.
E como o ouvido dificilmente se habitua às dissonâncias,
por muito que se expliquem,
assim, nossa alma dificilmente se faz a um amor sem ordem.
Alguns tratam a esta ordem
como se não fora mais que uma opinião,
que puderam ter ou variar a gosto.
Na realidade, porém, nos vem dado:
atua ainda não o entendamos.
No se idealiza, se encontra.
O conhecemos igual que o sentido e a alma,
por seu efeito.
Berth Hellinger
Felicidade Dual, Gunthard Weber -2da. edição, 2004
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