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quarta-feira, 16 de setembro de 2009

ImportaRSE - Florianópolis

A crise custa US$10.000 por pessoa
Steve Schifferes
Fonte: BBC Mundo
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As principais economias do mundo têm gastado uns US$10,8 bilhões em seu intento por mitigar a crise financeira que se desatou em 2008, de acordo a cálculos da BBC, tirados a partir da informação subministrada pelo Fundo Monetário Internacional aos ministros do G20.
O Reino Unido e os Estados Unidos gastaram a maior quantidade. De fato, a nação européia há gastado 94% do seu Produto Interno Bruto (PIB), em tanto que o país norte-americano tem gastado 25% do seu PIB.

Isso equivale a US$50.000 por pessoa no Reino Unido, e US$10.000 nos Estados Unidos.
A maior parte do dinheiro dos auxílios se destinou ao sistema bancário. Uma vez esse sistema se dês lastre da crise, os governos procurarão recuperar a maioria do seu dinheiro, mas não tudo.
Sem embargo, há muitas outras formas de medir a gravidade da crise que há levado ao mundo a uma das piores recessões dos últimos anos.
Todas mostram a gravidade dos danos e ilustram o ponto exato no que os países ricos se viram mais afetados. À cabeça estão Estados Unidos e o Reino Unido, que com seus poderosos sectores financeiros, se situaram no coração da crise.
Cancelamentos privados
As dívidas dos governos de EE. UU. e o Reino Unido poderá duplicar-se no próximo ano.
Estima-se que as perdas do sistema financeiro por cancelamento ou depreciação de seus ativos ascendem a um valor de US$4 bilhões, as duas terceiras partes dos quais representam perdas sofridas pelos conglomerados bancários Citigroup e RBS.
E ainda cerca da metade dessas perdas (US$1,8 bilhões) se refere ao pagamento de títulos respaldados por hipotecas de alto risco, o dano causado pela crise se estendeu a outros ativos bancários, com inúmeros cancelamentos de empréstimos comerciais.
Esses cancelamentos massivos, que apagaram quase 10 anos de ganhos do sector bancário, hão feito mais difícil que os bancos possam voltar a acumular capital para reassumir a liderança.
Muitos expertos consideram que passarão anos e até décadas antes que as condições de empréstimo retornem a como eram antes da crise. De fato, uma das causas da letargia da economia foi o temor a outorgar empréstimos, unido a um colapso massivo da confiança nos mercados financeiros.
Contração da economia global
Projeta-se que a economia global se contrairá este ano 2,3% ou US$1 bilhão, uma perda que compartem todos os cidadãos, mas que afeta muito especialmente ao ascendente número de desempregados.

Si se toma em conta o fato de que a economia global cresce, em condições normais, um pouco mais de 2% por ano, a perda de produção causada pela recessão ascende a quase US$2 bilhões.
Sem embargo, com o objetivo de impulsionar a economia, os governos tem destinado muitos milhões de dólares a planos de estímulo.
Nos próximos cinco anos, se prevê que a dívida do governo britânico se duplicará para alcançar US$2,3 bilhões em tanto que a dívida nacional estadunidense poderia atingir US$10 bilhões.
Esta dívida governamental adicional terá que ser assumida pelos futuros cidadãos com o pagamento de impostos. Estes cidadãos serão obrigados a gastar seu dinheiro nos serviços públicos como saúde e educação.
Os juros da dívida do Reino Unido em 2014 poderão superar tudo o orçamento educativo.
Efeito de riqueza
Milhões de cidadãos em todo o mundo têm perdido seus empregos pela crise financeira.
Os indivíduos também experimentam menos sensação de riqueza como conseqüência da queda do valor de seus ativos Não só suas casas valem menos, senão que seus ativos financeiros, como as ações, declinaram seu valor nos últimos 12 meses.
A BBC, junto ao banco Halifax, estima que a riqueza entre os britânicos tenha caído, desde o ano passado, US$1,3 bilhões, em comparação com a cifra do ciclo compreendido entre o final de 2007 e o final de 2008.
O valor de seus lares há caído 15% e o valor dos seus ativos financeiros em 9%.
Estas cifras não tomam em conta o valor das dívidas como os empréstimos.
A riqueza está distribuída de uma maneira muito desigual e quem é proprietário de sua vivenda e não tem uma pensão, não sentirá os efeitos em demasia, ao menos que não encontrem trabalho.
Mas, não há dúvida de que a crise tem posto um freio aos hábitos de consumo dos cidadãos, com o qual também se exacerba a recessão.
Poderia passar um tempo antes que voltemos à era em que as pessoas sacavam empréstimos para sair de férias ou comprar uma tela gigante.
O que fica claro é que seguirão pagando o preço do colapso de Lehman Brothers por um bom tempo.

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