Translate

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

OS OPOSTOS


REFLETINDO COM BERT HELLINGER



OS OPOSTOS

Quando alguém quer apreciar um objeto muito pequeno, o toma entre o indicador e o polegar. Ambos os dedos estão um frente ao outro e assim podem prender e apreender ao objeto que se encontra entre eles e que, sem embargo, lhes resulta totalmente distinto a ambos.

Freqüentemente nos acontece o mesmo com as palavras e seu significado.

Por isso, em questões essenciais devemos contemplar simultaneamente os múltiplos aspectos das mesmas porque a plenitude não exclui, senão que inclui os contrários, e também o oposto é uma parte, um componente dum todo onde uma peça não substitui à outra, senão que a completa.

CONTOS CURTOS

Os contos podem dizer aquilo que de outra maneira não têm permissão de ser expresso. Porque o que eles mostram também sabe esconder-lo, e sua verdade é imaginada igual que o rosto duma mulher detrás do véu.

O conto nos convida a transitar um caminho de entendimento, superando, o miúdo, nossas idéias habituais. Giram em redor dum centro e em redor duma ordem oculta, que mais além dos limites de consciência e culpa, une o que está separado.

A CEGUEIRA

Havia uma vez um urso polar que o levavam daqui para lá, num circo.

Não o necessitavam para as funções, senão só para expor-lo. Por isso sempre estava em sua gaiola. Era tão estreita que só podia dar dois passos para adiante e dois passos para trás. Ao cabo dum tempo o urso lhes deu pena e se disseram: “Agora o venderemos a um zoológico”. Aí tinha muito espaço livre, porém ainda assim só dava dois passos para adiante e dois passos para trás. Então outro urso lhe perguntou: “Por que fazes isso?” ao que respondeu: “É por haver passado tanto tempo na gaiola”-

Bert Hellinger

Comentário posterior – as imagens internas

O que muitas vezes limita nossa disposição para olhar é que experimentamos como obrigação e inocência algo que nos resulta fatal, e como traição a uma ordem e culpa ao olhar que nos mostra as soluções. Em conseqüência, o olhar real é substituído por uma imagem interior, de forma que o que já passou segue atuando como se ainda estivera.

As vezes, a imagem interior unicamente se cria de ouvidas, pelo que nós formamos uma ordem que só existe na imaginação. Assim, o olhar se substitui pelo escutar, a verdade pelo livre alvedrio e o saber pelo crescer.

ORDEM E PLENITUDE

O amor enche o que a ordem abarca.

O amor é a água, a ordem, o cântaro.

A ordem centra,

o amor flui,

o amor e a ordem atuam em conjunto.

Assim como uma doce canção

se entrega às harmonias,

assim o amor se entrega à ordem

e assim como o ouvido se acostuma

com dificuldade às dissonâncias

a pesar das pertinentes explicações,

assim também nossa alma tem dificuldades

para acostumar-se ao amor sem ordem.

Alguns tratam esta ordem

como se fosse somente uma opinião

que se pode ter ou cambiar a vontade.

Porém nos vêm predeterminado.

Atua ainda nós

não o compreendamos.

Não se pensa, se encontra,

o deduzimos, como o sentido e a alma

por seu efeito.

Obra do artista Joan Pinardell

LOS OPUESTOS

Cuando alguien quiere apreciar un objeto muy pequeño, lo toma entre el índice y el pulgar. Ambos dedos están uno frente al otro y así pueden prender y aprehender el objeto que se encuentran entre ellos y que, sin embargo, les resulta totalmente distinto a ambos.

A menudo nos ocurre lo mismo con las palabras y su significado.

Por eso, en cuestiones esenciales debemos contemplar simultáneamente los múltiples aspectos de las mismas porque la plenitud no excluye, sino que incluye los contrarios, y también el opuesto es una parte, un componente de un todo donde una pieza no sustituye a la otra, sino que la completa.

CUENTOS CORTOS

Los cuentos pueden decir aquello que de otra manera no tiene permiso de ser expresado. Porque lo que ellos muestran también saben esconderlo, y su verdad es imaginada al igual que el rostro de una mujer detrás del velo.

El cuento de la entrada anterior como el que ahora comparto, nos invita a transitar un camino de entendimiento, superando, a menudo, nuestras ideas habituales. Giran alrededor de un centro y alrededor un orden oculto, que más allá de los límites de conciencia y culpa, une lo que está separado.

LA CEGUERA

Había una vez un oso polar al que llevaban de acá para allá, en un circo.

No lo necesitaban para las funciones, sino solo para exponerlo. Por eso siempre estaba en su jaula. Era tan estrecha que sólo podía dar dos pasos para adelante y dos pasos para atrás. Al cabo de un tiempo el oso les dio pena y se dijeron: “Ahora lo venderemos a un zoológico”. Allí tenía mucho espacio libre, pero aún así sólo daba dos pasos para adelante y dos pasos para atrás. Entonces otro oso le preguntó: Por qué haces eso”? a lo que respondió: “Es por haber pasado tanto tiempo en la jaula”-

Bert Hellinger

Comentario posterior – las imágines internas

Lo que muchas veces limita nuestra disposición para mirar es que experimentamos como obligación e inocencia algo que nos resulta fatal, y como traición a un orden y culpa el mirar que nos muestra las soluciones. En consecuencia, el mirar real es sustituido por una imagen interior, de forma que lo que ya pasó sigue actuando como si aún estuviera.

A veces, la imagen interior únicamente se crea de oídas, por lo que nos formamos un orden que solo existe en la imaginación. Así, el mirar se sustituye por el escuchar, la verdad por el libre albedrío y el saber por el crecer.

ORDEN Y PLENITUD

El amor llena lo que el orden abarca.

El amor es el agua, el orden, el cántaro.

El orden centra,

el amor fluye,

el amor y el orden actúan en conjunto.

Así como una dulce canción

se entrega a las armonías,

asi el amor se entrega al orden

y así como el oído se acostumbra

con dificultad a las disonancias

a pesar de las pertinentes explicaciones,

así también nuestra alma tiene dificultades

para acostumbrase al amor sin orden.

Algunos tratan este orden

como si fuese solamente una opinión

que se puede tener o cambiar a discreción.

Pero nos viene predeterminado.

Actúa aunque nosotros

no lo comprendamos.

No se piensa, se encuentra,

lo deducimos, como el sentido y el alma

por su efecto.

Obra del artísta Joan Pinardell

terça-feira, 24 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS


2012 o que não sabia...

Fonte: EFE - 22-Novembro-2009

O calendário maia é o sistema de divisão do tempo astronômico mais exato e antigo do planeta, mas não predizem ameaças para a civilização como as que recriam o filme.

Cada certo tempo surge interpretações de profecias ou se predizem catástrofes provocadas por movimentos estelares de duvidosa fiabilidade. O mundo cinematográfico recriou com o filme “2012” um final trágico no que os desastres naturais se confabulam para acabar com o planeta.

Não é a primeira vez que se prediz o fim do mundo, nesta ocasião com a justificação de que esses anos finalizam os dias no calendário maia.

Através dos séculos e, sobre tudo, após a conquista da América pelos espanhóis, as múltiplas traduções que se tem feito do calendário mais perfeito entre os povos mesoamericanos e seus livros sagrados, tem dado lugar a muitas interpretações sobre um fim para a humanidade.

Tomás Pérez, arqueólogo do Centro de Estudos Maias da UNAM, rebate esse tipo de predições que qualificam de histéricas. Diz que não há nenhum grifo (símbolos da escrita maia) que falem do fim do mundo.

Os arqueólogos Linda Schele e Mark van Stone, da Fundação para o Avanço dos Estudos Mesoamericanos, reivindicam a conclusão de Pérez.

O tempo circular

No calendário maia há que ter em conta um fator de diferenciação, e é que para nossa civilização o tempo é linear, é dizer, o passado precede ao presente e o futuro procede do passado e do presente.

Para os maias o tempo é considerado circular e os acontecimentos se repetem numa série de ciclos numéricos que encaixam entre eles e dão lugar a outros ciclos maiores do tempo.

Uma das características fundamentais deste calendário é que tem como data de início um acontecimento. Do mesmo modo que o ano do nascimento de Jesus marca o início da Era Cristã, o calendário dos maias arranca, segundo os cálculos mais aceitos, o dia 13 de agosto de 3.113 a. C., porém se desconhece qual foi o evento significativo pelo que decidiram dar o começo.

Os maias foram os primeiros a introduzir o número zero, que se usava como um dia a mais no calendário.

A partir do zero completam uma seqüência interrompida de dias, denominados “kin”. Os “kin”, a sua vez, se encontravam dentro duma quantidade maior de ciclos que no calendário ocidental.

Ademais dos “kin”, os maias haviam criado dois sistemas calendários, independentes e sincronizados, que marcavam 260 e 350 dias respectivamente. Ao primeiro se denominava “tzolkin” e era o mais usado pelo povo; por ele se regiam os períodos das tarefas agrícolas, o cerimonial religioso e os costumes familiares. Após os 260 dias que marcava este ciclo, o calendário “tzolkin” começava de novo.

O ciclo de 350 dias conformava o calendário “haab”, baseado no recorrido da Terra ao redor do Sol, ciclo que coincide com as posteriores observações astronômicas.

Para esta antiga civilização, o calendário não só dividia o tempo em função dos câmbios astronômicos, também relatava sua própria história e os acontecimentos de sua cultura. Por isto, resultou de ajuda para historiadores que, muitos atrás anos decifraram o significado de seus símbolos.

Dados surpreendentes

Porém os maias também dividiram o tempo em Eras e proporcionaram cálculos precisos dos movimentos da Terra.

Graças à invenção de aparelhos astronômicos cada vez mais precisos, podemos conhecer os movimentos de nosso planeta e do resto dos que formam parte do universo conectando os eventos estelares que lhes afetam, outras civilizações mais antigas já o haviam conseguido.

Em Astronomia se denomina ano platônico o ciclo equinocial, ao período que tarda a Terra em completar uma volta em torno ao atual Pólo Norte da eclíptica. É dizer, o período de tempo que tarda o eixo terrestre em percorrer as 12 constelações em sentido contrário as agulhas do relógio. O ano platônico dura entre 25.700 e 25.800 anos do tempo solar meio.

A diferença para os maias é que estes movimentos do eixo da Terra não o dividiam em doze Eras senão em cinco, cada uma delas com uma extensão de 5.100 anos aproximadamente, tendo em conta sempre as pequenas variações que se produzem em quanto aos movimentos do planeta que nunca são exatos.

Para os maias, a Era atual terminará em 23 de dezembro de 2012. Depois desse ano começará um novo ciclo, dado que coincide com a astronomia moderna, pois a Terra começa a percorrer a constelação de Aquário.

Segundo Schele: “Durante esse dia (23 de dezembro de 2012) do solstício de inverno, o Sol em sua órbita eclíptica vai passar exatamente pelo centro equatorial galáctico, desde o ponto de vista da Terra”.

Na perspectiva desta civilização, passado, presente e porvir é uma mesma dimensão, pelo que falam da história e predizem o futuro na convicção de que esses ciclos astronômicos se repetem em ciclos idênticos de duração e de características. Para a mentalidade moderna é difícil discernir esta forma de considerar o tempo, pelo que há diversas interpretações.

Em tanto que para as mais modernas civilizações o tempo é linear, para eles a repetição dominava a linearidade. Assim, os livros sagrados dos maias eram simultaneamente livros de historia e de predição do futuro porque, baixo sua perspectiva, passado, presente e porvir se encontram numa mesma dimensão.

A transformação

Partes destas leituras se baseiam no ciclo natural do nascimento e transformação do homem em relação com sua natureza circundante e com o universo.

As predições maias têm em conta o período de 20 anos anteriores ao “Sexto Sol” (a Era Maia pertence ao “Quinto Sol”), ciclo que denominam “katum”, que significa “O Tempo do não Tempo”, que seria um período de transição caracterizado por profundos câmbios cósmicos, telúricos e históricos. Desse período já se haveriam consumido dois terços de sua duração.

“Katum” haveria começado no ano 1992 de nosso calendário, traz um eclipse de Sol que essa cultura prognosticou para o 11 de julho de 1991 e que se cumpriu exatamente.

A partir de então fenômenos solares que tem tido lugar desconcertaram à ciência. Em 1996, a sonda espacial SOHO descobriu que os pólos magnéticos do Sol haviam desaparecido e em seu lugar se havia criado um só campo homogeneizado.

Em 2004, os físicos solares observaram uma ausência total de manchas, fatos insólitos que fizeram prantear aos científicos se realmente conheciam o funcionamento do Sol.

Os maias também destacaram pelo estudo das manchas solares. Segundo estudos da NASA e a NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) dos EE.UU, a atividade solar aumentaria a partir de 2010 e causaria tormentas solares. Também existem hipóteses de que esta situação poderia provocar um “bombardeio de partículas” do Sol sobre nosso planeta.

Afastado deste singular processo, existem outros dados que nos dão conta que se estão produzindo câmbios importantes, como foram às fortes perturbações no magnetismo terrestre que tiveram lugar em setembro de 1994 e que provocaram, por exemplo, alterações na orientação das aves migratórias.

Os câmbios, que segundo a tradição maia terão lugar esses últimos anos da Era no planeta, já se vem observando. Não há mais que seguir os informes científicos ou os meios de comunicação para reconhecer a inquietude e preocupação que está gerando o que já se considera um câmbio climático irreversível.

Isto significa que as transformações planetárias, em seus movimentos espaciais, introduzem distintos estados como, a pequena escala, se faz ao passar duma estação a outra, seja o equinócio de primavera ou o de outono, ou seja, o solstício de verão ou inverno.

É possível que o homem tenha que se adaptar a novas situações e complexos câmbios que já entrevemos como inevitáveis; mas o calendário maia termina, porque finaliza a que eles denominaram Era Maia, não porque com ela necessariamente tenha que concluir o tempo de vida do planeta, como alguns parecem acreditar.

2012, lo que no sabía...

EFE - 22-Noviembre-2009

El calendario maya es el sistema de división del tiempo astronómico más exacto y antiguo del planeta, pero no predice amenazas para la civilización como las que recrea la película

Cada cierto tiempo, surgen interpretaciones de profecías o se predicen catástrofes provocadas por movimientos estelares de dudosa fiabilidad. El mundo cinematográfico ha recreado con el film “2012” un final trágico en el que los desastres naturales se confabulan para acabar con el planeta.

No es la primera vez que se predice el fin del mundo, en esta ocasión con la justificación de que ese año finalizan los días en el calendario maya.

A través de los siglos y, sobre todo, tras la conquista de América por los españoles, las múltiples traducciones que se han hecho del calendario más perfecto entre los pueblos mesoamericanos y sus libros sagrados, han dado lugar a muchas interpretaciones sobre un fin para la humanidad.

Tomás Pérez, arqueólogo del Centro de Estudios Mayas de la UNAM, rebate ese tipo de predicciones que tacha de histéricas. Dice que no hay ningún glifo (símbolos de la escritura maya) que hablen del fin del mundo.

Los arqueólogos Linda Schele y Mark van Stone, de la Fundación para el Avance de los Estudios Mesoamericanos, reivindican la conclusión que Pérez.

El tiempo circular

En el calendario maya hay que tener en cuenta un factor de diferenciación, y es que para nuestra civilización el tiempo es lineal, es decir, el pasado precede al presente y el futuro procede del pasado y del presente.

Para los mayas el tiempo es considerado circular y los acontecimientos se repiten en una serie de ciclos numéricos que encajan entre ellos y dan lugar a otros ciclos mayores de tiempo.

Una de las características fundamentales de este calendario es que tiene como fecha de inicio un acontecimiento. Del mismo modo que el año del nacimiento de Jesús marca el inicio de la Era Cristiana, el calendario de los mayas arranca, según los cálculos más aceptados, el día 13 de agosto de 3.113 a. C., aunque se desconoce cuál fue el evento significativo por el que decidieron dar el comienzo.

Los mayas fueron los primeros en introducir el número cero, que se usaba como un día más en el calendario.

A partir del cero completan una secuencia ininterrumpida de días, denominados “kin”. Los “kin”, a su vez, se encontraban dentro de una cantidad mayor de ciclos que en el calendario occidental.

Además de los “kin”, los mayas habían creado dos sistemas calendáricos, independientes y sincronizados, que marcaban 260 y 350 días respectivamente. Al primero se le denominaba “tzolkin” y era el más usado por el pueblo; por el se regían los períodos de las tareas agrícolas, el ceremonial religioso y las costumbres familiares. Tras los 260 días que marcaba este ciclo, el calendario “tzolkin” comenzaba de nuevo.

El ciclo de 350 días conformaba el calendario “haab”, basado en el recorrido de la Tierra alrededor del Sol, ciclo que coincide con las posteriores observaciones astronómicas.

Para esta antigua civilización, el calendario no sólo dividía el tiempo en función de los cambios astronómicos, también relataba su propia historia y los acontecimientos de su cultura. Por ello ha resultado de ayuda para historiadores que, tras muchos años han descifrado el significado de sus símbolos.

Datos sorprendentes

Pero los mayas también dividieron el tiempo en Eras y proporcionaron cálculos precisos de los movimientos de la Tierra.

Gracias a la invención de aparatos astronómicos cada vez más precisos, ha podido conocer los movimientos de nuestro planeta y del resto de los que forman parte del universo conectando los eventos estelares que les afectan, otras civilizaciones más antiguas ya lo habían conseguido.

En Astronomía se denomina año platónico o ciclo equinoccial, al periodo que tarda la Tierra en completar una vuelta en torno al actual Polo Norte de la eclíptica. Es decir, el periodo de tiempo que tarda el eje terrestre en recorrer las 12 constelaciones en sentido contrario a las agujas del reloj. El año platónico dura entre 25 mil 700 y 25 mil 800 años de tiempo solar medio.

La diferencia para los mayas es que este movimiento del eje de la Tierra no lo dividían en doce Eras sino en cinco, cada una de ellas con una extensión de 5 mil 100 años aproximadamente, teniendo en cuenta siempre las pequeñas variaciones que se producen en cuanto a los movimientos del planeta que nunca son exactos.

Para los mayas, la Era actual terminará el 23 de diciembre de 2012. Después de ese año comenzará un nuevo ciclo, dato que coincide con la astronomía moderna, pues la Tierra empieza a recorrer la constelación de Acuario.

Según Schele: “Durante ese día (23 de diciembre de 2012) del solsticio de invierno, el Sol en su órbita eclíptica va a pasar exactamente por el centro ecuatorial galáctico, desde el punto de vista de la Tierra”.

En la perspectiva de esta civilización, pasado, presente y porvenir son una misma dimensión, por lo que hablan de historia y predicen el futuro en la convicción de que esos ciclos astronómicos se repiten en ciclos idénticos de duración y de características. Para la mentalidad moderna es difícil discernir esta forma de considerar el tiempo, por lo que hay diversas interpretaciones.

Mientras que para las más modernas civilizaciones el tiempo es lineal, para ellos la repetición dominaba la linealidad. Así, los libros sagrados de los mayas eran simultáneamente libros de historia y de predicción del futuro porque, bajo su perspectiva, pasado, presente y porvenir se encuentran en una misma dimensión.

La transformación

Parte de estas lecturas se basan en el ciclo natural de nacimiento y transformación del hombre en relación con su naturaleza circundante y con el universo.

Las predicciones mayas tienen en cuenta el periodo de 20 años anteriores al “Sexto Sol” (la Era Maya pertenece al “Quinto Sol”), ciclo que denominan “katum”, que significa “El Tiempo del no Tiempo”, que vendría a ser un periodo de transición caracterizado por profundos cambios cósmicos, telúricos e históricos. De ese periodo ya se habrían consumido dos tercios de duración.

“Katum” habría comenzado en el año 1992 de nuestro calendario, tras un eclipse de Sol que esa cultura pronosticó para el 11 de julio de 1991 y que se cumplió exactamente.

A partir de entonces fenómenos solares que han tenido lugar han desconcertado a la ciencia. En 1996, la sonda espacial SOHO descubrió que los polos magnéticos del Sol habían desaparecido y en su lugar se había creado un solo campo homogeneizado.

En 2004, los físicos solares observaron una ausencia total de manchas, hecho inaudito que hicieron plantearse a los científicos si realmente conocían el funcionamiento del Sol.

Los mayas también destacaron por el estudio de las manchas solares. Según estudios de la NASA y la NOAA (National Oceanic and Atmospheric Administration) de EE.UU, la actividad solar aumentaría a partir de 2010 y causaría tormentas solares. También barajan hipótesis de que esta situación podría provocar un “bombardeo de partículas” del Sol sobre nuestro planeta.

Aparte de este singular proceso, existen otros datos que nos dan cuenta que se están produciendo cambios importantes, como fueron las fuertes perturbaciones en el magnetismo terrestre que tuvieron lugar en septiembre de 1994 y que provocaron, por ejemplo, alteraciones en la orientación de las aves migratorias.

Los cambios, que según la tradición maya tendrán lugar esos últimos años de la Era en el planeta, ya se vienen observando. No hay más que seguir los informes científicos o los medios de comunicación para reconocer la inquietud y preocupación que está generando lo que ya se considera un cambio climático irreversible.

Esto significa que las transformaciones planetarias, en sus movimientos espaciales, introducen distintos estados como, a pequeña escala, se hace al pasar de una estación a otra, sea el equinoccio de primavera o el de otoño, o sea el solsticio de verano o invierno.

Es posible que el hombre tenga que adaptarse a nuevas situaciones y complejos cambios que ya entrevemos como inevitables; pero el calendario maya termina, porque finaliza la que ellos denominaron Era Maya, no porque con ella necesariamente tenga que concluir el tiempo de vida del planeta, como algunos parecen creer.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS



CAMINHANTE NÃO HÁ CAMINHO; SE FAZ CAMINHO AO ANDAR...

Madrid, 18/11/2009. - A Associação de Diretivos de Comunicação tem apresentado as conclusões duma pesquisa realizada a seus mais de 600 sócios sobre Responsabilidade Social Empresarial, cujo objetivo é contribuir a recuperar o terreno funcional da RSE para as direções de Comunicação, um dos eixos estratégicos da organização.
O estudo conclui que 80 % dos dircom pensa que as PYME não estão tendo em conta a RSE; em tanto 96 % pensa que a responsabilidade nos serviços públicos é média ou baixa; e um a cada três coincide em que a RSE deve estar nas direções de Comunicação, a mesma porcentagem que opina que as companhias devem ter uma direção específica de RSE.
Carlos Sánchez Olea, vice-presidente de RSE da Associação, assegurou durante a apresentação do Estudo que para esta organização, o risco da RSE não é a crise, senão conhecer seu significado empresarial, em tanto que em tempos de crise, a RSE melhora à conta de resultados. Ademais, destacou que a comunicação da RSE deve contar as condutas e sua evolução no tempo, e que deve ser transversal, ou o que é o mesmo, afetar a todos seus âmbitos de atuação e partes interessadas.
Segundo a pesquisa, as empresas estão pouco sensibilizadas com a RSE, os grupos de interesse têm pouca sensibilidade para ela e existe um abuso por parte da sociedade. Por outro lado, os dircom pensam que as empresas devem ser socialmente responsáveis para melhorar a reputação, melhorar o clima laboral, obter fidelidade dos consumidores ou por imagem.
O 75 % dos diretores de Comunicação acredita que a sociedade espanhola demanda das empresas uma maior atenção à RSE, em tanto que 90 % acreditam que as empresas, por seu próprio interesse, deveriam conceder à RSE uma importância alta ou muito alta.
A Associação de Diretivos de Comunicação têm previsto elaborar um manifesto sobre a Responsabilidade Social Empresarial que sirva de reconhecimento e desarrolho das condutas responsáveis em empresas e organizações sociais.

CAMINANTE NO HAY CAMINO, SE HACE CAMINO AL ANDAR...

Madrid, 18/11/2009. - La Asociación de Directivos de Comunicación ha presentado las conclusiones de una encuesta realizada a sus más de 600 socios sobre Responsabilidad Social Empresarial, cuyo objetivo es contribuir a recuperar el terreno funcional de la RSE para las direcciones de Comunicación, uno de los ejes estratégicos de la organización.

El estudio concluye que el 80 % de los dircom piensa que las PYME no están teniendo en cuenta la RSE; mientras el 96 % piensa que la responsabilidad en los servicios públicos es media o baja; y uno de cada tres coincide en que la RSE debe estar en las direcciones de Comunicación, el mismo porcentaje que opina que las compañías deben tener una dirección específica de RSE.

Carlos Sánchez Olea, vicepresidente de RSE de la Asociación, aseguró durante la presentación del Estudio que para esta organización, el riesgo de la RSE no es la crisis, sino conocer su significado empresarial, mientras que en tiempos de crisis, la RSE mejora la cuenta de resultados. Además, destacó que la comunicación de la RSE debe contar las conductas y su evolución en el tiempo, y que debe ser transversal, o lo que es lo mismo, afectar a todos sus ámbitos de actuación y partes interesadas.

Según la encuesta, las empresas están poco sensibilizadas con la RSE, los grupos de interés tienen poca sensibilidad hacia ella y existe un abuso por parte de la sociedad. Por otro lado, los dircom piensan que las empresas deben ser socialmente responsables para mejorar la reputación, mejorar el clima laboral, fidelizar a los consumidores o por imagen.

El 75 % de los directores de Comunicación cree que la sociedad española demanda a las empresas una mayor atención a la RSE, mientras el 90 % cree que las empresas, por su propio interés, deberían conceder a la RSC una importancia alta o muy alta.

La Asociación de Directivos de Comunicación tiene previsto elaborar un manifiesto sobre la Responsabilidad Social Empresarial que sirva de reconocimiento y desarrollo de las conductas responsables en empresas y organizaciones sociales.

http://www.blogger.com/img/icon18_email.gif

terça-feira, 17 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS


AS PREVIAS DE COPENHAGEN 2009

Oscar Wilde diz alguma vez que “a inteligência dói”; parafraseando ao genial escritor inglês, eu digo que “ a informação também dói”.


Você sabia que segundo a FAO, cada seis segundos, no mundo, uma criança morre de fome?

Rússia adverte sobre "a mudança climática é catastrófica"

Pouco antes de deixar a cúpula Ásia-Pacífico em Cingapura, o presidente russo, Dmitry Medvedev, deixou claro que ele sentiu uma grande mudança a respeito da conferência global do clima em Copenhagen.

Ela é hoje uma prioridade.

Michael von Bülow - 17/11/2009

Mesmo que Rússia está entre os maiores emissores mundiais de gases com efeito estufa responsáveis pelo aquecimento global, o país tem sido mais ou menos invisível nas discussões políticas que conduzem ao próximo mês de conferência climática da ONU em Copenhagen.

Mas na segunda-feira, em seus comentários o presidente russo, Dmitry Medvedev advertiu que a mudança climática representa uma “ameaça catastrófica".

"Se não tomarmos uma ação conjunta, as conseqüências para o planeta podem ser muito angustiantes, a ponto de que as geleiras do Ártico e da Antártida podem derreter e mudar o nível dos oceanos", disse ele, segundo Reuters, pouco antes de sair da cúpula Ásia-Pacífico em Singapura.

"Tudo isto vai ter conseqüências catastróficas", acrescentou.

Rússia assinou o acordo de limitação das emissões do Protocolo de Kyoto após anos de discussões sobre a sua implementação, mas tem sido criticado por grupos ambientalistas por não oferecer reduções mais ambiciosas das emissões antes da conferência de dezembro na ONU.

ONU: acordo do clima crucial para o combate à fome mundial

"Não pode haver segurança alimentar sem segurança climática", diz o secretário-geral Ban Ki-moon na cúpula da ONU para a Alimentação e Agricultura.

Michael von Bülow - 17/11/2009 07:40

Concordar numa grande mudança climática em Copenhague em dezembro é crucial para combater a fome mundial, disse na segunda-feira o secretário geral das Nações Unidas.

"Não pode haver segurança alimentar sem segurança climática", o secretário-geral Ban Ki-moon disse aos líderes dos governos e funcionários reunidos em Roma para uma cúpula de três dias sobre como ajudar aos países em desenvolvimento para o combate à fome.

"No mês próximo em Copenhague, precisamos de um acordo global que irá proporcionar uma base sólida para um tratado juridicamente vinculativo sobre as alterações climáticas", disse Ki-moon, segundo Reuters.

África, Ásia e América Latina podem ter uma queda na produtividade agrícola entre 20 e 40 por cento se as temperaturas subirem mais de dois graus Celsius, diz a ONU.

A África Subsaariana será a região mais atingida pelo aquecimento global considerando que sua agricultura é quase inteiramente de sequeiro.

Devido à recessão global e os altos preços dos alimentos nos países pobres, o número de pessoas com fome no mundo superou pela primeira vez este ano um bilhão de pessoas.

Uma criança morre de desnutrição no mundo a cada seis segundos.

A reunião foi convocada pela ONU para a Alimentação e Agricultura (FAO).

Observadores: Risco de paralisação, de longa data

A conferência climática de Copenhague deve fixar um prazo firme para um tratado juridicamente vinculativo para evitar deferimentos e esterilidade ao "estilo de Doha" transformando-0 num beco sem saída, dizem os observadores.

Marianne Bom - 17/11/2009 12:20

As negociações para um tratado juridicamente vinculativo para combater o aquecimento global podem durar anos e anos - como as negociações de Doha sobre comércio global que, após oito anos de negociações ainda não conseguiram chegar a uma conclusão.

Um impasse das negociações climáticas é o risco, já que os líderes mundiais têm desistido de chegar a acordos para dezembro 2009, - prazo para um tratado juridicamente vinculativo -, estabelecido em 2007 na conferência da ONU sobre mudanças climáticas em Bali, advertem os observadores.

"Ele levanta o espectro de ter um impasse sobre a parte juridicamente vinculativa, remanescente para os próximos anos", disse Alden Meyer, da União dos Cientistas Preocupados a Reuters. Ele diz que Copenhague deve estabelecer um prazo firme para negociar o texto do tratado.

"O medo é que você não chegue a um acordo em Copenhague sem processo claro daqui para frente o que poderia levar a uma situação semelhante a Doha", disse Kim Carstensen, diretor da iniciativa do grupo ambientalista WWF's global, segundo Reuters.

As Nações Unidas rejeitaram qualquer comparação com Doha, apontando para um apoio sem precedentes de líderes mundiais para um acordo sobre o clima.

Chefe do Secretariado de Mudança Climática da ONU, Yvo de Boer, sugeriu como prazo meados de 2010 para amarrar todos os pontos legais. Ele quer manter a dinâmica da conferência climática das Nações Unidas em Copenhagen de Dezembro que agora visa um pacto politicamente vinculativo, de acordo com o dinamarquês anfitrião da conferência, o primeiro-ministro Lars Løkke Rasmussen.

O prazo de meados de 2010 pode significar o fechamento de um negócio, antes das eleições na UE que podem perturbar o processo, afirma Reuters.

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS







O fracasso de Copenhague

e os limites do estado pós-moderno

09/11/2009. - Por David de Ugarte

Porque o cume de Copenhague nasceu morto? A incapacidade para sacar um tratado adiante nos permite refletir sobre os limites do estado pós-moderno e incluso sobre o que se pode reclamar e o que não aos estados nacionais.

O cume de Copenhague nasceu morto. EEUU intenta agora reconduzir o debate do tratado internacional junto com acordos bilaterais em meio dum ambiente de decepção.

Estamos ainda nos famosos 50 dias que segundo Gordon Brown tem a Humanidade para se salvar porém ninguém dá um centavo pelos acordos. Literalmente: o Fundo de Adaptação da ONU, aberto em 2008 e que deveria financiar inversões antipoluidoras em países em desenvolvimento, tem tão só 18 milhões de dólares… que com toda probabilidade não cobrirá nem sequer a totalidade dos custos do encontro de Copenhague.

Por quê? Sobre o papel, poucos casos dariam aos estados um papel salvífico tão acessível como este. Os estados só têm que acordar e regular emissões dum parque industrial que não pode ir a nenhum outro lugar. Falamos de impostos, regulamentos e proibições, um terreno tão familiar à maquinaria estatal como a água para os peixes.

O puramente internacional parecia manejável. De fato se somamos as emissões de EEUU e os de China são um 40% do total. Todo o mundo esperava uma base de acordo entre os dois principais emissores que repartira os custos duma redução de emissões para diminuir o menos possível o desenvolvimento do Brasil, Índia e a própria China. E sem embargo…

A agenda transnacional

Sem embargo existem outros elementos que escapam mais além do internacional. Não vale a esta altura jogar a culpa aos cépticos quando nem sequer a UE joga já incondicionalmente.

A chave está num segredo a vozes: o financiamento do acordo (perto de 10 milhões de milhões de dólares ao ano), ainda formalmente apresentada como uma transferência Norte-Sul, significaria na realidade acabar de pagar a prática independência duma série de grandes empresas encabeçadas pelos grandes operadores energéticos transnacionais. Inclusive China - que já tem problemas para controlar dentro da estratégia do aparato político a sua segunda petroleira (fundada pelo Exército Popular)- desconfia.

Organizar através dos estados em desenvolvimento este tremendo fluxo de capital significaria emancipar da tutoria dos seus estados de origem a boa parte das grandes empresas globalizadas. Algo que logicamente joga para trás aos estados desenvolvidos e no especial a uma administração Obama que pagará por muito tempo o plano de resgate da banca, percebido por boa parte de seus compatriotas como um espólio de dinheiro público.

Os limites do estado pós-moderno

Encontramo-nos em realidade frente a uma nova dimensão dum problema que se fez patente no Iraque e Afeganistão. Aí descobrimos que, ao final da viagem a pacificação ou sua perspectiva não se sustenta em que o estado tenha recobrado a soberania senão pelo contrário, em que há renunciado a ela para aceitar o jogo de alianças com novos agentes.

O estado nacional está passando de protagonista a moderador num jogo cada vez mais equilibrado no que os novos sujeitos -sejam criminais, empresas ou incluso forças armadas- se definem dum jeito transnacional.

É mais, como vemos cada intento de reordenação sobre bases nacionais, é dizer através de acordos internacionais (de Malacca a Somália) só serve para fortalecer aos novos agentes transnacionais.

Uma coda política

Um leitor nos pergunta -um tanto airado- porque defender o devolucionismo, é dizer, a reforma legal da má chamada propriedade intelectual e não reclamar ao estado a reforma do capitalismo. Dito de outro modo, por que toca nos temas de fundo (relações laborais e econômicas, meio-ambiente, etc.) construir e não agitar.

A resposta, neste marco, salta à vista. Ao estado nacional se lhe reclama sobre o que o estado faz ou deveria deixar de fazer, como legislar a favor dos monopolistas da propriedade intelectual ou manter alguns outros monopólios absurdos, porém não tem sentido pedir-lhe que troque as regras dum jogo no que ele mesmo esta, cada vez mais, fora do lugar.

Espanhol

El fracaso de Copenhague y los límites del estado postmoderno

09 Nov.2009 – Autor: David de Ugarte

¿Por qué la cumbre de Copenhague ha nacido muerta? La incapacidad para sacar un tratado adelante nos permite reflexionar sobre los límites del estado postmoderno e incluso sobre qué se puede reclamar y qué no a los estados nacionales.

La cumbre de Copenhague ha nacido muerta. EEUU intenta ahora reconducir el debate de tratado internacional a conjunto de acuerdos bilaterales en medio de un ambiente de decepción.

Estamos todavía en los famosos 50 días que según Gordon Brown tiene la Humanidad para salvarse pero nadie da un duro por los acuerdos. Literalmente: el Fondo de Adaptación de la ONU, abierto en 2008 y que debería financiar inversiones antipolucionantes en países en desarrollo, tiene tan sólo 18 millones de dólares… que con toda probabilidad no cubrirán ni siquiera la totalidad de los costes del encuentro de Copenhague.

¿Por qué? Sobre el papel, pocos casos darían a los estados un papel salvífico tan asequible como éste. Los estados sólo tienen que acordar y regular emisiones de un parque industrial que no puede ir a ningún otro lugar. Hablamos de impuestos, reglamentos y prohibiciones, un terreno tan familiar a la maquinaria estatal como el agua para los peces.

Lo puramente internacional parecía manejable. De hecho si sumamos las emisiones de EEUU y las de China obtenemos ya un 40% del total. Todo el mundo esperaba una base de acuerdo entre los dos principales emisores que repartiera los costes de una reducción de emisiones para mermar lo menos posible el desarrollo de Brasil, India y la propia China. Y sin embargo…

La agenda transnacional

Sin embargo existen otros elementos que escapan más allá de lo internacional. No vale a estas alturas echarles la culpa a los escépticos cuando ni siquiera la UE juega ya incondicionalmente.

La clave está en un secreto a voces: la financiación del acuerdo (alrededor de 10 millones de millones de dólares al año), aunque formalmente presentada como una transferencia Norte-Sur, supondría en realidad acabar de pagar la práctica independencia de una serie de grandes empresas encabezadas por los grandes operadores energéticos transnacionales. Incluso China -que ya tiene problemas para controlar dentro de la estrategia del aparato político a su segunda petrolera (fundada por el Ejército Popular)- desconfía.

Organizar a través de los estados en desarrollo este tremendo flujo de capital supondría emancipar de la tutoría de sus estados de origen a buena parte de las grandes empresas globalizadas. Algo que lógicamente echa para atrás a los estados desarrollados y en especial a una administración Obama que pagará por mucho tiempo el plan de rescate de la banca, percibido por buena parte de sus compatriotas como un expolio de dinero público.

Los límites del estado postmoderno

Nos encontramos en realidad frente a una nueva dimensión de un problema que se hizo patente ya en Irak y Afganistán. Allí descubrimos que, al final del viaje

la pacificación o su perspectiva no se sustenta en que el estado haya recobrado la soberanía sino por el contrario, en que ha renunciado a ella para aceptar el juego de alianzas con nuevos agentes.

El estado nacional está pasando de protagonista a moderador en un juego cada vez más equilibrado en el que los nuevos sujetos -sean criminales, empresas o incluso fuerzas armadas- se definen transnacionalmente.

Es más, como vemos, cada intento de reordenación sobre bases nacionales, es decir a través de acuerdos internacionales (de Malacca a Somalia) sólo sirve para fortalecer a los nuevos agentes transnacionales.

Una coda política

Un lector nos pregunta -un tanto airado- por qué defender el devolucionismo, es decir, la reforma legal de la mal llamada propiedad intelectual y no reclamar al estado la reforma del capitalismo. Dicho de otro modo, por qué toca en los temas de fondo (relaciones laborales y económicas, medioambiente, etc.) construir y no agitar.

La respuesta, en este marco, salta a la vista. Al estado nacional se le reclama sobre lo que el estado hace o debería dejar de hacer, como legislar a favor de los monopolistas de la propiedad intelectual o mantener algunos otros monopolios absurdos, pero no tiene sentido pedirle que cambie las reglas de un juego en el que él mismo está, cada vez más, fuera de lugar.

Añade tu comentario

domingo, 15 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

REPORTAJE.

La energía oculta

El químico asturiano Amador Menéndez trabaja en cómo aprovechar la radiación infrarroja que desprende la Tierra.

15/11/2009 LAURA ALONSO

Menéndez muestra un prototipo de vidrio.
Foto:A. M.
EDICIÓN IMPRESA EN PDF
Página 9 edición papel

Esta noticia pertenece a la edición en papel.

Ver archivo (pdf)

La Tierra sufre por conseguir energía sin saber que ella misma la irradia. Y es que toda la materia, incluido el planeta, es energía "condensada" que emite radiación infrarroja y que se propaga en ondas de mayor longitud que la luz visible. Amador Menéndez Velázquez conoce bien el potencial de la energía calórica que desprende la Tierra al igual que cualquier ser vivo: este investigador asturiano está trabajando en EEUU para desarrollar nuevos métodos que permitan convertirla en electricidad.

Con su libro Una revolución en miniatura. Nanotecnología y disciplinas convergentes , Amador Menéndez acaba de ganar el XV Premio Europeo de Divulgación Científica que conceden la Universidad de Valencia y el Ayuntamiento de Alzira (Valencia). Aunque ha vuelto a España en un viaje relámpago para recoger el premio, este investigador de la Fundación ITMA y del Centro de Investigación en Nanomateriales y Nanotecnología, en Asturias, estará hasta marzo en el Instituto Tecnológico de Massachussets (MIT), donde colabora en un reciente proyecto. Allí, en uno de los "santuarios" mundiales de la investigación, trabaja con el profesor Marc Baldo con el objetivo común de desarrollar un sistema que permita captar la energía de la tierra y el sol en todas sus longitudes de onda (todo el espectro lumínico).

Estaríamos hablando de un recurso abundante? "Más de la mitad de la energía solar nos llega como radiación infrarroja, que se une a la que genera la tierra. Además de ser renovable, si la absorbiéramos para generar electricidad también estaríamos liberando a la atmósfera de parte de esta radiación y su contenido calorífico, lo que contribuiría a mitigar el cambio climático", destaca Amador Menéndez.

COMO LA FIBRA OPTICA Una vez que se defina el material más adecuado para captar la energía infrarroja, se teñirá con él un cristal que pasará a ser un concentrador solar luminiscente. "Los tintes orgánicos nanoestructurados en los que estamos trabajando actúan como guía de ondas que funciona de forma similar a la fibra óptica. Su función es conducir la energía hacia los extremos, con muy pocas pérdidas", explica el investigador.

Ya en los extremos del cristal, una celda fotovoltaica convertirá la radiación en electricidad. Se trata de un sistema que, además de su bajo coste, elimina la necesidad de trácking o seguimiento del sol y es integrable arquitectónicamente. En palabras del investigador: "nuestras ventanas podrían producir electricidad".

"En estos momentos, estamos iniciando el proyecto, y lo primero es buscar el material adecuado para capturar la radiación infrarroja. Nuestro objetivo es diseñar y sintetizar materiales estructurados a escala nanométrica, de bajo coste y que cumplan con los requisitos que buscamos", explica Amador Menéndez.

Un reto, el de los materiales, que esta tecnología en desarrollo comparte con los sistemas fotovoltaicos que están funcionando en la actualidad: el silicio que utilizan muchas de las celdas solares convencionales es demasiado caro, y sólo capta una pequeña fracción de la energía solar. Además, el rendimiento del sistema convencional disminuye en días nublados y durante la noche es nulo. Se trata de dos dificultades que sortearía un método que captase la radiación infrarroja, que es una fuente de energía ininterrumpida.

Frente a las posibilidades que plantea esta nueva tecnología, el investigador asturiano matiza que hay otros grupos trabajando en este ámbito y que aún queda mucho por hacer sobre esto: "Seis meses es poco tiempo para obtener grandes resultados, pero la idea es iniciar la investigación en Estados Unidos, en el MIT, y luego seguir desarrollándola en Asturias, en el ITMA y en el CINN, a partir de abril, manteniendo siempre la colaboración con el centro americano". Bien sea en Massachussets o en Asturias, la Tierra desprende calor como un ser vivo.

sábado, 14 de novembro de 2009

ImportaRSE FLORIANÓPOLIS

ENTREVISTA A LEONARDO BOFF. TEÓLOGO

´El hombre actual va al encuentro de mucho sufrimiento´

VOTE ESTA NOTICIA
Enviar
Imprimir
Aumentar el texto
Reducir el texto
Leonardo Boff, ayer en las instalaciones del Club INFORMACION
Leonardo Boff, ayer en las instalaciones del Club INFORMACION PILAR CORTÉS

Leonardo Boff anticipa un colapso económico y ambiental si no se alcanza un pacto social mundial sobre el cambio climático. El teólogo brasileño ofreció ayer una conferencia en el Club INFORMACION para presentar La Carta de la Tierra, un documento asumido por la Unesco en el año 2000 y que podría incorporarse en breve a la Carta de los Derechos Humanos de la ONU.

JORDI NAVAS Lo que se ve es una visión de lo invisible". Esta frase, inscrita en el mural de José María Subirach en el aeropuerto, es lo primero que Leonardo Boff se ha encontrado a su llegada a Alicante. Y no le ha dejado indiferente. Para el teólogo brasileño, profesor de ética, religión y ecología en la Universidad de Río de Janeiro, a la invisibilidad del 95 por ciento del universo, que es materia oscura, y del 95 por ciento de los seres vivos, que son microorganismos, se suma la ceguera del hombre, "que no capta ni lo visible".
Lo visible es el calentamiento global y la explotación desaforada de los recursos de la tierra que, en opinión del padre de la Teología de la Liberación, colocan a la humanidad ante una disyuntiva dramática: "O cambiamos o morimos". Esta es la advertencia que planteó ayer en el Club INFORMACION, donde presentó la conferencia "La Carta de la Tierra, un modo de vida sostenible", dentro de los actos programados con motivo del "Día de la escucha".


- ¿Qué relación hay entre la crisis económica y el cambio climático?

El hombre actual va al encuentro de mucho sufrimiento, pero es un sufrimiento que nos va a hacer cambiar. La crisis se sitúa ahora en los bordes del sistema, pero pronto llegará al régimen del trabajo, a la escasez de agua potable, a eventos extremos que harán que la humanidad se una.

- Su mensaje es pesimista...

Como dice Saramago, hay que ser pesimista porque la realidad es pésima. Hay 105 millones de agentes químicos que están en el proceso productivo y que se terminan acumulando en la tierra o en el cuerpo humano. Estamos asistiendo a fenómenos climáticos extremos y a un clima perturbado. Pero cabe la esperanza, porque el dolor que amenaza a la humanidad es más el de un parto que el de un cáncer. Lo nuevo se está destapando.

- ¿Cuál es la vía a seguir para revertir la situación?

Para cambiar la tendencia hay que recurrir a la visibilidad que dan los foros sociales mundiales y a la creación de redes articuladas, porque todos somos eco-interdependientes. En América Latina, se está planteando una dimensión espiritual basada en el derecho de la naturaleza y en el bienestar entendido más como equilibrio que como riqueza.

- ¿Qué papel va a jugar el G-20?

Obama ha aportado una visión multipolar, pero no podemos esperar nada del G-20, que se reúne para salvar al sistema y volver a lo mismo de antes. La esperanza de futuro se apoya en un pacto social mundial basado en principios de transparencia y solidaridad.

- ¿Cómo ve el caso de España?

Ayer tuve una reunión con 50 grandes empresarios en Madrid. Estos empresarios se han dado cuenta de que hay que evitar el colapso y, por ello, están con un pie en el sistema, pero con el otro en un modelo diferente, que presta atención a la eficiencia energética y a la innovación.

- ¿Qué espera de la próxima Cumbre de Copenhague ?

Es una de las citas más importantes de la historia de la humanidad. Confío en que se llegue a un consenso sobre una cifra para la reducción de emisiones.


LA RECOMENDACIÓN DIARIA

  LA RECOMENDACIÓN DIARIA resistencia a los antimicrobianos , mejor que  resistencia antimicrobiana   Resistencia a los antimicrobianos , no...